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O ouro encerrou em alta o pregão desta segunda-feira, 17, impulsionado pelo enfraquecimento do dólar ante outras moedas fortes, em meio a uma possível escalada das tensões comerciais.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em dezembro fechou em alta de 0,39%, para US$ 1.205,80 por onça-troy.

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Analistas da Commerzbank avaliam que o comércio, especialmente a relação entre os Estados Unidos e a China, continua em foco para determinar o preço do ouro nesta semana. Investidores esperam por novidades sobre a ameaça americana de impor tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas.

Depois que o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, afirmou nesta segunda que o anúncio em relação a tarifas adicionais viria "em breve", o dólar acentuou as perdas ante o iene.

Com a queda moeda da divisa americana, que já recuava ante outras moedas fortes, o ouro se torna mais barato para operadores de outras divisas.

A cotação da moeda norte-americana fechou hoje (10) em queda pelo terceiro pregão consecutivo, no patamar abaixo de R$ 4,10. O dólar terminou em baixa de 0,26%, cotado a R$ 4,0935 para venda.

O Banco Central segue com a política de swaps cambiais tradicionais, sem nenhuma oferta extraordinária de venda futura da moeda norte-americana.

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O Ibovespa, índice da B3, terminou o primeiro pregão da semana em leve alta de 0,03%, com 76.436 pontos. Os papéis da Petrobras alavancaram a pequena alta, fechando com valorização de 1,74%.

Depois de chegar próximo ao patamar de R$ 4,20, a cotação da moeda norte-americana fechou o pregão de hoje (4) praticamente estável, com leve alta de 0,03%, cotada a R$ 4,1531 para venda, ainda a segundo maior marca desde 21 de janeiro de 2016, quando fechou em R$ 4,16.

O Ibovespa, índice da B3, fechou em queda pelo segundo dia consecutivo, registrando baixa de 1,94% com 74.711 pontos. As ações das principais companhias, chamadas de blue chip, acompanharam a tendência de queda. Papéis da Vale fecharam em queda de 3,57%, Petrobras desvalorizadas em 1,58% e Itau em menos 1,10%.

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A valorização contínua do dólar, levemente superior a 22% neste ano, deixou o mercado acionário brasileiro mais atrativo aos olhos dos investidores, principalmente, os não-residentes no País. Assim, depois de amargar perdas, tocando os 74.875 pontos na mínima intraday, o Ibovespa estabeleceu um movimento firme de recuperação na sessão desta quarta-feira, 22.

Diante das pechinchas, a cautela pelas incertezas com a corrida eleitoral ficou para o segundo plano. No entanto, a despeito da alta de 2,29%, aos 76.902,30 pontos, os investidores não tomaram grandes posições. O giro financeiro foi de R$ 9,8 bilhões, perto da média do mês.

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O apelidado "kit incerteza eleitoral", de ações ligadas às empresas estatais Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras, que vêm sendo penalizadas recentemente, mostrou recuperação. Os papéis ordinários da holding do setor de energia ganharam 4,60% (R$ 15,46), na máxima, ao passo que da instituição financeira, 3,48%. No caso da petroleira, as ações avançaram 2,95% (ON) e 3,56% (PN).

Logo na abertura do pregão, o Ibovespa operava em terreno negativo com os investidores digerindo a pesquisa de intenção de voto do Datafolha que acabou referendando a direção das outras duas sondagens divulgadas no início desta semana. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa, seguido de Jair Bolsonaro (PSL). Além disso, também mostrou que as chances de transferência de voto de Lula para o ex-prefeito Fernando Haddad são fortes.

Nos Estados Unidos, os principais índices do mercado acionário operaram com sinais mistos, sendo que o Dow Jones fechou em queda (-0,34%) enquanto Nasdaq em alta (0,38%). Mas os índices de ADRs de empresas brasileiras negociados por lá passaram a segunda metade do dia em alta em torno de 1%. A ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) que foi considerada "dovish", o que ajudou a aumentar o apetite por ativos de países emergentes.

O dólar acumulou alta de 1,8% na semana, mas teve um pregão morno nesta sexta-feira, 4: fechou com leve alta de +0,03%, cotado a R$ 3,5246. Pela manhã, bateu a máxima de R$ 3,5490 (+0,72%) e, no início da tarde, foi até a mínima de R$ 3,5144 (- 0,26%). Mas a partir de então operou praticamente na estabilidade - apesar dessa falta de tendência, o giro dos negócios à vista foi relevante, alcançou US$ 1,2 bilhão. Às 17h15, o dólar para junho recuava 0,10% e estava em R$ 3,5350, com cerca de US$ 18,5 bilhões negociados.

A notícia mais esperada do dia, o payroll dos EUA, trouxe interpretações mistas. Houve criação de 164 mil vagas em abril, que marca o 91º mês seguido de criação de empregos no país, a série mais longa da história. O número veio abaixo do projetado por analistas, que esperavam 195 mil empregos, mas a taxa de desemprego ficou em 3,9%, o nível mais baixo desde dezembro de 2000. Números revisados mostraram que a economia americana gerou 135 mil postos de trabalho em março e 324 mil em fevereiro, resultando num ganho líquido de 30 mil no período. O salário médio por hora dos trabalhadores subiu 0,15% no mês passado ante março, ou US$ 0,04, para US$ 26,84 por hora, mas veio abaixo da previsão de acréscimo de 0,20%. Na comparação anual, o aumento foi de 2,6%.

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Os operadores ora falavam que o dólar subia por conta dos dados mistos, ou pelo nonagésimo primeiro mês seguido de criação de empregos nos EUA; ora afirmavam que o dado de valor de horas pagas, abaixo do esperado, significaria menos pressão inflacionária e justificava a queda.

O Banco Central repetiu hoje leilão de contratos de swap no mesmo valor da operação da quinta-feira. De acordo com um gestor, diante do pequeno valor esperado para swaps excedentes ao vencimento de junho, o BC fez praticamente apenas uma intervenção verbal no mercado. "O dólar só não caiu mais porque não é claro o que o BC vai fazer", afirmou o profissional, que avalia que se o BC tivesse feito uma intervenção mais forte a moeda poderia estancar mais.

O dólar encerrou a semana no novo patamar, de R$ 3,50. A avaliação da economista e sócia da Tendências, Alessandra Ribeiro, é que como boa parte do movimento do câmbio resulta do cenário externo, o BC não tem muito o que fazer. "Ele pode tentar suavizar um pouco o movimento, tentar colocar um pouco mais de swap se sentir demanda do setor privado, mas são coisas muito pontuais. Eu não vejo o BC intensificando esse movimento por causa da reprecificação dos ativos no mundo", disse Alessandra, em entrevista ao Broadcast ao Vivo.

Sem driver para conduzir os negócios, os investidores preferiram a cautela para operar na sessão da bolsa desta segunda-feira, 16. Em sentido oposto à trajetória de alta de seus pares no exterior, o Ibovespa teve forte queda e encerrou o pregão abaixo dos 83 mil pontos, nível que não se via desde o fechamento em 9 de fevereiro (80.898 pontos).

De acordo com analistas, o motivo é a falta de visibilidade para o contexto político, somado a um menor otimismo que estava pautado na expectativa de maior crescimento econômico, que tem se revertido. Aliado a isso, a queda nas cotações das commodities no mercado internacional também pesou.

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O Ibovespa fechou em queda de 1,75%, aos 82.861,57 pontos. O giro financeiro foi de R$ 12,8 bilhões, considerado bastante baixo para um dia em que houve vencimento de opções por ações.

Para Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos, o acautelamento que tomou conta dos investidores está relacionado a alguns destaques da pesquisa Datafolha, divulgada no domingo, que trouxeram certa preocupação. Entre eles, os dois - até o momento - principais candidatos da preferência do mercado financeiro, Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB), apareceram estacionados tanto no cenário em que aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como no que não considera essa hipótese.

Mas, disse Suzaki, o que se viu foi a ascensão do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que filiou ao PSB e ainda nem se anunciou pré-candidato. "Por mais que saibamos algo sobre o que ele fez no STF, a dúvida que paira é sobre qual o seu posicionamento a respeito da economia", afirmou o analista.

Hoje o Banco Central divulgou o IBC-Br, prévia do Produto Interno Bruto (PIB) que veio mais fraco do que se esperava. Com isso, segundo analistas, reforçou a expectativa para um novo corte da taxa básica de juros, além de aumentar a expectativa para a reunião de junho de uma possível nova queda.

Entre as blue chips, o setor bancário pesou sobre o desempenho do índice com quedas significativas nas Units do Santander (-3,12%), seguida das ações do Banco do Brasil ON (-3,56%), Bradesco PN (-2,18%) e Itaú Unibanco (-1,47%).

O Supremo Tribunal Federal vai contratar uma empresa que ofereça uma rede com lava jatos e oficinas mecânicas para limpeza e manutenção de sua frota de carros. O pregão presencial ocorrerá hoje, com custo máximo anual estimado em R$ 1.144.273,53. No ano passado, despesas com serviços, incluindo aquisição de autopeças, pneus e lavagem dos veículos oficiais, custaram R$ 292.510,65.

O novo contrato de higienização e reparo dos automóveis do STF incluirá esses gastos. A empresa deverá administrar e gerenciar a manutenção preventiva (inclusive de fábrica) e corretiva, além da higienização dos veículos numa rede própria, com estabelecimentos credenciados.

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O Supremo tem ao todo 88 veículos, incluídos os carros executivos de representação dos ministros, de oficiais de Justiça, de segurança, vans e utilitários de carga para transporte de processos. O gasto total com a frota foi de R$ 4.550.588,46 em 2017. Além das despesas de limpeza e manutenção, que serão centralizadas com o novo contrato, entraram na conta de custos globais do ano passado R$ 3.771.900,34 referentes ao contrato de condutores (uma terceirizada fornece 56 motoristas ao Supremo) e dispêndios de R$ 486.177,47 com abastecimento (combustível), seguro, taxas do Detran-DF (seguro obrigatório) e o rastreamento por satélite (GPS) dos carros. Todos esses gastos permanecerão vinculados a contratos individuais, conforme o Supremo.

Se o STF usar serviços de oficina e lava jato na quantidade máxima prevista no pregão, o custeio dos veículos oficiais poderá chegar a R$ 5.402.351,34, valor 18,7% superior ao de 2017.

A frota do Supremo tem 18 carros executivos, de representação. Os mais modernos são 12 Hyundai Azera, anos 2014 e 2016, usados para transporte dos ministros. Esses carros recebem tratamento diferenciado pela Seção de Transportes do STF. Enquanto a frequência prevista para a lavagem da frota em geral será de no máximo uma vez por semana, os carros dos ministros poderão ser levados ao lava jato três vezes semanalmente. Segundo a Corte, a utilização desses veículos é mais frequente.

O STF pede que os lava jatos credenciados fiquem num raio de 10 quilômetros de distância da sede do tribunal, na Praça dos Três Poderes, região central de Brasília. A rede para manutenção da frota deve ter pelo menos três oficinas.

As despesas são realizadas por meio de um cartão de crédito entregue aos funcionários, referente a cada carro. A fatura será quitada posteriormente pelo Supremo junto à fornecedora.

'Escala'

A assessoria de imprensa do STF afirma que o contrato deverá gerar "economia de escala". O edital exige descontos de 3% no custo total de cada serviço realizado e a empresa só receberá pelo que for gasto. Ou seja, o STF não será obrigado a pagar R$ 1,144 milhão à fornecedora se as despesas não atingirem este valor. "O repasse será apenas no montante dos serviços efetivamente prestados."

De acordo com o Supremo, a licitação para manutenção e lavagem da frota vai permitir a centralização de gastos e pode gerar economia. Hoje, as despesas são pagas a fornecedores contratados separadamente.

"Atualmente, temos contratos individualizados para fornecimento de peças e serviços (manutenção) e higienização da frota. Essa nova contratação visa à economia em escala, bem como melhorar a gestão em relação à frota", disse a Corte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dia após o susto com a queda vertiginosa dos mercados em Wall Street, os investidores da bolsa brasileira abriram a sessão de negócios ressabiados, com ênfase na ponta vendedora. O giro financeiro chegou a R$ 16,9 bilhões, espelhando o movimento na primeira etapa do dia. Ao longo do pregão, o Ibovespa se firmou na trajetória de alta, voltando a testar o patamar dos 84 mil pontos, enquanto seu principal par, o Dow Jones, apontava volatilidade. O índice à vista encerrou com ganho de 2,48%, aos 83.894,03 pontos.

"Hoje parece que foi o rabo que abanou o cachorro", disse Pedro Paulo Silveira, economista-chefe Nova Futura CTVM, para quem o mercado acionário aqui está antecipando a posição de fora, que tende a se recuperar. "Nós temos condições de mostrar performance boa porque os fundamentos e perspectivas econômicas são bons."

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Quase no final do pregão, o Ibovespa acelerou em duas oportunidades: chegou a 83.577,00 pontos, em alta de 2,10%, em meio a declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que está mantida a votação da reforma da Previdência no dia 20 de fevereiro. Depois, aos 84.010,98 pontos (+2,81%) quando o Dow Jones engrenou na valorização.

Muito embora a maioria dos agentes de mercado não acredite ou diga que nem conta mais com a aprovação da reforma da Previdência neste mês, a mobilização e as declarações dos parlamentares por esses dias deixam dúvidas sobre se há alguma possibilidade. "O mercado está fazendo essa alta sem considerar a reforma", disse Silveira. "Mas se vier a reforma, a bolsa sobe mais", complementou um operador de renda variável.

O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse que divulgará nesta quarta-feira, 7, o novo texto da proposta que deve ir a votação no plenário na Casa.

Em mais um dia de forte valorização, o Ibovespa firmou-se no novo patamar histórico dos 85 mil pontos nesta sexta-feira, 26, impulsionado pela força das blue chips e em linha com a trajetória de seus pares no exterior. No primeiro pregão após a condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o índice à vista fechou na máxima, aos 85.530,83 pontos, e alta de 2,21%. Com isso, acumula ganhos de 5,31% na semana de apenas quatro dias de pregão.

O volume financeiro, de R$ 16 bilhões, foi o dobro da média do mês e, segundo Aldo Muniz Filho, analista da Um Investimentos, mostra que quem apostou na ponta de venda antes do julgamento virou a mão e quem estava fora dos negócios da Bolsa acabou entrando.

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O fluxo dos investidores não residentes, que fizeram a diferença para impulsionar o Ibovespa durante todo este mês, se manteve firme. Tanto que as ações preferidas, tanto da Petrobras quanto do setor financeiro, figuraram entre as maiores altas do pregão.

Também contribuiu para o forte movimento de alta do Ibovespa, principalmente na primeira etapa do pregão, uma equalização entre as ADRs negociadas no exterior e suas respectivas no mercado doméstico, uma vez que na quinta-feira não houve negócios por causa do feriado pelo aniversário da cidade de São Paulo.

Para Filho, houve um mix de notícias domésticas favoráveis ainda no contexto de um cenário externo benigno. Segundo ele, dados do Caged sobre desemprego foram menores na comparação aos dois anos anteriores, as perspectivas de déficit fiscal estão abaixo do projetado, e houve aumento da pena para o ex-presidente Lula, o que dificulta suas chances de voltar a ocupar o Palácio do Planalto. Na leitura dos agentes de mercado, aumentam as possibilidades para um candidato com pensamento alinhado com o ajuste das contas públicas.

Raphael Figueredo, analista da Eleven Financial, ressalta que também as ações de setores ligadas à economia doméstica tiveram boa performance, como nas companhias de consumo, varejo e infraestrutura. Esse desempenho acompanha o cenário de redução da taxa básica de juros e da atividade econômica mais forte.

A Bovespa começou o pregão oscilando entre os terrenos negativos e positivos e rondava a estabilidade, com viés de baixa, enquanto as bolsas internacionais avançam na manhã desta terça-feira (9). De qualquer forma, segundo operadores, a perspectiva ainda é positiva para o índice à vista, que, amparado pelos mercados acionários internacionais, tem como objetivo o patamar inédito dos 80 mil pontos conforme analistas gráficos

Às 10h35, o Ibovespa caía 0,14%, aos 79.270 pontos, após ter fechado em alta por 11 pregões consecutivos, acumulando valorização de 9,22%.

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"A Bovespa está tendo uma realização pequena perto do quanto já subiu. Mas o que vemos no geral é um cenário de acomodação, mas a tendência ainda é de melhora, que pode ser bem forte se Lula perder no dia 24", avalia Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.

Os principais índices de ações da bolsa de Nova York divergiram da abertura e encerraram o pregão desta terça-feira, 29, em alta, impulsionados por menor tensão geopolítica envolvendo a Coreia do Norte.

O Dow Jones teve a maior recuperação em um só pregão desde dezembro, com a tensão geopolítica saindo aos poucos do radar e dando lugar a apostas em investimentos de maior risco. Na abertura, havia queda de mais de 130 pontos (0,60%). A recuperação de fôlego foi aos poucos, com o índice terminando em alta de 56,97 pontos (0,26%), aos 21.865,37 pontos

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O Nasdaq avançou 18,87 pontos (0,30%), para 6.301,89 pontos. O S&P 500 ganhou 2,06 pontos (0,08%), encerrando em 2.446,30 pontos.

A percepção dos investidores é de que a ameaça norte-coreana foi puramente retórica e que o programa balístico do país não apresenta risco tão elevado às nações do Ocidente e seus aliados.

De acordo com operadores, a reação moderada da comunidade internacional, que condenou o lançamento dos mísseis sem dobrar a aposta na retórica, também deu sustentação aos negócios de maior risco. "A resposta em todo o mundo foi bastante comedida e acho que provavelmente foi útil para o mercado", afirmou o diretor-gerente de negociação da Themis Trading, Mark Kepner.

Entre as notícias corporativas, as ações da Apple terminaram em alta de 0,89%, depois de atingir o recorde intraday na sessão, ainda em reação positiva do mercado ao anúncio de novos modelos do iPhone.

As ações da Alphabet, controladora do Google, subiram 0,82% no pregão, em reação a relatos de que a empresa vai detalhar às autoridades antitruste da União Europeia como irá mudar os resultados de serviço de buscas.

Ainda entre os destaques positivos, os papéis da Chevron tiveram valorização de 0,09%, influenciada pela diminuição da queda dos contratos de petróleo. Fonte: Dow Jones Newswires

O Ministério da Saúde abre nesta quinta-feira (1º) pregão que vai definir a empresa fornecedora de repelentes para gestantes do programa Bolsa Família. A previsão indica que a compra beneficie 484 mil grávidas em situação de vulnerabilidade no âmbito do Plano de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à microcefalia.

Podem participar do processo empresas que estiverem previamente credenciadas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores, por meio da página www.comprasnet.gov.br. Além disso, os interessados devem encaminhar a proposta de preço por meio do sistema eletrônico até a data e horário marcados para abertura da sessão, às 9h.

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Menor preço

A empresa com a menor proposta de preço e, portanto, vencedora do processo eletrônico deverá distribuir o produto em até 15 dias após assinatura de contrato com o ministério. Os produtos podem ser fornecidos em forma de gel, loção, aerossol ou spray e devem oferecer, no mínimo, quatro horas de repelência. Serão adquiridas 3 bilhões de horas de proteção.

De acordo com o governo, a oferta do produto será realizada por meio do Programa de Prevenção e Proteção Individual de Gestantes contra o Aedes aegypti, que envolve o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, a quem caberá o crédito extraordinário de R$ 300 milhões.

O edital do pregão para compra de repelentes foi publicado no último dia 21 no Diário Oficial da União.

Apesar de os índices acionários em Nova York terem renovado sua pontuação histórica nesta volta do feriado de Ação de Graças, em sessão reduzida em razão da Black Friday, no Brasil, a Bovespa teve um dia de volatilidade neta sexta-feira, 25. O anúncio da demissão do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, chegou a colocar a bolsa no positivo no começo da tarde, mas o sinal negativo prevaleceu a partir da aceleração da queda dos preços do petróleo e da constatação de que, a despeito da saída do ministro, o "episódio Geddel" ainda pode ter consequências negativas para o governo Temer.

Quando parecia que a bolsa fecharia perto da estabilidade, nos ajustes finais do pregão o sinal positivo se impôs e o Ibovespa acabou o dia na máxima de 61.559,07 pontos (+0,27%), com a migração de parte das ações da Petrobras para o azul, o que, contudo, não refletiu o tom que prevaleceu ao longo da sexta-feira.

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O volume esteve mais baixo do que o padrão em função do "meio feriado" nos EUA e somou R$ 5,598 bilhões. Na mínima, o Ibovespa marcou 60.573 pontos (-1,34%). Em novembro, acumula desvalorização de 5,18%. Em 2016, há avanço de 42,01%. Nesta semana, acumulou alta de 2,66%.

O mercado abriu em queda firme, reagindo à notícia de que o ex-ministro Marcelo Calero teria dito, em depoimento à Polícia Federal, que o presidente Michel Temer o "enquadrou" para tentar buscar uma saída para o impasse na liberação do empreendimento imobiliário onde o ministro comprou um apartamento.

Mais tarde, veio o anúncio do pedido de demissão de Geddel, aceito por Temer, e a Bovespa respirou, migrando para o azul, quando atingiu as máximas. Durante a etapa vespertina, contudo, passou a alternar altas e baixas, sem firmar tendência.

Enquanto as bolsas norte-americanas fincavam pé no terreno positivo, marcando novas máximas, o petróleo, de outro lado, aprofundou as perdas. As cotações na Nymex e na ICE Futures fecharam com perdas próximas a 4% no contrato que vence em janeiro. Aqui, as ações da Petrobras sentiram o baque, com a PN em baixa de 1,80%. A ON virou para o positivo nos ajustes e terminou em leve alta de 0,11%.

Além do desempenho do petróleo, o cenário político teve papel relevante nos negócios desta sexta-feira, contribuindo em boa medida para o descompasso entre Brasil e NY. "Agora já temos o envolvimento do próprio Temer, da AGU e do Padilha. Não se sabe quanto aos desdobramentos, o que poderemos ter no fim de semana, se houve ou não gravação e, se houve, qual o teor. Não tem nada resolvido", disse o operador da mesa institucional da Renascença, Luiz Roberto Monteiro.

O que o investidor mais teme é o risco para a aprovação das reformas, às vésperas da votação da PEC do teto dos gastos públicos em primeiro turno no Senado, prevista para o dia 29, e a da Previdência, considerada a batalha mais difícil.

Enquanto a Petrobras acusava o golpe do recuo do petróleo, de outro lado, Vale e siderúrgicas tiveram bom desempenho, embaladas por mais um dia de avanço, de 3%, nos preços do minério de ferro. Vale PNA subiu 4,53% e Vale ON, +4,75%, liderando o ranking das maiores altas do índice.

A Bovespa abriu em alta, indicando uma possível recuperação da queda no último pregão. No noticiário corporativo, o destaque é para o aumento de capital do Bradesco. O banco anunciou nesta segunda-feira (16) via fato relevante, um acréscimo de R$ 3 bilhões proposto pela diretoria do Bradesco, com a emissão de 164.769.488 novas ações. O objetivo é reforçar a capitalização do banco frente aos seus investimentos e à evolução crescente de suas atividades, gerando flexibilidade para posicionamento estratégico perante as oportunidades de mercado, informou o banco.

Uma fonte do Ministério da Fazenda afirmou nesta segunda ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) que estuda adotar novas medidas que terão impacto na concessão de financiamentos.

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Sobre a permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no cargo, a presidente Dilma Rousseff afirmou que as especulações a obrigam a reforçar que o ministro fica onde está. Em Antália, na Turquia, onde participou da reunião do G-20, a presidente reafirmou a necessidade de aprovação da CPMF e disse que esse "aumento de imposto não é para gastar mais, é para crescer mais".

Ao deixar a sala de entrevistas da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20, a presidente rejeitou a ideia de que tem diferenças com o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e disse ainda que está em uma fase "Dilminha paz e amor".

Às 10h30, o Ibovespa subia 0,23% aos 46.638,39 pontos. A PN do Bradesco recuava 0,19%. A ON da Petrobras avançava 2,73%, em uma sessão de alta do petróleo no mercado internacional.

A pressão altista sobre a commodity ocorre diante do aumento do prêmio geopolítico, após a França ter bombardeado redutos do Estado Islâmico na semana passada - fato que teria desencadeado os atentados do grupo terrorista em Paris na sexta-feira.

A Bovespa completou nesta segunda-feira (28) seu sétimo pregão consecutivo de baixa, voltando ao nível em que era negociada em abril de 2009. Um dado fraco da China, temores sobre o avanço da economia global e questões domésticas levaram o Ibovespa a perder o patamar de 44 mil pontos.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,95%, aos 43.956,62 pontos, menor nível desde 7 de abril de 2009 (43.824,53 pontos). Na mínima, marcou 43.767 pontos (-2,38%) e, na máxima, 44.832 pontos (estável). No mês, acumula perda de 5,72% e, no ano, recuo de 12,10%. Nestes sete pregões no vermelho, caiu 9,46%. O giro financeiro totalizou hoje R$ 5,420 bilhões.

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As ordens de venda tiveram como estopim o resultado do lucro das maiores indústrias da China, que caiu 8,8% em agosto ante agosto de 2014, maior queda da série histórica. A bolsas ao redor do globo titubearam com esse dado, reforçado ainda por declarações da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Em entrevista ao jornal francês Les Echos, ela afirmou que a instituição pode revisar a projeção de crescimento mundial para este e para o próximo ano, por causa da desaceleração dos países emergentes.

Na Europa, as bolsas foram penalizadas principalmente pelas mineradoras, ainda prejudicadas por um relatório do banco Investec alertando que, se seguir baixo, o preço das principais commodities pode acabar com quase todo o valor patrimonial da Glencore e da Anglo American.

Vale foi a principal prejudicada internamente e caiu 7,47% na ON e 7,37% na PNA. No setor siderúrgico, CSN ON -1,25%, apesar do anúncio de reajuste de preços. Usiminas fechou em +0,29%, Gerdau PN caiu 3,76% e Metalúrgica Gerdau PN cedeu 4,22%.

Petrobras foi outro papel que sentiu os temores não só a respeito do crescimento da economia da China como também o global, refletidos no preço do petróleo. A commodity recuou 2,78%, para US$ 44,43, no contrato para novembro negociado na Nymex. A ação ON perdeu 5,07% e a PN -5,57%.

Nos EUA, o Dow Jones terminou em baixa de 1,92%, aos 16.001,89 pontos, o S&P caiu 2,57%, aos 1.881,77 pontos, e o Nasdaq terminou com retração de 3,04%, aos 4.543,97 pontos.

Nesta semana, estão previstas a votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff a medidas que criam gastos bilionários e a retomada do julgamento, pelo TSE, das contas da campanha da presidente.

As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta sexta-feira (18) em queda, pressionadas pelas preocupações do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) com a economia mundial. Os mercados do continente também acumularam baixa na semana. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda diária de 1,78%, para 354,77 pontos, e semanal de 0,33%.

Ontem à tarde, o Fed anunciou a sua decisão de política monetária mais aguardada dos últimos anos. A possibilidade de um aumento dos juros nos EUA, que estão próximos de zero desde o auge da crise financeira de 2008, chegou a ser levantada. No entanto, as taxas foram mantidas inalteradas por causa da fraqueza na inflação e os recentes desenvolvimentos no exterior.

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A preocupação do Fed com os acontecimentos fora dos EUA, especialmente na China e nos mercados emergentes, abalou o sentimento dos investidores em relação ao crescimento global, o que deu viés de baixa para as bolsas em todo o planeta.

A bolsa de Frankfurt fechou em queda de 3,06%, aos 9.916,16 pontos. O índice DAX teve desvalorização de 2,05% na semana. A maior queda foi da empresa de energia RWE (-8,06%), um dia depois de a companhia desistir da venda de uma participação em empresas no Oriente Médio. Os papéis do Deutsche Bank também tiveram forte baixa (-4,44%), depois de o banco confirmar a venda de algumas operações na Rússia.

No restante do continente, os papéis de instituições bancárias também foram fortemente afetados. Isso porque a permanência dos juros nos EUA próximo de zero prejudica os lucros dessas empresas. As ações do banco francês BNP Paribas cederam 4,80%, as do italiano Intesa Sanpaolo caíram 2,53% e as do português BCP perderam 0,80%.

Além da pressão de bancos, a bolsa de Paris também foi afetada pelo baixo desempenho das ações de empresas dos setores de siderurgia e petróleo. Os papéis da ArcelorMittal baixaram 4,62% e os da Total recuaram 2,89%. O índice CAC-40 fechou em queda diária de 2,56%, aos 4.535,85 pontos, e semanal de 0,28%.

Em Milão, os papéis de empresas de bens de luxo também pesaram no índice FTSE-MIB, que terminou em baixa diária de 2,65%, aos 21.514,90 pontos, e semanal de 1,14%. As ações da Salvatore Ferragamo perderam 3,59% e as da Tod's cederam 1,60%.

Em Londres, as ações da Glencore lideraram as baixas (-4,65%), pressionadas pelo recuo dos preços do cobre. O índice FTSE-100 caiu 1,34% nesta sexta-feira, para 6.104,11 pontos, e 0,22% na semana.

Apesar da queda nesta sexta-feira, as bolsas de Madri e de Lisboa foram as únicas que tiveram valorização na semana, com alta de 1,12% e 1,06%, respectivamente. O índice espanhol IBEX-35 baixou 2,57% hoje, para 9.847,20 pontos, e o português PSI-20 recuou 0,71%, para 5.075,14 pontos.

O Banco Econômico, que passou por liquidação judicial em 1996, está leiloando 94 imóveis pela internet, com lances iniciais que variam de R$ 12,899 mil a R$ 312 mil. O pregão é organizado pelo site Superbid (www.superbid.net), especializado na gestão da venda de ativos para empresas.

Os imóveis estão espalhados por sete Estados: São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e Pará. Os lotes permanecem abertos para lances até o próximo dia 30, com encerramento previsto entre 14h e 15h33, dependendo do imóvel ofertado.

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Com sede em Salvador, o Banco Econômico, fundado em 1834, quebrou depois da implantação do Plano Real. Em setembro do ano passado, o balanço da empresa apresentava um patrimônio negativo de aproximadamente R$ 765 milhões.

Os interessados no leilão podem visitar os imóveis ofertados mediante agendamento prévio. O resultado do pregão será processado eletronicamente.

Preocupações com a situação econômica da zona do euro, reforçadas pela confirmação de que a inflação no bloco está no menor nível em cinco anos, continuam pesando nas principais bolsas da região, que apresentaram fortes perdas nas primeiras horas de negócios, assim como no euro e nos bônus de países europeus considerados periféricos.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do bloco que compartilha o euro subiu 0,3% em setembro ante igual mês do ano passado, registrando a menor alta anual desde outubro de 2009, segundo a Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia. O dado confirmou uma leitura preliminar que havia sido divulgada no fim do mês passado. Com isso, a taxa de inflação da zona do euro está abaixo de 1% há 12 meses seguidos. A meta de inflação do Banco Central Europeu (BCE) é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%.

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"Algo está claramente muito errado na zona do euro. Isso parece ser uma espiral deflacionária. É isso que está espantando os mercados no momento", comentou Jeremy Batstone-Carr, economista-chefe e estrategista da corretora Charles Stanley.

Os índices acionários europeus, que haviam ensaiado uma recuperação na abertura, reagiram em forte baixa aos últimos dados de inflação. O euro também ficou pressionado, enquanto os juros de bônus de países considerados periféricos, como Itália, Espanha, Portugal e Grécia, avançaram com força, refletindo a queda nos preços dos papéis.

Em relação à Grécia particularmente, o temor maior é em relação a um plano de Atenas de sair antecipadamente de seu programa de ajuda. "Os últimos movimentos do mercado implicam que a Grécia não tem a credibilidade ou capacidade de se virar por conta própria a essa altura", avaliou Jan von Gerich, estrategista-chefe do Nordea.

Outra notícia negativa na região veio dos números de comércio exterior. Embora o superávit comercial da zona do euro tenha avançado para 9,2 bilhões de euros (US$ 11,68 bilhões) em agosto, de 7,3 bilhões de euros em igual mês do ano passado, as exportações do bloco recuaram pelo terceiro mês seguido, mostrando queda de 0,9% ante julho. As importações tiveram queda ainda mais acentuada na comparação mensal, de 3,1%.

Com os indicadores adversos da zona do euro, que vieram após números decepcionantes da Alemanha, China e EUA, cresceram as preocupações com o desempenho da economia mundial e apostas de que o BCE será forçado a adotar novas medidas de estímulos, que podem incluir um plano de relaxamento quantitativo, ou seja, a compra em larga escala de bônus soberanos.

No âmbito geopolítico, a questão do ebola também continua alimentando a cautela na Europa, após a confirmação ontem de um segundo caso de contágio da doença nos EUA.

Às 8h22 (de Brasília), a desvalorização era generalizada nas principais bolsas europeias, com as perdas superando 3% nos chamados mercados periféricos. Londres caía 1,88%, enquanto Frankfurt tinha queda de 1,84% e Paris recuava 2,52%. Já em Madri, Milão e Lisboa, as baixas eram de 3,82%, 3,49% e 3,98%, respectivamente. No câmbio, o euro se enfraquecia a US$ 1,2745, de US$ 1,2836 no fim da tarde de ontem, e a libra seguia a mesma direção, sendo negociada a US$ 1,5989.

Entre as empresas, o grupo varejista Carrefour perdia 0,95% em Paris, após divulgar uma queda anual de 0,1% nas vendas do terceiro trimestre, a 21,08 bilhões de euros, enquanto a Nestlé recuava 3,29% em Zurique, depois de anunciar um declínio de 1,9% nas vendas dos primeiros nove meses do ano, e a farmacêutica irlandesa Shire tombava 9,65% em Londres, após o conselho executivo da norte-americana AbbVie retirar sua recomedação para a compra da companhia com sede em Dublin.

Os bons resultados apresentados por algumas empresas nos EUA devolveram o fôlego às bolsas da Europa, que fecharam a sessão desta terça-feira, 14, em alta, após operarem durante grande parte do tempo em campo negativo.

Citigroup e Johnson & Johnson (J&J) surpreenderam o mercado ao reportarem resultados acima das projeções, enquanto o lucro do Wells Fargo ficou em linha com as expectativas. Já o JPMorgan, embora tenha voltado a registrar ganhos, ainda deixou a desejar.

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Os números conferiram altas robustas às bolsas de Nova York e abriram margem para uma recuperação dos mercados acionários europeus, que vinham sofrendo depois que novos dados negativos da economia alemã ampliaram os temores de recessão no país - o que tornaria ainda mais delicada a situação da zona do euro.

O governo da Alemanha cortou nesta manhã suas previsões de crescimento para 2014 e 2015, citando a fraca economia global. Para este ano, a estimativa de expansão foi reduzida de 1,8% para 1,2% e, para 2015, passou de 2,0% para 1,3%.

Antes disso, o instituto ZEW havia informado que o índice de expectativas econômicas da Alemanha caiu para -3,6 em outubro, de 6,9 em setembro, registrando o primeiro resultado negativo desde novembro de 2012 e o décimo recuo mensal seguido. Diante desse cenário, o presidente do instituto, Clemens Fuest, disse que não poderia descartar uma contração econômica no terceiro trimestre.

Após recuar mais de 1% durante este pregão, o índice DAX, da bolsa de Frankfurt fechou em alta de 0,15%, aos 8.825,21 pontos, com os papéis da Daimler avançado 3,69%, depois que a montadora reportou melhora em seu fluxo de caixa e aumento nos ganhos da Mercedes-Benz.

Em Paris, o CAC-40 subiu 0,23%, para 4.088,25 pontos, puxado pelas ações da Alcatel-Lucent (+3,36%) e da Orange (+3,04%). Na bolsa de Londres, as ações de mineradoras tiveram mais um dia de ganhos e contribuíram para a alta de 0,42% do FTSE-100, que fechou aos 6.392,68 pontos. Os papéis da Rio Tinto avançaram 2,38%, acompanhados pelos da Anglo American (+2,52%) e os da BHP Billiton (+1,57%).

Na bolsa de Madri, o Ibex-35 teve elevação de 0,17%, aos 10.204,90 pontos e, em Lisboa, o PSI-20 subiu 0,26%, para 5.248,21 pontos. O ganho mais modesto foi visto em Milão, onde o FTSE-MIB avançou 0,09%, para 19.155,85 pontos.

A Bovespa abriu o pregão desta terça-feira, 07, em alta, na contramão do sinal negativo vindo dos mercados internacionais, em meio à expectativa de que a candidata do PSB, Marina Silva, formalize apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, o que poderia aumentar as chances de o tucano derrotar a presidente Dilma Rousseff (PT) nas urnas no dia 26. Essa possibilidade também traz um tom mais otimista nos demais mercados domésticos.

Às 10h30, o Ibovespa subia 1,17%, aos 57.784,33 pontos, não muito distante da pontuação máxima do dia, em alta de 1,95%, aos 58.231 pontos. Os ganhos são novamente conduzidos pelas ações do chamado "kit eleições", com destaque para as altas de 1,91% e de 1,46% nos papéis ON e PN da Petrobras. Banco do Brasil ON, por sua vez, subia 2,37%.

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Em Wall Street, logo após a abertura do pregão, o Dow Jones caía 0,59% e o S&P 500 perdia 0,50%, ambos na mínima do dia. O movimento está alinhado com as perdas nas praças financeiras europeias. A Bolsa de Frankfurt recuava 0,93%.

Dos dois lados do Atlântico, pesam as preocupações quanto à desaceleração da economia global, principalmente após uma nova frustração com um indicador da Alemanha, desta vez, sobre a produção da indústria. Além disso, as projeções para a expansão da economia mundial foram novamente rebaixadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), embora desta vez em menor ritmo que em revisões anteriores.

Para 2014, a expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) global cresça 3,3%, ante 3,4% estimados em julho, quando foi divulgado o último relatório de estimativas do FMI. Para 2015, a projeção baixou de 4% para 3,8%. O FMI destaca ainda que o crescimento mundial tem sido decepcionante e os dados mais recentes revelam que o ritmo da atividade tem sido cada vez mais específico de cada país - ou seja, a diferenciação de números aumentou. Estados Unidos e Reino Unido estão se acelerando, enquanto a zona do euro e o Japão patinam e os emergentes, como o Brasil, reduziram o ritmo de expansão.

De qualquer forma, as atenções dos mercados domésticos estão concentradas na possibilidade de Marina oficializar até quinta-feira apoio a Aécio no segundo turno das eleições presidenciais. Essa chance conserva as correções significativas registradas ontem, com Bolsa e real em alta e juros futuros em queda, tendo como pano de fundo a perspectiva de que, com um governo da oposição, a economia brasileira teria um desempenho melhor do que com a atual presidente.

De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a dúvida quanto a uma eventual aliança política da oposição é se o apoio de Marina ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede Sustentabilidade, partido que ela não conseguiu criar. Tampouco está definido como isso se dará, pois a ex-senadora não quer condicionar sua decisão a cargos.

O caminho pode ser o de pedir concordância com pontos importantes do programa de governo do PSB. Porém, o presidente do Partido, Roberto Amaral, quer apoiar Dilma, mas pessebistas próximos da ex-senadora defendem o tucano. De acordo com informações da jornalista Sonia Racy, publicadas hoje em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo, Marina não tem mais dúvidas e decidiu apoiar o tucano, sendo que a decisão deve sair antes do endosso formal de Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, também a Aécio. Uma reunião da Executiva do PSB foi marcada para a quarta-feira, 08.

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