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Parlamentares da oposição protocolaram, há pouco, o pedido de criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar denúncias de irregularidades na Petrobras. Ao todo 30 senadores e 231 deputados assinaram o requerimento entregue na Secretaria Geral da Mesa do Senado. Depois que as assinaturas forem conferidas, o pedido fica liberado para ser lido na próxima sessão do Congresso, marcada para o dia 15.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que vai apresentar uma questão de ordem ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), solicitando a marcação de uma sessão extraordinária do Congresso para a leitura do requerimento.

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No requerimento, os deputados e senadores propõem que a CPMI seja composta por 13 senadores e 13 deputados titulares, e igual número de suplentes, para investigar, no prazo de até 180 dias, as seguintes irregularidades envolvendo a empresa Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), ocorridas entre os anos de 2005 e 2014, relacionadas com:

1. Processo de aquisição da Refinaria de Pasadena no Texas (EUA);

2. Indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela companhia holandesa “SMB Offshore” para obtenção de contratos junto à Petrobras;

3. Denúncias de que plataformas estariam sendo lançadas ao mar faltando uma série de componentes primordiais à segurança do equipamento e dos trabalhadores;

4. Indícios de superfaturamento na construção de refinarias.

*Com as informações das Agências Câmara e Senado

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br), responsável pela distribuição dos recursos de numeração na Internet brasileira, anunciou que os blocos de endereços IPv4 livres para alocação se esgotarão nos próximos meses. Como consequência, este cenário poderá gerar ainda problemas de segurança, como por exemplo, uma maior dificuldade para identificar um criminoso online.

Além disso, se uma empresa presente na internet não implantar a nova tecnologia de endereçamento rapidamente, a IPv6, correrá o risco de ver seu serviço com falhas de funcionamento para um número crescente de usuários.

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Este esgotamento é uma consequência do crescimento continuo do acesso à internet no Brasil. Em 2013, o País foi o 2º no mundo com mais alocações de endereços IPv4, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com o Nic.br, isso pode ser considerado um reflexo das políticas nacionais de inclusão digital. A tendência de crescimento para 2014 é semelhante, o que torna o esgotamento dos endereços IPv4 irreversível, alerta o núcleo.

Em duas regiões do mundo os endereços IPv4 já terminaram. Em abril de 2011, na Ásia e no Pacífico e, em setembro de 2012, na Europa. Após o mês de maio, restará apenas uma reserva pequena de endereços IPv4 para atender novos entrantes na internet e situações emergenciais do Brasil.

Para esta finalidade foram reservados aproximadamente quatro milhões de endereços. Sendo assim, as regras para a distribuição serão mais restritivas que as atuais. De forma resumida, cada empresa poderá solicitar apenas 1.024 IPs. Para solucionar este problema, o Nic.br reforça a necessidade urgente da adoção da nova versão do protocolo de internet, o IPv6.

O Ministério da Saúde colocou em consulta pública um novo protocolo para o tratamento de crianças e adolescentes com HIV. A proposta da pasta é reduzir de seis para quatro semanas o uso de AZT para filhos de gestantes soropositivas que receberam tratamento durante o pré-natal. Além do AZT, crianças deverão fazer uso de três doses de Nevirapina. O protocolo também sugere que crianças de um a cinco anos, com carga viral superior a 100 mil (quantidade considerada alta de HIV circulante no sangue) iniciem o tratamento. O protocolo ficará em consulta pública até 9 de março. Pelo cronograma divulgado pelo ministério, ele deverá ser concluído até julho.

A médica cubana Ramona Matos Rodríguez, que abandonou o programa Mais Médicos e passou a noite desta terça-feira, 4, dentro do edifício da Câmara, protocolou na tarde desta quarta-feira, 5, o pedido de refúgio no Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). O pedido foi levado ao Conare pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que levou nesta terça-feira Ramona ao plenário da Casa e denunciou o que chamou de "uso de trabalho forçado".

"A grande discussão vai ser a forma criminosa com que o governo tratou o contrato com Cuba", criticou Caiado. "A participação do Brasil num contrato que caracteriza a utilização da mão de obra forçada e o não ressarcimento dos médicos cubanos com os valores que o programa se propõe a pagar vai colocar o governo muito mal diante da população brasileira", acrescentou.

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De acordo com deputados do DEM, ela já não permanecerá nesta noite no Legislativo. Um dirigente de uma entidade médica pôs uma casa à disposição de Ramona, em Brasília. As organizações também ofereceram, segundo os deputados, oportunidades de trabalho e de atualização dos estudos à médica cubana.

No documento entregue ao presidente do Conare, Paulo Abrão, Ramona alega que exerceu a medicina em Pacajá (PA) em situações "humanamente desiguais" se comparadas com os médicos de outras nacionalidades que participam do programa. O pedido de refúgio também argumenta que a médica recebia salário substancialmente inferior ao dos demais profissionais, mesmo realizando "as mesmíssimas atribuições". O fato de os médicos de outros países ganharem R$ 10 mil de salário, enquanto os cubanos, pelo contrato, recebem o equivalente a US$ 400 no Brasil, foi o que motivou a saída de Ramona de Pacajá.

A cubana também diz no pedido que tinha a liberdade de ir e vir "restringida" por ter de informar os deslocamentos a um supervisor cubano do Mais Médicos. Como justificativa para o requerimento de refúgio, ela diz ainda que seria "imediatamente encaminhada a Cuba" quando ocorrer o desligamento formal do programa, "sendo certo que, por haver discordado publicamente do estratagema engendrado pelo governo da ilha para atrair médicos" para o Brasil, "sofrerá contundentes represálias por parte da autoridade cubana".

Nesta terça, Caiado levou a história de Ramona ao plenário da Câmara. Depois, exibiu o contrato para a atuação no Brasil. No documento, firmado entre a médica e "La sociedad mercantil cubana Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos" e com duração de três anos, Ramona aceitou ganhar o equivalente a US$ 400 mensais, depositados no Brasil - os demais US$ 600 seriam retidos numa conta em Cuba e disponibilizados apenas quando do regresso à ilha.

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) quer mesmo se vê livre da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições deste ano. Opositor do PT e rival político do governo federal, o PSDB ajuizou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) representação contra a presidente da República alegando a realização de propaganda eleitoral antecipada e pedindo a abertura de investigação judicial para apurar possível abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação social. 

Para a legenda, em duas oportunidades no final de 2013, Dilma teria “utilizado de recursos públicos e de seu cargo para beneficiar a sua futura candidatura em detrimento da igualdade de oportunidades entre os demais candidatos”, cita o documento do PSDB.  

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Além de Dilma, a representação também é dirigida à ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Miriam Belchior, à secretária de Gestão Pública (Segep) do MPOG, Lúcia Amorim de Brito, e à ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Helena Chagas.

O partido afirma que as autoridades teriam violado artigos da Lei das Eleições que tratam da proibição da prática de condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais e do abuso de autoridade. Também apontam violação ao art. 36 da mesma lei, segundo o qual “a propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 5 de julho do ano da eleição”.

De acordo com o PSDB, as condutas teriam sido praticadas nos casos de envio de mensagem aos e-mails de servidores públicos federais, no dia 23 de dezembro de 2013 e pronunciamento à nação em rede nacional de rádio e televisão, no dia 29 do mesmo mês.

Contestações - No que se refere aos e-mails encaminhados a servidores públicos, o partido afirma que “sob o pretexto de encaminhar votos de feliz Natal e próspero Ano Novo”, a presidente fez a Segep enviar a referida mensagem com conteúdo que “nada teve de natalino”. Para o PSDB, a mensagem configurou, na verdade, “evidente ato de promoção pessoal” e “claro veículo de propaganda eleitoral”, com vistas a “colher benefícios eleitorais para o pleito de 2014”.

A legenda considera também que ao levantar informações pessoais do banco de dados de servidores sob a guarda do MPOG, a presidente teria praticado abuso do poder econômico e de autoridade, além de desvio de finalidade. Além disso, segundo o partido, a Segep, órgão que enviou os e-mails, “é absolutamente incompetente para a prática de atos de comunicação social da presidente da República”. Já em relação ao pronunciamento feito pela petista em rede nacional de rádio e televisão, o PSDB argumenta que Rousseff novamente teria se valido do cargo para falar à nação sob o “pretexto de desejar ao povo brasileiro um próspero ano de 2014” as “custas de recursos públicos” e com o objetivo de “conscientemente, realizar verdadeiro ato de campanha eleitoral com vistas à reeleição ao cargo que ocupa”.

Pedidos - Diante dos argumentos expostos, o PSDB requer ao Tribunal Superior Eleitoral que julgue procedente a presente ação de investigação judicial eleitoral para a aplicação da penalidade inscrita da Lei de Inelegibilidades. O dispositivo prevê inelegibilidade por oito anos, além da “cassação do registro ou diploma do candidato diretamente beneficiado pela interferência do poder econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação”. 

A legenda pede ainda ao TSE que aplique as multas previstas no parágrafo 3º do art. 36 e no parágrafo 4º do art. 73 da Lei das Eleições, em seus valores máximos, nos valores de R$ 25 mil e 100 mil de acordo com a Unidade de Referência Fiscal (UFIR). 

*Com informações do TSE

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira, 06, novo protocolo de tratamento da psoríase. Esse protocolo contém o conceito geral de psoríase, critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação. A psoríase é uma doença sistêmica inflamatória crônica, não contagiosa, que afeta a pele, as unhas e, ocasionalmente, as articulações. Acomete cerca de 2% da população mundial.

A portaria destaca que a psoríase pode ser incapacitante tanto pelas lesões cutâneas - fator que dificulta a inserção social - quanto pela presença da forma articular que configura a artrite psoriásica. "Tem sido classificada como doença autoimune, embora sua fisiopatologia não esteja completamente esclarecida", menciona o ministério.

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O texto cita, ainda, que há uma série de comorbidades associadas a psoríase, como alcoolismo, depressão, obesidade, diabetemelito, hipertensão arterial, síndrome plurimetabólica, colite e artrite reumatoide. "Pacientes com psoríase extensa têm mais comorbidades e recebem em média mais medicamentos do que pacientes internados por outras causas. Estudos relatam aumento de mortalidade por doença cardiovascular em doentes de psoríase", cita o material divulgado hoje.

O protocolo é de caráter nacional e deve ser utilizado pelas Secretarias de Saúde dos Estados e dos municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes. As regras estão presentes na portaria nº 1.229, publicada na edição desta quarta-feira (6) do Diário Oficial da União.

"É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso de medicamento ou procedimento preconizados para o tratamento da psoríase", cita a portaria. Além disso, a norma determina que os gestores estaduais, distrital e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme sua competência e pactuações, deverão estruturar a rede assistencial, definir os serviços referenciais e estabelecer os fluxos para o atendimento dos indivíduos com essa doença em todas as etapas descritas em anexo da portaria.

O PSB solicitou ao Tribunal Regional de Pernambuco (TRE-PE) a celeridade na execução da decisão de cassação do prefeito de Petrolina, Julio Lóssio (PMDB). O partido protocolou o pedido, nessa quinta-feira (31), cobrando que a decisão seja expedida formalmente em comunicado ao juiz eleitoral da cidade.

A legenda justificou a urgência, frisando que "o atual prefeito cassado já exerceu praticamente um ano de mandato, mesmo tendo usado ilicitamente a máquina pública em favor de sua campanha eleitoral”. O PSB é o partido do segundo colocado nas eleições de 2012 em Petrolina, com o deputado federal Fernando Filho. Caso a justiça acate a solicitação, Fernando assume a prefeitura e Gennedy Patriota (PTB) será nomeado como vice-prefeito. 

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Na manhã desta quinta-feira (17), em Brasília, o Ministério da Educação (MEC) e o Comando do Exército do Brasil firmaram um protocolo de intenções. O acordo visa o desenvolvimento de atividades para a inclusão de militares em políticas de valorização em atenção básica, ampliando o número de residências médicas em organizações militares de saúde, bem como o acesso ao acervo de periódicos de apoio à pós-graduação.

O acordo foi assinado pelo ministro da educação, Aloizio Mercadante, e pelo general-de-exército Enzo Martins Peri. A iniciativa também pretende modernizar e ampliar as estruturas de ensino militar na área de saúde.

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De acordo com o MEC, a validade do documento é de cinco anos. O protocolo também permeia as áreas de gestão e tecnologias de informação e comunicação em saúde.

Em discurso na comunidade de Varginha, na zona norte do Rio, o papa Francisco, pela primeira vez, fez improvisos. Pelo menos seis vezes ele acrescentou trechos que não estavam na versão oficial. O primeiro improviso foi uma brincadeira com o público. Ele dizia que gostaria de bater em cada porta para tomar um "cafezinho". "Não um copo de cachaça", brincou o papa.

Em seguida, quando referiu-se à expressão "colocar mais água no feijão", ele dirigiu-se à plateia. "Se pode colocar mais água no feijão? Sempre". Depois, no trecho em que falava sobre solidariedade, ele acrescentou que a palavra "quase parece um palavrão".

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Outro trecho não programado no discurso foi quando ele dizia que é preciso ver no outro um irmão e acrescentou: "e todos nós somos irmãos". Em um momento de grande comoção na plateia, ele falou novamente fora do texto previsto: "Não deixemos entrar no nosso coração a cultura do descartável porque nós somos irmãos. Ninguém é descartável".

No último improviso, quando dizia que existe "uma fome mais profunda", o papa acrescentou: "fome de dignidade". Apesar da chuva e da lama, que afastaram boa parte dos moradores da favela, as pessoas que deixaram suas casas para ver e ouvir o papa aplaudiram várias vezes e lamentaram quando ele disse que falaria uma última coisa e encerrou o discurso.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) e a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) assinarão um protocolo, por meio do prefeito Luciano Agra e do reitor do IFPB, João Batista de Oliveira Silva, nesta terça-feira (18). A solenidade acontecerá a partir das 17h, no estacionamento do Ginásio Hermes Taurino, que fica localizado no bairro de Mangabeira.

O protocolo de intenções resultará na construção de um novo campus do IFPB na capital paraibana. Após assinatura do documento, o projeto de lei será enviado à Câmara Municipal de João Pessoa, propondo a doação do terreno pertencente ao governo municipal para o instituto.

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Caso seja aprovado pelo Legislativo Municipal, o IFPB disponibilizará a estrutura para promover capacitações, treinamentos, cursos destinados também aos servidores do Município, respeitando critérios de conveniência. O novo campus do IFPB será implantado na Zona Sul da cidade e deverá atender a 1.200 alunos.

Os EUA sinalizaram - a uma semana do início das negociações climáticas internacionais para atualizar metas do Protocolo de Kyoto - que não esperam que as potências econômicas mundiais possam chegar a um acordo compulsório, que exigiria cortes nas emissões de gases de efeito estufa até 2020.

A China tem resistido a concordar com os cortes de emissões e os EUA só aceitam as reduções obrigatórias se os chineses fizerem o mesmo. O impasse deve continuar nas conversações sobre clima patrocinadas pela Organização das Nações Unidas, programadas para começar segunda-feira próxima, em Durban (África do Sul).

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As duas nações reiteraram suas posições em comunicados distintos, divulgados nesta terça-feira. O impasse causa incerteza sobre o futuro do tratado sobre o clima do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

Japão, Rússia e Canadá disseram que não pretendem assinar a segunda rodada do Protocolo de Kyoto, a menos que os principais emissores do mundo, particularmente EUA e China, também concordem em reduzir suas emissões. Os países europeus, essencialmente, têm a mesma posição.

Brasil, Índia e outras nações em desenvolvimento têm pressionado por uma extensão do tratado, alegando que a manutenção do Protocolo de Kyoto é fundamental na luta contra as mudanças climáticas. As informações são da Dow Jones. (Roberto Carlos dos Santos)

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