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A cautela prevaleceu e as bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 4, com os investidores evitando apostas mais ousadas na véspera da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Os principais índices acionários na Europa, porém, reduziram perdas ou garantiram pequena alta pouco antes do encerramento dos negócios, ajudados pelo desempenho das ações em Nova York, que apontavam para cima após uma série de indicadores mistos dos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a sessão praticamente inalterado, a 343,56 pontos.

Após vários sinais emitidos pelo BCE e seus dirigentes nas últimas semanas, a expectativa é de que a autoridade monetária europeia amplie o relaxamento monetário na reunião de quinta-feira, 5. A aposta é que o BCE reduza a taxa básica e adote uma inédita taxa negativa para depósitos bancários.

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Os últimos números de atividade da zona do euro reforçam a perspectiva de novas medidas de estímulo pelo BCE. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto - que reúne os setores industrial e de serviços - do bloco recuou para 53,5 em maio, de 54,0 em abril, contrariando previsão de queda menor, a 53,9.

Nos EUA, números de criação de empregos e de comércio exterior decepcionaram, mas o índice PMI de serviços medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM) agradou ao avançar para 56,3 em maio, de 55,2 no mês anterior, superando de longe a previsão dos analistas, que era de estabilidade do indicador. Com isso, as bolsas em Wall Street viraram para cima por volta de meio-dia, contribuindo para uma melhora generalizada entre as ações europeias pouco antes do fechamento.

Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,26%, a 6.818,63 pontos, após o PMI de serviços do Reino Unido, que veio melhor que o esperado, alimentar especulações de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) poderá elevar sua taxa básica de juros da mínima histórica atual já este ano. Para amanhã, quando o BoE também revisa sua política monetária, não há expectativa de mudanças. A Vodafone foi destaque negativo no mercado inglês, com queda de 1,2%, após o regulador britânico do setor de telecomunicações revelar propostas para reduzir as tarifas cobradas por operadores móveis.

No mercado francês, o índice CAC-40 mostrou perda marginal de 0,06%, a 4.501,00 pontos, pressionado pela empresa de telecomunicações Bouygues. No campo positivo, os destaques em Paris foram os bancos Credit Suisse (+2,1%) e BNP Paribas (+1,2%), e a Lafarge (+3.2%), do setor de materiais de construção.

Em Frankfurt, o índice DAX conseguiu fechar com pequeno ganho de 0,07%, a 9.926,67 pontos, apesar de a Volkswagen ter caído 1,5% após emitir mais de 10 milhões de novas ações, num aumento de capital de 2 bilhões de euros. Lufthansa (+1,4%) e Infineon (+1,3%) colaboraram para a alta na Alemanha.

Entre os índices de países periféricos, o IBEX 35, de Madri, perdeu 0,20%, a 10.755,60 pontos, enquanto o FTSE Mib, de Milão, cedeu 0,16%, a 21.622,77 pontos. Em Lisboa, por outro lado, o PSI 20 avançou 0,54%, a 7.164,89 pontos, impulsionado pelo setor financeiro: o Banco Comercial Português (BCP) saltou 3,92% e o Banco Espírito Santo (BES) ganhou 2,45%.

A bancada de Oposição da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), por meio de seu líder, deputado Sérgio Leite (PT), anunciou, nessa segunda (2), que vai ingressar com um pedido de informação relativo a um pregão eletrônico do Detran. A licitação visa a aquisição de equipamentos de vistoria eletrônica pelo órgão estadual, e foi suspensa pelo Governo do Estado.

De acordo com o petista, o questionamento é resultado de uma denúncia apresentada à Oposição. Ele comentou que a imprensa local apontou supostas irregularidades no contrato firmado com a empresa vencedora do processo. Segundo o parlamentar, os preços contidos no edital e, posteriormente, na proposta vencedora, ultrapassavam os valores praticados no mercado. O parlamentar considerou importante a decisão do Governo de suspender a licitação até que as denúncias sejam esclarecidas. 

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O líder da Oposição detalhou o contrato realizado pelo Detran em 23 de maio, no valor de 6,89 milhões de reais. O documento estabelece que o órgão efetue o pagamento em uma única parcela. Na opinião do parlamentar, embora a modalidade pregão eletrônico tenha sido criada para evitar fraudes em licitações, empresas se acostumaram a manipular o processo. 

De acordo com o deputado, a oposição vai se pronunciar depois que tiver respostas oficiais do Governo. Ele enfatizou a necessidade de apurar e investigar casos como esse para evitar irregularidades no setor público. 

Com informações da assessoria

Ganhos moderados são vistos nas bolsas de Nova York nesta quinta-feira, 29, após dados divergentes sobre a economia americana divulgados na última hora. A bolsa paulista ganha fôlego dos bancos, que sobem ainda no rescaldo do adiamento do julgamento do STF sobre os planos econômicos dos anos 80 e 90.

Às 10h33, o Dow Jones subia 0,20%, o Nasdaq avançava 0,37% e o S&P 500 tinha alta de 0,27%. O Ibovespa subia 0,33%, aos 52.818,21 pontos.

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Nos EUA, apesar a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) ter mostrado contração no primeiro trimestre, os sinais vindos do mercado de trabalho foram bons. O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 27 mil na semana passada, para 300 mil, uma queda maior do que a estimada, para 319 mil solicitações.

Já a segunda estimativa, de queda de 1,0% do PIB dos EUA no primeiro trimestre veio pior que a primeira prévia (+0,1%) e as previsões (-0,6%). Também há pouco foi divulgado que o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 1,4% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a segunda estimativa do indicador, de alta de 1,1% no trimestre anterior, mas bem abaixo da meta de inflação do Federal Reserve, que é de 2,0%. O núcleo foi revisado para alta de 1,2%, de ganho de 1,3% na primeira estimativa.

Os juros dos Treasuries e o dólar ante o iene reagiram em queda ao PIB, mas o dólar conseguiu voltaram aos patamares anteriores com o auxílio-desemprego. Às 10h25, o juro da T-note de 10 anos caía para 2,431%, o dólar recuava para 101,73 ienes e o euro estava praticamente estável, em alta para US$ 1,3596.

Os mercados de ações da região da Ásia e do Pacífico fecharam em queda nesta terça-feira, com baixo volume de operações devido aos feriados nos EUA e no Reino Unido na segunda-feira. Na China, a tendência de vendas foi liderada por ações de empresas menores em meio a preocupações no setor sobre futuras captações de recursos.

Em um dia pouco movimentado, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, terminou com baixa de 0,63%, aos 1997,63 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng cedeu 0,08%, para 22944,30 pontos, com perdas em varejistas de produtos de luxo em meio a discussões sobre a possível imposição governamental de um limite para entrada de turistas na região. As ações da Wharf (Holdings) lideraram as perdas com baixa de 3,45%. Os papéis da Chow Tai Fook, do setor de joias, cederam 3,22%.

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O índice S&P ASX 200, de Sydney, perdeu 0,02%, para 5511,70 pontos. As ações da Suncorp Group caíram 1,97% depois de a seguradora afirmar que arcará com um custo de 500 milhões de dólares australianos (US$ 462,8 milhões) em sua divisão de seguro de vida. As mineradoras, no entanto, encerraram em alta depois que o preço do minério de ferro à vista subiu 1,1%. As ações da Fortescue Metals e do Atlas Iron avançaram 1,32% e 3,50%, respectivamente.

As bolsas na China encerraram em queda nesta terça-feira, pressionadas por papéis de empresas startups em meio a preocupações de que mudanças regulatórias dificultarão a arrecadação de fundos. O índice Xangai Composto teve baixa de 0,34%, aos 2034,57 pontos, enquanto o Shenzhen Composto cedeu 0,38%, a 1048,81 pontos. O índice ChiNext, referência para companhias menores, perdeu 1,10%, para 1306,28 pontos.

Os analistas culparam o recente endurecimento de um regulamento sobre a atividade de angariação de fundos na China por empresas de pequeno porte, que são listadas em grande parte na ChiNext, pelo declínio. Estas companhias devem ter uma proporção entre dívida e ativos de até 45% antes de realizar qualquer vendas "follow-on". As quedas no ChiNext também prejudicaram o sentimento no mercado mais amplo, disseram analistas.

"O regulamento é muito mais rigoroso com as condições financeiras das pequenas empresas do que antes, levantando uma questão sobre a forma pela qual muitas dessas companhias serão elegíveis para levantar fundos no futuro", disse Zeng Xianzhao, analista da Everbright Securities.

Por outro lado, incorporadoras imobiliárias subiram com esperanças de mais alívio na política no setor. As ações da Poly Real Estate avançaram 1% em Xangai e os papéis da China Vanke subiram 0,7% em Shenzhen. (Lucas Hirata, com informações da Dow Jones Newswires - lucas.hirata@estadao.com)

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, mas algumas delas reagiram em alta ao bom desempenho das ações em Nova York no final da semana passada e ao fato de as eleições presidenciais na Ucrânia terem transcorrido sem incidentes.

Na sexta-feira, o índice S&P 500 atingiu nível recorde, em dia de alta geral das bolsas norte-americanas antes do feriado de Memorial Day, que mantém os mercados financeiros dos EUA fechados hoje. Já a disputa presidencial na Ucrânia foi realizada sem maiores transtornos e resultados preliminares indicam a vitória do magnata pró-ocidental Petro Poroshenko já em primeiro turno. O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que Moscou está aberta ao diálogo com o novo governo ucraniano.

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Na China, o principal índice acionário, o Xangai Composto, subiu 0,3%, a 2.041,48 pontos. O Shenzhen Composto, que acompanha empresas menores, teve avanço mais robusto, de 1,2%, a 1.052,80 pontos. Fabricantes de veículos elétricos e de baterias lideraram os ganhos após a notícia de que o presidente chinês, Xi Jinping, apelou à indústria automobilística que aumente os esforços para desenvolver automóveis movidos a energia limpa. A Shanghai Potevio e a Beijing Dynamic Power, do setor de baterias, saltaram quase 10% e 2,6%, respectivamente, enquanto a montadora de carros elétricos BYD disparou 10%, atingindo o limite diário de valorização, depois de anunciar uma emissão de ações de US$ 550 milhões.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia praticamente estável, com recuo marginal de 0,01%, a 22.963,18 pontos.

Entre bolsas menores da Ásia, o índice Taiex, de Taiwan, fechou no maior nível em três anos, com ganho de 0,3%, a 9.036,12 pontos, enquanto o Straits Times, de Cingapura, subiu 0,15%, a 3.282,88 pontos. Por outro lado, o índice sul-coreano Kospi, de Seul, recuou 0,34%, a 2.010,35 pontos, e o filipino PSEi, de Manila, caiu 0,3%, a 6.790,42 pontos.

No sudeste asiático, a Bolsa de Bangcoc registrou perdas pela segunda sessão consecutiva, com o índice SET recuando 0,6%, a 1.388,20 pontos, apesar de os militares na Tailândia terem garantido que vão se concentrar em recuperar a economia do país e que não pretendem continuar no poder indefinidamente após o golpe de Estado anunciado na semana passada.

Na Oceania, o dia foi de ganhos no mercado australiano, também favorecido pelo avanço das ações em Wall Street na sexta-feira. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,4%, a 5.512,80 pontos. Se destacaram a empresa aérea Qantas, que subiu 2,26% e atingiu seu maior patamar em sete anos, e as mineradoras BHP Billiton, Rio Tinto e Fortescue Metals, que tiveram ganhos entre 0,7% e 1,1%. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 21, impulsionadas no final do pregão pelo bom desempenho das ações em Nova York, após operarem perto da estabilidade durante boa parte do dia em meio à cautela dos investidores antes da publicação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), nesta tarde, e do início das eleições para o Parlamento Europeu e da divulgação de indicadores de atividade da zona do euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,60%, a 340,34 pontos.

Logo mais, às 15h (de Brasília), o Fed divulga a ata de sua reunião de política monetária de abril, na qual as compras mensais de bônus da instituição foram reduzidas em mais US$ 10 bilhões, a US$ 45 bilhões. Investidores vão acompanhar o documento de perto em busca de sinais de quando o Fed poderá começar a elevar as taxas de juros, que hoje estão próximas de zero.

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Na quinta-feira, 22, começam as eleições para o Parlamento Europeu, que se estendem até o 25, e será publicada a última rodada de índices de atividade da zona do euro, dois fatores que ajudaram a manter os participantes do mercado na defensiva nos negócios de hoje.

Outro fator de pressão, em especial para a Bolsa de Londres, foi a ata da última reunião do Banco da Inglaterra (BoE), que veio com tom mais hawkish (favorável à retirada de estímulos) do que o esperado. Divulgada no início da manhã, a ata sugere que alguns membros do comitê de política monetária do BoE podem defender a alta antecipada das taxas de juros no Reino Unido. Com isso, cresceram as apostas de que o primeiro aumento na taxa básica britânica poderá vir antes de 2015.

Perto do encerramento das transações na Europa, no entanto, as bolsas da região ganharam força com o avanço dos mercados acionários em Wall Street. O índice FTSE 100, de Londres, acabou garantindo alta de 0,28% e fechou na máxima do dia, a 6.821,04 pontos, após operar em território negativo durante a maior parte da sessão. A AstraZeneca saltou 2,6% após notícias de que seu sexto maior investidor, a Legal & General, estaria pressionando a farmacêutica britânica a entrar em negociações com a norte-americana Pfizer. Nas últimas semanas, a Pfizer fez várias propostas de aquisição rejeitadas pela AstraZeneca.

Em Paris, o CAC-40 subiu 0,37%, a 4.469,03 pontos, com a ajuda de bancos como Crédit Agricole (+2,1%) e Société Générale (+2,0%). O BNP Paribas, por outro lado, caiu 1,3%, pressionado por temores de que a instituição possa sofrer sanções bem mais pesadas do que se imaginava dos EUA por supostas violações em negócios que envolveriam países como o Irã e Sudão. No mercado alemão, o DAX, das ações mais negociadas em Frankfurt, avançou 0,61%, a 9.697,87 pontos. Os destaques de valorização na na Alemanha foram a RWE (+3,6%) e E.ON (+3,2%).

Entre bolsas europeias menores, a de Madri teve ganho de 0,74%, com o índice Ibex a 10.531,40 pontos, e a de Milão registrou alta de 1,07% no FTSE Mib, a 20.597,51 pontos. Contribuíram para a alta no mercado italiano a petrolífera Eni (+2,28%) e o banco Unicredit (+3,02%). A exceção do dia foi Lisboa, onde o índice PSI 20 recuou 0,57%, a 6.857,23 pontos.

As bolsas na região da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única, com o principal mercado chinês mostrando ligeiro avanço e os de Hong Kong e Austrália pressionados pelo desempenho negativo das ações em Nova York em pregões recentes.

O principal índice acionário da China, o Xangai Composto, registrou modesta alta de 0,1%, a 2.025,50 pontos, enquanto os investidores ponderaram a possibilidade de Pequim adotar novas medidas de estímulos e a retomada de ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações. O volume de negócios caiu a 51,6 bilhões de yuans (US$ 8,3 bilhões), o menor nível desde 20 de janeiro, quando totalizou 48,3 bilhões de yuans.

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O índice Shenzhen Composto, que acompanha empresas de menor porte, recuou 0,3%, a 1.019,36 pontos.

"O índice de Xangai deverá permanecer acima de 2 mil pontos antes do reinício dos IPOs, que é esperado para as próximas semanas", comentou Deng Wenyuan, analista da Soochow Securities. Ainda não se sabe quantos IPOs serão lançados e em qual velocidade, comentou Deng.

Outros economistas acreditam que as ações chinesas devem operar dentro de uma faixa estreita no curto prazo e que não há motivo para pessimismo, visto que Pequim recentemente revelou planos de reestruturar os mercados de capitais, ampliando sua transparência e garantindo maior acesso aos investidores.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia praticamente estável, com queda marginal de 0,08%, a 22.712,91 pontos, influenciado pelas perdas das bolsas de Nova York nos dois últimos dias. Na Oceania, o fraco desempenho de Wall Street também pesou sobre a Bolsa de Sydney. O S&P/ASX 200, índice das ações mais negociadas no mercado australiano, recuou 0,6%, a 5.479 pontos, pressionado por mineradoras como BHP Billiton (-0,47%) e Rio Tinto (-1,37%).

Entre outros mercados menores da Ásia, o índice sul-coreano Kospi, da Bolsa de Seul, subiu 0,16%, terminando a sessão na máxima intraday de 2.013,44 pontos, enquanto o Straits Times, de Cingapura, caiu 0,30%, a 3.262,59 pontos, o índice Taiex, da bolsa taiwanesa, teve ganho de 0,1%, a 8.888,45 pontos, e o filipino PSEi, da Bolsa de Manila, cedeu 0,5%, a 6.817,71 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas na região da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com os mercados chineses pressionados por um movimento de realização de lucros e o da Austrália encerrando o dia na máxima em duas semanas em meio à perspectiva de taxas de juros baixas.

Na China, as ações encerraram em queda pela terceira sessão consecutiva, com os investidores embolsando lucros sobre papéis de empresas de metais e telecomunicações, após a recente valorização desses setores. O principal índice do país, o Xangai Composto, caiu 1,1%, a 2.024,97 pontos, depois de mostrar ligeiras perdas de 0,1% em cada uma das duas sessões anteriores. O volume de negócios em Xangai teve ligeira alta, a 59,8 bilhões de yuans (US$ 9,6 bilhões), de 56,5 bilhões de yuans ontem. O índice Shenzhen Composto, por sua vez, recuou 1,8%, a 1.022,51 pontos.

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Na Bolsa de Hong Kong, por outro lado, o índice Hang Seng subiu 0,7%, a 22.730,86 pontos, impulsionado por seu segundo maior componente, a gigante da internet Tencent Holdings, que saltou 5,8% após divulgar aumento anual de 60% no lucro do primeiro trimestre.

Na Oceania, o mercado em Sydney terminou o pregão em seu maior nível em duas semanas, com os investidores buscando ações diante da avaliação de que as taxas de juros continuarão baixas em meio ao aperto fiscal na Austrália e à inflação baixa na Europa e EUA. O índice S&P/ASX 200, das ações mais negociadas na bolsa australiana, avançou 0,3%, a 5.510,80 pontos.

Entre mercados menores na Ásia, o índice sul-coreano Kospi ficou praticamente estável, com queda marginal de 0,03%, a 2.010,20 pontos, enquanto o Straits Times, de Cingapura, subiu 0,4%, a 3.272,49 pontos, o filipino PSEi, da Bolsa de Manila, cedeu 0,5%, a 6.845,82 pontos, e o índice Taiex, de Taiwan, ganhou 0,1%, a 8.880,65 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta segunda-feira (12) em terreno negativo, com os investidores pressionados pelas fracas perspectivas de empresas para este ano fiscal, com destaque negativo para a Bridgestone e a Konica Minolta. O índice Nikkei recuou 0,35%, a 14.149,52 pontos, após ter avançado na sessão de sexta-feira (9).

Entre as empresas que relataram ganhos e perspectivas na sexta-feira após o fechamento do mercado, os papéis da Bridgestone recuaram 4,43% neste pregão, mesmo após a empresa ter registrado lucro operacional sólido no primeiro trimestre. O desapontamento com as perspectivas da Konica Minolta também pressionaram as ações da companhia, que recuaram 10,99% no primeiro pregão da semana.

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A menor expectativa de que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) anuncie medidas de estímulo também contribuíram para que o pessimismo do investidor japonês prevalecesse. Por outro lado, as ações da Olympus subiram 4,8%, depois de a companhia anunciar que seu lucro operacional dobrou no ano fiscal encerrado em março.

O desempenho da Suzuki Motor também agradou, o que fez o papel da companhia avançar 2,1%. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta quinta-feira em terreno negativo, depois que os Estados Unidos e o Japão não oficializaram um acordo comercial esperado pelos investidores. Além disso, a valorização do iene frente ao dólar também contribuiu para a queda do principal índice da bolsa japonesa.

O índice Nikkei fechou em baixa de 0,97%, a 14.404,99 pontos, após ter avançado mais de 1,0% na sessão anterior. Nas últimas sessões, o principal índice da bolsa japonesa vem oscilando entre perdas e ganhos.

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Alguns investidores esperavam que a coletiva de imprensa do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, após uma reunião de cúpula sinalizaria algum avanço nas negociações da Parceria Transpacífico. Os dois líderes, porém, não fizeram nenhum anúncio político relevante.

A valorização do iene ante o dólar também contribuiu para que o pessimismo prevalecesse entre os investidores japoneses. O dólar operava a 102,34 ienes, de 102,52 ienes no final da tarde de ontem.

Entre as ações negociadas na Bolsa de Tóquio, os papéis da Kobe Steel avançaram 2,3%, após sinalização de que a companhia registrou lucro acima do esperado durante o ano fiscal passado. No mesmo sentido, as ações da JFE Holdings ganharam 0,3%, após a empresa ter anunciado lucro de 102,38 bilhões no ano fiscal anterior, bem acima do ano precedente. Por outro lado, os papéis da Seibu Holdings caíram 2,0%, após terem avançado 11,0% no pregão de ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

O comando do 1º Distrito Naval da Marinha, no Rio de Janeiro, suspendeu pregão para a compra de bebidas e alimentos e determinou a abertura de sindicância destinada a investigar o negócio. O objetivo é apurar se, na preparação da compra para o Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), conhecido como Quartel dos Marinheiros, houve excessos na quantidade e no orçamento estimados.

A operação incluiu mais de 180 mil garrafas de bebida alcoólica de 29 tipos em uma lista que contava com 588 itens, como carnes, verduras, biscoitos e água mineral. A medida foi comunicada na noite de sexta-feira depois que o jornal O Estado de S. Paulo questionou a Força com base em informações do site ComprasNet, do governo federal.

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Entre os produtos que seriam licitados estão 2.574 garrafas de "aguardente/ caninha, incolor, similar a 51"; 131.200 latas de cerveja "similar Skol ou Brahma" e 3.045 garrafas de 900 a 1000 ml de conhaque "similar a Dreher". Há ainda dez tipos de licor: de 215 garrafas de Amarula a 150 frascos de Frangelico, passando por outros produtos, como Curaçau Blue, creme de cassis e Cointreau (139 garrafas cada) e licor de cacau similar a Stock (277 unidades). Há ainda espaço para vinhos: 1.025 garrafas de 750 ml de branco seco, 347 de porto e 3.380 de tinto. O pedido inclui uísque (1.053 litros de escocês similar a Johnnie Walker Red Label oito anos, e 907 litros do uísque 12 anos), além de Martini, rum, vodca, saquê, vermute (este, Cinzano, 187 garrafas).

Na primeira nota que enviou ao jornal, na qual não se referia à suspensão do pregão nem à sindicância, a Marinha afirmou que a lista dos itens e seus quantitativos são alternativas para a compra. Segundo o texto, "a Administração Pública que gerenciou o Pregão não está obrigada a adquirir o material registrado". "Nessa sistemática de compra tipo Registro de Preços, o licitante fica obrigado a fornecer o material registrado durante o período de doze meses. Por outro lado, a Administração Pública que gerenciou o Pregão não está obrigada a adquirir o material registrado." Ainda de acordo com o texto da Força, "a lista dos itens e seus quantitativos são alternativas para a compra de 12 Organizações Militares da Marinha".

A nota afirma ainda que "caso seja adquirida", a parte do material destinada ao CIAA "poderá ser utilizada nas cerimônias de formatura dos alunos, com a presença de público externo, de autoridades brasileiras e por vezes de autoridades de outros países". Por ano, o Centro forma até 6.500 militares. "Cabe registrar que a execução de despesas nesses eventos possui vinculação direta com os objetivos institucionais do referido Centro de Instrução e são realizadas com parcimônia, a fim de não comprometer a política de austeridade, sempre perseguida pela Administração Naval", prossegue o texto.

O comunicado também explica que o material é "empregado para o atendimento da grade curricular dos cursos de Taifa, que tratam do ensino do conhecimento em preparo e serviço com todo o tipo de gêneros alimentícios, inclusive aqueles nos quais são utilizadas diversas bebidas, e também no preparo de diferentes tipos de drinques". A data para entrega de proposta era 3 de abril de 2014.

No mesmo dia, à noite, a Marinha enviou à reportagem um segundo texto, informando a suspensão do pregão: "Em complemento às informações prestadas sobre os questionamentos atinentes ao edital de compra de alimentos do Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), a Marinha do Brasil, por meio do Com 1ºDN, esclarece que foi suspenso o processo de Pregão Eletrônico de Sistema de Registro de Preços (PE-SRP) e foi instaurada uma sindicância para apurar se houve excessos no quantitativo e no orçamento estimados para o referido Pregão", afirma o texto.

Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão em leve queda pressionados pela valorização do dólar ante a algumas moedas e o anúncio de dados positivos da economia dos Estados Unidos. Na semana, no entanto, o recuo nos mercados acionários e a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) impulsionaram os ganhos do metal precioso.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para junho fechou em queda de US$ 1,50 (0,11%), a US$ 1.319,00 a onça-troy. Na semana, no entanto, o metal precioso acumulou ganho de 1,19%. A prata para maio recuou US$ 0,145 (0,72%), a US$ 19,933 a onça-troy. Na semana, o contrato teve leve ganho de 0,03%.

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Hoje, os Estados Unidos divulgaram que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,5% em março ante fevereiro, resultado que ficou acima das estimativas dos analistas. O índice de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan também veio positivo, subindo a 82,6 na leitura preliminar de abril, a um patamar mais alto do que o esperado pelo mercado.

Para analistas, os dados alimentam nos investidores de ouro a expectativa de retomada do crescimento global e, consequentemente, de retirada de estímulos à economia. Diante disso, os preços do metal precioso - ativos de segurança em meio à volatilidade e tensões mundiais - tendem a cair.

"O ouro perdeu força no pregão diante de perspectivas de retomada do crescimento econômico e a normalização da política monetária do Fed", disse o presidente da Citringroup, Jonathan Citrin. A surpresa do pregão ficou por conta do paládio, que subiu US$ 14,50 (1,83%), fechando a US$ 806,80 a onça-troy, o maior valor desde agosto de 2011. Os ganhos foram alimentados por preocupações contínuas sobre a oferta da Rússia, o maior produtor mundial do metal. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam em alta nesta sexta-feira, ainda impulsionadas pela perspectiva de um programa de relaxamento quantitativo do Banco Central Europeu (BCE). Relatos de que a instituição considera um programa de 1 trilhão de euros acentuou a alta do mercado de renda variável europeu. O índice Stoxx 600 avançou 0,57%, para 339,18 pontos.

O jornal alemão Allgemeine Zeitung informou que o modelo de QE considerado pelo BCE visa a compra de 1 trilhão de euros em ativos no decorrer de um ano, o que elevaria a inflação em entre 0,2 a 0,8 ponto porcentual.

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Após a reunião de política monetária ocorrida nesta quinta-feira, 3, o presidente da instituição, Mario Draghi, afirmou que os dirigentes discutiram a implementação do QE, em um indício de que a autoridade monetária pode utilizar medidas não convencionais para combater a inflação baixa na zona do euro.

Segundo traders, o relatório de emprego dos EUA, que mostrou a criação de 192 mil empregos no país em março, também animou o mercado europeu.

Nesse cenário, em Londres, o índice FTSE ganhou 0,70% e encerrou a sessão a 6.695,55 pontos. Na semana, a valorização foi de 1,21%. A bolsa britânica foi às máximas da sessão após o payroll.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,70% e fechou a 9.695,77 pontos, ganhando 1,13% na semana. A HeidelbergCement subiu 4,3% e a Lufthansa avançou 3% após informar que retomará suas operações normalmente no sábado, após três dias de greve dos pilotos. O Commerzbank teve alta de 2,1%.

Em Madri, o índice IBEX-35 teve alta de 0,88% e fechou a 10.677,20 pontos. A bolsa espanhol foi a que mais avançou na semana (+3,37%).

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 0,79% e fechou a 4.484,55 pontos, com alta de 1,66% na semana. O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, subiu 0,83%, fechando a 22.175,48 pontos e ganhando 3,12% na semana. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, foi o único a fechar no vermelho, com queda de 0,56%, a 7.670,76 pontos. Na semana, porém, o índice subiu 1,27%.

As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 31, com as três principais delas virando para baixo cerca de meia hora antes do encerramento dos negócios, apesar de novos dados de inflação fraca da zona do euro terem reforçado expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) será obrigado a tomar novas medidas de estímulos para afastar o perigo de deflação. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o dia com alta moderada de 0,16%, a 334,31 pontos.

Dados preliminares da Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, mostraram no começo da manhã que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da área do euro subiu 0,5% em março ante igual mês do ano passado, após avançar 0,7% em fevereiro. O resultado não apenas permaneceu bem abaixo da meta de inflação do BCE, que é de uma taxa ligeiramente abaixo de 2%, como também foi o menor desde novembro de 2009.

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O CPI da zona do euro alimentou especulações de que o BCE pode relaxar ainda mais sua política monetária, talvez já na reunião prevista para esta quinta-feira, 3 de abril. Na semana passada, várias autoridades do BCE se disseram a favor de novas ações, até mesmo da introdução de uma taxa negativa para depósitos bancários, em caso de necessidade.

No final da sessão, porém, os mercados acionários de Londres, Frankfurt e Paris migraram para território negativo, em meio à ponderação de alguns analistas de que o indicador de inflação de hoje é preliminar, o que pode levar o BCE a preferir aguardar outros números da economia europeia antes de tomar medidas adicionais.

Além disso, a questão da Ucrânia e a situação da China ainda inspiram cautela na Europa. No domingo, 30, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, se reuniram em Paris para discutir a crise no Leste Europeu. No encontro, Lavrov propôs a federalização da Ucrânia. Em relação à China, há expectativa para dados de atividade industrial, que saem hoje à noite e podem confirmar a desaceleração do gigante asiático. Nas últimas semanas, o fraco desempenho econômico da economia chinesa gerou expectativas de que o PBoC (BC da China) também adote medidas de estímulo.

Em Londres, a queda do índice FTSE 100 foi de 0,26%, a 6.598,37 pontos. Em Frankfurt e Paris, as perdas do DAX e do CAC 40 foram de 0,33% e 0,45%, com o primeiro fechando a 9.555,91 pontos e o segundo, a 4.391,50 pontos. Na França, o pregão também foi pressionado pela derrota do partido governista nas eleições municipais encerradas ontem, que levou à renúncia do primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault, anunciada após o fechamento dos negócios na Europa.

Por outro lado, a sessão foi de ganhos para outras bolsas europeias. O índice IBEX 35, de Madri, teve alta modesta de 0,11%, a 10.340,50 pontos, enquanto o FTSE Mib, de Milão, avançou 0,90%, a 21.691,92 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, subiu 0,43%, a 7.607,55 pontos.

No trimestre que se encerra hoje, o Stoxx 600 garantiu ganhos de 1,84%. No mesmo período, Milão saltou 41,56%, Lisboa e Madri avançaram 30,67% e 30,56%, respectivamente, Frankfurt subiu 22,59%, Paris teve alta de 17,69% e Londres mostrou valorização mais modesta, de 2,91%.

As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta segunda-feira sem direção única, em meio à expectativa dos investidores com a divulgação de índices dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial da China e de outros indicadores econômicos relevantes ao longo dos próximos dias, incluindo o relatório de emprego dos Estados Unidos.

Na China, as principais bolsas fecharam em queda, diante da preocupação dos investidores sobre a desaceleração da economia doméstica, que pode ser confirmada por dados de atividade manufatureira que serão publicados hoje à noite. Ações ligadas à zona de livre comércio de Xangai também pressionaram os índices em função de temores relacionados às novas regras financeiras da região.

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O índice Xangai Composto recuou 0,41%, a 2.128,79 pontos, enquanto o Shenzhen Composto perdeu 0,41%, a 1.039,88 pontos. Entre as ações, as da BYD tiveram queda de 2,0% e as da SAIC Motor Corp caíram 0,2%.

Os papéis de empresas ligadas à zona de livre comércio de Xangai recuaram acentuadamente, depois que o jornal Shanghai Securities News informou que autoridades locais vão anunciar mais regulamentos financeiros e de investimentos na região. As ações da Xangai Oriental Pearl Group e da Shanghai International Port perderam 10,0% e 3,9%, nesta ordem.

Por outro lado, a Bolsa de Hong Kong fechou em alta após o lucro anual maior que o esperado do China Construction Bank. As ações do banco avançaram 1,3%, após a instituição divulgar que seus ganhos saltaram 11,1% em 2013 ante o ano anterior. O índice Hang Seng subiu 0,39%, a 22.151,06 pontos.

O mercado nas Filipinas também encerrou o dia em tom positivo. O índice PSEi, da Bolsa de Manila, avançou 1,09%, a 6.428,71 pontos. Na Tailândia, o índice SET ganhou 0,54%, a 1.376,26 pontos. O otimismo também prevaleceu entre os investidores da Coreia do Sul e o índice Kospi avançou 0,23% na Bolsa de Seul, a 1.985,61 pontos.

Na região do Pacífico, a Bolsa da Austrália também fechou em terreno positivo, ainda em meio à expectativa de que o governo chinês anuncie novas medidas de estímulo e à espera da decisão de política monetária do Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês), na madrugada desta terça-feira. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, ganhou 0,50%, a 5.394,8 pontos.

Desempenho Trimestral

No primeiro trimestre do ano, as ações asiáticas também fecharam sem direção única, com destaque para as quedas das bolsas da China e do Japão, enquanto índices do sudeste asiático surpreenderam positivamente.

O índice Nikkei registrou o seu pior desempenho trimestral em quase dois anos ao recuar 9,0%. Em 2013, o principal índice da bolsa japonesa tinha avançado 57%. De acordo com analistas, a preocupação sobre um aumento de imposto sobre vendas, previsto para amanhã, azedou o humor dos investidores japoneses.

Os temores em relação ao ritmo de crescimento da economia chinesa derrubaram as bolsas chinesas. Preocupações com o setor imobiliário, o possível aumento da inadimplência e o yuan também contribuíram para as quedas. O índice Xangai Composto recuou 3,9% no acumulado do ano, enquanto a Bolsa de Hong Kong perdeu 5,0%.

Por outro lado, os mercados da Indonésia e das Filipinas registraram ganhos acentuados nos três primeiros meses do ano, de 11,6% e de 9,2%, respectivamente. Os participantes voltaram a esses mercados, depois de tê-los abandonado antes do início da redução de programa de estímulos do Federal reserve (Fed, o banco central dos EUA).

A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta sexta-feira em terreno positivo, sustentada pelo apetite ao risco dos investidores determinado pelas expectativas em relação ao novo ano fiscal.

O índice Nikkei fechou em alta de 0,50%, a 14.696,03 pontos, seguindo ganho de 1,7% no pregão anterior. Na semana, o principal índice acionário da bolsa japonesa acumulou alta de 3,3%, sua melhor semana desde o início de fevereiro. No acumulado do ano, o índice cai 9,8%.

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O ano fiscal de 2013 será encerrado nesta segunda-feira. Em 1 de abril, o aumento do imposto sobre vendas sobe para 8%, de 5% atualmente, representando o Primeiro acréscimo desde 1997. Muitos investidores sugerem que o novo imposto vai representar um desafio para a recuperação econômica do Japão, já que provavelmente irá suprimir a demanda do consumidor doméstico.

O índice de preços ao consumidor do Japão de fevereiro - divulgado antes da abertura do pregão - subiu 1,3% e ficou em linha com as expectativas do mercado. Com isso, o indicador não pressionou o investidor.

Entre as ações japonesa, destaque para a Fast Retailing, que subiu 1,9%, e para a Daikin Industries, que avançou 1,7%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Ibovespa começou o pregão ignorando o mau humor em Nova York e reagindo em alta à piora da avaliação do governo de Dilma Rousseff na pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta-feira, 27. Segundo a pesquisa, a avaliação positiva do governo Dilma caiu de 43% para 36% e a negativa subiu de 20% para 27%. Houve piora na confiança na presidente Dilma e na maneira de Dilma governar o País.

As ações da Petrobras disparam mais de 3% e ajudam a puxar o índice, que caía no mercado futuro antes da divulgação da pesquisa. O dólar à vista renovou as mínimas, enquanto os juros futuros mais longos tiveram reação momentânea, renovando as mínimas, mas agora as atenções voltam ao Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que mostrou piora nas projeções de inflação para este ano.

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Às 10h20, o Ibovespa subia 1,86%, aos 48.857,66 pontos. As ações da Petrobras subiam 3,33% (PN) e 3,05% (ON), mesmo com a notícia de que oposição protocolou nesta manhã no Senado Federal o pedido de abertura de CPI para investigar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela estatal.

O dólar à vista no balcão perdia 0,65%, a R$ 2,2950. O dólar futuro para abril tinha queda de 0,69%, a R$ 2,2940.

O DI para janeiro de 2015 exibia taxa de 11,16%, de 11,15% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 estava em 12,34%, de 12,439% no ajuste de quarta-feira, 26. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,71%, na máxima, 12,829% no ajuste de ontem.

Em Nova York, o Dow Jones subia 0,04%, o Nasdaq perdia 0,13% e o S&P 500 tinha baixa de 0,08%, às 10h33.

A economia americana cresceu 2,6% no 4º trimestre, abaixo da estimativa de analistas de alta de 2,7%, mas acima da leitura anterior, que tinha ficado em alta de 2,4%. Outro dado divulgado, o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), foi revisado para alta de 1,1% no quarto trimestre do ano passado, de +1,0% no cálculo anterior. O avanço do núcleo do índice foi mantido em 1,3% no período. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 311 mil na semana passada, ante uma previsão de 325 mil.

Ainda nos EUA, a presidente do Federal Reserve de Cleveland, Sandra Pianalto, afirmou que a economia do país continuará crescendo este ano, ajudada pela política monetária acomodatícia do Fed. "Espero que a expansão do PIB neste ano fique em torno de 3,0%", disse.

A maioria das bolsas asiáticas encerrou o pregão desta quinta-feira em campo negativo, acompanhando o desempenho dos índices de Wall Street, com as ações negociadas na China pressionadas por preocupações com a desaceleração da economia, com um aperto de crédito e com resultados corporativos fracos. Além disso, pesaram sobre os mercados da Ásia os receios de que sanções econômicas mais duras sejam impostas contra a Rússia por Estados Unidos e União Europeia.

As bolsas de Nova York fecharam em queda ontem, em função das preocupações com o anúncio da UE e dos EUA de que vão agir em conjunto para lançar sanções mais duras contra a Rússia após a anexação da Crimeia ao território russo.

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Na China, as bolsas fecharam em queda, com os investidores decepcionados enquanto os rumores de que o governo adotaria novas medidas de estímulos não resultam em ações concretas. O aperto de crédito também é uma preocupação, especialmente depois de o Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) mais que dobrar a drenagem de recursos no sistema bancário em suas operações no mercado aberto desta semana.

Resultados corporativos fracos contribuíram para a queda das bolsas chinesas. As ações da Everbright Securities caíram 0,8%, após a empresa informar que seu lucro líquido recuou 79% em 2013, devido a perdas de investimentos e a multas regulamentares.

O índice Xangai Composto recuou 0,83%, a 2.046,59 pontos, enquanto o Shenzhen Composto perdeu 1,98%, a 1.067,31 pontos. As ações da Huayi Brothers Media Group caíram 5,3%, enquanto as da Yantai Zhenghai recuaram 4,8%.

A queda da Bolsa de Hong Kong foi determinada pela onda de vendas de papéis de empresas de tecnologia chinesas. O índice Hang Seng caiu 0,24%, a 21.834,45 pontos. As ações da Tencent Holdings recuaram 5,9%, após a decepcionante estreia da ação da King Digital, criadora do Candy Crush, na Bolsa de Nova York.

A Bolsa das Filipinas também caiu, com os investidores à espera da decisão do banco central sobre a taxa de juros, anunciada após o fechamento. O banco central manteve os juros inalterados. O índice PSEi, da Bolsa de Manila, recuou 0,52%, a 6.315,69 pontos. Na Tailândia, o índice SET recuou 0,33%, a 1.355,95 pontos.

Por outro lado, entre os investidores da Coreia do Sul o otimismo prevaleceu. O índice Kospi avançou 0,70% na Bolsa de Seul, a 1.941,25 pontos.

Na região do Pacífico, a Bolsa da Austrália também fechou em terreno negativo e registrou sua maior perda em uma semana, reagindo a queda das bolsas norte-americanas em função das preocupações com a situação geopolítica da Ucrânia. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, perdeu 0,50%, a 5.350,10 pontos.

As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta terça-feira em terreno negativo, refletindo a queda generalizada dos índices acionários norte-americanos na sessão de ontem e diante do ceticismo de alguns investidores sobre a possibilidade de a China anunciar novas medidas de estímulos para garantir o crescimento do país.

O recuo das bolsas de Nova York pesou sobre o sentimento na Ásia. Os índices norte-americanos caíram em reação a indicadores fracos e à baixa das ações de biotecnologia.

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Na China, os investidores viram com ceticismo rumores de que o governo pode adotar novas medidas para sustentar a economia após uma série recente de indicadores domésticos fracos, mas as bolsas fecharam a sessão sem direção única. O índice Xangai Composto avançou 0,05%, a 2.067,31 pontos, enquanto o Shenzhen Composto perdeu 0,20%, a 1.083,31 pontos.

A queda da Bolsa de Hong Kong foi determinada pela desconfiança de que o governo chinês não intervirá com firmeza para combater a desaceleração da China. O índice Hang Seng caiu 0,52%, a 21.732,32 pontos. Entre os demais índices da região, o sul-coreano, Kospi, recuou 0,22%, a 1.941,25 pontos, enquanto o PSEi, da Bolsa de Manila, nas Filipinas, perdeu 1,01%, a 6.336,33 pontos.

Na região do Pacífico, a Bolsa da Austrália também fechou em terreno negativo, diante do enfraquecimento do preço do ouro. A queda, porém, não foi maior porque os preços do minério de ferro foram sustentados pela esperança de que novas medidas chinesas sejam anunciadas. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, perdeu 0,19%, a 5.336,6 pontos.

As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta sexta-feira em campo positivo, ampliando ganhos após a Fitch manter o rating de longo prazo dos Estados Unidos em AAA.

Em outubro, a agência de classificação de risco havia colocado a nota dos EUA em revisão para possível rebaixamento, em função do impasse orçamentário no país, que aumentou as dúvidas em relação à eficiência do governo norte-americano e de sua política econômica.

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Na China, as bolsas fecharam com altas acentuadas em meio à expectativa de que a China autorizaria a emissão de ações preferenciais por empresas locais para levantar capital. O índice Xangai Composto avançou 2,72%, a 2.047,62 pontos, enquanto o Shenzhen Composto ganhou 1,79%, a 1.084,50 pontos.

Após o fechamento dos mercados, a Comissão Regulatória de Títulos da China (CSRC, na sigla em Inglês) confirmou que passará a permitir a emissão de ações preferenciais, ajudando companhias com grande necessidade de capital em meio à desaceleração econômica do país.

Entre os destaques, os papéis da China Vanke subiram 2,9%, enquanto os do Industrial and Commercial Bank of China ganharam 1,8%. No mesmo sentido, as ações do Citic Securities e da Haitong Securities avançaram 5,1% e 5,9%, respectivamente.

A alta da Bolsa de Hong Kong foi determinada pelo rali de fim de dia nas bolsas da região e pelo anúncio da Fitch sobre o rating dos EUA. O índice Hang Seng subiu 1,20%, a 21.436,70 pontos.

Entre os demais índices da região, o sul-coreano, Kospi, avançou 0,80%, a 1.934,94 pontos. A Bolsa de Tóquio permaneceu fechada na última sessão desta semana, devido a um feriado nacional.

Na região do Pacífico, a Bolsa da Austrália fechou em terreno positivo, também refletindo a decisão da Fitch. O crescente apetite por risco global e a sensação de que a economia doméstica está se fortalecendo também determinaram o otimismo do investidor australiano. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, ganhou 0,83%, a 5.338,10 pontos.

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