Tópicos | prisão perpétua

James Holmes foi levado algemado de um tribunal do Colorado, nesta quarta-feira (26), para cumprir prisão perpétua sem direito à liberdade condicional pelo assassinato de 12 pessoas que assistiam, em um cinema local, à sessão de estreia do filme "Batman" três anos atrás.

O juiz distrital Carlos Samour, que ficou nos últimos dois dias ouvindo depoimentos de vítimas e sobreviventes do tiroteio em massa, ordenou Holmes, 27 anos, a cumprir 12 sentenças consecutivas de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por cada morte.

No início deste mês, um júri recomendou as sentenças consecutivas de prisão perpétua, sem ter conseguido chegar a um acordo para a pena de morte ao ex-estudante universitário, formado em neurociência.

Sob a lei do Colorado, Samour não tinha outra escolha além de sentenciá-lo com a prisão perpétua. Ele também decidiu pela pena máxima em outros 141 veredictos de tentativa de homicídio contra Holmes pelas outras 70 pessoas que ficaram feridas no tumulto.

Samour falou por quase uma hora sobre o sistema de justiça antes de proferir as sentenças. A corte aplaudiu a pena máxima. "Tirem o réu da minha corte, por favor", declarou Samour, após dar a sentença.

O júri rejeitou duas vezes os argumentos da defesa, segundo os quais Holmes sofreria de doença mental quando abriu fogo em 20 de julho de 2012 durante a sessão de estreia da meia-noite de "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge" no cinema de Aurora, Colorado.

Os jurados consideraram que a doença mental não é um atenuante e que Holmes era culpado pelos homicídios. Ele usava armadura corporal e portava várias armas quando a polícia o prendeu do lado de fora do cinema. Holmes se recusou firmemente a dizer qualquer coisa na corte em sua própria defesa.

Três anos atrás, ele apareceu pela primeira vez na corte com os cabelos tingidos de laranja, mas durante os três meses de julgamento, apresentou-se vestindo uma camiseta arrumada, paletó e com barba e cabelos castanhos escuros.

Ele voltou à corte nessa semana com uniforme vermelho da prisão e de barba feita. Suas mãos estavam atadas com uma corrente em torno da cintura e suas pernas também estavam presas.

Um tribunal chinês condenou um professor à prisão perpétua por ter abusado sexualmente de 12 meninas, informou neste sábado a agência de notícias oficial Xinhua.

O tribunal da região de Ningxia, norte do país, condenou Huang Zhenxin, professor de uma escola rural, por "abuso ou violação de meninas".

Segundo a polícia, o réu se oferecia para ajudar as crianças em suas tarefas, e aproveitava para abusar sexualmente das mesmas.

Em maio, a China executou um professor por ter violado e abusado sexualmente de 25 meninas, segundo a imprensa local.

De acordo com a Suprema Corte da China, os casos de abuso sexual contra crianças aumentaram nos últimos anos, tendo sido contabilizadas 7.145 vítimas em todo o país entre 2012 e 2014.

O júri do Tribunal de Colorado, nos Estados Unidos, decidiu hoje que James Holmes não deveria receber a pena de morte por ter matado 12 pessoas e ferido outras 70 em um massacre num cinema em 2012.

Holmes irá passar a vida na prisão, sem condicional, por seus crimes. O júri já tinha considerado no mês passado o réu culpado pelo tiroteio - um dos piores na história dos Estados Unidos - que ocorreu durante a sessão do filme Batman, em Aurora, no Colorado.

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Os jurados rejeitaram os argumentos dos advogados de defesa de que Holmes teria passado por um surto psicótico, sendo considerado legalmente insano no momento do ataque. Entretanto, a pena de morte, que requer unanimidade, não foi aprovada por todos os jurados. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um tribunal da Tunísia condenou o ex-presidente do país Zine El Abidine Ben Al à prisão perpétua em um julgamento feito à revelia. Esta foi a terceira condenação do ex-presidente desde que ele foi retirado do poder em janeiro de 2011.

A agência de notícias estatal TAP disse que ele foi julgado pela morte de um

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manifestante e ferimentos a outros dois durante a repressão aos ativistas na cidade de Sfax, no sul do país.

Ben Ali foi viver em exílio na Arábia Saudita, onde ele fugiu em meio ao levante que derrubou seu regime após 23 anos no poder.

O ex-ministro do Interior, Rafik Belhaj Kacem, que estava presente no julgamento, foi condenado a 10 anos de prisão pelo caso.

Ben Ali havia sido condenado à prisão perpétua em junho e em julho do ano passado por repressão a manifestantes em Túnis, capital da Tunísia, e no noroeste do país. As informações são da Associated Press.

Um britânico foi condenado nesta quinta-feira à prisão perpétua, depois de ter sido declarado culpado de homicídio juntamente com a mulher e outro cúmplice, pela morte de seis crianças em um incêndio criminoso. Michael 'Mick' Philpott, de 56 anos e pai de 18 filhos, deverá cumprir no mínimo 15 anos de sua pena. Sua esposa Mairead, de 32, e o amigo do casal, Paul Mosley, de 46, foram sentenciados a 17 anos de prisão cada um.

Os cinco filhos do casal e outro, fruto de uma relação anterior de Mairead, com idades entre cinco e 13 anos, morreram em consequência do incêndio que destruiu a casa da família em 11 de maio de 2012 na localidade de Derby, centro da Inglaterra.

"O senhor é um homem particularmente perigoso. O princípio que o guia é o de que o que Mick Philpott quer, Mick Philpott consegue. Não tem uma bússola moral", afirmou a juíza do caso.

O plano original de Philpott, que não pretendia matar as crianças, era provocar o incêndio, resgatar os menores por uma janela e atribuir a culpa pelo fogo à sua ex-amante, Lisa Willis - que vivia na mesma casa - para obter a custódia dos filhos e, em consequência, maiores seguros sociais. "Foi um ato diabólico, estúpido, vergonhoso", resumiu Steve Cotterill, o chefe das investigações.

O julgamento, que durou oito semanas, revelou detalhes sobre a vida de Mick Philpott, um desempregado com tendências violentas e que teve 18 filhos com cinco mulheres diferentes. Ex-militar, ele viveu durante dez anos sob o mesmo teto com sua esposa e sua amante, e com os 11 filhos de ambas, dos quais apenas dois não eram seus. Ele já havia sido condenado a sete anos de prisão em 1978 por ter tentando matar uma namorada a facadas.

O julgamento foi aproveitado por parte da imprensa local para criticar o sistema de subsídios sociais, e pelo governo, que defende sua reforma. Segundo o jornal The Times, Mick Philpott recebia o equivalente a um salário de 100.000 libras (152.000 dólares), contando os subsídios, os salários de sua mulher e da amante e o que poupava em impostos.

"Produto imundo do sistema de subsídios sociais no Reino Unido", foi a manchete do sensacionalista Daily Mail.

"É normal que o governo, a sociedade e o contribuinte se perguntem por que subvencionamos trens de vida como este", reagiu, por sua parte, o ministro das Finanças George Osborne.

Chamado de "Mick Sem Vergonha" pela imprensa sensacionalista, ele já havia dado o que falar em 2007 em um documentário em que pedia ao governo uma moradia maior para sua família. Também tentou abusar da generosidade dos cidadãos britânicos que chegaram a doar fundos para que pudesse pagar pelo enterro das crianças mortas na tragédia.

Para seu advogado, Anthony Orchard, Mick Philpott deverá "viver até o fim de seus dias com o ódio da imprensa e da opinião pública".

Oito ativistas xiitas de oposição ao governo foram condenados hoje à prisão perpétua no Bahrein, por "tramarem para derrubar" a monarquia sunita, de acordo com sentença proferida por um tribunal especial de segurança do país. A informação foi divulgada pela agência estatal de notícias BNA. O Tribunal de Segurança Nacional, de primeira instância, também condenou outros 13 ativistas à prisão, com penas entre 2 e 15 anos por acusações similares, segundo a BNA.

Os punidos com a prisão perpétua foram o importante líder político xiita Hassan Mushaima, o ativista xiita Abduljalil Al Singace e seis outras pessoas. Segundo a agência, Ibrahim Sharif, que defende reformas, recebeu pena de cinco anos. No total, 21 suspeitos foram julgados - 14 estão detidos e os outros foram julgados "in absentia" (em ausência), pois estão foragidos. O Bahrein tem reprimido os protestos liderados pelos xiitas por reformas sociais. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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