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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sendo pressionado por seus parentes e a namorada, Rosangela da Silva, para aceitar a possibilidade de progressão de pena. Na semana passada, sua defesa anunciou que não entraria com pedido para a adoção do regime semiaberto por um desejo do próprio Lula, mas nessa sexta-feira (27) os procuradores da Lava Jato solicitaram o relaxamento da pena do petista.

O advogado Cristiano Zanin Martins disse que conversará com o ex-presidente na próxima segunda-feira (30), quando também ele deve ouvir novamente seus familiares. Zanin declarou que sua condução diante do pedido dos procuradores será de acordo com a postura de Lula. 

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"Seja qual for a posição de Lula sobre a progressão, isso jamais poderá prejudicar o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro pelo STF, como pretende o Ministério Público, pois todo o processo deve ser anulado, com o restabelecimento da liberdade plena do ex-presidente”, disse ao jornal Folha de São Paulo. 

O ex-presidente está preso desde 7 de abril de 2018 e atinge, no fim deste mês, a marca de um sexto da pena a qual foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso tríplex. Isso embasou um documento assinado pelos  15 procuradores do grupo de Curitiba, inclusive do coordenador Deltan Dallagnol. A solicitação será avaliada pela juíza Carolina Lebbos.

Nos dias iniciais de treinamentos da seleção em Los Angeles para a Copa América Centenário, o técnico Dunga tem se mostrado tranquilo, controlado e cordial, mesmo com a pressão trazida pelas dificuldades nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, torneio em que o Brasil está apenas em sexto lugar. Na primeira entrevista coletiva, quando questionado sobre essa situação desconfortável, ele disse que todos os técnicos anteriores passaram por isso e que não havia novidade. Afirmou isso sem se alterar.

Continuou de forma paciente e educada ao longo de todas as respostas, durante quase meia hora. Esse comportamento cordial faz contraste com a primeira passagem do treinador pela seleção, entre 2006 e 2010. Naquela época, a maioria das perguntas era respondida com uma "patada".

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Em um programa do SporTV, na semana passada, Dunga pediu "democracia" para interromper uma discussão entre o ex-jogador Casagrande e o coordenador de seleções Gilmar Rinaldi.

Essa versão soft e aveludada, uma espécie de Dunga paz e amor, não é propriamente nova, mas representa a confirmação de uma tendência dos últimos anos. Nos treinos, ele conversa sempre com o auxiliar Andrey Lopes, seu braço direito, e também com o auxiliar pontual. Nesta primeira semana em solo norte-americano, o posto de conselheiro é ocupado por Juninho Paulista, pentacampeão mundial com a seleção em 2002. Dunga sempre diz que as decisões são compartilhadas.

A lista de convocados também mostra concessões. Depois de ter sido colocado na geladeira porque teria simulado uma lesão para não ser convocado, Hulk pode ser titular na Copa América.

Dunga ainda mantém suas desavenças com alguns atletas, como Marcelo e Jefferson, por exemplo, que não voltaram a ser convocados. Evita ao máximo o contato com jornalistas e proíbe a presença dos assessores dos atletas na concentração, mas vem tomando atitudes que são o oposto do Dunga turrão e zangado da primeira passagem pela seleção.

A relação com o torcedor ainda não pôde ser medida. O treinador teve pouco contato com fãs por causa do forte esquema de segurança por onde passa. No hotel Belamar, concentração luxuosa e sofisticada da equipe, quem não é hóspede nem entra no saguão. Nos dois dias de apresentação dos jogadores, ninguém apareceu pedindo fotos ou autógrafos. No complexo esportivo SportHub Center, estádio do Los Angeles Galaxy cedido para os treinamentos da seleção, portões fechados.

Funcionários mais antigos da CBF, que acompanharam as 60 partidas do primeiro ciclo do treinador com 42 vitórias, 12 empates e seis derrotas, recomendam que é melhor esperar até o início da Copa América. Alertam que o humor do chefe muda de acordo com os resultados do time dentro de campo.

Pressionado pelos resultados ruins e sob risco de ser demitido em caso de novos tropeços do Real Madrid, o técnico Rafa Benítez partiu para o ataque na véspera do último compromisso do time em 2015, o duelo desta quarta-feira com a Real Sociedad, pela 17ª rodada do Campeonato Espanhol. O treinador declarou que o clube, ele e o presidente Florentino Pérez são alvos de uma campanha contrária, que, inclusive, contaria com a divulgação de informações falsas.

"O que está claro é que há uma campanha contra Florentino Perez, contra o Real Madrid e contra o treinador e tudo o que pode ser criticado é criticado e que não é, é inventado, manipulado, etc. Há muitas pessoas que questionam uma trajetória e todos devemos estar conscientes de que temos que fazer a nossa parte, a começar por mim", declarou.

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Benítez chegou ao Real Madrid em junho, para suceder o italiano Carlo Ancelotti, demitido após não conseguir levar o clube aos títulos nacional e europeu, ambos conquistados pelo rival Barcelona. O treinador garantiu nesta terça-feira que sabia do desafio que teria pela frente e garantiu ter condições de suportar a pressão de comandar um dos gigantes do futebol mundial.

"Sabia que vinha a um clube tão grande, em que tudo é ampliado para melhor e para pior. Estou há 30 anos sentado no banco, então conheço o mundo do futebol, o Real Madrid e o que isso significa. Também as soluções. Quando as coisas não estão indo tão bem, o que você tem a fazer é se concentrar em seu trabalho e ganhar o próximo jogo e estabelecer uma base", afirmou.

O Real Madrid passa por um momento de turbulência, tendo sido eliminado da Copa do Rei pela escalação de um jogador irregular. Além disso, foi goleado pelo Barcelona no Santiago Bernabéu por 4 a 0 e ocupa a terceira posição no Campeonato Espanhol. Benítez garante, porém, que não perde a tranquilidade às vésperas do duelo em casa com a Real Sociedad.

"Estou focado em fazer a equipe jogar bem e ganhar títulos. Temos de começar bem, jogando bem, marcando e com intensidade. A partir daí, será mais fácil e se não for assim, teremos que mostrar personalidade. Enfrentamos uma equipe que tem velocidade, quer controlar a bola e temos de ser os protagonistas", concluiu.

A insatisfação da torcida do Náutico parece ainda não ter chegado ao técnico Moacir Júnior. Após mais uma derrota no Campeonato Pernambucano, o comandante alvirrubro não se sente ameaçado de perder o cargo. Moacir voltou a ressaltar o início do trabalho para justificar as oscilações da equipe na temporada.

“Eu não tenho apego ao cargo. Não quero emprego no futebol, quero oportunidade de crescimento. Procuro ser cumpridor dos meus deveres, de manter bem os horários de trabalho e de ter bom conteúdo. Se você abrir meu conteúdo, verá que a gente tem treinamentos de saída de bola, marcações definidas e sistemas táticos”, explicou o treinador do Timbu.

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Sobre a possibilidade de ser demitido ou de se ver pressionado após perder para o Santa Cruz, Moacir Júnior repassou à diretoria. No entanto, deixou claro que não acredita estar ameaçado no comando da Náutico.

“Essa pergunta tem de ser feita para a direção. Não me sinto pressionado. O que tem de ser feito está sendo feito”, concluiu.

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