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Roger Federer comunicou neste domingo que vai voltar a jogar em Roland Garros, Grand Slam no saibro, que é disputado em Paris, na França. Será o retorno do suíço ao torneio, vencido por ele uma vez, em 2009, já que o ex-número 1 do mundo não disputa a competição desde 2015, quando caiu nas quartas de final.

"Estou em uma fase em que quero desfrutar. Também tenho a sensação que não preciso de um descanso longo, por isso vou jogar em Roland Garros", afirmou o tenista de 37 anos, eliminado nas oitavas de final do Aberto da Austrália, em Melbourne, neste domingo, pelo grego Stefanos Tsitsipas, atual número 15 no ranking da ATP.

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Federer se recuperava de lesão nas costas quando anunciou que não disputaria o Grand Slam francês de 2016. Nos dois anos seguintes, o suíço optou por abrir mão de competir em Paris para focar na temporada de torneios na grama - Wimbledon em especial. A estratégia funcionou em 2017, quando o veterano venceu a competição sediada em Londres, na Inglaterra.

Sobre a derrota para Tsitsipas, de apenas 20 anos, Federer disse que não ficou surpreso. O grego, que não sofreu nenhuma quebra de saque e salvou 12 break points na partida, saiu vitorioso por 3 sets a 1 - com parciais de 6/7 (11/13), 7/6 (7/3), 7/5 e 7/6 (7/5).

"Eu deveria ter ganhado o segundo set, isso me custou o jogo. Ele vem fazendo um ótimo trabalho no último um ano e meio. Ganhou do Novak Djokovic, do Kevin Anderson, do Alexander Zverev e agora de mim. É isso que precisa ser feito para chegar ao primeiro nível", elogiou o suíço.

Um tenista argentino foi o maior destaque da atualização do ranking da ATP, divulgada nesta segunda-feira (14), data da estreia do Aberto da Austrália. Na última lista antes do primeiro Grand Slam da temporada, Diego Schwartzman foi quem teve o melhor desempenho entre os 20 primeiros colocados ao subir da 19.ª para a 16.ª colocação. No Top 10, nada de mudanças com o sérvio Novak Djokovic na ponta, seguido pelo espanhol Rafael Nadal e pelo suíço Roger Federer.

Com a semifinal do ATP 250 de Sydney, na Austrália, Schwartzman subiu para 1.925 pontos e trocou de posição com o russo Daniil Medvedev, que estava em 16.º lugar e caiu para 19.º mesmo sendo vice-campeão do ATP 250 de Brisbane, também em solo australiano. Entre os dois estão o canadense Milos Raonic, na 17.ª posição, e o italiano Marco Cecchinato, na 18.ª.

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Entre os 100 primeiros colocados, quem mais subiu na atualização desta segunda-feira foi o britânico Cameron Norrie, que galgou 25 posições e atingiu o 68.º lugar. O norte-americano Tennys Sandgren foi outro que se destacou ao ganhar 22 colocações - da 63.ª para a 41.ª posição. No entanto, no mesmo dia os dois foram eliminados logo na primeira rodada do Aberto da Austrália.

Na liderança, Djokovic segue soberano com 9.135 pontos - bem à frente de Nadal, que tem 7.480. Somente os dois lutam pelo posto de número 1 do mundo neste primeiro Grand Slam da temporada. Federer, em terceiro lugar, soma 6.420 pontos e tem na sua cola o alemão Alexander Zverev, com 6.385. O quinto é o argentino Juan Martín del Potro, que não está disputando o torneio em Melbourne.

BRASIL - Entre os tenistas brasileiros, a campanha no qualifying do Aberto da Austrália pouco rendeu. Número 1 do País, o cearense Thiago Monteiro subiu uma posição, para 126.ª com 449 pontos, ao parar na terceira e última rodada. O paulista Rogério Dutra Silva, que perdeu na estreia, caiu duas - para o 136.º lugar. Também derrotados no primeiro jogo, Thomaz Bellucci (em 225.º) e Guilherme Clézar (234.º) ganharam uma colocação cada.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 9.135 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP) - 7.480

3.º - Roger Federer (SUI) - 6.420

4.º - Alexander Zverev (ALE) - 6.385

5.º - Juan Martín del Potro (ARG) - 5.150

6.º - Kevin Anderson (AFS) - 4.810

7.º - Marin Cilic (CRO) - 4.160

8.º - Dominic Thiem (AUT) - 4.095

9.º - Kei Nishikori (JAP) - 3.750

10.º - John Isner (EUA) - 3.155

11.º - Karen Khachanov (RUS) - 2.835

12.º - Borna Coric (CRO) - 2.435

13.º - Fabio Fognini (ITA) - 2.315

14.º - Kyle Edmund (ING) - 2.150

15.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 2.095

16.º - Diego Schwartzman (ARG) - 1.925

17.º - Milos Raonic (CAN) - 1.900

18.º - Marco Cecchinato (ITA) - 1.889

19.º - Daniil Medvedev (RUS) - 1.865

20.º - Nikoloz Basilashvili (GEO) - 1.820

126.º - Thiago Monteiro (BRA) - 449

136.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 410

225.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 222

234.º - Guilherme Clezar (BRA) - 214

A Suíça liderada por Roger Federer, derrotou os Estados Unidos, nesta terça-feira, pela segunda rodada do Grupo B da Copa Hopman, torneio disputado por equipes mistas, em Perth, na Austrália.

Aos 37 anos, Federer demonstra a cada jogo que poderá se manter em alto nível em 2019. O suíço venceu o duelo de simples diante do norte-americano Frances Tiafoe, de 20 anos, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, em 57 minutos.

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Serena teve um pouco mais de dificuldade para derrotar a suíça Belinda Bencic em três sets e de virada para igualar a disputa: 4/6, 6/4 e 6/3.

A vitória do time suíço veio nas duplas. Federer e Bencic, de 21 anos, superaram Serena e Tiafoe após uma dura disputa: 4/2 e 4/3 (5/3).

"Estou muito feliz com o começo da temporada. Consegui jogar bem mais uma vez e isso me deixa muito confiante para os próximos torneios", disse Federer, que, assim como a maioria dos tenistas neste início de ano, concentra suas atenções para o Aberto da Austrália, cuja primeira rodada será dia 14.

Em um curioso duelo entre dois tenistas que só precisaram abrir suas respectivas campanhas na terceira rodada da competição, o suíço Roger Federer venceu o italiano Fabio Fognini por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, nesta quinta-feira, e garantiu vaga nas quartas de final do Masters 1000 de Paris.

Atual terceiro colocado do ranking mundial, Federer só teve maiores dificuldades no primeiro set do duelo contra o 14º tenista da ATP e acabou liquidando a partida em apenas 73 minutos. Embora tenha tido o seu saque quebrado por uma vez, o recordista de títulos de Grand Slam converteu quatro de sete break points para triunfar sem grandes sustos.

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Federer também fez valer com eficiência o seu saque, pois contabilizou oito aces e ganhou 81% dos pontos que disputou com o primeiro serviço. Com a vitória, o suíço se credenciou para encarar nas quartas de final o vencedor do confronto entre o sul-africano Kevin Anderson e o japonês Kei Nishikori, programado para ser encerrado ainda nesta quinta-feira na capital francesa.

Essa foi a quarta vitória do tenista da Basileia em quatro jogos contra o Fognini no circuito profissional, sendo que o último deles havia sido em 2014, em confronto entre Suíça e Itália pela Copa Davis, em solo suíço. Antes disso, também superou o italiano de 31 anos no Masters Series do Canadá de 2007 e na edição de 2012 de Wimbledon.

Por serem cabeças de chave, Federer e Fognini abririam suas campanhas apenas na segunda rodada em Paris, mas bateram respectivamente o húngaro Marton Fucsovics e o canadense Milos Raonic, ambos por W.O., porque estes dois últimos tenistas desistiram de atuar por causa de lesões depois de terem estreado com vitórias na primeira rodada.

CORIC TAMBÉM AVANÇA - Outro jogador que se garantiu há pouco nas quartas de final na capital francesa foi o croata Borna Coric, atual 13º colocado da ATP, que eliminou o austríaco Dominic Thiem, oitavo tenista do mundo, com uma vitória por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 6/7 (3/7), 6/2 e 7/5. O próximo rival de Coric será o norte-americano Jack Sock, que horas mais cedo arrasou o tunisiano Malek Jaziri por 6/0 e 6/4.

Roger Federer fez o seu melhor jogo na semana no ATP 500 da Basileia, conquistou a quarta vitória seguida e garantiu vaga na final. O suíço derrotou o russo Daniil Medvedev, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em apenas 1h04 de jogo. Aos 37 anos, Federer disputou neste sábado a semifinal de número 200 em sua carreira.

Oito vezes campeão na Basileia, Federer disputará a final contra o romeno Marius Copil, de 28 anos. O suíço ainda defende uma invencibilidade de 19 jogos nas últimas quatro edições que disputou, em 2014, 2015, 2017 e 2018.

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Na outra semifinal, Alexander Zverev não fez valer a condição de número 5 do mundo e foi surpreendido pelo romeno Marius Copil, 93º colocado, que embalou nos lances finais do jogo para fechar o embate com parciais de 6/3, 6/7 (6/8) e 6/4, em 2h33, e garantir espaço na decisão do torneio.

Copil jamais havia vencido um jogo contra um top 10 na carreira antes de jogar na Basileia. Além de Zverev, Copil passou nas oitavas de final pelo croata Marin Cilic, número 6 do mundo.

Roger Federer e Marius Copil disputam a final do torneio da Basileia às 11h (de Brasília), deste domingo.

Com um jogo mais consistente do apresentado na estreia, o suíço Roger Federer está nas quartas de final do Torneio da Basileia, um ATP 500 disputado em quadras duras e cobertas no "quintal" de sua casa. Nesta quinta-feira, o atual número 3 do mundo e principal favorito em sua terra natal derrotou o alemão Jan-Lennard Struff, 52.º do ranking, por 2 sets a 0 - com parciais de 6/3 e 7/5, em 1 hora e 7 minutos.

Oito vezes campeão na Basileia e finalista em outras cinco edições, Federer segue com o retrospecto altamente favorável no torneio. Ele mantém a escrita de não perder antes das quartas de final desde 2003, ano em que caiu na segunda rodada. O pior desempenho aconteceu em 1998, quando caiu logo na primeira rodada de sua primeira participação.

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Este foi o quarto confronto entre Federer e Struff no circuito profissional, com 100% de aproveitamento para o suíço sem perder um set sequer para o adversário. O tenista da casa tenta conquistar o título para não se distanciar muito dos primeiros lugares do ranking. Se conseguir defender os pontos da última conquista, mantém os 6.260 que tem contra 7.445 do sérvio Novak Djokovic e 7.660 do espanhol Rafael Nadal, ainda com o Masters 1000 de Paris e o ATP Finals a serem disputados.

Na estreia contra o croata Filip Krajinovic, Federer precisou de três sets para vencer. Nesta quinta-feira, teve problemas apenas no início da partida, quando sofreu uma quebra de saque no terceiro game. A partir daí, não teve mais break points contra no duelo e conseguiu explorar o nervosismo de Struff para avançar na competição.

Em busca de sua oitava semifinal na temporada, Federer enfrentará o vencedor da partida entre o francês Gilles Simon e letão Ernests Gulbis, dois ex-integrantes do Top 10.

O talentoso croata Borna Coric, de 21 anos, garantiu vaga na final em Xangai ao vencer Roger Federer por 2 sets a 0, com duplo 6/4, neste sábado, e atingiu um feito inédito de uma carreira que se desenha como promissora no tênis. Algoz do suíço também na final do Torneio de Halle deste ano, na Alemanha, o jovem alcançou pela primeira vez a decisão de um Masters 1000.

O rival de Coric na final, marcada para começar às 5h30 (de Brasília) deste domingo, será o sérvio Novak Djokovic, que neste sábado arrasou o alemão Alexander Zverev por 6/2 e 6/1 e assegurou o seu retorno à vice-liderança do ranking da ATP - ultrapassará Federer na próxima atualização da listagem da entidade, na segunda-feira.

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Com uma atuação impecável, o croata eliminou o principal cabeça de chave do Masters de Xangai para dar continuidade à grande campanha na China, onde anteriormente despachou nomes como o suíço Stan Wawrinka e o argentino Juan Martín del Potro.

Atuando contra um rival 16 anos mais velho do que ele, Coric quebrou o saque de Federer já no primeiro game da semifinal deste sábado e confirmou todos os seus serviços na partida sem ceder nenhum break point ao tenista da Basileia. Para completar, conquistou uma segunda quebra de saque no segundo set e depois aplicou o duplo 6/4 que liquidou o duelo, após 1h13min.

Para se ter uma ideia da eficiência de Coric, ele ganhou 84% dos pontos que disputou com o seu primeiro saque e ainda contabilizou nove aces, contra oito de Federer, que nesta temporada já havia sido surpreendido pelo croata em piso de grama na decisão de Halle, onde caiu por 2 sets a 1.

Essa foi a segunda vitória do jovem tenista em quatro duelos contra o recordista de títulos de Grand Slam, que nesta temporada também sofreu muito para confirmar favoritismo contra o croata nas semifinais do Masters 1000 de Indian Wells, nos EUA. Antes disso, em 2015, o ainda adolescente Coric foi arrasado pelo lendário rival no Torneio de Dubai.

Contra o também favorito Djokovic, cabeça de chave número 2 em Xangai, Coric buscará o seu terceiro título do circuito da ATP, onde foi campeão do Torneio de Marrakesh em 2017 antes de faturar o troféu de forma surpreendente em Halle neste ano.

Atual quinto colocado do ranking mundial, o alemão Alexander Zverev assegurou classificação ao ATP Finals, torneio que reunirá os oito melhores tenistas da temporada, no próximo mês, em Londres, ao vencer o britânico Kyle Edmund por 2 sets a 0, com duplo 6/4, nesta sexta-feira, pelas quartas de final do Masters 1000 de Xangai.

Quarto cabeça de chave do importante torneio realizado em quadras duras na China, Zverev avançou para encarar nas semifinais deste sábado o sérvio Novak Djokovic, segundo principal favorito ao título, que em outro duelo desta sexta eliminou o sul-africano Kevin Anderson com parciais de 7/6 (7/1) e 6/3.

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Zverev se tornou o quinto jogador a assegurar classificação ao ATP Finals. Os outros com vaga confirmada no evento que será entre os dias 11 e 18 de novembro são o espanhol Rafael Nadal, o suíço Roger Federer, Djokovic e o argentino Juan Martín del Potro.

"Obviamente, é ótimo finalmente estar oficialmente confirmado no grupo dos oito melhores de novo, que é um grupo de elite, que é o tipo de meta que todos têm no início da temporada", comemorou Zverev, que superou Djokovic no único duelo que travou com o sérvio até hoje, na final do Masters 1000 de Roma de 2017, quando o jovem de 21 anos bateu o sérvio, de 31, por 2 sets a 0 no saibro italiano.

FEDERER TAMBÉM VENCE - Cabeça de chave número 1 em Xangai, Federer também confirmou favoritismo nesta sexta-feira ao bater o japonês Kei Nishikori por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/4), para ir às semifinais na China.

Hoje na vice-liderança do ranking mundial, o recordista de títulos de Grand Slam vinha de duas vitórias difíceis, em partidas de três sets, sobre o russo Daniil Medvedev e o espanhol Roberto Bautista Agut, e desta vez também não teve vida fácil diante de Nishikori, o 12º colocado da ATP.

Embora tenha liquidado a partida em sets diretos, o suíço chegou a ter o seu saque quebrado por duas vezes pelo japonês e só aproveitou três dos oito break points cedidos pelo adversário. Para completar, precisou jogar um tie-break na segunda parcial para fechar o confronto.

O próximo rival de Federer em Xangai será o croata Borna Coric, 13º cabeça de chave, que em outra partida do dia superou o australiano Matthew Ebden por 7/5 e 6/4. Será a terceira vez que o tenista da Basileia, de 37 anos, vai encarar o jovem de 21 anos, que surpreendeu ao bater o suíço na final do Torneio de Halle nesta temporada, em confronto na grama. Também em 2018, Federer sofreu muito para derrotar o talentoso oponente nas semifinais do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Antes disso, em 2015, o croata foi arrasado pelo lendário rival no Torneio de Dubai.

Apesar das investidas da chamada "NextGen", os tenistas veteranos seguem dominando o circuito masculino. Juntos, o espanhol Rafael Nadal, o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic venceram os últimos nove torneios de Grand Slam. Neste ano, cada um levantou um troféu. E, a partir desta segunda-feira, em Nova York, eles iniciam o tira-teima da temporada nas quadras duras do US Open.

Campeão de Roland Garros, Nadal entra como favorito por ser o atual número 1 do mundo e por vir no embalo do título do Masters 1000 de Toronto. O espanhol, como de costume, se esquiva da condição de principal candidato ao troféu. "Não há um favorito muito claro. Novak e Roger estão vindo bem, eles gostam muito de quadra dura", disse o espanhol, que é o atual campeão e mira o quarto título em Flushing Meadows.

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Djokovic ganhou novo fôlego no circuito, após problemas físicos e oscilações, com a conquista em Wimbledon. Como preparação, o sexto do ranking se sagrou campeão do Masters 1000 de Cincinnati, justamente sobre Federer na final. E reforçou a sua confiança para buscar o terceiro troféu em Nova York.

Vice-líder do ranking, Federer chega menos cotado que os dois rivais. Irregular em Cincinnati, o tenista de 37 anos caiu nas quartas em Wimbledon, a sua grande meta do ano. Seu bom momento na temporada foi logo no início, quando faturou o Aberto da Austrália e retomou provisoriamente o topo do ranking ao vencer em Roterdã também.

"Não me vejo como favorito, acredito que Rafa e Novak sejam os principais candidatos. Vou trabalhar muito para chegar ao US Open bem preparado e com boas chances", afirmara o suíço, que pode voltar à liderança do ranking, apesar das recentes oscilações. Para tanto, precisa encerrar o jejum de 10 anos em Nova York e conquistar o Grand Slam norte-americano pela sexta vez. Ao mesmo tempo, Nadal não poderia passar das quartas de final.

Juntos, o trio formado por Nadal, Federer e Djokovic faturou nada menos que 31 dos 40 Grand Slams disputados nos últimos dez anos. Correndo por fora, os tenistas da nova geração já superam os veteranos em torneios de nível Masters 1000, mas ainda sonham em quebrar a hegemonia deles nas competições mais prestigiadas.

O "NextGen" é encabeçado pelo alemão Alexander Zverev, quarto do mundo. Mas o grego Stefanos Tsitsipas, o croata Borna Coric, o canadense Denis Shapovalov, o norte-americano Frances Tiafoe, o sul-coreano Hyeon Chung e o britânico Kyle Edmund também podem surpreender.

No feminino, as chances seguem mais distribuídas, apesar da boa fase da romena Simona Halep, número 1 do mundo e campeã em Montreal. A local Sloane Stephens, atual campeã, e a alemã Angelique Kerber, vitoriosa em Wimbledon, são também fortes candidatas ao título. A checa Petra Kvitova e a dinamarquesa Caroline Wozniacki correm por fora.

Maior aposta da torcida, Serena Williams é uma incógnita. Depois do vice-campeonato em Wimbledon, sofreu a mais dura derrota de sua vida e não emplacou boa sequência de jogos. Se surpreender, não brigará somente pelo sétimo troféu em Nova York, mas pelo sonhado 24.º título de Grand Slam da carreira. Igualaria, assim, o recorde da australiana Margaret Court.

BRASILEIROS - Pela primeira vez em 11 anos, o Brasil não terá representantes nas duas chaves de simples. Isso não acontecia desde 2007. Thiago Monteiro, Rogério Dutra Silva, Guilherme Clezar e Beatriz Haddad Maia caíram no qualifying. Resta, assim, a expectativa pelas atuações de Bruno Soares e Marcelo Melo nas duplas. Soares e o escocês Jamie Murray vivem fase melhor, campeões em Cincinnati. Já Melo e o polonês Lukasz Kubot vêm de apenas duas vitórias nos últimos seis jogos.

NOVIDADES - Pela primeira vez em um Grand Slam, o US Open contará com um cronômetro visível para o público para controlar a demora dos tenistas para sacar. Testado nas últimas semanas, em torneios menores, o recurso deve gerar polêmica, principalmente com Nadal, que já se disse totalmente contra um controle mais rígido na reposição de bola durante o jogo.

Tenistas que levarem mais de 25 segundos para sacar entre um ponto e outro vão receber advertência, que poderá ser seguida pela perda do ponto. A regra sempre existiu, mas sempre foi encarada com flexibilidade pelos árbitros de cadeira. No US Open, o controle mais rígido deve gerar discussões entre atletas e juízes. O Grand Slam será ainda o primeiro a contar com o desafio eletrônico em todas as quadras do complexo Billie Jean King.

Outra novidade é a estreia do novo Louis Armstrong Stadium, a segunda maior quadra do local, agora com teto. A entrega do renovado estádio finaliza uma reforma geral no complexo que custou US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,4 bilhões) ao longo dos últimos cinco anos. A conta inclui o teto retrátil na quadra Artur Ashe, as reconstruções da Louis Armstrong e da quadra Grandstand, ambas com maior capacidade de público, e reformas menores nas demais estruturas.

Roger Federer venceu Milos Raonic por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/3), em jogo equilibrado disputado neste domingo, e conquistou pela primeira vez o Torneio de Stuttgart, na Alemanha. Mesmo se perdesse, o suíço já apareceria em primeiro lugar no ranking mundial da ATP, que será atualizado nesta segunda-feira.

Federer estava 100 pontos atrás de Rafael Nadal, o então primeiro colocado no ranking, e agora vai aparecer 150 à frente do rival graças ao triunfo no ATP 250. Campeão em Roland Garros pela 11.ª vez na carreira no último domingo, o espanhol optou por não disputar um torneio nesta semana.

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A conquista na grama de Stuttgart, no começo da temporada preparatória para o Grand Slam de Wimbledon, representa o 98.º título de simples de Federer. Depois de abrir mão de disputar o Grand Slam em Paris, no saibro, o suíço vai iniciar uma semana na primeira posição do ranking pela 310.ª vez não consecutiva, um recorde na história da ATP.

Na partida deste domingo, Federer conseguiu a primeira e única quebra de saque de todo jogo no quarto game disputado. Depois de abrir 3/1 no primeiro set, o suíço precisou apenas confirmar os serviços seguintes para abrir 1 set a 0 na final contra Raonic, o 35º colocado no ranking mundial.

Ex-número 2 do mundo, o canadense seguiu endurecendo a vida do suíço e não permitiu nenhuma quebra no segundo set, mas também não abriu dois pontos na parcial, que terminou sem os jogadores disputarem nenhum break point. Federer teve mais facilidade no tie break, no qual fechou o jogo com um 7/3. A derrota prorroga o jejum de Raonic, que não vence um torneio desde em 2016, em Brisbane, na Austrália.

Na mesma semana em que fará o seu retorno às quadras, Rafael Nadal reassumiu a liderança do ranking da ATP. O espanhol, que não entra em quadra desde a sua eliminação no Aberto da Austrália em janeiro, voltou a ser o número 1 do mundo na atualização desta segunda-feira da lista por causa do descarte de pontos.

Vice-campeão do Masters 1000 de Miami no ano passado, Nadal não participou do evento nesta temporada e perdeu 600 pontos. Ainda assim, é o novo líder do ranking da ATP, com 8.770 pontos, porque Roger Federer perdeu descartou mais pontos nesta atualização da lista.

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Afinal, o suíço foi campeão em Miami no ano passado, mas dessa vez parou logo na sua estreia, na segunda rodada, ao perder para o australiano Thanasi Kokkinakis. Assim, passou a ter 8.670 pontos, sendo ultrapassado por Nadal, que atingiu a 168ª semana como número 1 do mundo e agora vai defender a Espanha no duelo com a Alemanha pelo Grupo Mundial da Copa Davis, a partir de sexta-feira.

O croata Marin Cilic, eliminado nas oitavas de final em Miami, continua sendo o número 3 do mundo, com 4.985 pontos. Mas agora é ele seguido de muito perto pelo alemão Alexander Zverev, que saltou para a quarta posição, com 4.925, após ser vice-campeão do último Masters 1000.

Com isso, Zverev deixou para trás o búlgaro Grigor Dimitrov, agora o quinto colocado do ranking, após parar na terceira rodada em Miami, com 4.635 pontos. Semifinalista desse evento, o argentino Juan Martin Del Potro é o número 6 do mundo, à frente do austríaco Dominic Thiem e do sul-africano Kevin Anderson, que parou nas quartas de final em Miami.

O norte-americano John Isner ascendeu oito posições e se tornou o número 9 do mundo após ser campeão do Masters 1000 da Flórida no último domingo. E o belga David Goffin, que caiu logo na segunda rodada, completa o Top 10 do ranking da ATP.

O espanhol Pablo Carreño Busta se aproximou desse seleto grupo ao ser semifinalista em Miami, se tornando o número 12 do mundo. O sul-coreano Hyeon Chung entrou no Top 20, em 19º lugar, após ir até as quartas de final, mesma etapa em que parou o croata Borna Coric, agora na 28ª posição na lista.

Melhor tenista do País, Rogério Dutra Silva "furou" o qualifying do Masters 1000 de Miami e caiu na primeira rodada da chave principal. E ele ascendeu dois postos, se tornando o número 113 do mundo.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1.º - Rafael Nadal (ESP), 8.770 pontos

2.º - Roger Federer (SUI), 8.670

3.º - Marin Cilic (CRO), 4.985

4.º - Alexander Zverev (ALE), 4.925

5.º - Grigor Dimitrov (BUL), 4.635

6.º - Juan Martín del Potro (ARG), 4.470

7.º - Dominic Thiem (AUT), 3.665

8.º - Kevin Anderson (AFS), 3.390

9.º - John Isner (EUA), 3.125

10.º - David Goffin (BEL), 3.110

11.º - Lucas Pouille (FRA), 2.410

12.º - Pablo Carreño Busta (ESP), 2.395

13.º - Novak Djokovic (SER), 2.310

14.º - Sam Querrey (EUA), 2.265

15.º - Diego Schwartzman (ARG), 2.220

16.º - Jack Sock (EUA), 2.200

17.º - Roberto Bautista Agut (ESP), 2.175

18.º - Tomas Berdych (RCH), 2.140

19.º - Hyeong Chung (COR), 1.897

20.º - Fabio Fognini (ITA), 1.840

113.º - Rogério Dutra Silva (BRA), 507

125.º - Thiago Monteiro (BRA), 450

145.º - Thomaz Bellucci (BRA), 394

O sérvio Novak Djokovic foi eliminado logo no seu jogo de estreia no Masters 1000 de Indian Wells. Em sua volta às quadras após passar por cirurgia no punho direito, em operação realizada depois do Aberto da Austrália, o ex-líder do ranking da ATP e hoje número 13 do mundo perdeu para o japonês Taro Daniel (109º) por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 4/6 e 6/1, em 2 horas e 29 minutos.

Ainda que Djokovic esteja longe do seu nível habitual, essa foi a maior vitória da carreira de Daniel, que só havia triunfado uma vez no circuito da ATP em 2018. O seu rival na terceira rodada em Indian Wells vai ser o argentino Leonardo Mayer, que fez 6/4 e 6/1 no belga Ruben Bemelmans.

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Djokovic começou melhor o duelo deste domingo e chegou a abrir 4/1, mas caiu de rendimento. Ele desperdiçou a chance de fechar o primeiro set quando liderava o placar por 5/4 e acabou sendo batido no tie-break. No segundo set, o sérvio não vacilou, converteu break point no sétimo game e triunfou por 6/4.

Daniel, porém, não se abateu com o revés e dominou a terceira parcial. O japonês conseguiu quebras de saque no quarto e sexto games para assegurar o seu triunfo sobre Djokovic por 6/1.

Em jogo que precisou ser interrompido por causa da chuva no fim da noite de sábado, o suíço Roger Federer confirmou o seu favoritismo e concluiu neste domingo a vitória sobre o argentino Federico Delbonis, o 67º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (8/6), em 1 hora e 41 minutos. O próximo adversário do número 1 do mundo vai ser o sérvio Filip Krajinovic, em duelo inédito.

Na retomada do jogo, Federer, que liderava por 6/3 e 2/2, não encontrou facilidade, tanto que a definição da parcial foi para o tie-break. O suíço chegou a liderá-lo por 5/2, mas ainda precisou salvar dois set points do argentino antes de triunfar por 8/6.

OUTROS JOGOS - Também neste domingo, o francês Lucas Pouille, número 12 do mundo, foi surpreendido ao perder para o Yuki Bhambri (110º) por duplo 6/4. O norte-americano John Isner, número 18 do mundo, também caiu ao perder para o francês Gael Monfils (42º) por 6/7, 7/6 e 7/5. Ele agora terá pela frente o compatriota Pierre-Hugues Herbert.

O israelense Dudi Sela, os espanhóis Feliciano Lopez e David Ferrer e o alemão Philipp Kohlschreiber também triunfaram neste domingo, avançando à terceira rodada do Masters 1000 de Indian Wells.

Roger Federer levantou um troféu de Grand Slam pela 20ª vez em sua carreira neste domingo (28). O novo recorde veio com uma sofrida vitória sobre o croata Marin Cilic em cinco sets, com parciais de 6/2, 6/7 (5/7), 6/3, 3/6 e 6/1, na final do Aberto da Austrália. O tenista suíço defendeu o título conquistado em 2017 e chegou ao 6º troféu em Melbourne, se igualando aos recordes do sérvio Novak Djokovic e do australiano Roy Emerson - este antes da Era Aberta do tênis.

No total, o atual número dois do mundo ampliou o recorde de troféus de Grand Slam no masculino, de 19 para 20. Somente três mulheres superam esta incrível marca: a australiana Margaret Court (24), a norte-americana Serena Williams (23) e a alemã Steffi Graf (22). De quebra, Federer aumentou a vantagem sobre o rival Rafael Nadal, que tem 16. Na Austrália, o suíço venceu também em 2004, 2006, 2007, 2010 e no ano passado.

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A nova conquista destaca a longevidade do tenista recordista de Grand Slams no masculino. Aos 36 anos e 173 dias, ele é o segundo mais velho da Era Aberta a conquistar um torneio deste nível - está atrás apenas do australiano Ken Rosewall, campeão em Melbourne em 1972, aos 37 anos.

Para coroar todos estes números, Federer sofreu para conter a boa atuação do rival e as suas próprias oscilações em quadra, principalmente no segundo e no quarto sets. Exibindo grande forma no saque, o suíço soube controlar a parte mental após desperdiçar boas oportunidades em quase todos os sets e sacramentou o triunfo, para alegria da maior parte da torcida que o apoiou na Rod Laver Arena.

O JOGO - Com o teto retrátil fechado, em razão do calor (temperatura de 37 graus no início da final), Federer iniciou a final apostando na estratégia de acelerar cada ponto, atacando as devoluções do rival. E, diante do nervosismo do croata, o suíço foi bem-sucedido. Obteve duas quebras de saque em sequência e abriu 4/0 no placar com facilidade. Mesmo com confiança abalada, Cilic venceu dois games e evitou o "pneu" na primeira parcial do jogo, finalizada em apenas 24 minutos.

No segundo set, o croata equilibrou as ações, embora tivesse maior dificuldade para confirmar os seus serviços. Federer seguia pressionando o segundo saque, o que obrigava Cilic a caprichar no primeiro. O croata, por sua vez, quase não conseguia ameaçar os regulares saques do número dois do mundo.

O suíço, contudo, passou a oscilar no décimo game e até salvou um set point, após duas duplas faltas. No equilibrado tie-break, Federer hesitou e Cilic aproveitou o seu terceiro set point na parcial para empatar o duelo. Foi o primeiro set perdido pelo suíço na competição.

Na terceira parcial, o croata começou em alta, exibindo forte confiança, enquanto Federer demonstrava certo abatimento pelos erros seguidos. O equilíbrio, então, foi a marca dos primeiros games. Até que Cilic voltou a oscilar, abrindo brecha para a reação do suíço. Federer não desperdiçou a oportunidade e quebrou o saque no sexto game. Foi o suficiente para encaminhar o set, retomando a dianteira do placar da final.

O quarto set começou com o suíço na frente, com uma quebra logo no primeiro game. Após abrir 2/0, ele teve break points para fazer 3/0, mas perdeu as oportunidades que praticamente selariam sua vitória. Cilic, então, reagiu e devolveu a quebra no sexto game: 3/3. Mais confiante, ele obteve nova quebra no decisivo oitavo game e fez 5/3. Na sequência, confirmou seu saque, fechando o set e empatando novamente a disputada partida.

A quinta parcial começou com Federer dependendo mais do seu serviço, enquanto Cilic comandava as principais trocas de bola no fundo de quadra, no embalo de cinco games vencidos em sequência. O suíço, contudo, sustentou seu saque no começo, diferentemente do rival. Após fazer 2/0, o número dois do mundo cresceu em quadra, ao mesmo tempo em que o croata perdia rendimento.

Retomando o ritmo do começo do jogo, Federer foi para cima e faturou outra quebra. Ele fez 5/1 e não teve dificuldades para sacramentar a vitória e o título no game seguinte, ao fim de 3h03min de duelo. O suíço terminou a partida com 24 aces, contra 16 de Cilic. Porém, com menos bolas vencedoras: 41 a 45.

A Suíça está classificada para a final da Copa Hopman. Nesta quinta-feira, Roger Federer e Belinda Bencic garantiram a passagem da equipe para a decisão com a vitória sobre o time dos Estados Unidos por 3 a 0 na rodada final do Grupo B, em Perth, na Austrália.

Federer (2º colocado no ranking da ATP) derrotou Jack Sock (8º) por 7/6 (7/5) e 7/5, enquanto Bencic (74ª) venceu CoCo Vandeweghe (10ª) por 7/6 (8/6) e 6/4 nos jogos de simples. Depois, no jogo de duplas mistas, os suíços triunfaram por 4/3 e 4/2.

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Agora, então, Federer terá a chance de voltar a vencer a Copa Hopman, torneio que foi campeão em 2001, quando tinha apenas 19 anos, ao lado de Martina Hingis. Em 2017, ele e Bencic perderam a decisão para a França.

No outro jogo do dia entre duas equipes previamente eliminadas, a Rússia superou o Japão por 2 a 1. Naomi Osaka (68ª) venceu Anastasia Pavlyuchenkova (15ª) por 6/4, 3/6 e 7/6 (7/5), mas depois Karen Khachanov venceu Yuichi Sugita (45ª) por 6/4 e 6/2. E os russos triunfaram no jogo de duplas mistas por 4/1 e 4/0.

Na final, marcada para o próximo sábado, a Suíça vai enfrentar a equipe vencedora do Grupo A, liderado pela Alemanha com dois triunfos e que terá sua rodada final nesta sexta-feira. Os jogos do dia vão ser Bélgica x Canadá e Austrália x Alemanha.

Rafael Nadal atingiu uma marca histórica nesta segunda-feira. O espanhol alcançou a 150ª semana na liderança do ranking da ATP, com a divulgação da atualização da lista, mas também viu a sua vantagem na relação ser reduzida com a derrota para o suíço Roger Federer na decisão do Masters 1000 de Xangai.

Nadal lidera o ranking com 10.465 pontos, enquanto Federer chegou aos 8.505, reduzindo a diferença, que era de 2.170 na semana passada, para 1.960 pontos depois que eles se enfrentaram na final do evento chinês no último domingo, com triunfo do suíço.

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Afastado das quadras por lesão, o britânico Andy Murray continua em terceiro lugar, mas agora é seguido pelo croata Marin Cilic, que assumiu a quarta posição depois de ser semifinalista em Xangai, ultrapassando o alemão Alexander Zverev, que parou nas terceira rodada.

Mesmo tendo perdido na segunda rodada em Xangai, o austríaco Dominic Thiem ascendeu para o sexto lugar, se aproveitando da inatividade do sérvio Novak Djokovic, agora apenas o número sete do mundo. Quem também caiu por estar afastado das quadras é o suíço Stan Wawrinka, agora o nono colocado no ranking, sendo ultrapassado pelo búlgaro Grigor Dimitrov, eliminado nas quartas de final do Masters 1000 chinês. E o belga David Goffin, que caiu na segunda rodada, completa o Top 10 da ATP.

Semifinalista do Masters 1000 de Xangai, o argentino Juan Martin del Potro ascendeu quatro posições no ranking e agora está na 19ª posição. Enquanto isso, os dois brasileiros que estão entre os cem melhores do mundo perderam terreno. Rogério Dutra Silva caiu quatro postos, para o 81º lugar, enquanto Thomaz Bellucci agora é o número 92 do mundo, tendo perdido duas posições.

DUPLAS - No ranking das duplas, Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot continuam em segundo lugar, atrás do finlandês Henri Kontinen e do australiano John Peers, seus algozes na decisão do Masters 1000 de Xangai. Também batidos nas semifinais por Kontinen e Peers, Bruno Soares e o britânico Jamie Murray estão na quarta posição. Já no ranking de duplistas, Melo é o terceiro colocado e Soares está em décimo lugar.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1º - Rafael Nadal (ESP), 10.465 pontos

2º - Roger Federer (SUI), 8.505

3º - Andy Murray (GBR), 5.290

4º - Marin Cilic (CRO), 4.505

5º - Alexander Zverev (ALE), 4.400

6º - Dominic Thiem (AUT), 3.935

7º - Novak Djokovic (SER), 3.765

8º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.590

9º - Stan Wawrinka (SUI), 3.450

10º - David Goffin (BEL), 2.885

11º - Pablo Carreño Busta (ESP), 2.855

12º - Milos Raonic (CAN), 2.600

13º - John Isner (EUA), 2.550

14º - Sam Querrey (EUA), 2.525

15º - Kei Nishikori (JAP), 2.475

16º - Kevin Anderson (AFS), 2.470

17º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.285

18º - Tomas Berdych (RCH), 2.230

19º - Juan Martin del Potro (ARG), 2.225

20º - Nick Kyrgios (AUS), 2.010

81º - Rogério Dutra Silva (BRA), 648

92º - Thomaz Bellucci (BRA), 576

125º - Thiago Monteiro (BRA), 451

No ano em que voltaram a dominar o circuito e acentuaram a grande rivalidade, Roger Federer e Rafael Nadal resolveram jogar juntos. Suíço e espanhol, que se enfrentam há 13 anos no circuito profissional, estarão do mesmo lado na inédita Laver Cup, torneio amistoso que vai reunir alguns dos maiores tenistas da atualidade e lendas do esporte em Praga, na República Checa, entre esta sexta-feira e domingo.

Serão 12 atletas, divididos em dois times de seis que duelarão ao longo do fim de semana. A divisão respeita os contornos geográficos. Federer e Nadal vão liderar o Time da Europa contra o Time do Mundo, que terá o australiano Nick Kyrgios e os norte-americanos John Isner e Sam Querrey.

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Os atrativos não se restringem ao que vai acontecer dentro de quadra. No "banco de reservas", as equipes serão comandadas pelas "professores" Bjorn Borg e John McEnroe. O sueco será o capitão da Europa, que terá ainda o alemão Alexander Zverev, o croata Marin Cilic, o austríaco Dominic Thiem e o anfitrião Tomas Berdych. McEnroe capitaneará o Time do Mundo, tendo ainda os compatriotas Jack Sock e Frances Tiafoe e o canadense Denis Shapovalov - o argentino Juan Martín del Potro desistiu de última hora por problema físico.

Tenistas e aposentados estarão neste duelo global sob a benção do australiano Rod Laver, lenda viva do esporte. Único a vencer todos os torneios de Grand Slam na mesma temporada por duas vezes, o ex-atleta de 79 anos é o grande homenageado do evento.

O maior atrativo do confronto será, claro, a parceria inédita entre Federer e Nadal. Embora a organização ainda não confirme o aguardado jogo em dupla, eles devem jogar juntos no domingo.

"Sempre conversamos sobre jogar juntos, mas nunca aconteceu. Eu adoraria dividir a quadra com ele agora", diz o suíço, campeão do Aberto da Austrália e de Wimbledon neste ano. "Claro que eu adoraria jogar com ele. Será incrível se acontecer", afirma Nadal, que faturou Roland Garros e o US Open na temporada.

O torneio será inédito também em seu formato. Cada um dos três dias do confronto terá quatro jogos, três de simples e um de duplas. Borg e McEnroe vão definir as escalações. E, pelas regras da Laver Cup, as vitórias na sexta vão valer um ponto. No sábado, valerão dois e, no domingo, três. O time que chegar primeiro aos treze pontos ficará com o troféu. Os jogos serão disputados em melhor de três sets, com match tie-break (até dez pontos) se houver empate.

A Laver Cup é uma aposta de Federer, que pode deixar mais um grande legado para o tênis mundial se for bem-sucedido. Sua empresa de marketing esportivo se juntou à Federação Australiana de Tênis para organizar o grande evento, sob o investimento do empresário Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, com fortuna estimada em US$ 30 bilhões.

Amigo pessoal de Federer, o sócio do fundo 3G, que tem participações em gigantes como AB InBev, Burger King e Kraft Heinz, foi tenista profissional. Defendeu tanto o Brasil quanto a Suíça na Copa Davis. Em 1973, até venceu um set contra o argentino Guillermo Vilas, outra lenda do tênis.

Não haverá um duelo entre Roger Federer e Rafael Nadal nesta edição do US Open. O adiamento do sempre aguardado confronto se deu após Juan Martin del Potro provocar nova decepção ao astro suíço em Flushing Meadows. O argentino, o número 28 do mundo, se impôs diante de Federer, o terceiro colocado no ranking da ATP, no fim da noite de quarta-feira (6) por 7/5, 3/6, 7/6 (10/8) e 6/4 para se garantir nas semifinais do único torneio de Grand Slam que venceu em uma carreira atrapalhada por lesões.

A conquista de Del Potro em 2009 também contou com uma vitória diante de Federer, então na final. Agora, o argentino encerrou uma sequência de 18 vitórias do suíço em torneios do Grand Slam, impedindo que um novo capítulo da rivalidade entre Federer e Nadal ganhasse um novo capítulo, dessa vez no US Open, onde curiosamente nunca se enfrentaram.

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Federer havia conquistado neste ano os títulos do Aberto da Austrália e de Wimbledon, elevando o seu recorde de títulos nos torneios do Grand Slam para 19. Mas diante de Del Potro se mostrou errático nos momentos em que poderia ter assumido o controle da partida.

Isso não significa que faltaram momentos de brilho na partida de 2 horas e 51 minutos. Pelo contrário, cada tenista realizou alguns disparos sublimes. Federer teve problemas com seus golpes de direita. Além disso, perdeu o decisivo terceiro set, quando esteve quatro vezes a um ponto de fechá-lo.

Porém, não houve tanto suspense na quarta parcial. Em 2/2, Del Potro aproveitou break point com um golpe cruzado de revés e não cedeu a dianteira. O argentino pareceu não sentir os efeitos da maratona de cinco sets e três horas e meia da partida que disputou nas oitavas de final, quando chegou a estar perdendo por 2 a 0 para o austríaco Dominic Thiem, e nem exibiu qualquer efeito de debilidade pelo resfriado que pegou durante esta edição do US Open.

Em grande atuação, exibiu golpes poderosos e precisos para garantir a sua sexta vitória em 22 duelos com Federer. Agora terá pela frente Nadal, que lidera o confronto direto por 8 a 5. A partida será disputada na sexta-feira, assim como a outra semifinal desta edição do US Open, entre o sul-africano Kevin Anderson e o espanhol Pablo Carreño Busta.

A evolução da ciência e da tecnologia nas últimas décadas não deixou de lado os esportes. A prática de diversas modalidades vem sendo alterada em razão de novos estudos e pesquisas. E ajuda a explicar como atletas mais velhos desempenham agora uma performance que não seria possível em gerações anteriores.

Diante deste desenvolvimento, os "trintões" dominam diversas modalidades. No tênis, a hegemonia é ainda mais impressionante, com cinco deles entre os dez melhores da atualidade. Não por acaso o suíço Roger Federer, de 36 anos, e o espanhol Rafael Nadal, de 31, são os grandes favoritos ao título do US Open, que terá início nesta segunda-feira, em Nova York.

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Para tentar entender esta mudança de realidade no tênis, a reportagem do Estado conversou com o norte-americano Mark Kovacs, um dos maiores fisiologistas de tênis do mundo. O PhD se tornou referência por aliar bem a pesquisa científica com a prática dentro de quadra. É autor de diversos livros e estudos na academia e fundador da International Tennis Performance Association (ITPA), que promove congressos anuais para discutir o esporte.

Ao mesmo tempo, atuou com tenistas como John Isner, ex-Top 10, e vem fazendo trabalho com o também americano Frances Tiafoe, uma das promessas do circuito - Tiafoe, por sinal, será o adversário de estreia de Federer no US Open.

Kovacs prevê mudanças ainda maiores na preparação física e na prática do tênis, devido aos novos estudos. E diz que a parada que Federer e Nadal fizeram no circuito no ano passado, para voltarem melhores neste ano, deve se tornar regra entre os tenistas mais velhos, como acontece agora com o sérvio Novak Djokovic e o suíço Stan Wawrinka - machucados, eles só voltarão às competições em 2018.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista concedida por telefone, de Atlanta, onde mora o especialista:

Há muita diferença entre a preparação física da geração de Federer/Nadal em comparação aos anos de Agassi/Sampras?

Sim, definitivamente. O foco na preparação física cresceu muito nesta geração mais recente. Contam com mais pessoas em suas equipes nas viagens, nos torneios. Os melhores tenistas tem um preparador físico, um fisioterapeuta e até um massoterapeuta. Às vezes, têm dois de cada no estafe. Quanto mais dinheiro há no esporte, mais acesso os tenistas têm a mais profissionais. Sabemos hoje como preparar de forma muito melhor os jogadores. Não fazemos mais os mesmos tipos de treinos que fazíamos há 20 anos. Estamos mais inteligentes e entendemos melhor como o corpo responde diante da fadiga, sabemos como treinar melhor o atleta sem desgastá-lo, sem aumentar o volume de trabalho.

Qual seria a maior diferença entre estas duas gerações na preparação física?

Há maior ênfase na força agora, em comparação a antes. Antes as bolas, as raquetes e as quadras eram diferentes, o jogo era mais lento. O jogo ficou mais físico, há muito mais ênfase na força e no treino de explosão.

Você conhece a preparação física dos tenistas do chamado Big 4?

Sim, mas não posso compartilhar porque é assunto privado. Em geral, o treino entre eles é diferente. Todos fazem trabalhos específicos para cada necessidade, com diferentes volumes de trabalho. O treino do Federer, por exemplo, é bem diferente do trabalho do Nadal. É baseado no estilo de jogo de cada um e em como cada um se desenvolveu no tênis.

Por que eles têm uma vida mais longa no tênis profissional em comparação à geração anterior?

A verdade é que eles fazem um trabalho melhor na recuperação física. Eles entendem melhor como o corpo responde, usam diferentes técnicas de trabalho de recuperação e trabalham duro nisso. Isso tudo permite a eles ter uma carreira mais longa. Quando treinam, não treinam como antes. Quando eram mais novos, treinavam mais. Agora treinam menos. Mas fazem as coisas de um jeito melhor. Isso não desgasta demais o corpo.

A ciência esportiva vai mudar o tênis no futuro?

Com certeza, todos os anos minhas recomendações para os tenistas e para os treinadores com quem trabalho mudam. O que eu recomendava há cinco anos eu não recomendo mais porque as pesquisas mostraram que aquilo que pensávamos ser o melhor para o atleta não era necessariamente o mais indicado.

Federer e Nadal fizeram uma parada no circuito em 2016 para se recuperarem de lesões e voltaram com títulos. Outros tentam a mesma estratégia agora. Estas paradas vão virar uma tendência no tênis?

Sim, com certeza. A temporada do tênis é tão longa que é quase impossível jogar o ano todo em alto nível. E ter um tempo fora, por causa de lesão, pode ser uma opção. Vamos ver isso acontecer cada vez mais entre os tenistas de nível top. Já os mais jovens vão continuar jogando mais torneios porque vale mais a pena financeiramente. Mas, uma vez que conquistem boas premiações, vão começar a selecionar melhor os torneios que vão disputar.

Poderia ser 2007, mas é o ano de 2017. O US Open terá início nesta segunda-feira, em Nova York, com o protagonismo do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal, dois trintões que voltaram a dominar o circuito masculino neste ano. A dupla de veteranos, contudo, não é exceção nesta nova realidade do tênis, em comparação às gerações anteriores, com raros trintões na ativa.

Metade do Top 10 do ranking tem 30 anos ou mais. Dos 100 melhores do mundo, 43 estão nesta faixa etária. Esta novidade no tênis de alto nível pode ser atribuída à ciência esportiva, que vem promovendo evolução inédita na preparação física de atletas como Federer, de 36 anos, e Nadal, de 31.

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"O trabalho físico atual é muito diferente do que se fazia há 10 ou 15 anos. Trabalhei com diferentes gerações e, quando comparo as planilhas de treinamento, vejo que a mudança é tremenda", afirma Cassiano Costa, que já foi preparador físico do ex-tenista Flávio Saretta e hoje faz parte da equipe da canadense Eugenie Bouchard, ex-Top 10.

Dos especialistas ouvidos pela reportagem do Estado, é unânime a conclusão de que o trabalho de prevenção de lesões, o foco na recuperação física após os jogos, os treinos específicos e a atuação de diferentes profissionais junto com os tenistas vêm sendo determinantes na evolução do esporte e dos atletas.

"Os melhores tenistas do mundo contam com equipes cada vez maiores. Tem técnico, preparador físico, fisioterapeuta e até massoterapeuta. Às vezes, têm dois de cada no estafe", diz o norte-americano Mark Kovacs, considerado um dos maiores fisiologistas de tênis do mundo.

Kovacs, que é PhD na área, se tornou referência por aliar bem a pesquisa científica com a prática dentro de quadra. É autor de diversos estudos na academia e fundador da International Tennis Performance Association (ITPA). Ao mesmo tempo, atuou com tenistas como John Isner, ex-Top 10, e vem fazendo trabalho com o também norte-americano Frances Tiafoe, uma das promessas do circuito.

A ITPA promove congressos mundiais com regularidade, ajudando a contribuir com a divulgação de novas ideias na preparação física do tênis. Da mesma forma, o Medical Tennis Congress promove eventos e estudos mais voltados para a área médica da modalidade esportiva.

É a partir de iniciativas como estas que os trintões conseguem obter maior longevidade no circuito. "A quantidade de pesquisas sobre o tênis está aumentando. O conhecimento é muito maior hoje. E a longevidade dos tenistas está relacionada a melhor qualidade do trabalho de preparação física", avalia Alex Matoso, que trabalha na preparação física dos brasileiros Thiago Monteiro e Beatriz Haddad Maia.

"A maior evolução é o trabalho cada vez mais específico e personalizado com os tenistas, buscando maior eficiência mecânica nos movimentos e técnicas melhores. Assim, temos menor desgaste do corpo", explica o argentino Martiniano Orazi, que já foi preparador físico de Gabriela Sabatini e Juan Martín del Potro.

Nesta evolução, a maior novidade é o trabalho de força, antes considerado tabu. "Isso também pode prolongar a carreira do tenista se for feito de forma inteligente", diz Cassiano Costa. "Um movimento feito com um músculo mais fortalecido pode economizar energia do atleta. Com menor desgaste, há melhor recuperação."

Mais longevos, os tenistas podem tirar vantagem dos benefícios do "envelhecimento", de acordo com o preparador Chris Bastos, dos duplistas Marcelo Melo e Bruno Soares. "No corpo, algumas coisas se desenvolvem com o passar do tempo. O coração fica mais treinado porque há maior formação de vasos para a oxigenação do corpo, ocorre o amadurecimento dos tendões e da ossatura. No caso do Marcelo e do Bruno, percebo que hoje eles conseguem levantar mais peso do que antes", revela.

FAVORITOS - É com estas vantagens que Federer e Nadal entram como maiores candidatos ao título em Nova York. Se faturar o terceiro Grand Slam do ano, o suíço quebrará o recorde de troféus do US Open na Era Aberta do tênis, com seis conquistas. O espanhol quer a terceira. O escocês Andy Murray, sem jogar desde Wimbledon, poderia ser um outro grande candidato ao título como veterano do circuito, mas anunciou neste último sábado sua desistência do Grand Slam ao voltar a sofrer com dores provocadas por uma lesão no quadril.

Federer e Nadal também estão na luta pelo topo do ranking, diante das ausências do sérvio Novak Djokovic e do suíço Stan Wawrinka - os finalistas do ano passado anteciparam o fim da temporada por lesão. Quem for campeão entre os dois assumirá o posto de número 1 do mundo. A ameaça ao predomínio dos trintões se concentra no alemão Alexander Zverev, de 20 anos. Ele conquistou o Masters 1000 de Montreal, em final contra Federer, há duas semanas.

No feminino, a maior baixa será a local Serena Williams, grávida. Sem a ameaça da trintona, muitas candidatas brigam pelo título e pela liderança do ranking. Nada menos que oito tenistas têm chances de terminar este US Open no topo. As atenções estarão voltadas à checa Karolina Pliskova, atual número 1, à espanhola Garbiñe Muguruza, campeã de Wimbledon, e à romena Simona Halep, que já perdeu três oportunidades de assumir a liderança do ranking neste ano.

O suíço Roger Federer anunciou nesta segunda-feira (14) a desistência do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos. O tenista alegou uma lesão nas costas para abandonar a competição, a qual já venceu em sete oportunidades. Melhor para seu maior rival, o espanhol Rafael Nadal, que, assim, vai assumir a liderança do ranking da ATP.

Federer revelou em um comunicado que sentiu uma fisgada nas costas na semana passada, quando disputava o Masters 1000 de Montreal. No Canadá, aliás, o suíço foi vice-campeão, depois de perder na decisão para o jovem alemão Alexander Zverev, de 20 anos, no último domingo.

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Atual número 3 do mundo, Federer se tornou o quinto entre os seis primeiros colocados do ranking a abandonar o Masters 1000 de Cincinnati por lesão. Antes dele, já haviam desistido da competição o britânico Andy Murray (número 1 do mundo), o suíço Stan Wawrinka (4º colocado), o sérvio Novak Djokovic (5º) e o croata Marin Cilic (6º), atual campeão.

Com 7.145 pontos no ranking, Federer não poderá ultrapassar Nadal, número 2 do mundo, que tem 7.555. Murray já tinha a perda da liderança garantida desde a semana passada, quando anunciou que não disputaria o Masters 1000 de Cincinnati. Sem poder defender os pontos conquistados no ano passado, o britânico não teria como manter a primeira colocação.

A expectativa, então, era de que Federer e Nadal brigassem pela ponta, mas a desistência do suíço deixou-a no colo do rival. Com isso, Nadal voltará à primeira colocação no ranking da ATP pela primeira vez desde o dia 6 de julho de 2014, independentemente do resultado que obtiver em Cincinnati.

O futuro número 1 do mundo estreia no torneio norte-americano diante do francês Richard Gasquet, que bateu na estreia o australiano John-Patrick Smith por 2 sets a 0, com duplo 6/4. Já a vaga de Federer ficou com o italiano Thomas Fabbiano, apenas 85.º do ranking, que, assim, já está garantido na segunda rodada em Cincinnati.

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