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Um bebê prematuro nascido no Alabama, nos Estados Unidos, após apenas 21 semanas de gestação foi certificado pelo Guinness World Records, o livro dos recordes, como o mais jovem prematuro a sobreviver em todo o mundo.

Com apenas 132 dias, o pequeno Curtis Means nasceu no dia 5 de julho de 2020, um mês depois do recordista anterior, pesando apenas 420 gramas e junto com uma irmã gêmea, que infelizmente não resistiu e faleceu no dia seguinte.

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A gravidez de Michelle Butler estava progredindo bem, mas no dia 4 de julho do ano passado, ela teve que ser internada às pressas no Hospital da Universidade do Alabama em Birmingham (UAB) para ser submetida a uma cirurgia emergencial, informou o Guinness.

De acordo com os médicos e estatísticas, Curtis não tinha chance de sobreviver, mas agora já tem mais de um ano e passa bem. O bebê teve que permanecer 275 dias no hospital, conectado a um respirador durante três meses, e só recebeu alta no dia 6 de abril de 2021.

"A família só conseguiu trazer o recém-nascido para casa no último mês de abril. Não sabemos o que o futuro reserva para Curtis, já que não há precedente como ele", disse o médico Brian Sims, neonatologista de plantão que supervisionou o parto dos gêmeos.

Segundo o especialista, Curtis "começou a escrever sua história no dia em que nasceu". "Essa história será lida e estudada por muitos na esperança de que ajude a melhorar o cuidado de bebês prematuros em todo o mundo", acrescentou.

O caso de Michelle e Curtis pode ser visto em um vídeo, em inglês, publicado pelo livre dos recordes.

Da Ansa

Diagnosticada com Covid-19 em plena gestação, a publicitária Taíssa Souza, de 30 anos, realizou o parto prematuro e morreu em razão do vírus em Vila Velha, no Espírito Santo. O bebê nasceu aos sete meses e permanece internado.

No sábado de Carnaval (13), Taíssa foi internada no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves com dificuldade para respirar, segundo a família. Dois dias após dar entrada na unidade, ela apresentou uma piora e foi transferida para a UTI.

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Na Quarta de Cinzas (17), a publicitária passou por uma cesárea de emergência com 30 semanas de gravidez. José nasceu prematuro e seguiu para a UTI Neonatal (Utin), enquanto a mãe precisou ser intubada após dar à luz.

O bebê responde bem à terapia e deve receber alta nos próximos dias, aponta a família. Pelo risco de contaminação, José foi posto em isolamento e não recebeu sequer a visita do pai, o policial militar Victor Gatto, nos seus primeiros 15 dias. "O que precisamos nesse momento são orações e pensamentos positivos", pediu o marido nas redes sociais.

Cerca de 14 dias após a esposa ter dado entrada no hospital, Victor relatou que, "mesmo com a máquina trabalhando 100% da capacidade", a condição da publicitária ainda era delicada. "Se tiver 1% de chance, teremos 99% de fé", escreveu.

Na última quinta (11), Taíssa não resistiu ao novo coronavírus. "Agradeço a todos vocês que sofrem com a gente. A dor da perda é irreparável e pensar nos planos interrompidos é angustiante. Nenhuma palavra descreve esse momento. Apenas o tempo irá curar essa ferida", publicou o cunhado.

O casal se conhece há 15 anos e estava junto desde 2016. Antes da gravidez de José, eles já eram pais de Heitor, de três anos. "A gente está muito perdido. Meu irmão não consegue ir para o apartamento onde morava porque tudo lembra a perda. Meu sobrinho não consegue compreender o que é a morte e fica pedindo ao papai do céu para trazer a mãe de volta", contou a cunhada, a psicóloga Gabriela Gatto ao portal A Gazeta.

Romana Novais, esposa do Dj Alok, passou por um parto prematuro na última semana e, nesse domingo (6), usou suas redes sociais para explicar toda a situação aos seguidores  e falar sobre o nascimento da sua filha Raika.

Grávida de 32 semanas, Romana foi diagnosticada com Covid-19, após sentir fortes dores no corpo, Alok  também testou positivo. Através de uma série de stories ela relatou o que aconteceu desde o diagnóstico até o momento em que foi necessário realizar o parto.

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"Tive um pouco de dor no corpo e achei que era só por causa da vacina (Tríplice Viral, tomada dias antes). Além disso, também estava com dor local na vacina então acreditei mesmo que fosse somente isso. Até que a dor no corpo começou a ficar mais intensa e a me incomodar muito. Fiz o teste do Covid, o Alok também e o teste dele saiu primeiro e deu positivo. Eu já tive certeza que estávamos com Covid. Ficamos em isolamento em casa nos cuidando, as dores pioraram", explicou ela.

"Sentia muita dor no corpo, uma dor que não dava para explicar, parecia que meus ossos estavam sendo quebrados de tanta dor... Tudo fica obscuro, fiquei com muito medo da doença. Achei que a doença não traria muitos sintomas para gestantes, mas me enganei", relatou.

Apesar de não ter apresentado sintomas mais graves da Covid, Romana comentou que começou a sentir contração e procurou sua equipe médica para verificar como a bebê estava. 

"Aparentemente na ultrassom da Raika tava tudo perfeito, nenhuma alteração, mas quando eu me levantei pra fazer outro exame eu comecei a sangrar muito, foi muito assustador… Só pensava que tinha que salvar minha filha, queria resolver tudo logo", disse ela.

Romana aproveitou o momento também para agradecer aos médicos pela agilidade e profissionalismo ao lidar com o problema de forma tranquilizadora no atendimento. 

"Nem esperava que eu fosse conseguir fazer um parto natural, estava com muita dor, mas ela precisava sair. Apresentei um quadro de CIDV, que é um caso raro, é muito perigoso. É quando a placenta sangra muito e ao mesmo tempo tem muito trombo, então os médicos precisam atuar com muita rapidez. É um distúrbio de coagulação", revelou Romana.

"O quadro se estendeu pelo meu corpo e estava correndo risco de vida, foi uma situação muito complicada. Graças a Deus estou viva. Fiquei na UTI logo em seguida, a Raika também. Eu não tive opção, não pude pegar no colo, não pude amamentar, não pude ter meu golden hour com ela. Tudo isso por conta do Covid", emendou.

A médica também revelou que não pode visitar a filha ainda, e que só tem a visto por FaceTime. Raika precisou ficar na UTI, já Romana teve alta e retornou para casa.

"Passamos por um milagre eu e a Raika. A gente se salvou e espero que ela saia o mais rápido possível da UTI… Eu não posso visitá-la, mas a todo momento eu vejo ela por FaceTime. Isso pra mim é o mais difícil. Não vê-la, não poder tocar, amamentar. Mas diante de tudo que a gente viveu eu só tenho a agradecer a Deus por nunca abandonar minha família", disse Romana, que ainda aproveitou o momento para agradecer e se declarar ao marido.

Um bebê prematuro que pesava 268 gramas no momento do parto deixou o hospital com boa saúde e pesando mais de três quilos, depois de passar cinco meses na unidade de terapia intensiva, anunciou nesta quarta-feira o hospital das clínicas Keio de Tóquio.

Nunca um bebê nascido com tão pouco peso havia deixado a maternidade saudável, de acordo com os arquivos do hospital.

Os médicos decidiram pelo nascimento prematuro após apenas 22 semanas de gravidez em consequência da falta de crescimento.

Quando o bebê nasceu, ele cabia na mão de um adulto, recordaram os médicos.

Após cinco meses de cuidados intensivos na unidade de neonatologia, o bebê pesa 3,238 quilos.

"Estou feliz porque ele ganhou tanto peso, sinceramente não acreditava que poderia sobreviver", afirmou a mãe em uma mensagem repassada aos meios de comunicação.

A taxa de sobrevivência dos recém-nascidos com menos de 300 gramas é muito pequena, destacou o hospital, sobretudo quando são homens.

Os casos precedentes de saída do hospital com boa saúde de bebês homens nascidos com menos de 300 gramas foram registrados na Alemanha em 2009 (274 gramas), Japão em 2009 (297 g), 2011 (294 g) e 2015 (289 g), segundo um registro internacional da Universidade de Iowa, Estados Unidos.

As pessoas que assistem à televisão por três horas ou mais por dia podem ser duas vezes mais propensas a morrer prematuramente do que as que ficam menos tempo na frente da TV, segundo um estudo publicado esta quarta-feira (25).

O estudo, publicado no Jornal da Associação Americana do Coração, é o mais recente a descrever os riscos potenciais da vida sedentária, que inclui pressão alta, obesidade, câncer e doença cardíaca.

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"Nossas descobertas são consistentes com uma série de estudos anteriores, onde o tempo gasto assistindo TV estava vinculado à mortalidade", disse o autor principal do estudo, Miguel Martinez-Gonzalez, diretor do departamento de Saúde Pública na Universidade de Navarra em Pamplona, Espanha.

A pesquisa se baseou em registros de mais de 13 mil pessoas, que se formaram em universidades espanholas. A idade média dos entrevistados era de 37 anos e 60% eram mulheres. Os cientistas queriam descobrir se havia algum vínculo entre a morte precoce e o tempo passado em frente à TV.

Eles também analisaram quanto tempo as pessoas passaram diante de um computador, dirigindo e se estes fatores influenciavam o risco de morte. Os participantes do estudo eram saudáveis quando começaram a ser analisados e foram acompanhados por 8,2 anos, em média.

Aqueles que assistiram à televisão mais de três horas por dia eram duas vezes mais propensos a morrer jovens do que os que viam por uma hora ou mais, destacou o estudo. A causa mais comum de morte foi o câncer, que matou 46 pessoas. Trinta e duas morreram de outras causas e 19 mortes foram ligadas a problemas cardiovasculares.

A pesquisa não descobriu uma associação entre o tempo gasto no computador e a morte prematura ou entre dirigir e morrer jovem. Tampouco provou que assistir à televisão causou as mortes prematuras, apenas que uma associação poderia ser encontrada entre assistir mais TV e um risco maior de morrer, mesmo quando os cientistas ajustaram a pesquisa para outros fatores potencialmente correlatos.

"Nossas descobertas sugerem que os adultos podem considerar aumentar sua atividade física, evitar períodos de sedentarismo longo e reduzir o tempo assistindo à televisão para não mais que uma a duas horas por dia", disse Martinez-Gonzalez. A Associação Americana do Coração recomenda às pessoas que façam algum tipo de exercício moderado durante quase duas horas por semana.

Um milhão de bebês morrem a cada ano antes das primeiras 24 horas de vida, afirmou nesta terça-feira (25) a organização Save the Children, que considera essencial o papel das parteiras para reduzir este número.

Embora a mortalidade infantil antes dos cinco anos tenha caído à metade desde 1990 (6,6 milhões, contra 12,6 milhões), a ONG lamenta a "pouca atenção prestada à luta contra os riscos mortais que os neonatos enfrentam quando são mais vulneráveis: no nascimento e no primeiro mês de sua vida".

Segundo o relatório, 2,9 milhões de bebês morreram nos 28 dias que se seguiram ao seu nascimento em 2012, dos quais 1 milhão não viveu mais de 24 horas. Estas mortes se deveram, sobretudo, aos nascimentos prematuros, às complicações no parto e às infecções, segundo a ONG, que estima que cerca de metade das mortes poderiam ter sido evitadas se cada mãe e recém-nascido tivessem tido acesso a atendimento qualificado.

Dos seis países latino-americanos mencionados no estudo, o Haiti é onde um recém-nascido corre mais risco de morrer, seguido por Bolívia, Guatemala, Brasil, Peru e México. "Esta situação deplorável é inaceitável", afirma a organização, notando que, "em muitos casos, intervenções menores, mas cruciais podem salvar vidas em risco".

A Save The Children estima que 40 milhões de mulheres dão à luz a cada ano no mundo "sem a ajuda de uma parteira ou agente de saúde formado e equipado para salvar a vida da criança e da mãe". A organização fez um apelo aos governos, para que garantam que "antes de 2025 agentes de saúde formados e equipados ajudem em cada parto".

"Se não começarmos a agir, urgentemente, contra a mortalidade dos neonatos, corremos seriamente o risco de frear o progresso na redução da mortalidade infantil e de não cumprir com nosso objetivo: ser a geração que acaba com as mortes evitáveis de crianças", advertiu o relatório.

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