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Depois do pedido de demissão do delegado-geral da Polícia Civil no início da semana, chegou a vez da Polícia Militar trocar de comando na nova gestão do governo de São Paulo.

O governador Márcio França (PSB) deve anunciar nos próximos dias a saída do comandante-geral da PM, Nivaldo Restivo, no cargo desde março de 2017. Em seu lugar assume o coronel Marcelo Vieira Salles, atual chefe do policiamento na zona oeste da capital.

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A mudança foi antecipada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmado pela Agência Estado com fontes da PM. Oficialmente, a Secretaria da Segurança Pública não confirma a informação.

Salles é considerado de perfil negociador e bem quisto pela tropa. Já comandou a cavalaria da PM e atuou na Casa Militar no Palácio dos Bandeirantes, na última gestão Geraldo Alckmin (PSDB), de quem França era vice.

Segundo fontes da PM, Salles e Restivo são amigos de longa data e a transição no comando da corporação não deve implicar mudanças na ação da PM em São Paulo com o novo governo. De acordo com os relatos, ambos são de confiança do secretário de Segurança, Mágino Alves, que deve ser mantido no cargo por França.

Esta será a segunda mudança na cúpula da Segurança Pública paulista desde a posse do novo governador, no dia 6 deste mês. Na semana passada, o delegado Youssef Abou Chahin pediu demissão do comando da Polícia Civil após sua aposentadoria e com críticas a uma suposta interferência de França na instituição.

Na semana passada, o novo governador admitiu que estudava a mudança da Polícia Civil da pasta da Segurança Pública para a Justiça, demanda antiga dos delegados, que visam com essa medida equiparar seus salários aos vencimentos de promotores e procuradores. A proposta foi criticada por entidades ligadas as áreas de segurança e direitos humanos. Publicamente, França não confirmou se fará mesmo a mudança, mas nos bastidores aliados dizem que ele já desistiu da ideia.

O papa emérito Bento XVI, que fará 91 anos em abril, escreveu uma carta publicada no jornal Corriere della Sera afirmando que se prepara para sua última viagem.

"No lento enfraquecimento de minha força física, interiormente estou em peregrinação para a Casa (do Senhor)", escreveu Joseph Ratzinger ao jornal, que informou a ele sobre a preocupação de inúmeros leitores sobre seu estado de saúde.

O papa emérito se declarou comovido de que "tantos leitores desejem saber como vai este último período de (sua) vida".

"É uma grande graça para mim estar cercado neste último trecho de caminho, às vezes um pouco fatigante, de um amor e uma bondade tais que não teria podido imaginar", escreve o alemão.

Desde sua revolucionária renúncia ao cargo, em fevereiro de 2013, Bento XVI vive sua aposentadoria em um pequeno mosteiro no Vaticano em companhia de quatro religiosas e de seu secretário-pessoal Georg Gänswein.

Este último anunciou há dois anos que o papa emérito estava "apagando como uma vela, lenta e serenamente".

Celebra a missa todos os dias, reza muito, recebe visitas escalonadamente e responde a um volumoso correio. Além disso, vê os telejornais e recebe vários jornais católicos e publicações religiosas.

"Já não tem controle de suas mãos, não pode tocar piano, vê muito mal, mas tem a lucidez perfeita, se recorda de tudo", descreveu, no ano passado, um alto prelado do Vaticano.

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