Uma contratação tem dividido opiniões na diretoria do Náutico, a do volante Rodrigo Mancha. Encostado no Sport sem atuar desde que Eduardo Baptista deixou o comando da equipe no ano passado, o clube rubro-negro já evidenciou a pretensão de emprestá-lo para dar ritmo de jogo e alguns dirigentes do Timbu mostraram interesse em sua ida para suprir a ausência de Elicarlos, que foi para o Figueirense. Porém, há quem seja contra o seu nome no alvirrubro.

O diretor de futebol Marcílio Sales deixou clara sua posição quanto à contratação do volante para reforçar o Náutico nesta temporada e colocou que o assunto ainda vem sendo analisado internamente. “Ainda estamos discutindo sobre esse nome (Mancha). Acho bom jogador, mas não entra na nossa dinâmica do time. Há uma parte interessada na vinda deles, mas vejo que precisamos de um atleta de mais pegada, com ritmo de jogo”, afirmou ao Portal LeiaJá.

Com poucos nomes para a posição, o Timbu conta hoje apenas com Rodrigo Souza, Eduardinho, Niel e Cal. A necessidade da vinda de mais um volante é tratada como prioridade pela diretoria alvirrubra. Porém, quanto a um prazo para o desfecho da contratação de Rodrigo Mancha, Marcílio Sales foi enfático: “Sinceramente, espero que não haja esse desfecho e ele não venha”.

Além da contratação de um volante, o Náutico também negocia o acerto com mais um lateral esquerdo, já que possui apenas Gastón Filgueira para a posição. A última contratação do Timbu foi o atacante Rafael Coelho, apresentado no clube na última terça-feira (1º).

O Sport não poderá contar com dois dos mais experientes jogadores do elenco para o jogo diante do Internacional, nesta quarta-feira (1º), na Ilha do Retiro. Diego Souza e Wendel cumprem suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. O técnico Eduardo Baptista manteve a formação do time e definiu os substitutos: Rodrigo Mancha e Régis.

Já no treinamento desta terça-feira, o técnico havia sinalizado a mudança. Até pelas manutenção das características da equipe escolheu a dupla substituta. Ainda assim, durante a atividade, Régis cedeu lugar a Neto Moura e a dúvida ficou esboçada. Mas só até a entrevista de Eduardo Baptista.

"Não tem mistério, o time está definido. É o que começou o treinamento, com Régis no lugar de Diego Souza e Mancha na vaga de Wendel", explicou. Antes de confirmar que as alterações privilegiaram a manutenção do esquema tático do Sport.

Ainda assim, o treinador destacou a divergência de estilo de Régis e Diego Souza. "São característricas diferentes. Régis se utiliza mais de uma velocidade, enquanto Diego procura mais a bola. Mas o importante é que o Sport tem um padrão. A gente deixa uma certa liberdade para as características de cada um, mas tem que seguir um padrão para o time ir bem", completou.

Após o final de semana de comemoração por conta da conquista da Taça Ariano Suassuna, no último sábado (24), na Arena Pernambuco, a semana iniciou com trabalho para a equipe rubro-negra. O foco agora é para a estreia no Campeonato Pernambuco, em jogo duelado com o Santa Cruz, no próximo final de semana. Em campo, dois retornos: Felipe Azevedo e Rodrigo Mancha.

O atacante se recuperou de dores musculares e trabalhou separadamente no campo. Enquanto Mancha, recuperado de tendinite nos dois tornozelos, treinou normalmente com bola junto ao grupo. O atacante Samuel, autor do primeiro gol rubro-negro contra o Nacional, sofreu uma entorse leve no tornozelo e foi poupado na reapresentação, mas não preocupa para o Clássico das Multidões.

“Felipe Azevedo e Mancha já estão liberados da parte clínica. Agora vai depender da parte física e da opção do treinador. Em relação a Samuel, ele se apresentou bem e deve voltar aos treinamentos amanhã ou no mais tardar na quarta”, explicou Stemberg Vasconcelos, diretor médico do clube rubro-negro. De acordo com o médico, Eduardo Baptista poderá contar com todos os atletas para o primeiro jogo oficial do Sport em 2015. 

O Sport iniciou bem o Campeonato Brasileiro da Série A, mas diminuiu o ritmo durante o segundo turno da competição. Na reta final da disputa, o time rubro-negro ainda tem chances de conquistar uma vaga para a Sul-Americana 2015. Entretanto, o jogador Rodrigo Mancha acredita que o time poderia ter conquistado algo melhor. 

"Vencemos tudo no primeiro semestre e começamos bem a Série A. Nós não assimilamos muito bem a ideia de perder. Esse detalhe de ficarmos sem ganhar por muito tempo nos prejudicou. Nenhuma equipe consegue manter a regularidade o ano todo, mas demoramos a reagir. Tivemos uma sequência de derrotas e se tivéssemos feito metade desses pontos, nós teríamos brigado por algo maior", afirmou.

Além disso, o volante Rodrigo Mancha fez uma avaliação do time do Sport durante a temporada de 2014. Para o jogador, o clube teve um bom desempenho neste ano e acredita que ainda precisa manter a mesma base para 2015. "O que vale é o tempo de se conhecer um ao outro, saber como o companheiro gosta de receber a bola, como vai receber. Estamos há um ano trabalhando juntos e, se conseguirmos manter a mesma base, é um ganho muito grande para o Sport", disse. 

Apesar de ter passado quatro meses se recuperando de lesões, o volante garantiu que manteve uma regularidade durante a temporada. "Para mim foi um ano muito produtivo, onde eu pude jogar várias partidas. Queria ter ajudado mais, só que infelizmente tive a contusão que fiquei um bom tempo parado, mas isso já foi. O importante agora é que voltei a jogar, para poder ajudar o clube", contou. 

Desde maio sem entrar em campo pelo Sport, Rodrigo Mancha não esconde a ansiedade em voltar logo a jogar. Foram seguidas lesões musculares que o deixaram no departamento médico por cinco meses. Agora, totalmente recuperado, o volante comemorou seu primeiro treinamento com o restante do grupo e se colocou à disposição do técnico Eduardo Baptista.

“Durante toda a minha carreira, nunca tive uma lesão tão séria. Foram momentos duros. Nossa ferramenta de trabalho é o corpo e é difícil vê-lo não correspondendo. O que me deixa mais feliz é somente o fato de poder trabalhar novamente”, afirmou.

No treinamento de quarta-feira, Rodrigo Mancha chegou a treinar entre os titulares na parte final da atividade. Embora esteja sem ritmo de jogo, o volante se diz pronto para voltar à equipe do Sport.

“Agora, é só felicidade. Já passou essa fase e quero apenas voltar a treinar, jogar e ajudar o Sport novamente. Estou feliz em voltar num momento decisivo”, finalizou o jogador.

O volante Rodrigo Mancha, que estava fora dos gramados desde o mês de maio por causa de lesões musculares, voltou aos treinamentos. Além disso, o meia Régis, que também se lesionou, retornou aos trabalhos para recuperar o condicionamento físico. O primeiro sofreu uma inflamação da fibra muscular. Já o meia teve uma série de lesões na coxa.

Apesar de terem sido liberados, os jogadores ainda não sabem se poderão atuar contra o Botafogo, no próximo domingo (19), no estádio Raulino de Oliveira.  De acordo com o departamento médico rubro-negro, os atletas precisam estar completamente recuperados para atuar. “Ainda precisamos avaliar a situação dos jogadores durante a semana. Vamos ver o andamento deles nos treinamentos para ver se estarão disponíveis para a partida de domingo. Não gosto de descartar, mas também não gosto de deixar a torcida na ansiedade”, disse o preparador físico Edvaldo Tacão.

Enquanto isso, o atacante Leonardo e o zagueiro Ewerton Páscoa estão no processo de transição. Porém, o departamento médico não definiu um prazo para que os atletas sejam liberados definitivamente.

O forte início de temporada, no aspecto físico, começa a refletir negativamente no Sport. Mesmo com a intertemporada durante a Copa do Mundo, quando o elenco teve quase 30 dias para treinar, as lesões musculares estão atormentando o elenco rubro-negro. E uma coincidência chama atenção, todas as lesões neste período foram no mesma região dos atletas: a coxa. Ewerton Páscoa, Rodrigo Mancha, Diego Souza, Régis, Érico Júnior e Leonardo já foram acometidos por contusões. E alguns até duas vezes no mesmo local.

Ewerton Páscoa, Rodrigo Mancha e Régis são os exemplos de jogadores que mal saíram do DM e voltaram. O tempo total de recuperação do zagueiro, com duas lesões na coxa direita, passa de um mês. Assim como Rodrigo Mancha, também na coxa direita, fora há 24 dias e que terá mais 15 de recuperação. O volante chegou a trabalhar novamente com o grupo, mas quando estava pronto para jogar, lesionou-se outra vez.

A situação do meia Régis é mais complexa, já que o atleta chegou ao Sport apenas durante a intertemporada e com um histórico de lesões. A coxa esquerda o fez parar por 15 dias e o jogador sentiu o músculo posterior da coxa esquerda duas partidas depois. Érico Júnior, Leonardo e Diego Souza completam a lista. No entanto, com casos mais simples. O primeiro, atacante da base, entrou na fase final de recuperação na coxa direita após dez dias de tratamento. Enquanto o camisa 87 ainda fará um exame, porém, deve ficar apenas por 15 dias de fora. Por fim, Leonardo será liberado para a fase de transição.

Para a comissão técnica do Sport, o principal motivo para o elevado número de lesões musculares é a quantidade de jogos. Os rubro-negros entraram em campo 11 vezes em 47 dias, desde o reinício da Série A (16 de julho). O que dá, em média, um jogo a cada quatro dias e um tempo curto de recuperação. Este ano já foram, no total, 52 partidas do Leão em cinco competições.

“São muitos jogos, uma carga muito grande e não tem como evitar 100% das lesões, por mais que haja prevenção. O Sport só teve lesões musculares após o primeiro semestre e já disputamos cinco competições. Tivemos a pré-temporada que ajuda, mas não evita. E os jogadores que estão se lesionando, a maioria, não fez a intertemporada. Por exemplo, Régis, Diego Souza e Rodrigo Mancha”, explicou o preparador físico do Sport, Edvaldo Tacão.

Apesar dos questionamentos devido às lesões, o técnico Eduardo Baptista saiu em defesa da comissão técnica. Principalmente no caso de Diego Souza, que estava há três meses sem jogar e saiu de campo machucado na partida contra o Criciúma, em que foi titular. “Aqui o trabalho é cientifico. Inaldo Freire (fisiologista) e Tacão (preparador físico) trabalham muito. Aqui, não se faz nada de maneira empírica. Lógico que era um risco colocá-lo. Mas só quem está aqui é que pode tomar essa decisão”, pontuou o treinador.

O primeiro treinamento coletivo da semana, no CT José de Andrade Médicis, nesta quarta-feira (6), já indicou qual será o time titular do Sport para enfrentar o Flamengo. Sem Durval, suspenso, e com os retornos de Rodrigo Mancha e Augusto César, recuperados de lesões, a equipe não teve surpresas. 

O time iniciou a atividade com: Magrão; Patric, Oswaldo, Ewerton Páscoa e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely, Augusto, Felipe Azevedo e Danilo; Neto Baiano. O meia Régis, que ainda não estreou e era esperado na equipe, treinou na academia e só trabalhará com o restante do grupo na quinta-feira.

Esta, inclusive, poderá ser a única mudança nos próximos dias. Caso treine normalmente, Régis deve ganhar a vaga de Danilo no meio-campo rubro-negro. Enquanto Zé Mário, titular nos últimos jogos, voltará ao banco de reservas.

Depois de uma fase com vários desfalques, o técnico Eduardo Baptista, aos poucos, terá praticamente todo o seu elenco à disposição. As últimas boas novidades para o comandante rubro-negro são as voltas de Rodrigo Mancha, Augusto e Régis, que estão na fase final de recuperação já podem treinar com bola. Contudo, eles não poderão enfrentar o Figueirense, no próximo domingo (3), no Orlando Scarpelli. 

O volante Rodrigo Mancha, em fase de transição, ainda terá de se recondicionar fisicamente para retornar aos gramados. Enquanto Augusto e Régis estão em estágios mais avançados e, ainda esta semana, treinarão com todo o elenco.

A expectativa é de que no confronto diante do Flamengo, no dia 10 de agosto, no Maracanã, Augusto e Régis possam jogar. Rodrigo Mancha, porém, terá de esperar mais um pouco já que a comissão técnica não quer apressar seu retorno.