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A Fitch Ratings elevou a perspectiva do rating da Itália para estável, de negativa. Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco manteve a nota de longo prazo em moeda local e estrangeira em BBB+.

Em comunicado, a agência explicou que a revisão reflete o fim da recessão na Itália, a significativa melhora nas condições financeiras desde meados de 2012, o fortalecimento dos grandes bancos italianos e o superávit em conta corrente em 2013, o primeiro desde o início da crise financeira.

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Para este ano, a Fitch espera que o saldo positivo na conta corrente da Itália aumente, na esteira de uma demanda mais forte por exportações, enquanto as importações permanecerão limitadas pelo enfraquecimento na demanda doméstica.

Mesmo assim, a Fitch lembrou que os indicadores de inflação e no mercado de trabalho reforçam a fragilidade da economia. O desemprego subiu para 13% em fevereiro e a inflação anualizada desacelerou para 0,3% em março.

A agência de classificação de risco também lembrou que a economia italiana contraiu 4,1% desde meados de 2011, em uma das piores posições entre os membros da zona do euro. O desempenho médio do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos cinco anos é de -1,5%, contra uma média de +3,2% dos países avaliados em BBB. A dívida externa líquida, aos 56% do PIB no fim de 2013, também destoa dos pares, cuja média é de 9%.

A Fitch explicou que o rating é sustentado por uma economia diversificada, rica, de alto valor agregado e com níveis moderados de inadimplência no setor privado.

A agência de classificação de risco Moody’s considera pouco provável uma mudança na nota de crédito do Brasil em 2014. Segundo a diretora associada da Moody’s para América Latina, Marianna Waltz, a condição atual, Baa2 com perspectiva estável, está adequada para o País neste momento e as atenções se voltam, agora, para o desempenho em 2015.

"É muito pouco provável que ocorra mudança no rating do Brasil em 2014", disse em evento na Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio). Segundo Marianna, a nota brasileira já considera uma expectativa de crescimento baixo em 2014, entre 1,5% e 2%, e relação dívida sobre o PIB "elevada" em 2014, em torno de 62%. "Esses números já estão precificados."

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A Moody’s vai monitorar o que vai acontecer daqui para a frente, especialmente em 2015, "não só os números, mas muito mais o que veremos de política de governo e o ambiente que vai se construir para as contas públicas, o PIB e a inflação", afirmou Marianna. "Vamos observar a nova administração e se fará os ajustes necessários."

Ela disse ainda que a comparação com outros países com nota inferior ao Brasil também justifica a manutenção do grau Baa2. "Quando se compara o Brasil com países em Baa3, a posição é mais forte", disse. "A situação pode se deteriorar em função da situação do País, essa é a preocupação, mas hoje o Brasil tem condição melhor do que países com rating Baa3."

Risco

A Moody’s considera que há um risco de redução do fluxo de recursos para financiamento de projetos para o Brasil. Segundo Marianna, vem sendo observada uma redução dos recursos para a América Latina e o Brasil pode perder espaço para outros países da região. Segundo ela, em meio à perspectiva de redução dos estímulos monetários nos EUA, existe um novo patamar de custo de financiamento para as empresas da América Latina e os investidores estão mais seletivos.

No caso do Brasil, o País está no quarto ano consecutivo de crescimento abaixo do potencial, que a Moody’s estima ao redor de 3%. Além disso, a inflação vem limitando a capacidade de as empresas repassarem aumentos de custos.

"Até 2012, as empresas - principalmente as grandes - não tiveram muitas dificuldades de repassar aumentos de custos, por exemplo, de grãos e de impostos. O espaço para isso acabou, mesmo para empresas grandes com marcas fortes", disse. "A inflação é um fator preocupante e limitante no que diz respeito à rentabilidade das companhias."

Ela também citou um sentimento negativo com relação ao Brasil, principalmente por parte dos investidores internacionais, o que se relaciona diretamente com o fluxo de capitais e o custo de financiamento. As eleições adicionam mais incerteza para este ambiente, disse.

Por fim, ela afirmou que outros países da região, como o México, com a reforma de energia, e Peru, Chile e Colômbia crescendo a taxa elevadas, podem atrair mais atenção dos investidores. "É possível que investidores optem por direcionar recursos para outros países com melhores fundamentos em detrimento do Brasil."

Marianna não vê deterioração na qualidade de crédito das empresas brasileiras. Segundo ela, o perfil de liquidez e de dívida são "bastante adequados".

Marianna destacou que não há concentração de dívida no curto prazo e essa condição se manteve entre 2012 e 2013. Não houve deterioração nem mesmo entre as empresas chamada "high yield", ou seja, com maior grau de risco.

Ela alertou, no entanto, que o maior risco é o financiamento dos projetos de investimentos. "Há risco grande de que as empresas não consigam funding (recursos) para todos os projetos de expansão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fitch confirmou nesta sexta-feira (24) o rating de dívida de longo prazo em moeda local e estrangeira em "AAA", com perspectiva estável. Além disso, a agência de classificação de risco também manteve o rating alemão de emissão de títulos não garantidos em moeda local e estrangeira em "AAA".

A decisão da Fitch foi determinada porque a dívida das administrações públicas já começou a cair em relação ao produto interno bruto (PIB), movimento diferente do visto nos Estados Unidos, na França e no Reino Unido, que também tem o rating de dívida em "AAA". A proporção da dívida em relação ao PIB teria passado de 81% em 2012 para 79,4% em 2013, de acordo com estimativas da agência de classificação de risco.

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Também contribuiu para a manutenção do rating o fato de o governo continuar dentro das metas fiscais de médio prazo com uma margem. Segundo a agência de classificação de risco, a economia alemã está crescendo e o novo governo de coalizão está empenhado em reduzir a dívida. Estes fatores também contribuíram para a decisão da Fitch de manter o rating da dívida do país.

A Fitch manteve a perspectiva estável, pois não prevê uma alta probabilidade para realizar uma alteração de classificação.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating soberano da Venezuela de B para B-, com perspectiva negativa, citando a provável continuação das políticas econômicas "erráticas" do país. Segundo a agência, juntamente com pressões sobre a liquidez externa, essas políticas vão exacerbar a dependência do governo dos preços do petróleo e enfraquecer sua capacidade de gerenciar choques.

"Acreditamos que os resultados das eleições municipais de 8 de dezembro vão reforçar a recente tendência no sentido de uma intervenção maior do governo na economia, criando maior incerteza", avaliou a agência.

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O relatório da S&P afirmou ainda que a perspectiva negativa reflete a possibilidade de que a polarização política sustentável e as crescentes distorções econômicas possam materializar um aumento dos riscos para a dívida do governo nos próximos dois anos.

A agência de classificação de risco de crédito Fitch Ratings manteve o rating soberano da Turquia em BBB-, com perspectiva estável. Para a agência, o país continua resistente a choques, apesar de sua forte dependência do fluxo de capital.

"Apesar dessa fraqueza deixar a Turquia vulnerável a mudanças no sentimento do investidor, isso é mitigado pelos fundamentos de crédito do país: um perfil mais forte de dívida, um robusto sistema bancário, um mercado de capital doméstico relativamente profundo e um setor privado dinâmico", afirmou a Fitch.

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A agência estima crescimento de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2014, abaixo de 3,7% previsto anteriormente, na medida em que a economia se ajusta às novas avaliações sobre o risco turco e os empréstimos bancários desaceleram. Fonte: Dow Jones Newswires.

A agência de classificação de risco de crédito Fitch manteve os ratings de longo prazo em moeda estrangeira e local da Finlândia em AAA, com perspectiva estável. O rating de curto prazo em moeda estrangeira também foi mantido em F1+ e o teto-país permaneceu em AAA.

Segundo a Fitch, os ratings são sustentados "por uma combinação de governança forte, alta renda per capita, posição de investimento internacional líquida positiva e impecável histórico de serviço da dívida". A agência também destacou que a Finlândia não possui desequilíbrios macroeconômicos e tem um sólido histórico de gerenciamento fiscal.

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"Uma relação entre dívida geral do governo e PIB de 53,6% em 2012 está em linha com um rating AAA e dá à Finlândia espaço para absorver choques inesperados", comentou a Fitch em um comunicado. O fato de o setor bancário finlandês não ter precisado de qualquer suporte financeiro durante a crise europeia também foi mencionado pela Fitch, que observou ainda que os riscos para o país gerados pela crise vêm diminuindo. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Moody's anunciou nesta quinta-feira que revisou a perspectiva de rating de força financeira de banco autônomo de positiva para estável de três instituições financeiras brasileiras. Os bancos que tiveram a avaliação revisada foram o Bradesco, o Itaú Unibanco e Itaú BBA.

A agência de classificação de risco também alterou de positiva para estável a perspectiva de rating de depósito de longo prazo em moeda local e de rating de dívida de oito bancos brasileiros: Bradesco, Itaú Unibanco, Itaú BBA, Itaú Unibanco Holding, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Safra e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Além disso, a Moody's revisou para estável, a partir de positiva, a perspectiva do rating de depósitos locais de longo prazo em moeda estrangeira e do rating de dívida sênior e subordinada de 10 instituições financeiras do país, sendo Bradesco, Itaú Unibanco, Itaú BBA, Itaú Unibanco Holding, Banco do Brasil, BNDES Caixa Econômica Federal, Safra, HSBC e Santander.

Estas revisões são divulgados depois que a agência de classificação de risco revisou a perspectiva do rating dos títulos de dívida do governo do Brasil para estável.

Ao mesmo tempo, a Moody's rebaixou o rating de depósito de longo prazo em escala global e de dívida de seis bancos brasileiros. A agência reavaliou o nível de capacidade do governo brasileiro para fornecer suporte sistêmico para esses bancos em caso de necessidade e isso contribuiu para o rebaixamento das notas.

Além disso, a agência de classificação de risco revisou de estável para negativa a perspectiva de rating de força financeira de banco autônomo do Banco do Brasil e colocou em revisão com possível rebaixamento os ratings de força financeira de banco autônomo, de depósitos de curto e de longo prazo e de dívida do Banco Votorantim.

Moody's anunciou, nesta quarta-feira (02),que manteve o rating dos títulos do governo do Brasil em Baa2, mas rebaixou as perspectivas para o rating de positiva para estável. Segundo relatório da agência de classificação de risco, a decisão de rebaixar as perspectivas do rating do Brasil foi determinada pelo fato de que as principais métricas de crédito estão se deteriorando, especialmente da dívida pública em relação ao produto interno bruto (PIB) e das relações de investimentos em relação ao PIB.

Além disso, também pesou para a decisão da Moody's as evidências de que a economia está passando por um período de baixo crescimento prolongado, tendo em conta a expectativa de que o PIB brasileiro irá registrar crescimento de pouco mais de 2% em 2013 e 2014.

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A deterioração da qualidade dos relatórios das contas públicas, bem como os recorrentes empréstimos do Tesouro aos bancos públicos também contribuíram para a revisão da perspectiva do rating do país.

A Moody's atribuiu neste domingo (14) rating B1 à dívida do governo da Sérvia. O rating tem perspectiva estável. De acordo com a agência de classificação de risco, a nota foi determinada pelo aumento do déficit fiscal e dos níveis de endividamento do país. Além disso, as perspectivas de crescimento moderado no curto prazo e o expressivo déficit em conta corrente contribuíram para a decisão.

A perspectiva estável para o rating da Sérvia reflete a expectativa da Moody's de que as métricas de crédito do país permanecerão dentro da faixa para os países B1. Essa expectativa é baseada em melhorias previstas com a adesão à União Europeia (UE), contrabalançando com um Produto Interno Bruto (PIB) enfraquecido.

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A agência de classificação de riscos Standard & Poor's manteve os ratings do crédito soberano da Alemanha de longo prazo e de curto prazo em AAA e A-1+, respectivamente. Segundo a S&P, a perspectiva do rating de longo prazo é estável.

"Os ratings da Alemanha refletem nossa visão de sua economia moderna, altamente diversificada e competitiva, e o histórico do governo de políticas fiscais prudentes e disciplina de gastos. Além disso, acreditamos que a economia alemã tem demonstrado a sua capacidade de absorver grande choques econômicos e financeiros", afirmou a S&P em um comunicado.

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A perspectiva estável do rating de longo prazo da Alemanha reflete, segundo a agência, a expectativa de que suas finanças públicas continuarão a suportar potenciais choques financeiros e econômicos. Além disso, a Standard & Poor's também espera que "o consenso a favor de políticas econômicas prudentes" permanecerá. "Esperamos que esses fatores contenham a proporção dívida líquida do governo geral e sustentem a posição de credora externa líquida da economia".

No entanto, a agência disse que poderá rebaixar o rating de crédito soberano de longo prazo não solicitado da Alemanha se, ao contrário das expectativas atuais da agência, a proporção da dívida líquida do governo geral aumentar significativamente a partir de seu nível atual de pouco menos de 80% do PIB.

"Isso poderia ocorrer, por exemplo, se déficits consistentemente maiores do que o esperado ultrapassarem significativamente o limite constitucional. Um aumento inesperado nos passivos contingentes, particularmente do setor bancário, também poderia criar pressão de queda sobre o rating. Atualmente, nós não esperamos estes

cenários se materializem no horizonte de perspectivas (de até 24 meses)".

O membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Christian Noyer disse nesta quarta-feira que o rebaixamento do rating do crédito soberano da Itália pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's ressalta a necessidade de toda a zona do euro de completar o projeto de união bancária e acelerar as mudanças na estrutura de diferentes economias.

A S&P rebaixou o rating da Itália para BBB, de BBB+. A perspectiva é negativa.

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"Isso permite que duas coisas sejam ressaltadas", afirmou Noyer em uma coletiva de imprensa em Paris. "A primeira coisa é a necessidade de continuar e mesmo acelerar as reformas estruturais em toda a zona do euro".

Em seguida, é necessário continuar a construir uma união bancária que tenha um único supervisor e mecanismos para liquidar bancos em falência, afirmou. Completar a união bancária deverá garantir que a política monetária do BCE seja transmitida para bancos e a economia mais ampla, acrescentou.

Noyer, que também é presidente do Banco da França, disse que há alguns sinais positivos sobre o crescimento econômico na França e na zona do euro, mas ainda está longe dos níveis desejáveis e possíveis. Fonte: Dow Jones Newswires.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) afirmou, nesta sexta-feira, 05, o rating B da Gol e o retirou da observação para um possível rebaixamento. A perspectiva do rating, no entanto, é negativa. Segundo a S&P, os fluxos de caixa da empresa vão melhorar gradualmente no decorrer do ano, impulsionando a lucratividade, em meio a uma redução de custos.

O rating reflete a avaliação de que a demanda doméstica continuará positiva no longo prazo, com a melhora da renda e do nível de emprego dos brasileiros. "Porém, a desaceleração econômica do País manteve as tarifas aéreas baixas, enquanto os preços do combustível prejudicaram a lucratividade da Gol e sua geração de caixa", disse a agência.

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A S&P destacou ainda que a Gol perdeu parte de sua participação no mercado e que cortou sua capacidade de forma mais agressiva que as concorrentes.

A agência afirmou que a perspectiva negativa reflete as fracas métricas de crédito da Gol e o ambiente potencialmente volátil no Brasil durante os próximos meses, devido à desvalorização do real, o que afeta os custos do combustível.

"Os custos continuam a pressionar as margens devido à desvalorização do real de cerca de 10% até agora em 2013. A fraqueza da moeda local acentua as despesas denominadas em dólar como manutenção e combustível - cerca de 50% dos custos totais da companhia -, enquanto 90% da receita da Gol é em moeda local", disse a analista de crédito da S&P Rafaela Vitória. Fonte: Dow Jones Newswires.

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou nesta sexta-feira o rating do Egito de B para B-, com perspectiva negativa. Segundo a agência, existe o risco de uma deterioração substancial na estabilidade política doméstica, o que pode prejudicar a economia e a credibilidade de crédito do país.

"Existe uma grande incerteza sobre como os riscos resultantes do golpe militar vão se desenrolar no curto prazo e o eventual caminho para uma transição política pacífica. O ambiente político pode tornar mais difícil implementar as reformas fiscais e estruturais necessárias para garantir um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI)", diz a Fitch.

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A Fitch estima que o déficit orçamentário do país no ano fiscal de 2013 deve atingir 13,5% do PIB, o maior entre todos os países analisados pela agência. A dívida pública deve saltar para 85% do PIB. "Quedas na receita do governo e o rápido crescimento de subsídios, benefícios e salários deterioraram significativamente a flexibilidade fiscal". Fonte: Dow Jones Newswires.

A Fitch Ratings rebaixou, na sexta-feira, 28, os IDR’s (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) de longo prazo em moeda estrangeira e em moeda local da Eletropaulo para "BB+", de "'BBB-". Em paralelo, a agência afirmou o rating nacional de longo prazo "AA(bra)" da companhia. A perspectiva de todos os ratings foi revisada para negativa, de estável.

Segundo a Fitch, o rebaixamento dos ratings "reflete o enfraquecimento do perfil de crédito da Eletropaulo, que se deve à significativa redução de seu fluxo de caixa das operações". Conforme a agência de classificação de risco, essa redução é resultante da última revisão de tarifas e do aumento dos custos de energia.

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Tarifas

A Fitch ressalta que as tarifas da Eletropaulo foram reduzidas em 9,33%, em média, ao fim da terceira revisão tarifária, em 2012, e que a elevação dos custos da energia resulta da menor disponibilidade hidrológica e maior despacho termoelétrico no País.

"Embora a maior parte destes custos esteja sendo compensada por um fundo setorial em bases mensais, a parcela remanescente será repassada aos usuários finais somente por meio do aumento anual das tarifas, o que eleva as necessidades de capital de giro."

Crédito

Os indicadores de crédito da Eletropaulo no primeiro trimestre de 2013, diz a Fitch, também foram impactados pelo reconhecimento de R$ 2,8 bilhões adicionais de passivos previdenciários em função de nova regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A agência explica também que perspectiva negativa reflete a possibilidade de novas pressões sobre a geração de fluxo de caixa em função da obrigação de a companhia devolver recursos aos usuários finais e da potencial revisão negativa das tarifas em 2015.

A companhia terá de devolver aos consumidores finais cerca de R$ 1,1 bilhão cobrados a mais de julho de 2011 a junho de 2012. "Este quadro pode criar desafios para que a companhia mantenha sua estrutura de capital em linha com os ratings atribuídos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou nesta segunda-feira o rating da fabricante de catchup Heinz em cinco graus, de BBB+ para BB-, com perspectiva estável. As notas da Heinz estavam em revisão para possível rebaixamento desde 14 de fevereiro, após o anúncio da compra pela Berkshire Hathaway e o fundo de private equity 3G Capital.

"Incluindo nossos ajustes para arrendamentos operacionais e obrigações previdenciárias, nós estimamos que a Heinz terá quase US$ 14,6 bilhões em dívidas após a transação. O rebaixamento reflete nossa crença de que, após a compra e a recapitalização, a Heinz tem um perfil de crédito substancialmente mais fraco", diz, em comunicado, o analista da S&P Bea Chiem. A agência revisou a avaliação sobre o perfil de risco financeiro da empresa de "intermediário" para "altamente alavancado".

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De acordo com Chiem, a S&P acredita que a Heinz deve adotar medidas de proteção do crédito que melhorarão modestamente o perfil de risco. "Ainda assim, nós estimamos que as avaliações de crédito continuarão altamente alavancadas durante os próximos vários anos". O fundo de private equity 3G Capital, que controla o Burger King e é gerido pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, fez uma oferta de US$ 28 bilhões pela Heinz em fevereiro, numa parceira com a Berkshire Hathaway, do investidor Warren Buffett. A transação foi financiada, principalmente, com a emissão de dívida - aproximadamente US$ 8,2 bilhões em ações ordinárias e US$ 8 bilhões em preferenciais. Fonte: Dow Jones Newswires.

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou hoje o rating soberano do México para BBB+, de BBB, e o teto-país de A- para A, com perspectiva estável.

Segundo a Fitch, o rating reflete as fortes bases macroeconômicas do país, incluindo a ausência de desequilíbrios, a aderência à meta de inflação, a flexibilidade da taxa de câmbio e o comprometimento do novo governo e do Congresso em aprovar aguardadas reformas estruturais.

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"Além disso, a resistência da economia é apoiada pela estabilização da produção de petróleo e pelo progresso no combate à violência relacionada às drogas", disse a Fitch, em relatório.

A agência destacou ainda a força da economia mexicana mesmo em face da fraqueza dos EUA, seu principal parceiro comercial. "Apesar da fraca performance dos EUA, a média de crescimento em três anos do México chegou a 4,5% em 2012."

Segundo a agência, um período sustentável de forte crescimento e flexibilidade fiscal será positivo para o rating, enquanto uma fraca performance econômica e o desequilíbrio da dinâmica de dívida, apesar de não serem o caso do país no momento, pressionariam o rating. As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco Moody's rebaixou hoje o rating soberano da Eslovênia para Ba1, de Baa2, e a perspectiva continua negativa. A agência afirmou que baseou o rebaixamento do país no estado do seu setor bancário, na deterioração do balanço patrimonial do governo e nas perspectivas incertas de financiamento que destacam a probabilidade de uma assistência externa ser necessária.

Segundo a Moody's, a qualidade dos bancos eslovenos se deteriorou consideravelmente em 2012 e continua a piorar este ano, destacando a necessidade de injeções de capital. Assim, o rating continua exposto a riscos. "A Moody's estima que a recapitalização bancária deve custar entre 8% e 11% do Produto Interno Bruto (PIB)", diz o relatório da agência.

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A Moody's também destacou que a dívida geral do governo esloveno atingiu 54,1% no fim de 2012, 22% a mais do que em 2008, e que o país pode precisar de assistência externa para cumprir suas obrigações financeiras.

A agência prevê que a economia da Eslovênia vai contrair 1,9% este ano antes de uma leve recuperação para crescimento de 0,2% em 2014. "Os riscos continuam altos e a perspectiva econômica vai depender em grande parte da estabilização da crise bancária", disse a Moody's. As informações são da Dow Jones.

O ministro das Finanças da Irlanda, Michael Noonan, disse que está confiante que a agência de classificação de risco Moody's elevará o rating do país. "Nós tivemos uma série de créditos de reforço desde janeiro", justificou, citando impostos sobre propriedade e venda de ativos de bancos.

"Está tudo caminhando na direção de melhorar a posição de crédito da Irlanda, então eu tenho certeza que a Moody's irá refletir essa perspectiva em suas avaliações, como outras agências de classificação fizeram anteriormente", afirmou Noonan a jornalistas em Dublin, onde ocorreu neste sábado o encontro entre ministros da Finanças dos países pertencentes à zona do euro.

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A Moody's informou, no final de março, que apesar dos progressos da Irlanda em recuperar o acesso ao mercado, aderiu-se ao rating Ba1 com perspectiva negativa para o país. A agência de classificação sustenta que a crise da dívida da zona do euro continua a pesar sobre sua classificação irlandesa. As informações são da Dow Jones.

A Standard & Poor's revisou nesta quarta-feira a perspectiva para o Chipre de negativa para estável. Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco afirmou os ratings soberanos de curto e longo prazos do país em 'CCC/C'.

"A revisão da perspectiva reflete nossa expectativa de que o governo cipriota vai aceitar os termos de um programa de ajuda de até 10 bilhões de euros, oferecido pela União Europeia e Fundo Monetário Internacional, e o fato de que a primeira tranche do programa vai ser desembolsada em tempo de o governo honrar o pagamento de um bônus em euros que vence em 4 de junho", disse a S&P em comunicado. "Entendemos que o empréstimo terá uma baixa taxa de juros e vencimento longo."

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A S&P prevê que o Chipre permanecerá como membro da zona do euro e que os controles de capital introduzidos recentemente vão ser mantidos, em algum grau, para evitar uma fuga de recursos dos bancos cipriotas. A agência também projeta que a economia do Chipre vai apresentar contração em torno de 20% entre 2013 e 2016. As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating soberano de longo prazo do Chipre para CCC, de CCC+, com perspectiva negativa. O rating de curto prazo foi afirmado em C.

Segundo a S&P, o rebaixamento reflete os sérios problemas do setor bancário cipriota, que desde o início de 2012 vem sofrendo perdas. "Nossa expectativa é de que os dois maiores bancos do Chipre, juntos, precisarão de 10 bilhões de euros em injeção de capital", diz o relatório da agência. "Uma vez que os ativos do problemáticos setor bancário cipriota correspondem a mais de cinco vezes o PIB (Produto Interno Bruto) do país, consideramos que o rating de crédito do Chipre está completamente ligado ao seu sistema bancário."

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A agência criticou o fato de o Parlamento cipriota ter rejeitado a proposta de imposto sobre depósitos bancários para obter os 5,8 bilhões de euros necessários sob os termos do acordo de resgate com a troica - Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia. A S&P reforçou, no entanto, a crença de que o Eurogrupo está determinado a definir um acordo com as autoridades cipriotas.

O relatório alerta que, sob as atuais pressões econômicas e financeiras, os termos de qualquer pacote de resgate provavelmente serão impopulares e desafiadores. "Como consequência, acreditamos que os riscos de um default soberano estão aumentando", afirma. Outro risco citado pela S&P é a possibilidade de uma retirada em massa de depósitos aprofundar a recessão econômica e criar a imposição de controles de capital, além de aumentar a necessidade de apoio adicional aos bancos.

Esse cenário levou a agência a revisar para baixo sua perspectiva para o crescimento do PIB este ano, projetando contração de 6%, uma vez que o possível imposto sobre depósitos bancários deve enfraquecer a demanda interna no curto prazo.

A S&P alertou também que o rating do Chipre pode sofrer um novo rebaixamento se o governo não for capaz de alcançar um resgate em breve. "Mesmo que um acordo seja garantido, também poderemos rebaixar o rating no decorrer do ano se avaliarmos que o governo não será capaz de cumprir as condições do programa", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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