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Com uma atuação de gala nesta sexta-feira no último jogo da noite na chave masculina em Melbourne, Roger Federer venceu Tomas Berdych por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/4, nesta sexta-feira (20), e avançou em grande estilo às oitavas de final do Aberto da Austrália.

Embora tenha entrado nesta edição do Grand Slam como apenas o 17º cabeça de chave, fruto de seu afastamento das quadras por um longo período no ano passado após se submeter a uma cirurgia no joelho, o suíço fez valer a sua larga vantagem no retrospecto de confrontos com o checo, décimo pré-classificado.

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Foi a 17ª vitória de Federer em 23 jogos com Berdych, que já vinha de cinco derrotas consecutivas para o recordista de títulos de Grand Slam, sendo que a última delas havia acontecido justamente no Aberto da Austrália do ano passado, então nas quartas de final e também por 3 sets a 0. O checo também caiu diante do suíço em Melbourne nas oitavas de final de 2008 e 2009.

Com o triunfo sobre o seu velho freguês, Federer se credenciou para travar mais um interessante confronto na próxima fase. Ele terá pela frente o japonês Kei Nishikori, quinto colocado do ranking mundial, que horas mais cedo avançou às oitavas de final ao aplicar triplo 6/4 sobre o eslovaco Lukas Lacko.

Será o sétimo duelo de Federer com o tenista oriental e o suíço levou a melhor em quatro deles, sendo os dois últimos nas edições de 2014 e 2015 do ATP Finals. E, para poder encarar o japonês novamente, o lendário tenista exibiu a categoria que mostrou em muitos dos melhores momentos da sua gloriosa carreira.

Federer teve desempenho assombroso quando encaixou o seu primeiro saque, com o qual ganhou 95% dos pontos que disputou nesta condição, e aproveitou quatro de cinco chances de quebrar o serviço de Berdych. Pra completar, não ofereceu nenhum break point ao checo em toda a partida, na qual ainda contabilizou 40 winners e cometeu apenas 17 erros não-forçados.

Desta forma, Federer precisou de apenas 90 minutos para liquidar o atual décimo colocado do ranking mundial. A sua grande atuação empolgou, inclusive, o lendário ex-tenista australiano Rod Laver, que dá nome ao estádio onde o suíço estava jogando nesta sexta. Após executar um grande golpe de direita diante de Berdych, ele fez Laver se manifestar com um caloroso aplauso enquanto estava sentado em meio aos torcedores.

Caso passe por Nishikori, a quem derrotou nos três duelos anteriores entre os dois, Federer tem grande chance de enfrentar o britânico Andy Murray nas quartas de final, pois o líder do ranking mundial jogará diante do alemão Mischa Zverev nas oitavas como franco favorito a avançar à fase seguinte.

Atual 17º colocado do ranking mundial, Federer sonha conquistar o seu quinto título no Aberto da Austrália, depois de ter levantado a taça em 2004, 2006, 2007 e 2010.

FEMININO - Em outro jogo encerrado no final da programação noturna desta sexta-feira em Melbourne (no horário local), a espanhola Garbiñe Muguruza confirmou a sua condição de sétima cabeça de chave do torneio feminino de simples ao bater a letã Anastasija Sevastova por 6/4 e 6/2.

Com o triunfo, Muguruza foi às oitavas de final e terá como próxima adversária a romena Sorana Cirstea, que horas mais cedo derrotou a norte-americana Alison Riske com parciais de 6/2 e 7/6 (7/2).

Quatro vezes campeão do Aberto da Austrália, Roger Federer garantiu vaga na terceira rodada desta edição do primeiro Grand Slam do ano ao vencer o norte-americano Noah Rubin por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/3 e 7/6 (7/3), nesta quarta-feira (18), em Melbourne. Assim, o tenista suíço manteve o feito de no mínimo avançar à terceira fase da competição em 18 participações no principal evento do início da temporada.

Recordista de títulos de Grand Slam, com 17 troféus, Federer assim se credenciou para realizar um interessante confronto com o checo Tomas Berdych, décimo cabeça de chave, que em outra partida desta quarta derrotou o norte-americano Ryan Harrison com parciais de 6/3, 7/6 (8/6) e 6/2.

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Depois de longo tempo afastado das quadras na temporada passada por causa de uma cirurgia no joelho, Federer caiu para a 17ª posição do ranking mundial no início deste ano e por isso entrou neste Aberto da Austrália apenas como 17º cabeça de chave. Por isso, terá de encarar uma pedreira já na terceira rodada, sendo que ele irá travar o 23º duelo diante de Berdych no circuito profissional.

Atual décimo colocado do ranking mundial, Berdych enfrentou Federer pela última vez justamente no Aberto da Austrália do ano passado, quando o suíço venceu por 3 a 0 para ir às semifinais. O checo, por sinal, foi batido nos últimos cinco jogos que fez com o rival e só ganhou seis das 22 partidas entre os dois até hoje.

Para poder voltar a encarar Berdych, Federer sofreu um pouco para confirmar favoritismo nesta quarta-feira diante do atual 200º colocado da ATP e só conseguiu vencer o último set do duelo no tie-break, mas garantiu o seu triunfo após 2h03min ao aproveitar três de oito chances de quebrar o saque do adversário, que converteu um de seis break points cedidos pelo suíço.

Embora tenha conquistado 82% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro saque e tenha acumulado 17 aces, Federer cometeu 41 erros não-forçados, sendo 18 deles no último set, fato que ajudou a levar a disputa da parcial ao tie-break.

NISHIKORI E WAWRINKA TAMBÉM AVANÇAM - Possível adversário de Federer ou Berdych nas oitavas de final, o japonês Kei Nishikori confirmou com tranquilidade a sua condição de quinto cabeça de chave nesta quarta-feira ao bater o francês Jeremy Chardy por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/3.

Com o triunfo, Nishikori foi à terceira rodada e terá como próximo adversário o eslovaco Lukas Lacko, que em outro duelo do dia superou o israelense Dudi Sela, de virada, com parciais de 2/6, 6/3, 6/2 e 6/4.

O suíço Stan Wawrinka, campeão do Aberto da Austrália em 2014 e quarto cabeça de chave da competição, também fez valer sem maiores problemas o seu favoritismo ao eliminar o norte-americano Steve Johnson com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4.

Assim, Wawrinka também foi à terceira fase e se credenciou para enfrentar o sérvio Viktor Troicki, 29º pré-classificado, que em outro duelo do dia levou a melhor em uma batalha de cinco sets com o italiano Paolo Lorenzi, batido com parciais de 6/3, 1/6, 7/6 (7/3), 3/6 e 6/3.

ISNER CAI - Se Federer, Wawrinka, Berdych e Nishikori confirmaram favoritismo nesta quarta, John Isner acabou sendo surpreendido como 19º cabeça de chave da competição. O norte-americano foi batido de virada pela revelação alemã Mischa Zverev, 50º colocado da ATP, que ganhou com parciais de 6/7 (4/7), 6/7 (4/7), 6/4, 7/6 (7/9) e 9/7.

Com o triunfo em um jogo de 4h10min, Zverev avançou para pegar na terceira rodada o tunisiano Malek Jaziri, que passou pelo casaque Alexander Bublik por 6/2, 6/3 e 7/5.

Já o francês Jo-Wilfried Tsonga, que na estreia havia eliminado o brasileiro Thiago Monteiro, voltou a confirmar o status de 12º cabeça de chave ao arrasar o sérvio Dusan Lajovic por 6/2, 6/2 e 6/3 para ir à terceira rodada.

O próximo rival de Tsonga será o norte-americano Jack Sock, 23º pré-classificado, que em outro duelo do dia eliminou o russo Karen Khachanov com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4.

Outro norte-americano que avançou à terceira fase da competição nesta quarta-feira foi Sam Querrey, 31º cabeça de chave, que passou pelo australiano Alex De Minaur por 7/6 (7/5), 6/0 e 6/1. Assim, o tenista dos Estados Unidos se credenciou como próximo adversário do vencedor da partida entre o britânico Andy Murray, líder do ranking mundial, e o russo Andrey Rublev, prevista para acabar ainda na noite desta quarta no horário australiano.

KIRGYOS CAI - A torcida australiana viu o seu polêmico e falastrão tenista Nick Kyrgios, 14º cabeça de chave, ser eliminado pelo italiano Andreas Seppi nesta quarta-feira já na segunda rodada do Grand Slam em Melbourne. Após vencer os dois primeiros sets por 6/1 e 7/6 (7/1), o imprevisível jogador da casa acabou sendo batido nas parciais seguintes por 6/4, 6/2 e 10/8.

Assim, Seppi foi à terceira fase e pegará o belga Steve Darcis, que eliminou o argentino Diego Schwartzman por 3 sets a 1, com 6/3, 6/3, 2/6 e 6/4.

Os astros suíços Roger Federer e Stan Wawrinka fecharam a programação do primeiro dia de jogos da chave masculina do Aberto da Austrália, realizado em Melbourne, e, embora com alguma dificuldade, ambos confirmaram o favoritismo e se classificaram para a segunda rodada do torneio.

Afastado do tênis por cerca de seis meses por causa de uma lesão no joelho esquerdo, Federer fez a sua volta às quadras na Copa Hopman, mas foi apenas nesta segunda-feira que voltou a jogar por uma competição do circuito mundial. E ele se deu bem na estreia do Grand Slam que venceu quatro vezes, sendo a última delas em 2010.

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Apenas o número 17 do mundo em razão do longo período de inatividade, Federer derrotou o austríaco Jurgen Melzer, hoje apenas o 300º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 3/6, 6/2 e 6/2, em 2 horas e 5 minutos.

Federer fechou o jogo com 46 winners, 36 erros não-forçados e 19 aces disparados. Além disso, converteu sete de nove break points, mas só salvou um dos quatro obtidos por Melzer.

Porém, o suíço teve um início irregular em quadra, chegando a estar perdendo o primeiro set por 4/2. Depois, porém, venceu quatro dos cinco games seguintes para ganhar por 7/5. O segundo set foi quase o oposto. Dessa vez, Federer abriu 2/0, mas viu Melzer ganhar seis dos sete games disputados na sequência para triunfar por 6/3.

No terceiro e quarto sets, então, Federer enfim sobrou em quadra. Melzer não teve sequer um break point nas duas parciais, enquanto o suíço conseguiu duas quebras de serviço para cada set, triunfando em ambas por 6/2.

Com esse resultado, Federer chegou aos 308 triunfos em 359 partidas disputadas nos torneios do Grand Slam, sendo o maior campeão desses eventos, com 17 conquistas. Seu próximo oponente vai ser o norte-americano Noah Rubin, o número 200 do mundo. Além disso, o suíço acumula agora quatro vitórias em cinco duelos com Melzer.

WAWRINKA PASSA SUFOCO - Atual campeão do US Open e número 4 do mundo, Wawrinka precisou de cinco sets para derrotar o eslovaco Martin Klizan, o 35º colocado no ranking, por 3 sets a 2, com parciais de 4/6, 6/4, 7/5, 4/6 e 6/4, em 3 horas e 24 minutos.

Foi um duelo cheio de break points - 32, sendo 16 para cada tenista -, com Wawrinka convertendo seis, apenas um a mais do que Klizan. O campeão do Aberto da Austrália de 2014 disparou 21 aces contra sete do eslovaco, além de ter feito 60 winners, seis a mais do que oponente, e cometido 43 erros não-forçados, três a menos do que Klizan.

O próximo adversário de Wawrinka no Aberto da Austrália vai ser o norte-americano Steve Johnson, o número 30 do mundo.

A França está classificada para a final da Copa Hopman. Nesta sexta-feira (6), em um duelo de até então invictos do Grupo A do torneio de equipes mistas, a França, com Richard Gasquet e Kristina Mladenovic, superou a Suíça, com Roger Federer e Belinda Bencic, para assegurar presença na decisão com os Estados Unidos, que será disputada neste sábado (7).

A definição da série veio apenas no duelo de duplas mistas. E Gasquet e Mladenovic superaram Federer e Bencic por duplo 4/2, fechando a série em 2 a 1. Antes, Federer (16º colocado no ranking da ATP) venceu Gasquet (18º) por 6/1 e 6/4. Mas Bencic (43ª colocada no ranking da WTA) perdeu para Mladenovic (42ª) por 6/4, 2/6 e 6/3.

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Embora não tenha conseguido avançar à decisão com a Suíça, Federer deixa Perth com um saldo positivo no seu retorno ao tênis após seis meses afastado por causa de uma lesão. Afinal, venceu dois dos três jogos disputados em simples - nos outros compromissos, superou o britânico Daniel Evans e perdeu para o alemão Alexander Zverev.

"Este foi o terceiro jogo do ano, então estou começando a ver a bola melhor e melhor", disse. "Eu estou muito feliz como as coisas ocorreram nesta semana", acrescentou Federer.

No outro confronto desta sexta-feira pela Copa Hopman, a Alemanha superou a Grã-Bretanha em duelo de caráter amistoso, pois ambas as equipes estavam eliminadas. Essa série também foi definida no jogo de duplas mistas, quando Zverev e Andrea Petkovic venceram Evans e Heather Watson por duplo 4/2. Antes, Watson (6/2 e 7/6) e Zverev (6/4 e 6/3) venceram os jogos de simples.

Agora, neste sábado, a França, com Gasquet e Mladenovic, vai encarar os Estados Unidos, com Jack Sock e Coco Vandeweghe, na série que vai definir o campeão da Copa Hopman.

Roger Federer voltou de um afastamento de seis meses das quadras com uma vitória sobre Daniel Evans por 6/3 e 6/4 nesta segunda-feira, quando liderou a Suíça na sua vitória por 3 a 0 sobre a Grã-Bretanha na Copa Hopman, um torneio de equipes mistas realizado em Perth, na Austrália, em duelo válido pelo Grupo A.

O dono de 17 títulos dos torneios do Grand Slam não atuava desde julho, quando voltou a lesionar o seu joelho esquerdo, em Wimbledon, o que o levou a despencar para o 16º lugar no ranking da ATP durante o período inativo. Mas ele não aparentou falta de ritmo de jogo no triunfo de 1 hora e 1 minuto sobre Evans, o número 66 do mundo.

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"Eu queria viver isto novamente. Estou um pouco triste por ter acabado, porque foi muito bom", disse Federer sobre seu retorno. "Eu estava realmente emocionado. Quando eu caminhei para sair, estava tipo, 'Oh meu Deus, isso foi melhor do que eu pensei que seria".

Federer, de 35 anos, afirmou que essas emoções foram o que ele mais sentiu falta durante o período de afastamento das quadras. "Eu penso que para uma primeira partida foi ótimo, porque minhas expectativas eram obviamente pequenas".

Depois, Belinda Bencic (43ª) superou Heather Watson (75ª) por 7/5, 3/6 e 6/2 para assegurar o triunfo suíço antes mesmo da disputa do duelo de duplas mistas, em que voltou a vencer, com Federer, por 4/0 e 4/1.

Federer disse que espera disputar o maior número possível de jogos em Perth antes do Aberto da Austrália, que começa em 16 de janeiro em Melbourne. Ele não ganha um título de Grand Slam desde a edição de 2012 de Wimbledon, e não vence o Aberto da Austrália desde 2010, mas não desistiu de estender suas conquistas.

"Depois de todos esses anos, seria bom ganhar outro", disse. "Vamos ver. É difícil no topo, tem um monte de gente. Vou pegar essa chance, e ver o que acontece", disse Federer, que garantiu não ter sentido qualquer dor nesse retorno.

No outro jogo do dia pela Copa Hopman, também pelo Grupo A, a França superou a Alemanha por 2 a 1. Richard Gasquet (18ª) bateu Alexander Zverev (24ª) por 7/5 e 6/3, depois se unindo a Kristina Mladenovic (42ª) para ganhar o duelo de duplas mistas por 4/2 e 4/1. Esse confronto desempatou o duelo, pois Andrea Petkovic (55ª) superou Mladenovic por 6/2 e 6/1.

A Copa Hopman prossegue nesta terça-feira com os duelos Estados Unidos x Espanha e Austrália x República Checa.

Roger Federer não pensa em se afastar das quadras tão cedo. O suíço afirmou nesta sexta-feira (30) que espera jogar pelo menos por mais dois ou três anos e que seu pensamento está voltado para o "longo prazo" ao avaliar o seu futuro no tênis.

Federer não joga desde julho, quando sofreu lesão no joelho esquerdo durante a sua participação em Wimbledon. Ele fará seu retorno às quadras na Copa Hopman, um torneio por equipes que será realizado em Perth entre os dias 1º e 7 de janeiro, representando a Suíça com Belinda Bencic.

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Aos 35 anos, Federer disse nesta sexta-feira que não sabe em que nível conseguirá atuar nesse seu retorno, mas que a aposentadoria não faz parte dos seus planos. "Só quando me perguntam penso em coisas como esta", disse Federer, dono de 17 títulos dos torneios do Grand Slam.

"Eu não vejo assim, que esta poderia ser minha última viagem para Austrália, mesmo embora possa muito bem ser", acrescentou. "Eu sou realmente positivo. Eu fiquei esses seis meses fora, assim eu espero jogar outros dois a três anos, não apenas mais seis meses ou algo assim. Então, minha mentalidade é para o longo prazo."

Federer não ganha um título de simples dos torneios do Grand Slam desde que venceu a edição de 2012 de Wimbledon e, com sua lesão, caiu para o 16º lugar no ranking mundial. "Ganhar títulos é um sentimento bonito, rankings nesse momento são completamente secundários", disse Federer nesta sexta-feira. "Enquanto estiver saudável e livre de lesões acho que posso fazer algum estrago."

Federer e Bencic vão jogar contra a Grã-Bretanha, representada por Heather Wilson e Dan Evans na próxima segunda-feira, em Perth. A Copa Hopman começará no domingo com dois confrontos. República Checa (Lucie Hradecka e Adam Pavlasek) x Estados Unidos (Coco Vandeweghe e Jack Sock) e Austrália (Daria Gavrilova e Nick Kyrgios) x Espanha (Lara Arruabarrena e Feliciano López). A Austrália é a atual campeã da competição.

O tenista suíço Roger Federer confirmou nesta terça-feira que fará seu retorno às quadras na Copa Hopman, em janeiro, seis meses após se afastar das competições por conta de problema físico. O ex-número 1 do mundo afirmou estar "saudável e pronto" para retomar o circuito profissional.

"Eu sei que vocês não têm ouvido falar de mim recentemente, enquanto eu me recuperava. Mas estou ansioso para voltar a jogar, em janeiro, na Copa Hopman. Me sinto saudável e pronto", disse o dono de 17 títulos de Grand Slam, nas redes sociais.

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Federer está afastado do circuito desde que foi eliminado na semifinal de Wimbledon, no início de julho. Na sequência, desistiu dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e do US Open para tratar um problema no joelho esquerdo. Por precaução, decidiu ficar fora do restante da temporada.

Nas últimas semanas, ele retomou os treinamentos. E, nesta terça, prometeu aos fãs transmitir ao vivo, pela internet, um dos seus treinos. "Senti falta de todos vocês neste segundo semestre do ano. Mas, felizmente, vocês poderão acompanhar um dos meus treinos neste fim de ano, antes de começar a temporada 2017", afirmou.

O treino a ser transmitido foi marcado para as 14 horas desta quinta-feira, no horário de Dubai (8 horas da manhã, no horário de Brasília) - Federer tem residência fixa na cidade dos Emirados Árabes Unidos e costuma fazer sua preparação para o início da temporada no local.

Fora do circuito há seis meses, o suíço perdeu diversas posições no ranking da ATP. Atualmente é o 16º colocado, o que deve reduzir sua posição de cabeça de chave no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, marcado para começar no dia 16 de janeiro.

A Associação dos Tenistas Profissionais anunciou nesta quinta-feira (10) os ganhadores de várias honrarias da premiação deste ano da entidade, que revelou os nomes às vésperas do início da disputa do ATP Finals, torneio que reunirá os melhores jogadores da temporada a partir deste domingo, em Londres.

Mesmo afastado das quadras há um bom tempo em meio a uma temporada na qual foi atrapalhado por lesões, o suíço Roger Federer deu mais uma demonstração de sua enorme popularidade ao ser eleito o tenista favorito do fãs pelo 14º ano seguido. Desde 2003, por sua vez, o recordista de títulos de Grand Slam contabilizou 33 honrarias conquistadas na premiação da ATP.

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Os irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan, por sua vez, faturaram pelo 12º ano seguido o prêmio de dupla predileta dos fãs. Diferentemente de Federer, porém, os dois estarão presentes neste próximo ATP Finals e integrarão na primeira fase da competição um grupo que contará com a presença de dois tenistas brasileiros: Bruno Soares, parceiro de britânico Jamie Murray, e Marcelo Melo, que forma dupla com Ivan Dodig.

Outro tenista de destaque que entrou na lista de premiados pela ATP neste ano foi o argentino Juan Martín del Potro, que ganhou o prêmio Retorno do Ano depois de ser atrapalhado em temporadas anteriores por uma série de lesões no pulso que o deixaram longos períodos afastado das quadras.

Entre outros feitos, Del Potro foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, onde eliminou ninguém menos do que Novak Djokovic em sua estreia. Para completar, foi campeão do Torneio de Estocolmo e ajudou a levar a Argentina à final da Copa Davis, na qual seu país eliminou a Grã-Bretanha de Andy Murray nas semifinais.

Já o jovem francês Lucas Pouille, uma das principais promessas do tênis atual, foi eleito pelos próprios tenistas do circuito profissional como o jogador que mais se desenvolveu neste ano e também garantiu esta honraria da ATP.

O croata Maric Cilic, por sua vez, ganhou esta edição do prêmio Arthur Ashe, que valoriza jogadores que se preocupam com questões humanitárias. Cilic, no caso, foi premiado por ações realizadas por meio de projetos educacionais de sua fundação.

Já os vencedores dos prêmios concedidos a quem termina o ano como líder do ranking de simples e a quem fecha como líderes da listagem de duplas serão determinados apenas no ATP Finals. Disputam esta honraria individual Murray e Djokovic, enquanto nas duplas o prêmio está entre Pierre-Hugues Herbert/Nicolas Mahut e Jamie Murray/Bruno Soares.

Líder do ranking mundial, Serena Williams contabilizou mais um feito para a sua incrível carreira neste sábado (3). A tenista norte-americana arrasou a sueca Johanna Larsson por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, e avançou às oitavas de final do US Open. Mais do que isso, ela conquistou a sua 307ª vitória em torneios de Grand Slam, igualando um recorde histórico que pertence ao suíço Roger Federer, dono também de 307 triunfos entre os homens.

Com o feito, ela também ultrapassou a lendária ex-tenista Martina Navratilova em número de vitórias na série de quatro torneios mais importantes do tênis, da qual agora se tornou a maior ganhadora. E, como Federer está afastado do circuito profissional por lesão e não está jogando o US Open, Serena deverá ultrapassar a marcar do suíço ainda nesta edição do Grand Slam norte-americano.

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Com a vitória sobre a atual 47ª colocada do ranking mundial, Serena se credenciou para enfrentar nas oitavas de final a casaque Yaroslava Shvedova, que em outro confronto já encerrado neste sábado em Nova York superou a chinesa Shuai Zhang com parciais de 6/2 e 7/5.

Para fazer história ao alcançar mais um recorde expressivo da sua carreira, Serena superou Johanna Larsson em apenas 59 minutos. Além de confirmar todos os seus saques na partida, a norte-americana converteu quatro de seis break points para encaminhar o seu triunfo em sets diretos. Para completar, ainda contabilizou seis aces e ganhou 82% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço.

OUTRAS FAVORITAS AVANÇAM - Outras três tenistas de destaque que confirmaram favoritismo em partidas já encerradas neste sábado foram a polonesa Agnieszka Radwanska, a romena Simona Halep e a espanhola Carla Suárez Navarro, respectivas quarta, quinta e 11ª cabeças de chave.

Entre elas, Radwanska foi quem ganhou com mais facilidade ao atropelar a francesa Caroline Garcia por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3. Assim, a tenista da Polônia avançou às oitavas de final e terá como próxima adversária a croata Ana Konjuh, que em outro duelo do dia derrotou a norte-americana Varvara Lepchenko por 2 a 1, com 6/3, 3/6 e 6/2.

Halep, por sua vez, foi às oitavas ao passar pela húngara Timea Babos por 2 sets a 1, com 6/1, 2/6 e 6/4. E sua próxima rival será justamente Carla Suárez Navarro, que superou a russa Elena Vesnina com parciais de 6/4 e 6/3.

Em evento realizado na cidade de Nova York, foi lançada nesta quarta-feira (24) a Copa Laver, um torneio exibição que acontecerá entre 24 e 27 de setembro de 2017 e homenageará o lendário ex-tenista australiano Rod Laver. A competição terá formato inédito com os atletas separados em duas equipes. Uma será só de tenistas europeus e outra do resto do mundo. Apesar de não ter revelado muitos detalhes, a organização adiantou que o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal jogarão junto as partidas de duplas.

O local escolhido para a disputa foi a cidade de Praga, na República Tcheca. As duas equipes terão como capitães as lendas Bjorn Borg, pelo lado europeu, e John McEnroe, pelo resto do mundo. "Quem não quer ser capitão de um time com Nadal e Federer?", comentou Borg.

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McEnroe também aprovou a ideia. "Será algo muito bom para o tênis", disse. Nadal e Federer compareceram ao lançamento e garantiram a participação. Isso se não aparecer nenhuma lesão até lá. Os dois, por exemplo, ficaram fora de Roland Garros este ano por contusão.

Federer também não veio aos Jogos do Rio por causa de um problema no joelho. Cogitava-se até que o suíço, de 35 anos, pudesse encerrar a carreira no final desta temporada. No entanto, a confirmação na Copa Laver é um indício de que o maior vencedor de torneios de todos os tempos estará nas quadras por mais um ano.

Eliminado ainda nas oitavas de final do Masters 1000 de Cincinnati, o suíço Stan Wawrinka contou com a queda de seu compatriota Roger Federer para subir uma posição e atingir o terceiro posto do ranking da ATP, que continua sendo liderado pelo sérvio Novak Djokovic.

Na atualização divulgada nesta segunda-feira (22), Wawrinka até perdeu alguns pontos em relação à semana anterior - caiu de 5.070 para 4.980. Mas, como Federer tinha mais a defender - foi o campeão de Cincinnati em 2015 -, os dois compatriotas trocaram de posição. O ex-número 1 do mundo sofre com uma lesão no joelho e não jogará mais em 2016.

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Outro tenista a conseguir boa ascensão foi Marin Cilic. Campeão do Masters 1000 de Cincinnati no domingo, após superar o britânico Andy Murray, o número 2 do mundo, na decisão, ele chegou aos 3.515 pontos, avançou cinco posições e alcançou a nona colocação.

Já Dimitrov, apesar de derrotado nas semifinais exatamente por Cilic, também tem o que comemorar: avançou dez posições e se tornou o 24º colocado, com 1.555 pontos. Destaque ainda para o australiano Bernard Tomic, quadrifinalista em Cincinnati, que subiu dois postos e alcançou o Top 20 - está em 19º.

Entre os brasileiros do Top 100, Thomaz Bellucci perdeu 40 pontos, caiu sete posições e foi para 62º, enquanto Thiago Monteiro se manteve em 99º. Rogério Dutra Silva e João Souza, por sua vez, perderam uma colocação e estão, respectivamente, em 109º e 119º.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1º - Novak Djokovic (SER), 14.840 pontos

2º - Andy Murray (GBR), 9.305

3º - Stan Wawrinka (SUI), 4.980

4º - Roger Federer (SUI), 4.945

5º - Rafael Nadal (ESP), 4.850

6º - Milos Raonic (CAN), 4.805

7º - Kei Nishikori (JAP), 4.165

8º - Tomas Berdych (RCH), 3.570

9º - Marin Cilic (CRO), 3.515

10º - Dominic Thiem (AUT), 3.205

11º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.895

12º - Gael Monfils (FRA), 2.835

13º - David Ferrer (ESP), 2.660

14º - David Goffin (BEL), 2.565

15º - Richard Gasquet (FRA), 2.185

16º - Nick Kyrgios (AUS), 2.060

17º - Roberto Bautista (ESP), 1.980

18º - Feliciano López (ESP), 1.840

19º - Bernard Tomic (AUS), 1.780

20º - Pablo Cuevas(URU), 1.745

62º - Thomaz Bellucci (BRA), 805

99º - Thiago Monteiro (BRA), 608

109º - Rogério Dutra Silva (BRA), 557

119º - João Souza (BRA), 511

A Olimpíada do Rio, que começará na semana que vem, perdeu nesta terça-feira um de seus maiores astros. O tenista suíço Roger Federer anunciou em seu site oficial que está fora dos Jogos Olímpicos por ainda não estar plenamente recuperado de uma cirurgia no joelho, realizada em fevereiro deste ano. O atual número 3 do mundo afirmou que precisará de mais tempo de recuperação e, por isso, não jogará mais nesta temporada.

"Caros fãs, estou extremamente desapontado em anunciar que não estarei apto a representar a Suíça na Olimpíada do Rio e, também, perderei o restante desta temporada. Considerando todas as opções após consultar meus médicos e minha equipe, eu tomei a difícil decisão de anunciar um fim na minha temporada de 2016 para uma mais extensa reabilitação após minha cirurgia de joelho no início deste ano. Os médicos alertaram que se eu quero continuar a jogar no circuito profissional de tênis livre de novas cirurgias pelos próximos anos, o que eu pretendo fazer, eu devo dar ao meu corpo e joelho o tempo propício para uma recuperação completa", escreveu o suíço.

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"É muito difícil perder o resto do ano. Mas o fato é que essa experiência me ajudou a entender como eu tive sorte durante minha carreira de ter poucas lesões. O amor que eu tenho pelo tênis, pelas competições, torneios e pelos torcedores, continua intacta. Minha motivação está alta como sempre e meu plano é de colocar toda energia para voltarem em 2017 forte, saudável e em forma para jogar um tênis ofensivo", completou.

Nos Jogos Olímpicos, Roger Federer vai desfalcar, e muito, a equipe da Suíça, já que atuaria na chave de simples, nas duplas masculinas com Stan Wawrinka - os dois foram medalha de ouro em Pequim-2008, na China - e nas duplas mistas com Martina Hingis. Em Londres-2012, o suíço foi um dos atletas que apelou para que os tenistas profissionais não deixassem de estar na Olimpíada - nela ficou com a medalha de prata ao perder para o britânico Andy Murray.

Com o anúncio, Roger Federer encerra a temporada de 2016 sem qualquer título. O suíço participou de sete competições - Aberto da Austrália, Wimbledon, Masters 1000 de Roma, Masters 1000 de Madri, ATP 500 de Halle (Alemanha), ATP 500 de Stuttgart (Alemanha) e ATP 250 de Brisbane (Austrália). Só chegou à final em Brisbane, quando perdeu para o canadense Milos Raonic. Nos dois torneios de Grand Slam, caiu nas semifinais. Por causa do joelho machucado, não jogou em Roland Garros.

Enquanto alguns dos principais golfistas da atualidade anunciam que não disputarão a Olimpíada do Rio por medo do vírus da zika, os melhores tenistas da atualidade não demonstram nenhuma preocupação. Neste sábado, em Wimbledon, Andy Murray e Roger Federer deixaram claro que não temem o mosquito.

"Eu nunca reconsiderei minha decisão. Eu sei que vou jogar. Vou fazer de tudo que eu puder para estar lá. Para mim, isso sempre foi um grande objetivo, a Olimpíada, independente se dá pontos ou não, ou onde ela será", disse o suíço, que ainda não ganhou o ouro olímpico em simples - ficou com a prata em Londres, mas tem o ouro de duplas de Pequim.

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Sobre o zika, Federer disse que vai "passar repelente no corpo e tomar as precauções que tiver que tomar". Já Andy Murray minimizou qualquer risco. "O médico da federação britânica, que trabalha há 35 ou 40 anos, ele acha que (o Rio) é muito seguro, então a gente deve ficar bem."

A postura dos tenistas está diretamente relacionada à presença do tênis no programa olímpico há 32 anos. Se de início a maioria dos profissionais não deu bola para os Jogos de Los Angeles, em 1984, agora quase todos eles têm a Olimpíada como um objetivo do calendário. Rafael Nadal, por exemplo, não vai jogar em Wimbledon para estar bem para a Olimpíada.

Assim, os tenistas se assemelham aos atletas de quase todas as outras modalidades olímpicas. Já no golfe, que volta ao programa olímpico após mais de um século, os atletas chegaram ao circuito profissional sem ter o ouro olímpico como uma meta de carreira. Isso pode explicar por que, para muitos deles, o vírus da zika seja (ao menos no discurso) um argumento para deixar de jogar uma Olimpíada.

Poucas horas depois de ter sido confirmado de forma oficial pela Associação Olímpica da Suíça como um dos seis tenistas do país convocados para os Jogos do Rio, em agosto (leia mais abaixo), Roger Federer avançou às quartas de final do Torneio de Halle, nesta quinta-feira (16), ao vencer o tunisiano Malek Jaziri por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5. Cabeça de chave número 1 do ATP 500 alemão realizado em quadras de grama que serve de preparação para Wimbledon, Grand Slam marcado para começar no próximo dia 27, o atual terceiro colocado do ranking mundial só teve maiores dificuldades diante do 64º tenista do mundo na segunda parcial do jogo e liquidou o confronto em 1h08min.

Desta forma, Federer se credenciou para enfrentar na próxima fase o belga David Goffin, quinto cabeça de chave, que em outro duelo do dia contou com a desistência do ucraniano Sergiy Stakhovsky quando vencia o terceiro set por 2/0. Antes disso, chegou a perder o primeiro por 6/4 e reagiu ao ganhar o segundo por 7/5.

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Para seguir em frente na Alemanha, Federer começou melhor o duelo desta quinta ao confirmar todos os seus saques e converteu um de dois break points cedidos por Jaziri para abrir vantagem antes de fechar em 6/3. Na segunda parcial, porém, o suíço chegou a tomar um susto ao ter o saque quebrado e ficar em desvantagem de 4/1. Entretanto, não se abateu, converteu dois break points cedidos pelo tunisiano e confirmou todos os seus serviços para aplicar o 7/5 que determinou o seu triunfo.

Em outro jogo já encerrado nesta quinta em Halle, o alemão Philipp Kohlschreiber sofreu, mas confirmou a sua condição de oitavo cabeça de chave ao superar o croata Ivo Karlovic por 2 sets a 1, de virada, com parciais 6/7 (7/9), 6/4 e 7/5, para também ir às quartas de final. O seu próximo rival será o vencedor do duelo entre o austríaco Dominic Thiem, terceiro pré-classificado, e o russo Teymuraz Gabashvili, também programado para acabar nesta quinta-feira

OLIMPÍADA - Conforme já era esperado, Federer foi convocado nesta quinta para o Rio-2016 para aquela que será a sua quinta Olimpíada pela Suíça. Após debutar em Sydney-2000, ele também esteve presente em Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012, sendo que na Grécia e na China o astro também figurou como porta-bandeira do seu país na cerimônia de abertura dos Jogos.

Em Pequim, o recordista de títulos de Grand Slam foi campeão olímpico de duplas masculinas atuando ao lado de Stan Wawrinka, antes de ser medalhista de prata em Londres na chave masculina de simples, perdendo a disputa pelo ouro para o britânico Andy Murray, então no glamouroso complexo do Grand Slam de Wimbledon.

Pela escalação divulgada nesta quinta, Federer está programado para disputar a chave de simples e a de duplas masculinas novamente com Wawrinka, que também estará na disputa individual, na qual entre as mulheres o país terá Belinda Bencic e Timea Bacsinszky como representantes.

Já nas duplas femininas a grande estrela da história do tênis suíço entre as mulheres, Martina Hingis, formará parceria com Bencic. Ex-número 1 do mundo em simples e hoje líder da WTA nas duplas, Hingis estreou em uma Olimpíada em Atlanta-1996, então com 20 anos de idade. Porém, nunca mais foi a uma edição dos Jogos e agora retornará ao grande evento olímpico após duas décadas.

A outra dupla escalada pela Suíça para jogar a chave feminina do tênis no Rio-2016 será formada por Bacsinszky e Xenia Knoll. Os tenistas suíços que estarão presentes da competição de duplas mistas, que só precisam ser confirmadas em 9 de agosto, ainda não foram determinados pelo país.

Derrotado pelo talentoso austríaco Dominic Thiem na semifinal do Torneio de Stuttgart, no último sábado, na Alemanha, Roger Federer seguiu no mesmo país nesta semana e estreou com vitória sobre o azarão alemão Jan-Lennard Struff em sua estreia no ATP 500 de Halle, nesta quarta-feira. O suíço venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/3), e avançou às oitavas de final da competição realizada em quadras de grama e que serve de preparação para Wimbledon, Grand Slam marcado para começar no próximo dia 27, em Londres.

Cabeça de chave número 1 em Halle e atual terceiro colocado do ranking mundial, Federer enfrentou Struff, o 88º da ATP, pela primeira vez no circuito profissional. E não teve moleza para confirmar favoritismo no torneio em que reinou ao conquistar oito títulos, em 2003, 2004, 2005, 2006, 2008, 2013, 2014 e 2015.

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Embora tenha confirmado todos os seus saques sem oferecer nenhuma chance de quebra ao adversário, o recordista de taças de Grand Slam conseguiu converter apenas um de quatro break points em toda partida e precisou jogar um tie-break para vencer o segundo set. Dono de 11 aces no confronto, o suíço fez valer com autoridade a sua grande categoria na grama ao ganhar 33 dos 35 pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço.

Com a vitória na estreia, Federer se credenciou para enfrentar na próxima fase o tunisiano Malek Jaziri, atual 64º colocado da ATP, que na última terça-feira estreou vencendo o lituano Ricardas Berankis com parciais de 7/5 e 6/4.

Já o japonês Kei Nishikori, segundo cabeça de chave em Halle e atual sexto colocado do ranking mundial, sequer pôde entrar em quadra nesta quarta e acabou perdendo por W.O. para o alemão Florian Mayer. O tenista asiático desistiu da partida válida pelas oitavas de final por causa de uma lesão nas costelas.

Assim, Mayer, apenas o 192º tenista do mundo, avançou sem precisar jogar e chegará descansado nas quartas de final para enfrentar o italiano Andreas Seppi, que em outro jogo do dia arrasou o japonês Yoshihito Sugita por 6/3 e 6/0.

Outro que contou com desistência de um adversário para ir às quartas de final em Halle foi a promessa alemã Alexander Zverev, que aos 19 anos de idade já ocupa a 38ª posição do ranking mundial. Após ganhar o primeiro set por 7/5, ele vencia o segundo set por 3/0 quando o seu compatriota abandonou o confronto por lesão. Assim, ele irá encarar na próxima o ganhador da partida entre o cipriota Marcos Baghdatis, algoz do checo Tomas Berdych na estreia, e o alemão Dustin Brown, programada para acabar nesta quarta também.

Já em partida atrasada que estava programada para terça, mas só foi finalizada nesta quarta por causa da chuva no dia anterior, o alemão Philipp Kohlschreiber derrotou o espanhol Marcel Granollers por 2 sets a 0, com 6/2 e 7/6 (7/4), e foi às oitavas de final. O mesmo ocorreu com o russo Teymuraz Gabashvili, que em outra partida atrasada da primeira rodada despachou o italiano Paolo Lorenzi com parciais de 6/1 e 6/4.

Superado pelo sérvio Novak Djokovic na final do Masters 1000 de Madri, no último domingo, Andy Murray foi ultrapassado por Roger Federer no ranking da ATP, que foi atualizado nesta segunda-feira. O suíço assumiu a segunda posição ao ficar empatado com os mesmos 7.525 pontos do britânico, que deixou a vice-liderança e caiu para o terceiro lugar pelo fato de estar em desvantagem nos critérios de desempate (pontos conquistados em eventos de Grand Slam e no ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas de cada temporada ao término do ano).

Murray não conseguiu sustentar a liderança porque defendia em Madri a condição de atual campeão da importante competição realizada em quadras de saibro, que serve de preparação para Roland Garros, Grand Slam que começa na próxima segunda. Já Federer sequer jogou esta edição do torneio espanhol, mas está presente nesta semana no Masters 1000 de Roma, onde defenderá 600 pontos como atual vice-campeão, enquanto Murray só terá 90 pontos a defender na capital italiana.

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Separados apenas pelos critérios de desempate, o suíço e o escocês seguem muito distantes de Djokovic, que está disparado na liderança, agora com 16.550 pontos. A mudança de posições logo abaixo do sérvio foi, por sinal, a única alteração de postos no Top 10, que depois de Murray é completado, pela ordem, por Stan Wawrinka (SUI), Rafael Nadal (ESP), Kei Nishikori (JAP), Jo-Wilfried Tsonga (FRA), Tomas Berdych (RCH), David Ferrer (ESP) e Milos Raonic (CAN).

Abaixo deste grupo, a principal novidade no Top 20 foi a troca de colocações entre o francês Gael Monfils e o austríaco Dominic Thiem, agora nos respectivos 14º e 15º lugares. Já o australiano Nick Kyrgios saltou de 21º para 20º após avançar às quartas de final do Masters 1000 de Madri. Assim, o francês passou a ocupar o 21º posto ao cair uma colocação.

BRASILEIROS - Já entre os brasileiros, a grande notícia desta segunda-feira foi a volta de Marcelo Melo ao topo do ranking de duplistas da ATP. Até a semana passada o posto vinha sendo ocupado pelo britânico Jamie Murray, que caiu do primeiro para o quarto lugar, sendo ultrapassado também pelo francês Nicolas Mahut e pelo romeno Horia Tecau, respectivos novos vice-líder e terceiro colocado.

Com 7.770 pontos, Melo está apenas 100 pontos à frente de Mahut depois de ter sido eliminado nas semifinais de duplas do Masters de Madri, atuando ao lado do croata Ivan Dodig, o nono colocado neste ranking. Dodig, por sinal, está logo à frente do brasileiro Bruno Soares, que não alterou a sua posição e fecha o Top 10.

Já no ranking de simples, Thomaz Bellucci, o número 1 do País, caiu uma colocação e agora é 37º tenista do mundo, enquanto Rogério Dutra Silva, outro brasileiro a figurar no Top 100, subiu dois postos e passou a ocupar o 94º lugar.

O destaque brasileiro desta semana na listagem de simples é a promessa Thiago Monteiro, que ascendeu nada menos do que 43 posições e agora está em 143º, posto que o coloca como novo número 3 do País. Pela primeira vez entre os 150 primeiros, ele teve essa grande evolução após conquistar o Challenger de Aix en Provence, na França.

Confira o ranking atualizado da ATP:

1) Novak Djokovic (SER), 16.550 pontos

2) Roger Federer (SUI), 7.525

3) Andy Murray (GBR), 7.525

4) Stan Wawrinka (SUI), 6.380

5) Rafael Nadal (ESP), 5.675

6) Kei Nishikori (JAP), 4.290

7) Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 3.400

8) Tomas Berdych (RCH), 2.940

9) David Ferrer (ESP), 2.920

10) Milos Raonic (CAN), 2.740

11) Marin Cilic (CRO), 2.725

12) Richard Gasquet (FRA), 2.680

13) David Goffin (BEL), 2.570

14) Gael Monfils (FRA), 2.460

15) Dominic Thiem (AUT), 2.340

16) John Isner (EUA), 2.100

17) Roberto Bautista (ESP), 2.015

18) Gilles Simon (FRA), 1.945

19) Kevin Anderson (AFS), 1.840

20) Nick Kyrgios (AUS), 1.795

37) Thomaz Bellucci (BRA), 1.080

94) Rogério Dutra Silva (BRA), 588

143) Thiago Monteiro (BRA), 400

167) Andre Ghem (BRA), 325

181) Guilherme Clezar (BRA), 308

186) João Souza (BRA), 300

Roger Federer não teve maiores dificuldades para confirmar favoritismo e garantir vaga nas quartas de final do Masters 1000 de Montecarlo. Terceiro cabeça de chave da competição realizada em quadras de saibro no principado monegasco, o tenista suíço avançou ao vencer nesta quinta-feira (14) o espanhol Roberto Bautista Agut por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4, em apenas 68 minutos.

Com o triunfo, o recordista de títulos de Grand Slam se credenciou para encarar na próxima fase o vencedor da partida entre os franceses Jo-Wilfried Tsonga e Lucas Pouille, também programada para ser encerrada nesta quinta-feira.

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Federer está fazendo em Montecarlo a sua volta às quadras e estreou na competição vencendo o também espanhol Guillermo García López, na última terça-feira. O astro estava sem jogar desde sua eliminação nas semifinais do Aberto da Austrália, em janeiro, por causa de uma cirurgia no joelho esquerdo. Era para o atual número 3 do ranking mundial ter retornado ao circuito profissional no Masters 1000 de Miami, mas ele precisou adiar sua volta por causa de um problema estomacal que o impediu de entrar em ação nos Estados Unidos.

Ainda sem perder sets nesta edição do Masters de Montecarlo, Federer voltou a exibir uma atuação sólida. Além de confirmar todos os seus saques no jogo, converteu três de seis break points para encaminhar o triunfo em sets diretos diante de Agut, hoje o 17º colocado do ranking da ATP.

Foi a quinta vitória de Federer em cinco duelos com o espanhol, que no ano passado já havia sido superado pelo rival por duas vezes, no Masters 1000 de Cincinnati e em Wimbledon.

DUPLAS - O brasileiro Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig confirmaram a condição de cabeças de chave número 2 do torneio de duplas em Montecarlo e também foram às quartas de final nesta quinta-feira. Eles venceram o espanhol David Marrero e o francês Benoit Paire por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/2.

Embora tenham sofrido duas quebras de saque durante o duelo, ambas ocorridas no equilibrado primeiro set, Melo e Dodig foram dominantes na segunda parcial e ao total converteram quatro de nove break points para liquidar o confronto.

Com a vitória, o brasileiro e o croata irão enfrentar na próxima fase o filipino Treat Huey e o bielo-russo Max Mirnyi, que nas oitavas de final eliminaram os poloneses Lukas Kubot e Marcin Matkowski com parciais de 7/6 (7/3) e 6/3.

Caso volte a vencer, Melo poderá travar um duelo contra o seu compatriota Bruno Soares nas semifinais. Para isso ocorrer, Soares e o britânico Jamie Murray, cabeças de chave número 4, precisam derrotar na próxima fase o indiano Rohan Bopanna e o romeno Florin Mergea.

O sérvio Novak Djokovic e o suíço Roger Federer voltarão a se enfrentar no Aberto da Austrália. Nesta terça-feira, eles derrotaram o japonês Kei Nishikori e o checo Tomas Berdych, respectivamente, em partidas definidas em sets diretos e agora vão duelar nas semifinais do primeiro Grand Slam da temporada, em Melbourne.

Federer foi o primeiro a entrar em quadra e a vencer. O número 3 do mundo derrotou Berdych, o sexto colocado no ranking da ATP, com parciais de 7/6 (7/4), 6/2 e 6/4, em 2 horas e 16 minutos, com uma grande atuação na Rod Laver Arena.

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O triunfo desta terça foi o 16º de Federer em 22 partidas com Berdych e manteve o suíço na luta pelo seu quinto título do Aberto da Austrália e a 19ª conquista dos torneios do Grand Slam. Além disso, o número 3 do mundo vai jogar pela 39ª vez nas semifinais das quatro principais competições do tênis, sendo a 12ª em Melbourne.

Nesta terça, foi Berdych quem conseguiu a primeira quebra de saque da partida, no terceiro game. Porém, Federer converteu um break point na sequência e igualou o placar da parcial, que acabou sendo definida apenas no tie-break, com vitória do suíço por 7/4.

Esse equilíbrio não se repetiu no segundo set. Federer já começou a parcial com uma quebra de saque e conseguiu outra no sétimo. Logo depois, confirmou o seu serviço e fechou a parcial em 6/2.

No terceiro set, Berdych esboçou uma reação ao conseguir uma quebra de saque no começo da parcial, mas Federer conseguiu devolvê-la. No nono game, o suíço converteu mais um break point. Depois, sacou para fechar a parcial em 6/4 e o jogo em 3 a 0, avançando em Melbourne.

Já Djokovic conseguiu nesta terça a sua 19ª vitória consecutiva nos torneios do Grand Slam, se classificando para a 29ª semifinal desses torneios, sendo a sexta no Aberto da Austrália, onde é o atual campeão e acumula cinco títulos. Aliás, todas as vezes em chegou às semifinais em Melbourne, o sérvio foi campeão.

Nesta terça, em 2 horas e 7 minutos, Djokovic superou Nishikori, o sétimo colocado no ranking da ATP, por 3 a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4. Para isso, o número 1 do mundo se aproveitou dos vários erros não-forçados do japonês - foram 54, exatamente o dobro do sérvio. Com isso, ampliou a sua vantagem no confronto direto para 6 a 2.

No primeiro set, Djokovic converteu o único break point que teve na parcial, no sexto game, quando Nishikori chegou a abrir 40/0, mas acabou perdeu o seu saque com uma dupla falta. O sérvio se aproveitou e fechou a parcial em 6/3.

Em vantagem, Djokovic se aproveitou da instabilidade e dos vários erros de Nishikori para vencer o segundo set com mais facilidade. O número 1 do mundo conseguiu uma quebra de saque logo no primeiro game e outra no quinto para aplicar 6/2 no asiático.

O terceiro set do duelo registrou os maiores momentos de oscilação dos tenistas, tanto que eles "trocaram" quebras de serviço entre o segundo e o quinto game. Depois, porém, Djokovic se impôs e conseguiu a última quebra de saque do jogo no sétimo game e encaminhou a sua vitória, definida por 6/4.

A partida entre Federer e Djokovic será a 45ª entre eles. O sérvio lidera o confronto direto por 23 a 21, mas perdeu o último duelo, no ano passado, em Londres, pelo ATP Finals. Nos torneios do Grand Slam, o número 1 do mundo soma oito vitórias e seis derrotas. Já em Melbourne, a vantagem de Djokovic é de 2 a 1.

O suíço Roger Federer se garantiu nas quartas de final do Aberto da Austrália com uma grande atuação. Neste domingo, no encerramento da programação do dia em Melbourne, o número 3 do mundo derrotou o belga David Goffin, 16º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/1 e 6/4, em 1 hora e 28 minutos, na Rod Laver Arena.

A disputa de jogos longos levou Federer a entrar em quadra apenas às 22h45 (hora local) neste domingo, mas o suíço não prolongou muito o su dia em Melbourne, tendo uma atuação segura diante de Goffin. Assim, ampliou para 4 a 0 a sua vantagem no confronto direto com o belga.

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No primeiro set da partida, Federer abriu 4/1 logo após conseguir uma quebra de saque no quarto game. Depois, ainda converteu mais um break point, no oitavo game para fazer 6/2, fechando uma parcial em que disparou três aces e dez winners, sem ter o seu saque ameaçado.

O segundo set foi bem parecido. Federer seguiu soberano, confirmando seu saque com facilidade. E o suíço conseguiu duas quebras de serviço, no quarto e sexto games, dessa vez vencendo a parcial, em que conseguiu 15 winners, em 6/1.

Embalado, Federer começou o terceiro set com uma quebra de serviço e ampliou a sua vantagem para 4/1 ao converter um break point no quinto game. Goffin devolveu uma das quebras no sexto game e passou a confirmar o seu saque, mas não conseguiu impedir o triunfo do suíço por 6/4 e 3 sets a 0.

Classificado às quartas de final do Aberto da Austrália, Federer agora terá pela frente o checo Tomas Berdych, o sexto colocado no ranking da ATP. E o suíço está em vantagem de 15 a 6 no confronto direto.

Roger Federer acumulou mais um número histórico de sua assombrosa carreira nesta sexta-feira (22). Ao bater o búlgaro Grigor Dimitrov por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6, 6/1 e 6/4, e avançar às oitavas de final do Aberto da Austrália, o tenista suíço alcançou a sua 300ª vitória em Grand Slams.

Recordista masculino absoluto de triunfos na série de torneios mais importante do circuito profissional, o atual terceiro colocado do ranking mundial agora já mira o recorde geral entre homens e mulheres, que pertence a Martina Navratilova, que tem 306 triunfos em partidas de simples em Grand Slams.

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Para se ter uma ideia de quão expressivo é este recorde de Federer, o segundo tenista com maior número de vitórias em Grand Slams é o norte-americano Jimmy Connors, uma lenda da modalidade, com "apenas" 233 triunfos.

Ao passar por Dimitrov, Federer se credenciou para enfrentar na próxima fase o belga David Goffin, 15º cabeça de chave, que em outro jogo do dia superou o austríaco Dominic Thiem por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 3/6, 7/6 (7/2) e 7/5.

Ao comentar a nova marca da sua carreira, o suíço não escondeu a sua satisfação por voltar a fazer história. "Isso é muito empolgante, eu devo dizer a você", afirmou o recordista de títulos de Grand Slam, que anteriormente já havia alcançado o incrível recorde de 1.000 vitórias em torneios de simples em sua carreira. "Assim como quando alcancei 1000 vitórias no ano passado, foi um grande feito para mim. Não é algo que sempre almejei ou procurei, mas quando isso acontece é sempre muito especial", completou.

Com 17 títulos de Grand Slam, sendo quatro deles conquistados na Austrália, Federer não ganha um torneio da série mais importante do tênis desde quando faturou Wimbledon em 2012. E para seguir sua campanha rumo a mais uma taça, o suíço foi dominante na maior parte do jogo contra Dimitrov, hoje o 28º colocado da ATP. Ele aproveitou quatro de 15 chances de quebrar o saque do búlgaro, que converteu apenas um de seis break points. Para completar, o número 3 do mundo contabilizou 13 aces e 48 winners.

DJOKOVIC BATE FREGUÊS - Em outro jogo desta sexta-feira, Novak Djokovic sofreu um pouco no terceiro set, no qual precisou salvar duas chances de Andreas Seppi fechar a parcial, mas venceu o italiano por 3 a 0, com parciais de 6/1, 7/5 e 7/6 (8/6), para também ir às oitavas de final do Aberto da Austrália.

Líder disparado do ranking mundial e atual campeão em Melbourne, o sérvio assim ampliou a freguesia de Seppi em jogos contra ele. Essa foi sua 12ª vitória em 12 jogos disputados contra o atual 29º colocado do ranking mundial, que ano passado já havia sido eliminado pelo adversário no US Open.

Para voltar a bater Seppi, Djokovic confirmou todos os seus saques no jogo e converteu três de seis break points. Com nove aces, ele também ganhou 76% dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço. O italiano, por sua vez, levou a disputa do último set ao tie-break, no qual chegou a abrir 6/4, mas sofreu quatro pontos seguidos e acabou sendo eliminado.

Com o triunfo, Djokovic passou a acumular 210 vitórias em torneios de Grand Slam e terá como próximo adversário na Austrália o francês Gilles Simon, 14º cabeça de chave, que em outro jogo do dia arrasou o argentino Federico Delbonis com parciais de 6/3, 6/2 e 6/1.

Outro duelo das oitavas de final definido nesta sexta-feira irá reunir Kei Nishikori e Jo-Wilfried Tsonga. Sétimo cabeça de chave, o japonês avançou ao vencer o espanhol Guillermo Garcia-Lopez por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 2/6, 6/3 e 6/4. Já o francês, nono pré-classificado, eliminou o seu compatriota Pierre-Hugues Herbert por 6/4, 7/6 (9/7) e 7/6 (7/4).

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