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Mais um projeto de lei de autoria do deputado federal Pastor Eurico (PHS), desta vez, visa defender os animais. A proposta tem como objetivo coibir a "prática abusiva" em alguns rituais religiosos prevendo detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem cometer “ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, em virtude da realização de rituais religiosos”.

O parlamentar ressaltou que é preciso proteger os animais. “E não submetê-los à crueldade, o que acontece nos rituais religiosos, onde os animais continuam sendo sacrificados, apesar de haver proibição legal”, ressaltou.

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Eurico explicou que o projeto não interfere na liberdade de crença e culto, mas salientou que o direito à liberdade religiosa não pode permitir uma conduta que ameaça a fauna. “Apesar de já haver previsão legal e constitucional para se proibir quaisquer formas de maus-tratos. As práticas o sacrifício animal é realizado por conta da má interpretação da liberdade de culto e de crença”. 

De acordo com a a matéria, caso ocorra a morte do animal, a pena será aumentada de um sexto a um terço. 

 

Um odor de morte invade a "Igreja de Cristal de Deus", em Owode Onirin, a alguns quilômetros de Lagos. No solo ainda há roupas ensanguentadas, tambores, bíblias e livros de oração.

Três dias antes, quatro fiéis foram assassinados de modo selvagem enquanto rezavam; os últimos de uma longa série de mortes atribuídas à gangue Badoo, que teria matado 30 pessoas desde junho nos subúrbios do leste da capital econômica da Nigéria.

Estes "crimes rituais" cometidos por gangues e estimulados por drogas e superstições de magia negra não são novos na Nigéria, dividida entre o norte muçulmano e o sul cristão, mas tendem a aumentar em períodos de dificuldades econômicas.

Os Badoo dominam as manchetes devido à frequência e à violência dos seus ataques.

"Provavelmente escalaram o muro e hipnotizaram as vítimas antes de passar à ação", declarou à AFP Israel Ojobaro, um engenheiro que mora nas instalações da igreja evangélica.

"Duas mulheres e duas crianças, incluindo um bebê de nove meses, tiveram a cabeça esmagada com uma pedra pontiaguda", acrescentou.

Depois disso, a gangue se dirigiu a outro templo situado na mesma rua para roubar dinheiro e telefones celulares.

"Devem ter utilizado poderes (mágicos), porque ninguém os viu entrar na igreja. Quando os fiéis acordaram, seus telefones e dinheiro tinham desaparecido", assegura o pastor Taiwo Adesanya.

- Lenço ensanguentado -

Os habitantes desconfiam da polícia e se organizaram para vigiar os bairros. Todas as noites, acendem fogueiras nas ruas, entre 22h00 e 06h00.

Como consequência, qualquer suspeito de pertencer a uma gangue acaba sendo linchado. Segundo a polícia, os vigias improvisados mataram pelo menos "10 suspeitos" em junho, alguns deles inocentes.

A saga Badoo começou no ano passado, quando uma professora foi estuprada e assassinada em Ibeshe, um bairro de Ikorodu, situado a cerca de 10 km de Lagos, à beira de uma imensa lagoa.

Esmagaram o crânio da mulher com uma pedra, e antes de ir embora escreveram "Badoo" na parede. Desde então, ocorreram muitos crimes similares.

"No início pensamos que era um caso de roubo qualificado", conta um morador, Olubare Ademola. "Mas começamos a levá-los a sério quando percebemos que o procedimento era o mesmo" em vários crimes, destacou.

No mês passado, um homem, sua esposa de 28 anos e seus dois filhos também foram assassinados em um bairro de Ikorodu.

Alguns moradores acreditam que os membros da gangue têm poderes mágicos para aparecer e desaparecer misteriosamente quando cometem ataques, e que depois dessangram as vítimas para derramar o sangue dentro de uma abóbora e mergulhar um lenço branco nela.

"Há rumores de que Badoo vende o lenço embebido em sangue aos bruxos que o usam para infundir poder e prosperidade" em seus clientes, conta Babatunde Ogunyemi, um líder tradicional de Ibeshe.

"Cada lenço custa 500.000 nairas (1.385 euros). Isto explica porque Badoo elimina famílias inteiras para ganhar mais dinheiro", acrescenta.

- Operação militar -

Apesar da prevalência do Islã e do cristianismo na Nigéria, o animismo - chamado de "juju" - é generalizado no país, principalmente fora das grandes cidades.

Os habitantes de Ibeshe também recorreram aos métodos tradicionais para lutar contra as gangues, e afirmam ter afastado seus membros da região após fazerem sacrifícios de animais oferecidos a divindades locais, segundo Ogunyemi.

O exército lançou uma operação para eliminar as gangues ativas em Ikorodu e arredores, onde vários estudantes foram sequestrados recentemente.

"Recebemos um relatório de inteligência que afirmava que alguns membros de gangues estavam tentando se associar a uma organização chamada '777' e agimos rapidamente para impedi-lo", explica à AFP, sob condição de anonimato, um oficial do exército.

Sob seu comando, os soldados percorrem a lagoa de Ikorodu em busca de supostos membros de Badoo e de outras gangues.

"Continuaremos até que a segurança seja restabelecida nas comunidades", acrescentou.

A polícia do estado de Lagos afirmou à AFP ter detido e interrogado cerca de 200 suspeitos dos assassinatos de Badoo.

Na semana passada, o governador Akinwunmi Ambode se reuniu com líderes de comunidades de Ikorodu e pediu sua colaboração para "acabar com esta situação o quanto antes".

Além das comemorações tradicionais, a noite de 31 de dezembro também gira em torno de diversas superstições que prometem garantir paz, sucesso e energias agradáveis para o ano que está por vir. Conhecidas e populares há tantos anos, os rituais de fim de ano se manifestam de várias maneiras, sendo a maioria delas oriundas de outros países como África, Itália e Portugal. 

Dentre as mais conhecidas a escolha da cor da roupa, o pulo das sete ondas ou até mesmo o consumo de lentilhas, não deve faltar para os esotéricos de carteirinha. Para quem realmente acredita, ações como essas podem ajudar na fluidez de um ano mais terno. Sabendo da importância desse momento, o Portal LeiaJá foi até o Mercado São José, na área central do Recife, para conversar com Ogã Anderson de Oxum, produtor cultural que trouxe dicas de simpatias de fim de ano para os curiosos e também para os adeptos dessas práticas.

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Para garantir uma passagem de ano mais conectado com o universo, confira a nossa reportagem a seguir:

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Trinta e dois jovens morreram e mais de 150 foram hospitalizados este ano durante cerimônias tradicionais de iniciação praticadas por alguns grupos étnicos sul-africanos, indicou o governo nesta terça-feira, quando a temporada de iniciações se aproxima do fim.

A maioria das mortes e infecções resultaram de circuncisões realizadas sem qualquer higiene, indicou Sifiso Ngcobo, porta-voz do Departamento de Assuntos Tradicionais.

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Este ano, pelo menos um caso de amputação do pênis foi relatado.

"Outros morreram de violência, desidratação ou falta de higiene", disse ele.

O maior número de mortes (27) e feridos foi registrado como a cada ano em Cabo Oriental, província natal de Nelson Mandela, onde os ritos de passagem são uma parte essencial da cultura Xhosa, maioria na região.

A circuncisão ocorre depois de um retiro na floresta durante entre duas a quatro semanas, onde os jovens são submetidos a provas tradicionais e secretas, testes de força e resistência destinados a torná-los homens.

Em 2014, uma comissão do governo havia contabilizado 400 mortes entre 2008 e 2013.

"É lamentável e infeliz", afirmou no início Zolani Mkiva, porta-voz do rei dos xhosas, Zwelonke Sigcawu. "Este é um dos rituais mais importantes de nossa sociedade. Mas tão importante quanto é não perder vidas neste rito. A vida é mais importante do que o ritual", disse ele.

O governo, preocupado nos últimos anos, já fechou 150 escolas de iniciação não-aprovadas, incluindo no município de Soweto, em Johanesburgo.

As famílias são incentivadas a tomar medidas legais contra os charlatães envolvidos em iniciações em troca de dinheiro.

O grupo de teatro Totem exibe nesta terça-feira (30), o filme O Homem de Palha (1973) no Teatro Arraial, como parte do projeto de pesquisa em teatro intitulado A Performance do Humano - da Pedra ao Caos.

A pesquisa, voltada para os rituais presentes nas mais diversas sociedades, vem sendo realizada ao longo deste ano com incentivo do Funcultura. Atualmente, o grupo realiza a última etapa do processo, que tem como foco os rituais de fertilidade/colheita.

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O Homem de Palha é dirigido por Robin Hardy e conta a história do sargento Howie  (Edward Woodward), que investiga o desaparecimento misterioso de uma jovem garota. Para isso, o sargento viaja para uma ilha escocesa, onde conhece um estranho líder religioso chamado Lord Summerisle (Christopher Lee), que realiza práticas ritualísticas pagãs.

Após a exibição do filme, a parteira tradicional do Cais Porto Suely Carvalho comanda debate com o público sobre os rituais. A sessão é gratuita.

Serviço

Exibição de O Homem de Palha - Grupo Totem

Terça-feira (30), 19h

Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457, Boa Vista)

Gratuito

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