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A fé tomou conta das ruas centrais de Belém na manhã de domingo (14). Pela 226ª vez, católicos, devotos e turistas do mundo todo caminharam na grande procissão do Círio de Nazaré para reverenciar Nossa Senhora. A manifestação religiosa se estenderá por 15 dias, com romarias e eventos diversos na capital paraense. Na galeria acima, veja fotos da procissão.

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O Círio saiu da Catedral Metropolitana às 6h48. A romaria de 3,6 km atravessou os principais pontos turísticos da cidade e chegou até a Praça Santuário, no bairro de Nazaré, às 11h46. Foram cinco horas de devoção e encantamento. O Círio tem como tema "Uma jovem chamada Maria", em alusão ao olhar de atenção da Igreja para a juventude.

Observadores estimam em um milhão e meio, aproximadamente, o número de pessoas que participaram da procissão. Ao longo do percurso, empresas, instituições e famílias fizeram homenagens à Virgem de Nazaré. Chuva de papel picado e muitos fogos marcaram a passagem da Imagem Peregrina pelas ruas da capital. 

A procissão teve início depois da missa campal presidida pelo arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, em frente à Catedral de Belém, no bairro da Cidade Velha. O trajeto saiu da praça Frei Caetano Brandão e seguiu pela praça do Relógio, avenida Portugal, Boulevard Castilhos França, avenida Presidente Vargas e avenida Nazaré até a Praça Santuário. As vias do corredor do Círio e suas transversais ficaram fechadas um dia antes para garantir maior organização das procissões.

A Imagem Peregrina é conduzida em uma Berlinda puxada por uma corda de 400 metros, que é muito disputada pelos devotos para pagar promessas. O Círio também tem a participação de 13 carros de promessa, onde os devotos depositam os votos, objetos de cera como partes do corpo e casas que são levados à procissão. Em 2014, a organização do Círio recebeu, oficialmente, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o certificado de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade do Círio de Nazaré.

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

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O Traslado da Virgem de Nazaré para Ananindeua, a primeira das romarias oficiais do Círio, saiu da Basílica Santuário às 8 horas e tomou conta das ruas de Belém, após missa celebrada pelo arcebispo Dom Alberto Taveira Corrêa. O percurso de cerca de 50 quilômetros se encerra na Igreja Matriz de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Na galeria cima, veja fotos do Traslado e da parada na Unama.

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De acordo com Antônio Souza, diretor de procissões do Círio, o Traslado está seguindo conforme o previsto. "A proposta que nós fizemos de enxugamento do comboio pra ter fluidez na romaria está caminhando bem, sem qualquer prejuízo pra população. Todas as homenagens estão dentro do prazo, tudo tranquilo" afirmou o diretor. Ainda segundo o Antonio, a previsão de chegada da romaria é às 18h30.

Por volta do meio-dia, a procissão parou na UNAMA - Universidade da Amazônia, na rodovia BR-316. Professores, alunos, funcionários e convidados renderam homenagens à Nossa Senhora.

Da Redação do LeiaJá.

 

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As arquibancadas para o Círio 2018 já estão prontos para receber os fiéis. O trabalho de montagem começou no dia 17 de setembro terminou em uma semana. Com 300 lugares a menos, os ingressos para assistir à passagem das procissões pela avenida Presidente Vargas se tornam ainda mais disputados. “Esse ano nós vamos colocar em frente ao Teatro Waldemar Henrique um espaço para que as pessoas possam frequentar o teatro”, explicou o diretor de recursos socioeconômicos do Círio, Roberto Souza. Leia mais aqui.

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A subida da avenida Presidente Vargas, em frente à Escadinha da Estação das Docas, na região central de Belém, é outro ponto referencial do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Ali, no domingo (14), ocorrerão as homenagens de estivadores e arrumadores, com fogos e chuva de papel picado. Na frente do Banco do Brasil, mais acima, também haverá homenagens à Virgem, com balões e música. A procissão segue pela Presidente Vargas, primeiro grande corredor da romaria, até a avenida Nazaré, para a reta final da caminhada.

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Pedra do Peixe fica localizada em frente ao Mercado de Peixe, exatamente na curva da avenida Portugal com o boulevard Castilhos França, no Ver-o-Peso, Centro de Belém. É um dos pontos mais difíceis da passagem da procissão do Círio de Nossa Sehora de Nazaré. O calçadão demarca o limite entre o rio e a cidade e é onde funciona um entreposto pesqueiro, aberto à comercialização todos os dias da semana, exceto aos domingos. 

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A saída da grande procissão do Círio de Nazaré 2018, da Catedral Metropolitana de Belém, no bairro da Cidade Velha, rumo à Praça Santuário, será às 7 horas de domingo, 14 de outubro. O diretor de Procissões da Festa de Nazaré, Antônio Souza, disse que a decisão de mudar de 6 para 7 horas o início da romaria tem a finalidade de garantir maior conforto aos devotos que acompanham a berlinda com a imagem da padroeira dos paraenses.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia Ananindeua, na rodovia BR-316, recebe os romeiros de vários municípios próximos de Belém para serem atendidos entre os dias 11 e 13 de outubro, nos horários das 15 às 22 horas, 8 às 22 horas e 8 às 18 horas, respectivamente. Estudantes dos curso de Enfermagem e Fisioterapia e voluntários da comunidade acadêmica realizam o acolhimento, curativo e lavagem de pés dos romeiros. No dia 12, a Santa entra no campus, por volta de meio-dia, para a tradicional parada da comitiva oficial de religiosos que acompanham o Traslado até Ananindeua.

O campus Ananindeua já se tornou um ponto estratégico para quem faz o trajeto para chegar até a Praça Santuário, no bairro de Nazaré, onde fica a Basílica. Em anos anteriores, aproximadamente cem atendimentos foram feitos durante as caminhadas.

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De acordo com a coordenadora do curso de Enfermagem, Adriana Pinheiro, os alunos estão prontos para realizar os atendimentos. “Serão realizados aferição de pressão e atendimentos de primeiros socorros aos romeiros. Essa é uma boa oportunidade de mostrar o lado prático aos alunos no campo de assistência, e também despertar o interesse pela participação das ações de responsabilidade social”, afirmou.

Segundo a diretora do campus, Tamara Damasceno, a UNAMA é parada oficial durante o traslado rodoviário. Toda a comunidade acadêmica aguarda o momento para receber as bênçãos de Nossa Senhora. “Sem dúvida um dos momentos mais aguardados por todos. Temos muita alegria em receber a Santa e poder colaborar, por meio de nossos alunos, com o cumprimento da promessa e realização de cada missão”, declarou.

Da Assessoria de Comunicação da UNAMA.

 

Responsável por injetar R$ 15 bilhões na economia de diversas cidades brasileiras, o turismo religioso no Brasil movimenta cerca de 20 milhões de viagens todos os anos. No mês de outubro, das 185 atrações e festividades inscritas no Calendário Nacional de Eventos do Ministério do Turismo, 49 estão relacionadas a romarias, círios, procissões, peregrinações e missas.

As festas de São Francisco de Assis, cujo centro de romarias é Canindé (CE), estão entre as grandes festividades do início do mês. A cidade, localizada a 110 km de Fortaleza, tem a segunda maior romaria Franciscana do mundo, com um milhão de fiéis por ano. Eles percorrem até esta quinta-feira (4), Dia de São Francisco, mais de 120 km debaixo do forte sol até chegar ao maior santuário franciscano das Américas.

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Em outubro também acontece o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Durante o festejo religioso, realizado sempre no segundo domingo do mês, mais de dois milhões de fiéis chegam a se reunir na cidade. A celebração religiosa dura duas semanas e está para os paraenses assim como o Natal para o restante do Brasil. Devido ao simbolismo e importância, a festa da padroeira da Amazônia foi reconhecida pela Unesco como patrimônio imaterial da humanidade.

Já no Sudeste, Aparecida do Norte (SP) é famosa entre os turistas religiosos por abrigar o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, segundo maior do mundo, atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano. A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, é considerada também o maior santuário mariano do mundo. Com 143 mil m² de área construída, a basílica recebe mais de 12 milhões de romeiros por ano.

Do Governo do Brasil

Nesta segunda-feira (9), o Grande Recife Consórcio de Transporte altera temporariamente o itinerário dos ônibus que circulam pela Avenida Guararapes, em Jaboatão, Região Metropolitana do Recife (RMR). A mudança ocorrerá porque a via será interditada pela Secretaria de Trânsito do município, das 14h às 17h, para a procissão de Nossa Senhora dos Prazeres. A atividade religiosa encerra os festejos da padroeira da cidade, na Festa da Pitomba. Confira abaixo as linhas afetadas:

162 - Muribeca/TI Cajueiro Seco

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165 - Muribeca dos Guararapes/TI Cajueiro Seco

171 - Integração Muribeca/TI Cajueiro Seco

Sentido TI Cajueiro Seco/subúrbio:

Terminal Integrado de Cajueiro Seco, 7ª Travessa Doutor Júlio Maranhão, Avenida Doutor Júlio Maranhão (retorno no girador sob o viaduto da Avenida Guararapes), Avenida Doutor Júlio Maranhão e Rodovia BR-101.

Sentido subúrbio/TI Cajueiro Seco:

Estrada da Muribeca, Rodovia BR-101, Avenida Doutor Júlio Maranhão, Avenida Doutor Júlio Maranhão (retorno sob o viaduto da antiga fábrica de açúcar Sublime), Avenida Doutor Júlio Maranhão, 7ª Travessa Doutor Júlio Maranhão e Terminal Integrado de Cajueiro Seco.

Em caso de dúvidas, os usuários podem entrar em contato com o Grande Recife Consórcio de Transporte por meio da Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou Whatsapp (99488.3999).

Por André Cabral

Uma grande multidão acompanhou nesta terça-feira (9) a procissão anual do "Nazareno Negro" pelas ruas de Manila, nas Filipinas, em uma das manifestações mais importantes da fé católica, na qual os fiéis tentam tocar a estátua a que atribuem poderes milagrosos.

Homens, mulheres e crianças sobem uns em cima dos outros para alcançar a estátua do Cristo de dimensões humanas, que carrega uma grande cruz negra sobre os ombros, convencidos de que esta pode curar doenças e trazer boa sorte.

A estátua, exibida sobre uma carruagem puxada pelos fiéis com grandes cordas, abandonou durante um dia a basílica do Nazareno Negro em uma lenta procissão de cerca de 20 horas pelas ruas da cidade velha de Manila.

Uma enorme multidão lotou as ruas para a passagem da procissão, gritando "Viva!", enquanto as pessoas tentavam tocar a estátua com um pano branco, convencidas de que absorveriam seus poderes milagrosos.

"É realmente difícil tocar o Nazareno. Me esmagaram, pisaram no meu rosto, mas eu conservo a minha fé", explica à AFP Honey Pescante, dona de casa de 24 anos da província Bataan, ao oeste da capital deste arquipélago, onde 80% da população é católica.

A estátua é chamada de Nazareno Negro devido à sua cor escura provocada, segundo a lenda, pelo incêndio de um navio que a trouxe do México em 1606.

- Dois mortos em 2016 -

Mais de 700 pessoas ficaram feridas na procissão nesta terça-feira pelos empurrões em torno da estátua, segundo a Cruz Vermelha, que indicou que um homem sofreu uma lesão na coluna vertebral ao cair quando tentava subir à carruagem do Nazareno Negro. Em 2016, duas pessoas morreram nesta procissão.

Este balanço com frequência é recordado pelos que denunciam o fato de que esta procissão se assemelha demais à idolatria.

Os responsáveis da Igreja e alguns sociólogos alegam que este acontecimento é visto como um desafio pelos fiéis.

"O catolicismo filipino defende a ideia de que o Espírito santo pode ser sentido através do corpo" e do sofrimento, explica à AFP Maria Yohana Frias, pesquisadora de etnologia no Museu nacional das Filipinas.

"Para alguns, participar descalço na procissão é também uma maneira de provar sua fé", acrescenta.

A crença nas virtudes milagrosas da estátua foi reforçada também, ao longo dos séculos, pelo fato de que esta sobreviveu a um grande número de incêndios e terremotos, e ao bombardeio de Manila em 1945.

"Os filipinos que vêm a Quiapo têm o sentimento de estar perto do Senhor, de que o Senhor os toca, os acompanha em suas vidas difíceis", explica o padre Marvin Cruz, vigário da paróquia de Quiapo, um bairro da capital filipina.

Em uma calçada, Julio Castillo, de 61 anos, seguia a procissão nesta terça-feira, sentado em sua cadeira de rodas, após uma dupla fratura dos pés em um acidente de moto.

"Venho aqui porque sou um homem de fé", diz. "Espero que minha família conserve a saúde, que tenha prosperidade, que nunca estejamos doentes e que eu me cure".

A tradicional procissão do Recírio encerrou, na manhã desta segunda-feira (23), em Belém, a quadra nazarena de 2017. Nas primeiras horas da manhã, milhares de devotos lotaram a Basílica Santuário para acompanhar o retorno da Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré ao Glória. A cerimônia foi conduzida pelo arcebispo metropolitanode dom Alberto Taveira Corrêa. Em seguida, teve início a última romaria da 225ª edição do Círio.

Fiéis participaram, na Praça Santuário, de missa presidida pelo arcebispo dom Alberto Taveira Correa e concelebrada pelos bispos auxiliares dom Irineu Roman e dom Antônio de Assis Ribeiro. Após a celebração, todos saíram em procissão, que é a mais curta e uma das mais antigas do Círio. A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré foi conduzida em um andor por integrantes da Diretoria da Festa e contornou a Praça Santuário até o Colégio Gentil Bittencourt, na avenida Magalhães Barata.

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No domingo (22), foi realizada a missa de encerramento do Círio 2017, presidida por dom Bernardo Johannes, bispo de Óbidos, na Basílica Santuário de Nazaré. Após a missa, a programação seguiu na Concha Acústica com a apresentação do musical do Canto das Irias, da Comunidade Católica Shalom.

Este ano, o público apreciou um encerramento cheio de novidades. Foi apresentado o Círio de Luz, um projeto da produtora paraense Mekaron Filmes. Trata-se de um espetáculo de Vídeo Mapping com projeção audiovisual na fachada da Basílica. A projeção usou tecnologia 3D e foi composta por ilustrações que narram a história do Círio, acompanhadas de uma trilha sonora original, composta exclusivamente para este momento. Foram reproduzidos personagens, lugares, símbolos e fatos históricos, a partir de um profundo trabalho de pesquisa sobre a festa nazarena, criação e animação de imagens.

Nesse momento, foi anunciado ao público o tema do Círio 2018: “Uma jovem chamada Maria”. O fim da apresentação foi integrado à tradicional queima de fogos. O Círio de Luz foi uma realização da Arquidiocese de Belém, padres barnabitas e Diretoria da Festa de Nazaré, e contou com o patrocínio do Grupo Líder através da Lei Semear de Incentivo à Cultura.

Na mesma noite de domingo, na Casa de Plácido, ocorreu a cerimônia íntima de encerramento com a presença de religiosos. Nessa ocasião foi anunciado o novo Casal Coordenador da Festividade para o biênio 2018/19, Cláudio e Lilian Acatauassú.

Com informações da Ascom Basílica Santuário.

A Arquidiocese da Paraíba divulgou neste domingo (22) a programação da Festa e da Romaria da Penha 2017, que completa 254 anos em João Pessoa. As celebrações vão começar no dia 22 de novembro (quarta-feira) e o tema deste ano é “No Sim de Maria, Deus restaurou a criação. Ó Mãe, ensina-nos a viver em comunhão e a preservar o meio ambiente”.

De acordo com o calendário divulgado, as homenagens começam às 18h30 do dia 22 de novembro, com o Terço Mariano, rezado no Santuário, na Praia da Penha. Às 19h15 começará a procissão com a imagem de Nossa Senhora da Penha, a partir da Santinha até o Santuário. Por fim, às 19h30 acontece a celebração eucarística, com o tema “O Sim de Maria” e a programação festiva começa às 20h30, com a encenação do Auto da Penha.

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Na quinta-feira (23), às 18h45 começa o Terço Mariano, seguido da celebração eucarística, com o tema “Deus restaurou a criação”. Às 20h30, acontecem as apresentações de grupos culturais e shows com artistas regionais.

Na sexta-feira (24), acontece a celebração eucarística, com o tema “Viver em comunhão e preservar o meio ambiente” e o Terço Mariano, a partir das 18h45.

No sábado (25), a programação começa mais cedo, às 6h, com o ofício de Nossa Senhora. Às 12h, a imagem de Nossa Senhora da Penha chega ao Santuário, com oração do Angelus e Catequese mariana. À tarde, acontecem a oração ao Santo Terço e a carreata de Nossa Senhora da Penha, que vai levar a imagem do santuário até a igreja de Nossa Senhora de Lourdes no Centro, às 16h.

Às 22h, terá início a Romaria da Penha de 2017, saindo da igreja de Nossa Senhora de Lourdes até a Praia da Penha. A bênção de envio dos romeiros vai ser feita pelo arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson. Está previsto que a romaria chegue na Penha às 4h do domingo (26), dando início a celebração eucarística campal presidida por Dom Delson.

Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre o Círio de Nazaré 2017. E tem como convidado João Carlos Pereira, jornalista e comentarista do Círio pela TV Liberal, professor e membro da Academia Paraense de Letras (APL).

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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“Ampliar o olhar do Brasil para o Círio de Nazaré.” Esse foi o objetivo principal da Varanda de Nazaré 2017. O projeto foi criado em 2010 pela cantora, compositora e atriz paraense Fafá de Belém, e chegou em sua sétima edição, neste domingo (8). A estrutura da Varanda foi instalada na Estação das Docas, e o palco, posicionado no Boulevard Castilhos França, por onde passou a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em procissão. O evento reuniu artistas e celebridades de todo o país, a convite da anfitriã Fafá de Belém.

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Fafá conta que, no início, o projeto era apenas uma intuição. Hoje a Varanda de Nazaré se transformou em uma marca da cidade. “A cidade espera a Varanda, e eu espero o Círio como todo paraense”, disse. A cantora se emocionou ao falar de Nossa Senhora, e desejou um feliz Círio a todos os participantes. “Viva Nossa Senhora de Nazaré, e feliz Círio a todos nós. Que seja um Círio de amor, luz, união, preservação, consciência, caridade, e perdão”, concluiu Fafá.

A escritora Glória Perez esteve pela primeira vez em Belém para acompanhar a procissão do Círio.  A autora da novela “A Força do Querer”, que está no ar na TV Globo, escolheu o Pará como tema da obra. Glória revelou que é muito apegada à região Norte do Brasil, pois nasceu em Rio Branco, no Acre. Segundo Glória, a cultura paraense é a mais marcante de toda a região, e precisa de mais visibilidade. Ela contou que o Círio de Nazaré foi muito mais emocionante do que esperava. “Estar perto dessa energia tão forte, que toma conta de todo mundo, é indescritível. É o espetáculo mais bonito que já vi na vida, e pretendo voltar sempre”, destacou. Glória foi a grande homenageada da Festa da Chiquita, que ocorreu no sábado (7), após a Trasladação. A autora foi premiada com o “Veado de Ouro”, em reconhecimento à sua obra, que aborda e estimula o debate sobre transexualidade, com o personagem Ivan, transexual.

O apresentador e jornalista Zeca Camargo esteve pela segunda vez presente no Círio de Nazaré, e disse que a emoção foi redobrada. “Eu nem sou daqui, mas quando chego, eu vejo uma comunhão tão grande, que acho que o Brasil inteiro deveria se espelhar nisso, pra reunir forças e empurrar a gente pra frente”, explicou o apresentador.

Quem também esteve presente na Varanda de Nazaré foi a jornalista Mariana Godoy, que atualmente apresenta o “Mariana Godoy Entrevista”, pela RedeTV. Mariana explicou que teve uma experiência única, que renovou sua fé. “Eu sabia que o Círio era enorme, mas não dava pra ter essa dimensão. Tem que vir pra sentir isso. Não adianta assistir pela televisão”, disse a jornalista. Ela também afirmou que pretende voltar nas próximas edições, e que deseja ir na corda, na próxima oportunidade.

A cantora, compositora e instrumentista Lia Sophia, também convidada de Fafá de Belém, afirmou que esse momento é muito especial para todos os paraenses, e que se sentiu bastante emocionada com uma homenagem em especial. No meio da multidão, Lia avistou um rapaz segurando um cartaz que continha a foto de uma cachorra e dizia: “Obrigado por salvar a vida da minha melhor amiga, Shakira”. A cantora também contou que não consegue ficar longe de Belém nessa época do ano. “Eu passei um ou dois Círios longe, e senti que faltava alguma coisa na minha vida. É um momento maravilhoso, que deixa saudades”, concluiu Lia.

A Varanda de Nazaré 2017 foi um sucesso. Contou com transmissão ao vivo através de uma live no Facebook, além de amostras de diversas peculiaridades paraenses, como tapioqueiras, boieiras e o caranguejo do Rubão, tradicional na cidade. O evento também forneceu doações a instituições sociais. Todo o material da brinquedoteca montada no espaço será doado à creche Santa Terezinha, e todas as peças e objetos utilizados durante os sete anos de Varanda serão leiloados, e a renda será revertida para a creche e para a casa de idosos Pão de Santo Antônio. Veja vídeo abaixo.

Por João Paulo Jussara.

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O Círio de Nazaré é uma das épocas mais aguardadas pelos paraenses durante o ano. Para muitos, é a data comemorativa mais importante do calendário. Neste segundo domingo de outubro (8), cerca de 2 milhões de pessoas foram às ruas da grande Belém para acompanhar a 225ª edição do Círio. A procissão começou às 6 da manhã, na Igreja da Sé, no bairro da Cdade Velha, e se encerrou às 11h20, na Praça Santuário, em Nazaré.

O Círio 2017 teve uma das procissões mais rápidas já vistas. O percurso de 3,6 km feito pelos fiéis foi concluído dentro de 5 horas. O corte da corda e a interdição das ruas, ambos antecipados, foram os dois principais motivos. De acordo com a diretoria do evento, o percurso seria mais lento se as ruas não tivessem sido interditadas ainda no sábado (7), impedindo a ocupação das avenidas por veículos. A professora Alba Cruz, que participou da romaria, disse que a agilidade do percurso evitou que os fiéis se cansassem tanto: "Não é fácil acordar às 3 da madrugada para acompanhar a procissão desde o início. É bom que o percurso termine sempre cedo, porque a gente tem mais tempo de se reunir com quem a gente mais ama, que é a nossa família".

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A corda foi cortada pelos próprios promesseiros por volta das 9 horas, quando a procissão avançava na avenida Nazaré. Anderson Luiz Vasconcelos, da Estação 3 da Guarda de Nazaré, não concordou com o corte da corda, pois acredita que ela deve acompanhar a berlinda, seguindo a tradição. "Infelizmente é algo que não podemos controlar. Triste, porque impede que a berlinda caminhe junto a corda. Os fiéis dispersam e a procissão acelera", lamentou o guarda.

Segundo Anderson, o percurso deste ano foi tranquilo, apesar do início ser inevitavelmente tumultuado, devido ao atrelamento da corda à berlinda. "Pedimos para que o romeiro segure a corda, mas que não pressione a estação, que é o que puxa a berlinda", disse o guarda acerca das recomendações feitas aos romeiros.

Anderson, que participa do evento como guarda há dois anos, não vê o corte da corda como algo totalmente negativo. Ele revelou que houve anos em que a berlinda chegou à Praça Santuário às 15 horas. "O bom dessa chegada mais rápida é que a gente consegue aproveitar o horário do almoço do Círio", disse.

Luiz Pereira faz parte da Guarda de Nazaré desde o ano de 2003. Para cuidar da saúde, ele precisou se ausentar da função por dois anos. Em 2017, ele foi convidado a estar no Núcleo da Berlinda. "Eu fui abençoado esse ano por ir ao lado da berlinda. Maria me chamou, não tinha como recusar", disse Luiz.

São seis estações ao todo, elas funcionam como um elo entre os fiéis e a berlinda. O guarda Anderson comenta o quanto é gratificante para ele estar na procissão e exercer sua função como guarda: "Eu já participava sem ser guarda e já ficava feliz em participar. Agora com essa função, fico mais feliz ainda. É como se eu fosse, além de acolhido, carregado".

Assim como a imagem de Nossa Senhora, os promesseiros são importantes figuras no Círio. O trajeto é registrado por momentos de emoção, homenagens dos devotos, e principalmente muita devoção. Seja para fazer pedidos ou agradecer as graças alcançadas e milagres concedidos.

Alessandro Silva tem 19 anos, e jamais perde o Círio. Ele conta que todos os anos acompanha a berlinda na corda, para pagar promessas ou apenas para agradecer os pedidos já atendidos. "Esse ano vim para agradecer a Nossa Senhora pela saúde que tenho. E também vim pedir a ela que meu filho venha ao mundo com saúde", disse.

O vendedor Luiz Silva de Oliveira não acompanhou o Círio na corda, mas seguiu a procissão até a Praça Santuário, agradecido à Nossa Senhora de Nazaré por ter realizado o sonho dele de ter carro próprio. "A gente alcança a nossa graça. Meu pedido de ter carro próprio foi atendido", afirmou Luiz, que estava acompanhado da esposa e dos filhos. Veja, abaixo, galeria de fotos da procissão.

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Na Sexta-feira Santa (14), em Belém, a tradição se cumpriu com mais uma Procissão do Encontro. A procissão com a imagem de Nosso Senhor dos Passos, que saiu às 7 horas da Basílica de Nazaré, se uniu à procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores, que saiu às 8 horas da Igreja de São João Batista, na Cidade Velha. O encontro foi na Igreja das Mercês, no bairro da Campina, região central da cidade.

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Dezenas de fiéis participaram, orando e reproduzindo a Via-sacra, para renovar seus votos de devoção a Maria e a seu filho Jesus. “A procissão da Via Dolorosa é muito antiga, em Belém tem mais de 200 anos essa tradição da Igreja. É o momento em que vamos sofrer as dores de Cristo no caminho do Calvário”, disse o diácono Silvio Ataíde, que, junto com o diácono Marcos Ribeiro, coordenou a procissão.

A caminhada seguiu tranquila, com a orientação do trânsito feita por agentes da Semob (Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém). Ao longo da procissão, foram relembradas as 14 estações da via-crúcis, com rezas, cantos e momentos de reflexão pela morte, paixão e ressurreição de Cristo. Participaram, além de católicos, espíritas e umbandistas unidos em oração.

A Procissão do Senhor dos Passos se destaca pela miscigenação de religiões, credos e crenças. Pessoas que professam a fé de diferentes maneiras veem a celebração como momento de renovação espiritual ou mesmo iniciativa cultural. É o caso da professora Eliana Albuquerque, 53 anos: “Vejo isso [a procissão] como um fato cultural e não tanto religioso. Mas respeito as outras ideias, ideologias”. “Para mim é uma renovação de votos, de humildade para ajudar os outros. Penso ainda que não devíamos fazer esse tipo de peregrinação apenas nessa época; deveria ser feita pelo menos mais duas vezes ao ano. Esse tipo de evento é muito importante pra gente que é umbandista”, contou Célia Silva, 62 anos.

As imagens de Maria e de Jesus foram recebidas por dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém, em frente à Igreja das Mercês, por volta das 10 horas. O sermão do encontro foi presidido pelo sacerdote Maurício Henrique, da Paróquia de Jesus Ressuscitado, que refletiu sobre a hora da agonia e o sacrifício de Cristo. Após a homilia, as duas imagens seguiram unidas para a Igreja da Sé, onde ocorreria a adoração à Santa Cruz.

Sexta-feira Santa é o único dia do ano em que não se realiza missa. A Igreja Católica propõe um recolhimento em oração.

Por Nilde Gomes e Luiz Antonio Pinto.

Percorrer sete quilômetros a pé pode parecer pouco para alguns, no entanto, o que se pôde observar na procissão em homenagem à Nossa Senhora da Conceição é que muitos são levados pela fé. No trajeto desta quinta-feira (8), data dedicada à santa, pessoas de todas as idades, doentes e outros que se dizem curados fizeram o mesmo trajeto saindo, por volta das 16h, do Forte do Brum até ao Morro da Conceição. Foram, aproximadamente, três horas de caminhada e de adoração.

A festa dedicada à santa já está em sua 112ª edição. Após o término da procissão, os fiéis começaram a subida ao morro à espera da santa. Outro momento muito esperado foi a missa campal solene de encerramento, celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, que em entrevista ao Portal LeiaJá, ressaltou que a data é “marcada pela fé e esperança”. 

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Fé é exatamente o que a dona de casa Ednalva Vasconcelos, 68 anos, sente. Para participar da festividade, a idosa que mora no bairro do Ibura teve que pegar três ônibus para ir e mais três para voltar.  Apenas no dia de hoje, ela subiu o morro duas vezes. A primeira para agradecer e pedir proteção, como contou. A segunda para acompanhar a chegada da imagem de Nossa Senhora da Conceição. 

Ednalva diz que não existe cansaço, apenas emoção. “Quando a santa passa, eu sinto que vou ganhar mais bênçãos. É uma grande emoção. Eu me sinto feliz e com uma paz grande. Venho agradecer pela minha saúde, pela minha família e pelo meu neto especial”, disse.

O andor com a imagem da santa foi decorado com flores brancas e escoltado pela Polícia Militar e por alunos da Escola de Aprendizes de Marinheiros. Os devotos, em grande parte, vestidos de branco e azul, as cores da virgem, foram acompanhados por três trios elétricos. A festa iniciou no último dia 29 de novembro recebendo fiéis de diversas partes do estado. 

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A procissão desta quinta (8) à Nossa Senhora da Conceição reuniu diversos devotos da santa até o Morro da Conceição. No entanto, o evento que aconteceu no Recife, também foi marcado pela lembrança da tragédia aérea que matou 71 pessoas, incluindo a delegação Chapecoense.

 

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Cartazes e faixas traziam homenagens às vítimas. As hastags SomosTodosChape e ForçaChape, que ficaram conhecidas no mundo todo, podiam ser vistas durante o percurso.

Além disso, diversas pessoas traziam cartazes que pediam não ao aborto. Estavam escritos:  "Não vote em políticas públicas abortícias" e "Não ao aborto".

O Círio de Nazaré traz consigo uma diversidade repleta de generosidade e bondade. Neste domingo (9), na esquina da avenida Nazaré com a Doutor Moraes, encontrava-se dando suporte aos romeiros a Cruz Vermelha, que com todos os seus voluntários socorria os romeiros que estavam nessa jornada de devoção à padroeira da Amazônia. Um deles foi James Aguiar, acadêmico de Medicina, que contribuiu com sua generosidade para os atendimentos. “Quando eu conheci a possibilidade de participar, quis fazer parte, eles ofereceram treinamento para poder estar aqui ajudando”, disse.

Assim como James, várias outras pessoas participaram, como Rosineide Castro, coordenadora do posto e que há 21 anos se doa a essa ação. “É a caridade, é o cuidar. Vivenciar isso uma vez no ano é interessante porque você vê no olhar das pessoas um pedido de ajuda e você está ali capaz de fazer o próximo ser ajudado”, relatou.

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Outra equipe que contribuiu de forma incansável foram os Anjos do Resgate. Sem local fixo, eles faziam seus atendimentos de forma improvisada pelas calçadas do percurso da procissão. “O que nos paga é a resposta de agradecimento das pessoas”, disse Deiseane Gonçalves, monitora da equipe.

Esse movimento contribui também para a formação de cidadãos. O grupo vai em escolas procurar por voluntários como  Israel Dávid, de 17 anos, que mesmo ainda cursando o ensino médio fez o curso preparatório e se doou por essa causa.

Os voluntários trabalharam de forma grandiosa em uma das maiores festas religiosas do Brasil, que atrai pessoas de todos os lugares, e ajudam com determinação para concretização desse evento.

Por Bruna Helena.

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Com apenas 3 anos de idade, Heitor já venceu muitas batalhas. A doença cardiovascular o afeta desde quando nasceu. Por conta disso, ele já fez seis cirurgias e quatro cateterismos. Completando 40 dias de sua última operação, neste domingo (9), seus pais Ariadne Barros e Paulo Barros o levaram para o Círio, para agradecer à padroeira da Amazônia pela sua vida.

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O casal entregou um coração de cera para ser colocado no carro dos milagres, como forma de pagamento da promessa e gratidão pela saúde do filho. “Ele tinha uma cardiopatia sem cura, para a medicina. Foi muito grave. Ele ficou seis meses no hospital”, disse Ariadne. Com fé e muito amor por Nossa Senhora, o casal decidiu correr o risco de levar o filho para acompanhar a procissão, apesar do pouco tempo da última cirurgia.

Quem também sofreu com problemas cardíacos foi Pedro Emanuel, filho de Elcilene Morais. “Ele estava na UTI e a gente fez promessa para vestir ele de anjinho e acompanhar um trecho da procissão do Círio”, contou a mãe de Pedro. “Eu vim agradecer, mais uma vez, pela saúde do meu filho.” Elcilene sofre de pressão alta e já perdeu uma filha por ter essa doença. “Ele é uma grande vitória para mim. São dois anos e meio de muita alegria e felicidade”, disse, entusiasmada.

Jaqueline Pessoa, mãe de Vinicius, também acompanha o Círio de Nazaré com seu filho vestido de anjo. O motivo: uma infecção intestinal que deixou seu filho, aos seis meses, em grave estado de saúde. “Ele adoeceu em agosto e passou quase dois meses no hospital. Como era perto do Círio, a gente entregou a vida dele para Nossa Senhora de Nazaré. Tiramos ele do hospital e cuidamos dele em casa e em uma semana ele se recuperou”, relatou Jaqueline. “Ele é coroinha, guarda, todo ano a gente vem. Viemos no Traslado e hoje acordamos 5h30min para estar aqui”, falou. A devoção pela Santa passou de mãe para filho. Há 9 anos e 6 meses, Vinicius faz questão de acompanhar, além da procissão principal do domingo, outras romarias que fazem parte da programação do Círio.

Durante a romaria, quatro dos tradicionais carros dos milagres são lotados com crianças vestidas de anjos, representando os milagres realizados por Nossa Senhora de Nazaré. No Pará, a fé e a devoção pela padroeira vêm de berço.

 

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