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O papa Francisco confirmou que viajará em dezembro para a Grécia e Chipre, além de sua viagem na Oceania em 2022, e pediu para combater as "assimetrias" para poder sair da pandemia, em uma entrevista à agência argentina de notícias Télam.

"No primeiro fim de semana de dezembro vou para a Grécia e Chipre", anunciou Francisco, que espera que a viagem inclua uma visita à ilha grega de Lesbos, símbolo dos refugiados.

Durante a entrevista com o correspondente da Télam, Hernán Reyes, à qual a AFP teve acesso nesta sexta-feira (22), o papa argentino, que completará 85 anos em dezembro, revelou que em 2022 planeja viajar também para África e Europa, além de realizar a primeira visita como pontífice na Oceania.

"No momento, tenho na cabeça duas viagens que ainda não fiz, para o Congo e a Hungria", acrescentou.

O papa viajante, que em 2020 teve que suspender as visitas devido à pandemia de coronavírus, não falou com seu compatriota sobre eventuais viagens à América Latina, particularmente à sua natal Argentina, país que não está na sua lista.

Durante a entrevista, realizada na Casa Santa Marta - a residência dos padres dentro do Vaticano, onde ele mora - o pontífice falou também da cúpula dos líderes das maiores economias do mundo, o G20, que será celebrada no final de outubro em Roma.

"A cúpula do G20 em Roma deve considerar seriamente a relação entre os países subdesenvolvidos e os desenvolvidos", pediu o pontífice.

"Isso é fundamental. O final da pandemia tem que ser de forma criativa. Ninguém sai igual de uma crise, você sai melhor ou pior. E esse final da pandemia tem que ser para o melhor. Caso contrário, vamos regredir", alertou.

"Não é possível sair desta crise em que estamos sem evoluir para as periferias", acrescentou.

"A pandemia é um desafio para a mudança, é uma crise que nos leva a mudar. Se não, saímos pior, mesmo que não percebamos", lamentou.

"A abertura do pós-pandemia deve acontecer principalmente evidenciando as assimetrias no acesso à saúde" e os países devem considerar "o que fazer com essas assimetrias", destacou.

A propósito da mudança climática, tema atual devido à cúpula crucial sobre o clima COP26 que acontecerá em Glasgow, Escócia, de 1 a 12 de novembro, o papa reiterou seu lema: que "passem das palavras para a prática".

"É hora de começarmos a fazer coisas e que os resultados sejam vistos", disse.

Porque "a fraternidade universal não é um tango, é uma realidade", resumiu com sua linguagem habitual.

A praia de Varosha no Chipe foi parcialmente reaberta nesta quinta-feira (8), 46 anos depois da invasão turca e da fuga de seus residentes greco-cipriotas, uma medida que gerou polêmica antes das eleições turco-cipriotas.

Apelidada nos anos 70 como o "Saint Tropez cipriota" por sua água cristalina e suas noites de festa, Varosha é um dos símbolos da divisão do Chipre.

Chipre está dividido desde a invasão do terço norte da ilha por parte do Exército turco em 1974 após um golpe de Estado que tentava anexar o país à Grécia.

Centenas de pessoas entraram em Varosha nesta quinta-feira sob controle policial, perto da cidade portuária de Famagusta, enquanto soldados turcos limpavam a área, informaram jornalistas da AFP no local.

Vários visitantes, entre eles turistas estrangeiros, filmaram com seus celulares todos os detalhes de uma paisagem em ruínas, alguns deles posando em frente a prédios abandonados desde 1974.

A reabertura de Varosha, controlada pelos militares turcos, foi anunciada na terça-feira em Ancara pelo presidente Recep Tayyip Erdogan e pelo "Primeiro-Ministro" da autoproclamada República Turca do Norte do Chipre (RTNC), Ersin Tatar.

O anúncio foi feito alguns dias antes das eleições nesta parte da ilha, cujas autoridades não são reconhecidas pela ONU.

Tatar, próximo de Ancara, se apresenta nesta eleição contra o atual presidente da RTNC, Mustafa Akinci, favorito nas pesquisas e opositor de Erdogan.

Grécia, Chipre e Israel devem assinar, nesta quinta-feira (2), um acordo sobre o gasoduto EastMed, um grande projeto para o Mediterrâneo oriental, onde a exploração de hidrocarbonetos continua a alimentar as tensões com a Turquia.

Após as reuniões previstas entre o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o presidente cipriota Nicos Anastasiades e o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis, os três líderes assinarão solenemente em Atenas este acordo "interestatal" às 16h30 GMT (13h30, horário de Brasília).

O objetivo é fazer desses três países um elo importante na cadeia de suprimento de energia da Europa, mas também mostrar sua determinação contra as reivindicações de Ancara, que cobiça os depósitos energéticos da região.

Ao partir de Israel esta manhã com o ministro da Energia, Yuval Steinitz, Benjamin Netanyahu disse em comunicado que "a aliança dos três países é de enorme importância para o futuro da energia de Israel e ara estabilidade na região".

Por sua vez, o ministro grego da Energia e do Meio Ambiente, Kostis Hatzidakis, afirmou no canal de televisão grego Antena que o gasoduto é "um projeto de paz e cooperação no Mediterrâneo oriental (...) apesar das ameaças turcas".

Com 1.872 km de extensão, o EastMed deve permitir o transporte de entre 9 e 11 bilhões de metros cúbicos de gás natural por ano a partir das reservas offshore ao largo do Chipre e de Israel para a Grécia, bem como à Itália e outros países do sudeste da Europa, graças aos gasodutos Poseïdon e IGB.

Um pré-acordo será assinado à tarde no ministério do Meio Ambiente e da Energia da Grécia entre a Depa e o consórcio israelense-americano Energean Oil&Gas, que explora o importante campo de gás Leviathan em Israel.

Para Atenas e Nicósia, "a aceleração dos procedimentos relativos ao projeto EastMed é um meio de Atenas contrariar as tentativas da vizinha Turquia de impedir o projeto", comentou o jornal grego Kathimerini na quarta-feira.

As reservas de gás e petróleo ao largo do Chipre provocaram uma disputa com a Turquia, cujo exército ocupa o terço norte deste país membro da UE.

Chipre assinou seu primeiro acordo de exploração de gás no início de novembro com um consórcio de empresas Shell, American Noble e Delek.

Mas Ancara, que desafia o direito do Chipre de explorar os recursos energéticos, multiplicou os atos de força nos últimos meses, enviando navios de perfuração para a Zona Econômica Exclusiva de Chipre (ZEE), apesar dos avisos de Washington e da UE.

Foi aprovada no Plenário do Senado nesta terça-feira (12) a indicação do diplomata Eduardo Augusto Ibiapina de Seixas para o cargo de embaixador do Brasil junto à República de Chipre, a terceira mais populosa ilha do Mediterrâneo. A nomeação (MSF 48/2019) recebeu 51 votos favoráveis, 3 contrários e duas abstenções.

Ibiapina nasceu em 1954, em São Roque (SP). É formado em Ciências Econômicas no Centro Ensino Unificado de Brasília (CEUB), em 1978. Ingressou na carreira diplomática em 1976. Desde então, foi cônsul-geral em Paris e em Toronto, embaixador em Beirute e cônsul-Geral em Madrid. Desde 2015, é embaixador do Brasil em Bucareste.

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Em sabatina realizada pela Comissão de Relações Exteriores (CRE), em setembro, o diplomata destacou que o Chipre descobriu recentemente a terceira maior jazida de gás natural conhecida em todo o mundo (o campo Glafkos), e empresas brasileiras do setor podem se beneficiar das oportunidades que se abrem. Ele destacou também que empresas cipriotas já dispõem de um estoque de investimentos na economia brasileira que chega a U$ 645 milhões (cerca de R$ 2,7 bilhões).

República de Chipre

A República de Chipre, cuja capital é Nicósia, repousa na intersecção de três continentes, a Europa, do qual oficialmente faz parte, a Ásia e a África, tendo o grego como língua oficial. Em 1960, conquistou sua independência e em 2004 foi aceita na União Europeia. Estima-se que a população total gira em torno 1,2 milhão de pessoas, distribuídas em uma área total de 9,3 quilômetros quadrados.

Brasil e Chipre mantêm relações diplomáticas desde 1966, quando trocaram embaixadas cumulativas: a do Brasil, em Tel Aviv; a de Chipre, em Lisboa. Com o propósito de intensificar o diálogo e de expandir as relações econômico-comerciais, os dois países decidiram pela troca de embaixadas residentes: a criação oficial da Embaixada da República de Chipre em Brasília ocorreu em 4 de agosto de 2009; a Embaixada do Brasil em Nicósia foi criada em janeiro de 2010.

Já as relações comerciais entre os dois países vêm desde 2008, tendo saldo favorável ao Brasil de US$ 44,7 milhões. A situação superavitária do Brasil com o Chipre resulta principalmente das exportações de óleo combustível, sucedido pela exportação de tubos metálicos e café.

*Da Agência Senado

 

Durante uma conferência aberta ao público de todas as idades na cidade de Akaki, o bispo da Igreja Ortodoxa de Morphou, no Chipre, afirmou que o "surgimento dos gays" é causado por meio do sexo anal feito pelas mulheres grávidas. 

"Um tipo de ato sexual anormal feito entre os pais. Para ser mais claro, sexo anal. O santo Porfírio diz que quando as mulheres gostam desse tipo de ato, um desejo nasce e, depois, esse desejo para para a criança", avaliou o líder religioso identificado como Neophytos.

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A declaração gerou reações positivas e negativas no vídeo compartilhado, que já conta com mais de 100 mil visualizações no Facebook.

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O presidente de Chipre, Nicos Anastasiades, foi reeleito, com 56% dos votos, derrotando no segundo turno o candidato de esquerda, Stavros Malas, que ficou com 44%. A emissora estatal RIK informou que Malas telefonou para Anastasiades e reconheceu a derrota cerca de uma hora após o fechamento das urnas, quando metade dos votos haviam sido contabilizados.

Cerca de 74% dos eleitores votaram neste domingo, uma participação um pouco maior do que a observada no primeiro turno, na semana passada, mas 7% abaixo da registrada na eleição de 2013.

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É a segunda vez consecutiva que Anastasiades, um veterano político conservador, vence uma disputa direta com Malas pela presidência da ilha etnicamente dividida.

Malas fez campanha como o candidato que traria mudanças para um sistema político cansado a um público que viu seus salários se reduzirem, após uma forte crise econômica. Mas os eleitores pareciam prestar mais atenção à mensagem da campanha do oponente histórico, que culpou as políticas econômicas de esquerda, de administrações anteriores, de levar Chipre para perto da bancarrota.

Anastasiades disse que usaria sua experiência para manter a economia crescendo e

continuar buscando um acordo de reunificação com a República Turca de Chipre do Norte.

Chipre foi dividido em um sul cipriota grego, reconhecido internacionalmente, e um Nordeste turcochipriota em 1974, quando a Turquia invadiu a ilha, após um golpe de Estado realizado por apoiadores da união com a Grécia. Apenas a Turquia reconhece a declaração de independência turcochipriota e mantém mais de 35 mil soldados no norte da ilha.

Os eleitores continuam céticos sobre a possibilidade de um acordo de reunificação. A última rodada de negociações, realizada na Suíça, em julho passado, entrou em colapso, com ambos os lados acusando-se mutuamente como responsável pelo fracasso. Fonte: Associated Press

Uma autoridade disse que as negociações para reunificar o Chipre, etnicamente dividido, falharam em chegar em um acordo em meio a insistência da Turquia em manter as tropas na ilha e o direito de intervir militarmente.

A autoridade, que falou sob condição de anonimato, disse que as partes também falharam em concordar sobre as porções territoriais que seriam destinadas aos cipriotas gregos e aos cipriotas turcos.

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A fonte ainda afirmou que a Turquia insistiu que qualquer acordo de paz deve dar aos cidadãos turcos o direito de realocar ou transferir dinheiro, bens e serviços para um Chipre reunificado. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Antonio Guterres será o anfitrião de um jantar entre os líderes rivais do Chipre. O objetivo é acabar com o impasse nas conversas que buscam reunificar a ilha do Mar Mediterrâneo.

Antes do início do jantar neste domingo, o chefe das Nações Unidas posou para fotos com os dois líderes, cruzando os braços para dar uma das mãos ao presidente cipriota grego Nicos Anastasiades e a outra ao líder cipriota turco Mustafa Akinci.

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Anastasiades disse a repórteres esperar que as conversas "pavimentem um novo caminho para um diálogo construtivo em torno de alcançar não apenas progresso, mas um acordo".

Akici acusou Anastasiades de impor "pré-condições", dizendo que, se os dois lados se mantiverem dentro de parâmetros acordados, "o caminho pela frente poderá ser aberto". Fonte: Associated Press.

A agência estatal turca Anadolu informou que todos os soldados envolvidos na tentativa de golpe contra o governo turco e que estavam na sede militar da capital do país foram detidos por forças de apoio ao presidente Recep Tayyip Erdogan. Segundo representante da presidência, este era o último local ainda sob controle de militares apoiadores do golpe. Durante a madrugada, mais de 1.500 soldados pró-golpe foram presos.

O general turco Umit Dundar, que assumiu o comando das forças armadas do país após o início da tentativa de golpe, afirmou que todos os envolvidos na iniciativa não sairão impunes. Dundar declarou ainda que as forças armadas turcas estão determinadas a expurgar os membros do movimento Fethullah Gulen, clérigo muçulmano que vive nos Estados Unidos. O governo turco atribui o golpe a grupo do exército leal a Gulen. Dundar informou ainda que oficiais da força área do país, da polícia militar e de outras unidades armadas estavam envolvidos na tentativa de golpe.

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O líder turco no Chipre, país insular ao sul da Turquia, disse que comandantes das tropas turcas na região separatista no norte da ilha permanecem leias ao governo turco e que a tentativa de golpe militar não teve impacto no país.

A agência estatal turca também informou que o mais alto conselho de juízes e promotores do país havia decidido, em reunião de emergência convocada logo após o início da tentativa de golpe, demitir 2.745 juízes em todo o país. De acordo com o documento, o encontro foi organizado para discutir medidas disciplinares contra membros do judiciário turco suspeitos de ligação com o movimento liderado por Fethullah Gulen.

Líderes de grupos religiosos da Turquia divulgaram um comunicado conjunto condenando a tentativa de golpe. No documento, representantes das comunidades judaica, cristã e muçulmana declararam sua "grande tristeza pelos ataques terroristas que perturbaram a paz de nossa grande nação e do mundo". Fonte: Associated Press.

A ex-mulher cipriota de um egípcio que segundo autoridades sequestrou um voo doméstico da EgyptAir e ameaçou explodir a aeronave com um cinto de explosivos falso afirmou que o ex-companheiro é "um homem extremamente perigoso". Segundo ela, o ex-marido usava drogas, aterrorizava a família e batia nela e nos filhos.

A mulher, Marina Paraschou, criticou fortemente alguns relatos da mídia segundo os quais Seif Eddin Mustafa, de 59 anos, era um homem desesperado que agiu por amor e queria ver a mulher e os filhos. Mustafa sequestrou o Airbus A320 com 72 pessoas a bordo, forçando que a aeronave seguisse para o Chipre, onde pousou no aeroporto de Larnaca.

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Autoridades cipriotas descreveram Mustafa como "psicologicamente instável". O homem pediu aos negociadores da polícia que entregassem uma carta à ex-mulher, além de exigir a libertação de 63 mulheres dissidentes no Egito. Mustafa acabou detido e todos foram liberados sem ferimentos.

"Este homem nunca cuidou de seus filhos nem por um minuto, seja quando morava aqui ou quando se foi", disse Marina. "Ele só nos deu dor, miséria e terror. Mesmo agora que ele está sob custódia da polícia, meus filhos e eu estamos com medo."

Em outra entrevista, ao jornal Politis, Marina disse que o homem a usava como "uma desculpa" para tentar conseguir asilo no Chipre. Eles se casaram em 1985, quando Marina tinha 20 anos, mas se separaram cinco anos depois. Segundo ela, durante o casamento, o companheiro nunca teve um emprego, batia nas crianças e usava drogas. Ela disse também que o ex-marido era um "fanático" apoiador da Organização para a Libertação da Palestina e ficou preso quatro anos na Síria. O Ministério do Interior egípcio disse que Mustafa tem uma ficha criminal extensa, mas já havia terminado de cumprir uma sentença de um ano de prisão em março de 2015. Fonte: Associated Press.

Um tribunal do Chipre ordenou a detenção por oito dias do homem egípcio que admitiu ter sequestrado um voo doméstico da EgyptAir e forçado o desvio dele para a ilha ameaçando a tripulação com um cinto de explosivos falsos. O promotor de polícia do Chipre, Andreas Lambrianou, afirmou que o suspeito, identificado como Seif Eddin Mustafa, de 59 anos, enfrenta acusações de sequestro, posse ilegal de explosivos e ameaça de violência.

A juíza Maria Loizou disse ter considerado o pedido da polícia pela detenção máxima, de oito dias, necessário por causa dos receios de que o suspeito fuja e porque ele admitiu ter sequestrado o avião em um depoimento voluntário à polícia.

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Segundo Lambrianou, após ser preso Mustafa declarou: "O que alguém deve fazer quando não vê a mulher e os filhos há 24 anos e o governo egípcio não deixa?" Uma fonte da promotoria geral do Egito, que falou sob condição de anonimato, disse que não existe proibição de viagem para Mustafa. O Ministério do Interior do Egito, por sua vez, afirmou que ele tem um longo histórico criminal e concluiu uma pena de um ano preso em março do ano passado.

Autoridades do Chipre avaliaram Mustafa como "psicologicamente instável" depois de uma lista bizarra de demandas que ele fez aos negociadores para encerrar o sequestro, que incluíram a entrega de uma carta a sua ex-esposa cipriota na qual ele pedia a libertação de 63 mulheres dissidentes presas no Egito.

Lambrianou afirmou que nenhum explosivo foi encontrado no cinto que Mustafa carregava, com exceção de um recipiente com um líquido não identificado. A polícia também encontrou líquido suspeito na mala do passageiro, além de vários documentos escritos em arábico.

O promotor também informou que autoridades do Chipre pedirão ajuda da Interpol para determinar como o suspeito conseguiu passar pela segurança do aeroporto com um cinto de explosivos falsos. Fonte: Associated Press

O sequestrador de um avião da EgyptAir com 63 passageiros e tripulantes a bordo foi identificado, após ser detido por autoridades em um aeroporto do Chipre nesta terça-feira (29). O homem é Seif Al Deen Mostafa, um cidadão egípcio de 59 anos.

O caso renovou as preocupações sobre a segurança aérea no Egito. O avião partiu de Alexandria e seguiria para o Cairo, porém Mostafa afirmou que vestia um cinturão com explosivos e forçou o piloto a voar para o Chipre, onde a aeronave pousou no aeroporto internacional de Larnaca.

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Um graduado funcionário do Ministério das Relações Exteriores no Chipre, Alexandros Zenon, disse que o avião da EgyptAir pediu autorização para pousar em Larnaca, ao dizer que a aeronave tinha pouco combustível. "Nós demos nossa permissão porque havia cerca de 70 pessoas a bordo da aeronave", comentou Zenon. Segundo ele, o avião pousou em uma área isolada do aeroporto, sob supervisão das autoridades do setor de segurança.

Após o pouso, Mostafa exigiu a libertação de 63 mulheres presas no Cairo e insistiu que fosse enviada para sua ex-mulher cipriota uma carta de quatro páginas, segundo um agente de polícia do Chipre. Aparentemente o homem não tinha vínculos com qualquer organização terrorista, disse um membro do governo do Egito.

A polícia interroga Mostafa após a prisão dele. O ministro das Relações Exteriores cipriota, Ioannis Kasoulides, descreveu o homem a repórteres como em um "estado mental frágil". Segundo ele, o suposto colete com explosivos de Mostafa era na verdade falso. Uma autoridade egípcia disse que o colete foi feito com "itens caseiros". Fonte: Dow Jones Newswires.

Um egípcio sequestrou um avião da EgyptAir nesta terça-feira (29) e forçou o piloto a pousar na ilha do Chipre, onde a maioria dos passageiros foi libertada. O autor do sequestro ainda mantém, porém, quatro tripulantes e três passageiros em seu poder, segundo autoridades egípcias e cipriotas.

Ainda não se sabia a motivação do autor do sequestro, mas o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, disse que o sequestro "não era algo que tenha a ver com terrorismo". Uma autoridade do governo cipriota, que pediu anonimato, disse que o homem "parecia estar apaixonado". Já a polícia do Chipre afirmou que o homem exigiu a libertação de 63 mulheres presas no Cairo.

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Anastasiades, que falou ao lado do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, na Nicósia, foi questionado por repórteres sobre se poderia confirmar que o incidente tinha ocorrido por causa de uma mulher. "Sempre há uma mulher", respondeu a autoridade.

Uma autoridade de aviação civil, que pediu anonimato, disse que o homem deu aos negociadores o nome de uma mulher que vive no Chipre e enviou a ela um envelope. A relação entre o homem e a mulher não estava clara.

O voo MS181 decolou da cidade de Alexandria, no Mediterrâneo, e seguiria para o Cairo com pelo menos 55 pessoas a bordo, entre elas 26 estrangeiros, e uma tripulação de sete membros. Não estava claro ainda o nome do sequestrador. Em entrevista coletiva no Cairo, o ministro da Aviação Civil do Egito, Sharif Fathi, recusou-se a identificá-lo.

Um porta-voz do governo egípcio, Hossam al-Queish, disse anteriormente que o sequestrador era Ibrahim Samaha. Uma mulher egípcia que se identificou como a mulher de Samaha, porém, disse que seu marido não era o sequestrador e que o companheiro estava seguindo para o Cairo para, em seguida, voar para os EUA para uma conferência.

O avião pousou no aeroporto da cidade cipriota de Larnaca, no sul do país. Segundo o Egito, havia oito norte-americanos, quatro britânicos, quatro holandeses, dois belgas, um francês, um italiano, dois gregos e um sírio a bordo. Três estrangeiros ainda não foram identificados. Não foram divulgadas as nacionalidades dos que ainda permaneciam no avião, por questões de segurança.

O incidente gera preocupação sobre a segurança nos aeroportos egípcios, cinco meses após uma aeronave russa ter um acidente minutos após decolar do resort egípcio de Sharm el-Sheikh. Todas as 224 pessoas a bordo morreram no acidente. O governo russo disse posteriormente que um explosivo derrubou a aeronave e o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Um avião da EgyptAir foi sequestrado na manhã desta terça-feira (29) enquanto voava de Alexandria para o Cairo, no Egito. O piloto foi obrigado a desviar a rota e pousar em Lárnaca, no Chipre. A aeronave, um Airbus, decolou com 81 pessoas a bordo.

Ao chegar em território cipriota, o sequestrador (ou grupo de sequestradores) liberou as mulheres e as crianças que estavam a bordo. Logo depois, todos os passageiros, com exceção de quatro pessoas de nacionalidade não egípcia, foram soltos. A tripulação também foi mantida refém. A EgyptAir informou que um homem a bordo possui um cinturão com explosivos, de acordo com informações repassadas pelo piloto.

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Uma equipe de arqueólogos australianos descobriu no Chipre um teatro construído no século III a. C., a estrutura mais antiga deste tipo jamais encontrada na ilha mediterrânea, segundo o departamento de antiguidades local.

"A equipe australiana descobriu o maior teatro do Chipre: uma estrutura utilizada (...) para espetáculos durante mais de seis séculos e meio, de 300 a. C. até sua destruição durante o terremoto do ano 365", declarou esta fonte em um comunicado publicado na sexta-feira.

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Os arqueólogos da Universidade de Sydney realizaram suas escavações na localidade da antiga cidade de Nea Pafos (sudoeste).

O trabalho também revelou a existência de uma estrada romana de oito metros de largura, que era a via principal para chegar ao teatro, informou o departamento de antiguidades.

"A existência desta estrada também confirma que (...) Nea Pafos foi construída segundo uma arquitetura helenística típica. A descoberta de vários fragmentos de colunas de granito no local do teatro confirma a importância desta estrada", explica o comunicado.

"As colunas de granito (procedentes) de Tróade (noroeste da Turquia) destacam entre as colunatas mediterrâneas. Não é, portanto, surpreendente que Nea Pafos, capital do Chipre naquela época, tenha sido construída com esta arquitetura romana".

Nea Pafos, a cidade sagrada de Afrodite, está na cidade de Pafos, que abriga vários vestígios da antiguidade grega, incluindo alguns célebres mosaicos.

Um quadro do pintor francês Edgar Degas avaliado em seis milhões de euros (7,6 milhões de dólares) foi roubado de um colecionador particular no Chipre, anunciou a polícia local, que prendeu um suspeito e procura outros dois.

A obra, "Bailarina ajustando a sapatilha", foi roubada na segunda-feira da residência de um greco-cipriota de 70 anos na cidade de Limassol. A peça não estava no seguro.

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Os ladrões também levaram sete relógios de ouro e três binóculos de ópera, igualmente de ouro, avaliados todos em um total de 157.000 euros (200.000 dólares).

A polícia prendeu um cipriota de 44 anos e está procurando outros dois suspeitos, um sul-africano e um russo. Ao que tudo indica, os três homens conheciam a vítima.

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A XV edição da Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Fenearte) começou na última quarta-feira (2) no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O evento tem 11 dias de duração e reúne mais de cinco mil expositores. São 29 mil metros quadrados divididos em espaços temáticos. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5, de segunda a quinta, e R$ 12 e R$ 6, de sexta a domingo.

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A temática deste ano do evento é Mamulengos: a arte da alegria. Exposições e desfiles foram feitos inspirados no tema. Já no espaço Alto do Moura, são exibidas peças de barro confeccionas por 180 artesãos de Caruaru, cuja temática é a Copa do Mundo. O futebol também pode ser assistido por quem estiver na feira. Dois telões localizados no mezanino e na praça de alimentação, além de TVs, transmitem os jogos da Copa do Mundo. Todos os estados brasileiros têm representantes, além de 40 países. Armênia, Chipre, Maldivas e Serra Leoa são os mais novos expositores da feira.

Aline Korkmaz é a expositora da Armênia deste ano. É o sexto ano que expõe na Fenearte, mas, nos outros, ficava responsável pela Turquia. O esposo dela é turco e os dois têm uma importadora em São Paulo, que vende mercadorias para todo o País. Aline veio este ano com uma expectativa menor em relação aos outros anos devido à Copa do Mundo: “Em relação aos outros anos, noto uma queda de 40% nas vendas”, explicou. A expositora trouxe lenços, saias feitas de sári, que podem ser transformadas em diversos modelos, além de vestidos.  Os preços variam entre R$ 20 e R$ 85.

Já Alimohammed, natural da Kashimir, na Índia, expõe pela quinta vez.  Atualmente, mora em Curitiba, mas representa a República das Maldivas. “Das outras vezes, eu vinha representando a Índia; mas, neste ano, venho pelas Maldivas, trazendo almofadas, colchas...” Além desses itens, toalhas de mesa também fazem parte do estande. Todas as peças são feitas à mão, bordadas com materiais como miçangas, fios de pratas, lantejoulas, em seda, algodão, poliéster e lã. Alimohammed também participa de feiras de artesanato em todo o país e diz que a Fenearte é a melhor feira para o expositor: "O público daqui sempre procura peças novas e essa é uma boa oportunidade para as vendas, além de ela ser a maior do país", conclui. 

O acesso ao estacionamento do Centro de Convenções é feito apenas pela Avenida Agamenon Magalhães e a saída pela Avenida Professor Andrade Bezerra. São 1.300 vagas neste espaço, mais 500 na Fábrica Tacaruna. O shopping Tacaruna disponibiliza vans gratuitas, de 15 em 15 minutos, partindo do estacionamento e levando até o Centro de Convenções. A visitas ocorrem de segunda a quinta, das 14h às 22h30, e de sexta a domingo, das 10h às 22h30. 

Serviço

XV Fenearte

2 a 12 de julho

Centro de Convenções de Pernambuco - Complexo de Salgadinho, s/n

De segunda a quinta l das 14h às 22h 

R$ 10 e R$ 5 (meia)

De sexta a domingo l das 10h às 22h 

R$ 12 e R$ 6 (meia)

O parlamento do Chipre aprovou nesta terça-feira (4) um projeto de lei para privatizar empresas estatais de energia, telefonia e portos, uma das principais exigências dos credores internacionais que sustentam o pacote de resgate do país. O projeto tinha sido rejeitado na semana passada, depois de um parceiro minoritário da coalização governista retirar seu apoio. A proposta foi colocada novamente em votação após uma mudança no título e a inclusão de pequenas emendas.

"Além de ser uma obrigação, o programa de privatizações é uma oportunidade de atrair investimentos e melhorar a eficiência e a competitividade da economia", disse o ministro de Finanças, Harris Georgiades, após a votação.

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As privatizações devem render ao governo 1,4 bilhão de euros e são vistas como condição para o desembolso da próxima parcela de 156 milhões de euros do pacote de ajuda de 10 bilhões. A Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu haviam reiterado que a próxima tranche estaria fora da agenda da próxima reunião de ministros de finanças da zona do euro caso o projeto de lei não fosse aprovado. Fonte: Dow Jones Newswires.

A economia do Chipre caiu mais profundamente em recessão no segundo trimestre, contraindo 5,4% ante o mesmo período do ano passado, segundo uma estimativa oficial divulgada nesta quarta-feira. No primeiro trimestre, a queda em bases anuais havia sido de 4,8%.

O declínio entre abril e junho - a oitava contração trimestral consecutiva - é a primeira medição da performance da economia desde o acordo alcançado em março entre o Chipre, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para resgatar a economia.

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No primeiro trimestre, a estimativa oficial acabou sendo otimista, projetando contração de 1,4%, quando, na verdade, ela foi de 1,7%.

Em maio, o Chipre recebeu a primeira parcela de 10 bilhões de euros (US$ 13,3 bilhões de euros) do resgate negociado com os credores internacionais para ajudar a economia e o sistema bancário do país.

O Chipre agora aguarda a próxima parcela do pagamento, que precisa ser aprovada por ministros de Finanças da zona do euro após a recente visita dos credores para fazer a primeira avaliação do programa. Segundo projeções dos credores, a economia cipriota deve contrair 8,7% este ano e 3,9% em 2014. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O ex-ministro da defesa do Chipre foi considerado culpado nessa terça-feira (9), por um tribunal de Larnaca, após a morte de 13 pessoas, vítimas da explosão de um carregamento de armas, há dois anos. Uma carga iraniana com munições fiu confiscada e explodiu em julho de 2011, na principal base das forças armadas greco-cipriotas.

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O acidente fez com que milhares de manifestantes fossem às ruas para exigir a punição dos culpados. O acidente teria sido causado por descuidos governamentais, pressão que fez com que Costas renunciasse.

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