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O Partido Democrático (PD) da Itália propôs hoje o ex-primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, como seu candidato presidencial, após um Parlamento dividido ter fracassado ontem em eleger um novo chefe de Estado em duas rodadas de votação.

A aliança de centro-direita, liderada pelo ex-premiê Silvio Berlusconi, rejeitou o nome de Prodi como candidato, acabando com as chances de formar uma ampla coalizão com o grupo de centro-esquerda, encabeçado pelos democratas italianos.

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Desta forma, se eleito, uma das primeiras atitudes de Prodi poderá ser a dissolução do Parlamento eleito em fevereiro e a convocação de novas eleições, que podem ocorrer já em julho.

Pier Luigi Bersani, líder da centro-esquerda, e Berlusconi haviam fechado um acordo na última quarta-feira para lançar a candidatura a presidente de Franco Marini, um ex-presidente do Senado e líder sindical. Franco, no entanto, ficou longe de obter a maioria de dois terços necessária na primeira votação.

Pegos de surpresa, Bersani e outros líderes do Partido Democrático orientarem seus parlamentares a darem votos em branco na segunda rodada, numa tentativa de ganhar tempo e repensar sua estratégia.

A terceira rodada de votação está prevista para hoje. As informações são da Dow Jones.

O ex-presidente da Comissão Europeia Romano Prodi disse nesta sexta-feira que o fim da unanimidade no conselho do Banco Central Europeu (BCE) é um avanço. "A unanimidade é uma fantasia que tem impedido a Europa de avançar. O fim da unanimidade é a premissa para a democracia", disse ele em uma entrevista para a rádio italiana Radio24.

Na quinta-feira (06), o BCE anunciou um novo programa de compras de bônus, para tentar reduzir os custos de financiamento para os países debilitados da zona do euro. Mas a decisão não foi unânime. O presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, votou contra a medida, que ele considera uma forma de financiar os governos do bloco, o que é proibido pelos estatutos do BCE.

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Para Prodi, a condicionalidade atrelada ao novo programa do BCE - que só vai comprar bônus em paralelo com os fundos de resgate da zona do euro - não deve ser vista como um "pagamento" do país beneficiado pela ajuda que está recebendo. "O BCE não é uma entidade estrangeira, é uma instituição da qual a Itália participa", argumentou.

Prodi, que também é ex-primeiro-ministro da Itália, contestou uma afirmação do atual premiê, Mario Monti, que disse que o país deve voltar a crescer muito em breve, após quatro trimestres consecutivos de recessão. "Não há sinais de recuperação. Nenhum", afirmou. Ele também negou que tenha intenção de se candidatar à presidência da Itália. As informações são da Dow Jones.

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