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Mesmo em prisão domiciliar, a representante da extrema direita, Sara Winter, cometeu mais uma infração ao expor o nome e a cidade da criança de 10 anos que retirou um feto de 22 semanas e 4 dias, neste domingo (16), no Recife. Religiosos se aglomeraram em frente ao Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM), na Zona Norte da capital, para impedir que o procedimento fosse realizado, mesmo com autorização da Justiça.

Além de ferir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao deixar de preservar informações pessoais da menina, Sara repassou o endereço do hospital para que grupos antiaborto impedissem o procedimento. Mesmo com a conta do Twitter bloqueada, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a coordenadora do grupo 300 pelo Brasil continuou com a militância virtual em um perfil alternativo.

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A criança morava com a família em uma cidade no norte do Espírito Santo e teria engravidado do próprio tio, de 33 anos, que a estuprava desde os seis. Uma decisão da Vara da Infância e da Juventude do município garantiu que a gravidez fosse interrompida, porém a equipe médica alegou questões técnicas para recusar o procedimento. Por isso, ela precisou ser transferida para o Recife, onde realizou a intervenção.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, esteve em Buenos Aires nessa quinta-feira (30), onde se reuniu com parlamentares do Partido Celeste Provida, na Câmara dos Deputados da Argentina. No encontro, que teve como objetivo firmar parcerias em defesa da vida desde a concepção, a ministra disse que a posição oficial do Brasil é pró-vida. 

"Este governo defende a vida desde a concepção", disse. "O debate do aborto no Brasil está em dois seguimentos. Ele está no Legislativo, onde temos propostas sendo discutidas, e no Judiciário. O Executivo não vai fazer interferência e, como ministra, não faço a militância. A minha história é conhecida, a minha posição pró-vida é conhecida".

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O partido Celeste Provida é o primeiro partido político da Argentina que nasce com o objetivo principal de impulsionar a promoção e a defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural, sendo taxativamente contra o aborto.

"Essa luta pró-vida do Brasil e [da] Argentina já é grande, estamos unidos há muito tempo, uns se inspirando nos outros", disse a ministra.

Mercosul

A partir desta sexta-feira (31), Damares terá compromissos oficias na Reunião de Altas Autoridades Competentes em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados – RAADH, que este ano ocorre na capital argentina, país que exerce a presidência pro tempore do Mercosul.

No evento, a ministra defenderá parceria entre os países na busca por pessoas desaparecidas e a troca de experiências no enfrentamento à violência doméstica e de outros fenômenos relacionados ao bem-estar da família, como o suicídio e a automutilação.

A RAADH é integrada por sete comissões permanentes: Memória, verdade e justiça; Iniciativa Niñ@sul; Educação, cultura e direitos humanos; Discriminação, racismo e xenofobia; Pessoas com deficiência; Idosos; e Lésbicas, gays, trans e bissexuais (LGTB). Além disso, conta com grupos de trabalho sobre gênero e direitos humanos das mulheres e comunicação e direitos humanos.

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Os eventos e atividades da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) estão espalhados por vários pontos da cidade do Rio de Janeiro. Em áreas centrais há palcos montados, onde são realizados os principais shows. Nas Paróquias ocorre formação religiosa nomeada de catequese e há também exposição a favor da vida.

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Quem passou pela estação Central do Rio de Janeiro nesta semana teve a oportunidade de conferir uma mostra de um movimento que é contra o aborto, chamado Pró-vida. A iniciativa chama atenção por ser associada com imagens de motos. Parece inusitado no primeiro momento, mas o movimento criado nos Estados Unidos da América (EUA) é formado por cerca de 40 motoqueiros que trabalham contra o aborto.

Para o fundador do movimento, Tomaz Upshur, 40 anos, tudo partiu quando uma freira ciente de que ele é católico e faz parte do Pró-vida, o convidou para realizar um trabalho em conjunto com a igreja. Como é motoqueiro, Tomaz chamou um grupo de amigos e formaram uma equipe. “Nós conversamos com mulheres que pensam em praticar aborto e oferecemos ajuda. Conseguimos casas para elas morar, apoio jurídico quando necessário, trabalho e comida”, explicou.

O movimento surgiu desde 2009 e de lá até agora Upshur falou não lembrar quando vidas já foram salvas, mas garante ter sido muitas. “Nós visitamos hospitais e falamos que a vida dentro delas é muito importante”, disse.

De acordo com o fundador do movimento nos EUA cerca de 60% da população negra abortam. “Devido o controle de naturalidade elas não podem ter muitos filhos e acabam optando pelo aborto”, afirmou.

A exposição que tem atraído visitantes faz parte das programações culturais da JMJ e encerrou nesta sexta-feira (26).

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