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O retorno ao Kremlin do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, foi formalmente selado nesta segunda-feira. A Comissão Eleitoral Central anunciou oficialmente a vitória de Putin na eleição presidencial deste domingo.

O presidente da Comissão, Vladimir Churov, disse em uma coletiva de imprensa que Putin recebeu 45,1 milhões de votos, 63,75% dos votos em âmbito nacional, com base em uma taxa de participação de 65,3%.

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O líder comunista Gennady Zyuganov ficou em segundo, com 12,6 milhões de votos, ou 17,2% do total, e o bilionário Mikhail Prokhorov obteve a terceira colocação, com 7,8% dos votos. Diante da expressiva margem de votos sobre Zyuganov, Putin evitou o segundo turno.

Putin disse a seus apoiadores, em um comício no domingo à noite, em Moscou: "Ganharmos em um pleito aberto e honesto". Contudo, a oposição denunciou o ex-espião da KGB de burlar as eleições, caracterizando o processo eleitoral de injusto, com violações generalizadas.

A oposição prepara um protesto em massa em repúdio ao resultado das eleições presidenciais, manifestação que deve ocorrer nesta segunda-feira, às 19 horas locais (12h em Brasília). O resultado mais baixo alcançado por Putin foi, de longe, na própria capital, com 48,7% dos votos. As informações são da Dow Jones.

 

O retorno do primeiro-ministro russo Vladimir Putin ao Kremlin foi formalizado nesta segunda-feira, após a Comissão Eleitoral Central do país declará-lo oficialmente como o vencedor da eleição presidencial de domingo.

O presidente da comissão, Vladimir Churov, disse, em coletiva de imprensa, que Putin recebeu 45,1 milhões de votos, 63,75% do total nacional, com base em uma taxa de participação de 65,3%. O líder comunista Gennady Zyuganov ficou em segundo lugar, com 12,6 milhões de votos, ou 17,2% do total; o bilionário Mikhail Prokhorov, ficou em terceiro (com 7,8%). As informações são da Dow Jones.

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Vladimir Putin enfrenta novos protestos nesta segunda-feira em repúdio à sua vitória na eleição presidencial, que, segundo ele, "impediu a Rússia de cair nas mãos dos inimigos que tentam usurpar o poder". Opositores de Putin reclamam de fraude generalizada no pleito deste domingo. Eles disseram que não reconhecem os resultados e devem se reunir perto do Kremlin às 7 horas da noite (12h no horário de Brasília).

Entretanto, o ex-espião da KGB, que após quatro anos como primeiro-ministro terá de volta o cargo que ocupou de 2000 a 2008, disse, com lágrimas nos olhos que sua "vitória foi limpa". "Eu prometi que iríamos ganhar. Nós vencemos. Glória à Rússia", disse Putin, vestindo um casaco de neve e ladeado pelo atual presidente Dmitry Medvedev, ao dirigir-se a dezenas de milhares de partidários na noite deste domingo sob as paredes vermelhas do Kremlin.

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Este será o terceiro mandato de Putin, estendido para seis anos por uma reforma constitucional. Em 2018, o líder poderá concorrer novamente, abrindo assim a possibilidade de que fique na presidência da Rússia até 2024.

Denunciando tentativas para "destruir o Estado russo e usurpar o poder", ele afirmou: "O povo russo mostrou hoje (ontem) que tais cenários não terão sucesso em nossa terra... Eles não passarão". Putin, de 59 anos, está em rota de colisão com os manifestantes, sobretudo da classe média, que protagonizaram atos de repúdio na capital e em outras grandes cidades russas, desde uma votação parlamentar ocorrida em 4 de dezembro do ano passado.

Os organizadores do protesto veem em Putin um autocrata, cujo poder vai frustrar a esperança de desenvolvimento econômico e de reformas políticas no país.

Putin venceu as eleições com 63,9% dos votos, com resultados quase definitivos, uma vez que já foram apurados 98,47% dos colégios eleitorais, como informou nesta segunda-feira a comissão eleitoral central. O comunista Guenadi Ziuganov ficou em segundo lugar, com 17,18% dos votos, seguido pelo liberal Mijail Projorov, com 7,7%. A quarta posição coube ao populista Vladimir Jirinovski, com 6,24% dos votos, seguido por Serguei Mironov, de centro, com 3,84%. A participação foi de 64%. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro russo Vladimir Putin - também candidato presidencial favorito a vencer as eleições de domingo - ainda não decidiu se irá concorrer a um novo mandato de seis anos de 2018, informou, nesta sexta-feira, a agência de notícias estatal RIA Novosti, citando o premiê.

"Eu não sei se eu quero ficar aqui por 20 anos", disse Putin na quinta-feira, durante reunião com editores de diversas publicações noticiosas estrangeiras. "Eu ainda não decidi sobre isso", completou. Putin chegou ao poder em 2000 e cumpriu dois mandatos de quatro anos como presidente. As informações são da Dow Jones.

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O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, advertiu que seus oponentes podem provocar tumultos após a eleição presidencial de domingo e que podem chegar até mesmo a assassinar uma figura importante da oposição para provocar um sentimento de revolta contra seu governo.

É praticamente certo que Putin vencerá a eleição presidencial, mas as acusações feitas nesta quarta-feira refletem a elevação das tensões quatro dias antes do pleito, além do nervosismo em relação aos protestos que devem acontecer após a votação.

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"Eles estão procurando pessoas bem conhecidas para ser a vítima sacrificial", afirmou o premiê durante reunião com ativistas, transmitida pela televisão. "Eles podem, eu temo, liquidar alguém e responsabilizar as autoridades."

Provas de fraudes eleitorais em favor do partido do primeiro-ministro nas eleições parlamentares de dezembro deram início a uma série de protestos que exigiam o fim dos 12 anos de Putin no governo. Ele foi presidente entre 2000 e 2008 e primeiro-ministro nos últimos quatro anos.

O premiê também declarou que a oposição deveria respeitar as regras democráticas e respeitar a escolha da maioria. Putin acusou a oposição de preparar fraudes eleitorais, para declarar a eleição ilegítima.

"Temos razões para acreditar que nossos oponentes estão preparando tais ações", disse Putin. "Eles estão se preparando para fazer qualquer coisa que confirme que a eleição foi fraudada."

As manifestações realizadas em Moscou anteriormente, que atraíram dezenas de milhares de pessoas, receberam aprovação oficial prévia e foram pacíficas. Putin criticou os planos da oposição de realizar protestos pós-eleitorais, dizendo que é inaceitável prejulgar a votação.

"Nós vamos respeitar qualquer ponto de vista, mas estamos chamando todos para que ajam dentro da lei e usem apenas meios legítimos", disse ele.

Putin declarou nesta quarta-feira que forças não identificadas no exterior estão planejando fazer provocações contra as autoridades após a votação. Ele tem afirmado repetidas vezes que os Estados Unidos estão encorajando e enviando recursos para proteger líderes manifestantes com o objetivo de enfraquecer a Rússia.

Putin concorre a seu terceiro mandato presidencial, que atualmente é de seis anos. Pesquisas mostram que ele deve vencer facilmente seus quatro adversários - todos aprovados pelo Kremlin - mas suas declarações desta quarta-feira refletem fortes preocupações sobre os planos da oposição. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, acusou hoje as potências ocidentais de tentarem forçar uma mudança de regime no Irã ao cogitarem a possibilidade de uma ação militar contra a república islâmica por conta de seu programa nuclear.

"Sob o disfarce de tentarem impedir a disseminação das armas de destruição em massa, eles (potências ocidentais) buscam alcançar um objetivo totalmente diferente: a mudança de regime", declarou Putin, citado por agências russas de notícias.

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Os Estados Unidos e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. O Irã sustenta que seu programa nuclear é civil e tem finalidades pacíficas, como a geração de energia elétrica, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual é signatário.

Putin também declarou nesta sexta-feira que seu país cumpre uma obrigação global ao manter um vultoso arsenal atômico, capaz de contrabalançar o poderio militar norte-americano e de prevenir o surgimento de conflitos.

Os comentários de Putin foram feitos durante visita a um centro de pesquisa nuclear na antes secreta cidade de Sarov. A visita ocorre dias antes das eleições presidenciais, marcadas para 4 de março, para as quais Putin desponta como favorito, provavelmente para vencer ainda em primeiro turno.

Putin participou hoje de uma reunião especial de segurança com especialistas do setor e criticou o plano norte-americano de posicionar um escudo antimísseis na Europa. O primeiro-ministro advertiu aos EUA que a Rússia "não pretende desarmar-se unilateralmente" e afirmou que as Forças Armadas de seu país estão desenvolvimento novas e mais poderosas armas nucleares.

"Este não é apenas o nosso objetivo como nação, mas também uma obrigação perante toda a humanidade, a de manter um equilíbrio de forças e recursos", declarou Putin, citado por agências russas de notícias.

"Isto é muito importante. Depois da Segunda Guerra Mundial, esse equilíbrio assegurou a ausência de conflitos globais", observou. "Infelizmente, hoje há diversos conflitos regionais em andamento e o número deles está aumentando. No entanto, o equilíbrio de forças estratégias ajudará a evitar grandes conflitos", concluiu.

No decorrer da última semana, durante ato de campanha, Putin prometeu investir 23 trilhões de rublos (quantia equivalente a R$ 1,345 bilhões) no desenvolvimento de um novo estoque de armas atômicas. As informações são da Dow Jones.

Centenas de carros ocuparam o centro de Moscou neste domingo durante uma manifestação de opositores exigindo que o primeiro-ministro Vladimir Putin permita eleições livres na Rússia. Os veículos circularam por 16 quilômetros carregando fitas ou balões brancos, símbolo do movimento anti-Putin.

A manifestação de hoje ocorre a duas semanas da eleição presidencial do país, cujo favorito é Putin. Embora nenhum de seus quatro adversários tenha chances de vencer, Putin não precisa obter a maioria dos votos para evitar um segundo turno.

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Um protesto semelhante, mas em apoio ao premiê russo reuniu 2 mil carros na tarde de ontem. Partidários de Putin vêm tentando combater os protestos da oposição, mostrando que eles também podem mobilizar as pessoas a irem às ruas. Milhares de pessoas são esperadas em um comício pró-Putin, em Moscou, marcado para a quinta-feira, que é feriado nacional.

A maior onda de protestos dos últimos 20 anos começou em dezembro, após a realização de eleições parlamentares, supostamente manipuladas para que o partido de Putin alcançasse a maioria das cadeiras da Câmara dos Deputados.

Milhares de pessoas saíram às ruas de Moscou neste sábado para participar de comícios a favor e contra o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, que em março voltará a disputar a presidência do país. Entre 87 mil a 90 mil pessoas apareceram para o comício pró-Putin na região oeste da capital russa, segundo estimativas da polícia. Denúncias foram feitas de que funcionários de empresas estatais teriam recebido dinheiro ou até mesmo ordens expressas para aderirem ao comício a favor de Putin.

Já uma marcha anti-Putin teria atraído cerca de 23 mil manifestantes, de acordo com a polícia. Este é o terceiro movimento contrário ao premiê russo desde que foi contestado o resultado das eleições parlamentares de dezembro. As informações são da Dow Jones.

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O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, rejeitou nesta quarta-feira os pedidos para que realize conversas com líderes da oposição que levaram dezenas de milhares de pessoas às ruas pedindo eleições livres e o fim de seu governo de 12 anos. Putin ocupou a presidência entre 2000 e 2008, posto para o qual deve se apresentar novamente nas eleições de 2012.

Os líderes da oposição "não têm uma plataforma comum, portanto não há ninguém com quem falar", afirmou Putin a jornalistas de agências de notícias estatais. Os organizadores dos protestos em Moscou incluem importantes figuras públicas e representantes de vários grupos oposicionistas. Mas eles aprovaram resoluções conjuntas com uma lista de demandas concretas, incluindo novas eleições parlamentares, após as denúncias de fraude nesse processo, a demissão do chefe da comissão eleitoral e a retirada de barreiras que impediram a participação de partidos oposicionistas.

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Na terça-feira, Putin rejeitou com firmeza os pedidos por novas eleições. O governo, porém, prometeu facilitar as regras para candidatos oposicionistas concorrerem. Os protestos da oposição foram os maiores em Moscou e outras cidades russas em 20 anos.

Putin também rejeitou, nesta quarta-feira, a ideia de que ele poderia se tornar presidente em exercício, antes das eleições presidenciais de 4 de março, quando deve ser favorito. Na imprensa russa, houve a especulação de que Putin poderia renunciar como premiê e assumir a presidência, em meio à onda de protestos. "Não há necessidade disso", afirmou.

Alguns analistas políticos sugeriram que pode haver um plano entre Putin e o presidente Dmitry Medvedev para que eles troquem de posto após as eleições. Putin disse que não pretende renunciar antes das eleições, para cumprir o que alguns especialistas veem como condição para que possa ocorrer uma disputa justa. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que não considera realizar novamente eleições, após várias acusações de fraude nas votações parlamentares realizadas em 4 de dezembro, informaram agências de notícias locais. "A Duma está funcionando e não pode haver discussão sobre qualquer tipo de revisão dos votos", afirmou Putin, referindo-se à Câmara Baixa do Legislativo russo.

Putin acrescentou que está confiante de que receberá o apoio popular, ao se apresentar como candidato nas eleições presidenciais de 4 de março. "Eu não preciso de qualquer manipulação. Eu mesmo quero que as eleições sejam completamente transparentes", afirmou. "Eu quero me inclinar diante do desejo do povo, a confiança do povo."

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Já Mikhail Prokhorov, o empresário que deve concorrer contra Putin no ano que vem, disse que não descarta uma coalizão com o ex-ministro das Finanças Alexei Kudrin, durante entrevista ao canal Rossiya-24 TV. Os dois participaram dos protestos que reuniram milhares de pessoas no sábado, pedindo novas eleições parlamentares e reformas políticas no país.

Os manifestantes pedem que os eleitores não votem em Putin. Prokhorov disse que compartilha dos mesmos valores básicos de Kudrin, um aliado de Putin que perdeu o posto de ministro há três meses, após criticar gastos excessivos federais e militares do governo do presidente Dmitry Medvedev. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, ainda tem o apoio da maioria no país, afirmou neste domingo o porta-voz Dmitry Peskov à France Press, depois do maior protesto de oposição ao líder político. "Devemos tratar a opinião da maioria com respeito", declarou Peskov, acrescentando que Putin está "além da competição" como um candidato para as eleições presidenciais de 2012.

No sábado, dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Moscou para participar de uma marcha em protesto contra o resultado das eleições parlamentares realizadas no país em 4 de dezembro. Os opositores alegam que a eleição, vencida pelo Partido Rússia Unida, de Putin e do presidente Dmitri Medvedev, foi fraudada.

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Apesar das denúncias, o partido, que antes dominava dois terços do Parlamento, perdeu mais de 20% de seus assentos na votação. Putin, que governou o país entre 2000 e 2008, disputará a presidência novamente em março do ano que vem.

A alegação de fraude eleitoral levou dezenas de milhares de pessoas às ruas em todo o país nos dias seguintes à eleição, na maior demonstração de descontentamento popular desde a turbulenta década de 1990. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (15), que considerará o perdão para o ex-magnata Mikhail Khodorkovsky, um tycoon da indústria petrolífera que caiu em desgraça na época em que Putin era presidente, a partir do final dos anos 1990 e na década passada.

Putin afirmou que só fará isso, contudo, se for eleito presidente em 2012 e se Khodorkovsky pedir perdão. Khodorkovsky foi proprietário da Yukos, maior petrolífera privada russa na década de 1990. "Libertar Khodorkovsky é um direito do presidente. Para que o perdão seja dado, Khodoskovsky teria que escrever um apelo pedindo perdão e, efetivamente, assumir a culpa, o que ele não fez até agora. Mas se ele escrevê-lo, o perdão será possível por lei", disse Putin.

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Mikhail Prokhorov, o magnata russo que é dono do time de basquete de Nova Jersey (EUA), também concorre à presidência russa. Ele disse hoje que se for eleito presidente, seu primeiro ato será perdoar Khodorkovsky.

As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, acusou nesta quinta-feira os organizadores de um grande protesto contra supostas fraudes eleitorais de trabalharem para enfraquecer o país sob ordens do Ocidente. Os comentários duros do político devem gerar fúria ainda maior contra seus 12 anos no poder. Além disso, Putin sugeriu a volta de eleições para governadores regionais, porém apenas com os nomes aprovados pela presidência.

Falando na televisão, Putin insistiu que a eleição parlamentar de 4 de dezembro foi um reflexo genuíno da vontade popular. O premiê ainda elogiou os protestos contra as eleições - os maiores em 20 anos -, dizendo que eles refletem um aumento na atividade pública, o que é bem-vindo. Putin, porém, acusou os organizadores de protestos de buscar desestabilizar o país, sob ordens do Ocidente. "Esse é um padrão bem organizado para desestabilizar a sociedade."

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Na semana passada, Putin rechaçou críticas da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, dizendo que elas eram parte dos esforços dos EUA para enfraquecerem a Rússia.

Putin disse que o resultado da eleição parlamentar reflete o desejo popular e que as acusações da oposição buscavam apenas fortalecer a posição dela. "Os resultados desta eleição sem dúvida refletem o real equilíbrio de poder no país", afirmou ele. "É muito bom que o Rússia Unida preservou sua posição de liderança", completou, referindo-se a seu partido. Segundo ele, uma queda no apoio era algo natural, resultado da crise financeira global de 2008 que também afetou o país. O Rússia Unida perdeu cerca de 20% das cadeiras na eleição e não possui mais a maioria de dois terços que lhe permitia mudar a Constituição no Parlamento anterior, mas ainda tem a maioria das cadeiras no Legislativo.

Putin, que foi presidente entre 2000 e 2008, propôs que voltem a ocorrer eleições para governadores no país. Essas eleições haviam sido abolidas em 2004, em uma medida para o Kremlin fortalecer seu controle sobre o país. Desde então, os governadores têm sido nomeados ou demitidos de acordo com a vontade de Putin e do atual presidente, Dmitry Medvedev.

Putin propôs que os partidos com o apoio regional requisitado apresentem seus candidatos a governador, porém o presidente teria o poder de "filtrar" os nomes. Só então haveria uma eleição, entre os nomes da lista aprovada pelo voto popular.

No ano que vem, Putin busca voltar à presidência. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Duas estudantes de intercâmbio receberam um prêmio de paz chinês, nesta sexta-feira, em nome do presidente russo Vladimir Putin, que foi homenageado por engrandecer o status da Rússia e esmagar forças contrárias ao governo na Chechênia, informaram os organizadores do Prêmio Confúcio da Paz, que foi concedido pela primeira vez no ano passado.

O objetivo da premiação é ser uma alternativa ao Prêmio Nobel da Paz, que em 2010 foi concedido ao prisioneiro e dissidente chinês Liu Xiaobo. A cerimônia deste ano ocorreu um dia antes da entrega do Nobel da Paz em Oslo, na Noruega. A organização do Nobel fez novos apelos para que a China liberte Liu.

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A organização do Prêmio Confúcio da Paz anunciou no mês passado que Putin havia sido o agraciado deste ano, afirmando que durante sua presidência, entre 2000 e 2008, ele "promoveu melhorias notáveis ao poder militar e ao status político da Rússia". O combate às forças contrárias ao governo na Chechênia também foi citado.

A justificativa parece duvidosa, tendo em vista as tendências autoritárias das políticas de Putin e sua reputação de prender rivais políticos e reprimir críticos ao governo.

Os protestos realizados em Moscou contra as eleições parlamentares, que teriam sido marcadas por fraudes, representam o maior desafio enfrentado por Putin, que quer voltar à presidência no ano que vem.

Qiao Damo, presidente do Centro de Pesquisas pela Paz Internacional da China, disse esperar que as estudantes russas de intercâmbio, que aparentemente foram selecionadas para substituir Putin, consigam entregar o prêmio ao primeiro-ministro russo em sua próxima visita a Pequim ou em Moscou.

As duas estudam na Universidade de Linguagem e Cultura de Pequim, disse Qiao, em entrevista telefônica. Ele disse que eles se chamam Katya e Maria, mas não soube informar seus sobrenomes. Dois estudantes a Bielo-Rússia também estiveram presentes, informou ele. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, aceitou hoje a nomeação do partido governista Rússia Unida para concorrer à presidência nas eleições de março do próximo ano e retomar um cargo que ele exerceu entre 2000 e 2008.

"Sou grato ao presidente Dmitry Anatolyevich Medvedev e ao congresso do Rússia Unida por me nomearem e pedirem que eu concorra para o cargo de presidente da Federação Rússia. Naturalmente, aceito essa oferta, obrigado", disse Putin num congresso do partido, em Moscou. As informações são da Dow Jones.

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O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, aceitou concorrer à Presidência do país nas eleições de 2012, praticamente assegurando sua volta ao cargo que ocupou durante oito anos e em um desdobramento que, provavelmente, prenuncia um período de controle com mão forte da nação. O Partido Rússia Unida também aprovou a sua proposta de que o atual presidente russo, Dmitri Medvedev, assumirá o posto de premiê, ocupado atualmente por Putin.

Putin governou a Rússia como presidente entre 2000 e 2008 com um comando de ferro amplamente criticado pelo Ocidente ao representar um acinte à democracia. Após mudanças constitucionais terem estendido o mandato presidencial de quatro para seis anos, o poder de Putin, provavelmente, deve se tornar ainda mais fortalecido. Se ele conquistar o segundo mandato, Putin ficará no topo da hierarquia russa por quase um quarto de século.

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A escolha de Putin no Congresso do Partido Rússia Unida encerra meses de especulações intensas sobre se ele se candidataria para comandar o Kremlin ou se ele permitiria que Medvedev, um líder com perfil mais moderado e mais inclinado a reformas, se candidatasse à eleição no próximo ano.

A despeito do crescente descontentamento aparente entre os russos comuns com o partido, o Rússia Unida exerce uma presença dominante na política do país e a volta de Putin à Presidência e a transferência de Medvedev para o cargo de primeiro-ministro está praticamente garantida. Além de os partidos opositores genuínos terem sido marginalizados, a popularidade pessoal de Putin é imensa entre os russos, que o consideram a figura forte e determinada necessária para um país marcado pela corrupção, pela insurgência islâmica e por um desequilíbrio gigantesco entre a população empobrecida e os mais ricos.

A eleição presidencial, cuja data ainda não foi definida, é precedida por uma eleição parlamentar nacional em 4 de dezembro, na qual o Rússia Unida buscará reter sua supremacia. O Partido tem hoje 312 das 450 vagas no atual Parlamento.

Putin iniciou uma série de manobras bem orquestradas na assembleia do partido ao propor que Medvedev liderasse a lista da legenda para a eleição de dezembro. Medvedev, por sua vez, propôs o nome de Putin para ser o candidato presidencial do partido e este voltou ao palco para aceitar a indicação e manifestar seu apoio a Medvedev como primeiro-ministro. O partido aprovou as indicações sem nenhuma oposição aparente.

A mudança de Medvedev para o cargo de premiê pode preservá-lo das crescentes críticas às medidas de austeridade que Putin alertou que serão necessárias para a Rússia em razão do cenário convulsionado econômico.

Putin propôs, neste sábado, que os cidadãos mais ricos da Rússia paguem impostos mais altos. A alíquota plana de imposto de renda que entrou em vigor durante a Presidência de Putin entre 2000 e 2008 e foi elogiada por ter melhorado a arrecadação tributária não deve ser alterada, mas ele defendeu o aumento da tributação sobre o consumo e propriedades, o que deve ter um efeito comparativamente maior no bolso da população mais rica do país.

O período para a apresentação formal dos nomes dos candidatos que concorrerão à Presidência ainda não começou e não há clareza sobre quem será escolhido para desafiar Putin. As informações são da Associated Press.

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