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Nesta segunda-feira (28), o Partido dos Trabalhadores (PT), entregou os cargos ocupados em duas secretarias do governo José Queiroz (PDT) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a Prefeitura, as secretárias Elba Ravane, da Mulher, e Louise Caroline, da Participação Social, entregaram os cargos por incompatibilidade política com o posicionamento do prefeito, que apoia Paulo Câmara para o governo do Estado.

Esta é a segunda vez que secretários entregam o cargo, este mês, em virtude do posicionamento de Queiroz. Confira a nota na íntegra:

SECRETÁRIAS DA MULHER E DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL ENTREGAM CARGOS NA PREFEITURA DE CARUARU

Às 14 h desta segunda-feira, 28, as Secretárias Elba Ravane, da Mulher, e Louise Caroline, da Participação Social, entregaram pedidos de exoneração dos cargos que ocupavam na Prefeitura de Caruaru. O Prefeito José Queiroz acatou a posição de ambas, tendo em vista o caráter pessoal e irrevogável consignado nos dois ofícios dirigidos ao Chefe do Executivo.
O motivo central apontado para a renúncia das duas secretárias tem a ver com a posição política do Prefeito José Queiroz nas campanhas estadual e nacional. Para ambas, há incompatibilidade entre desempenhar tarefas partidárias que lhes foram atribuídas pelo Partido dos Trabalhadores e, simultaneamente, exercer cargos na Administração Municipal. 
Os substitutos nos cargos serão anunciados pelo Executivo após o dia 31 de julho, quando se encerram as atividades das duas secretárias nas respectivas pastas.

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O ato oficial da saía do governador Eduardo Campos (PSB) do Poder Executivo e a solenidade de posse do vice-governador, João Lyra Neto (PSB) já estão definidos. De acordo com informações repassadas pela vice-governadoria, no próximo dia 3 de abril o socialista enviará à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) uma carta de renúncia e um dia após (4), o vice será empossado na Casa Joaquim Nabuco. 

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A Alepe receberá documento enviado pelo governador numa quinta-feira e na sexta (4 de abril), realizará sessão solene para empossar Lyra, às 15h. Depois da cerimônia os políticos seguirão para a sede do Poder Executivo no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, onde Campos passará oficialmente o cargo ao novo governador. No mesmo local, o recém-empossado gestor fará o primeiro pronunciamento como administrador do Estado, e posteriormente, receberá os cumprimentos dos amigos e correligionários. 

Ainda segundo fontes ligadas ao vice-governador, João Lyra dará continuidade à gestão deixada por Eduardo Campos, porém, colocará em prática a visão dele como governante, e deixa claro que durante os nove meses poderão ter mudanças na gestão. 

Na reta final como ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), anunciou nesta quinta-feira (26), após assinatura de um convênio com a Prefeitura do Recife para ampliar o pátio da Feira de Afogados, que deverá ter a conversa definitiva com Dilma Rousseff (PT) neste fim de semana. A saída do ainda representante do governo federal foi uma decisão da executiva nacional de seu partido, desde a semana passada, mas devido à viagem aos Estados Unidos, a petista adiou a exoneração do socialista. 

“A ideia é ligar para o gabinete da presidente para saber se tem um agendamento para falar com ela nesta sexta ou sábado”, disse sobre o encontro decisivo de sua saída. Já que a decisão não partiu particularmente dele e sim do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, ele foi questionado se o partido estava lhe devendo algo, já que pediu para retirar-se do governo. “Eu tenho uma dívida para com o partido. Para mim, foi uma grande honra de servir ao país e conhecer lugares tão diferentes do Brasil", agradeceu.

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Em relação ao que irá fazer a partir de agora, já que foi ‘obrigado’ a deixar o Ministério da Integração Nacional, ele disse acreditar estar dentro da legenda nos projetos futuros. “Acho que o PSB vai ter muito trabalho pela frente e, com certeza, vão me chamar para atuar nesse trabalho", deseja o socialista.

Cid Gomes - Em relação a saída do PSB por parte do governador do Ceará, Cid Gomes, o socialista disse ser natural a atitude do ex-correligionário neste momento, em que o partido passa por acomodações. Bezerra também afirmou que a legenda já estava ciente da conjuntura política tanto do Ceará, quanto do Rio de Janeiro e afirmou que essas mudanças serão feitas com tranquilidades.

 

A possibilidade do Partido Socialista Brasileiro (PSB) entregar os cargos ligados à base do governo federal conforme foi anunciado pelo portal LeiaJá nessa terça-feira (17), é quase certa. O próprio partido divulgou a existência de uma a reunião extraordinária com toda a Executiva Nacional, inclusive o governador Eduardo Campos (PSB), nesta quarta (18). A grande decisão dos socialistas acontece logo mais às 10h30, na sede da legenda em Brasília.

No site da sigla é informado que o encontro tem como objetivo fazer um balanço da campanha de filiação nos estados, considerando que a data limite para filiação é dia 5 de outubro, discutir o atual cenário político e o relacionamento com o governo. “Vamos fazer um debate político com a direção do partido”, afirmou Campos na página oficial do partido.

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Perguntado sobre uma possível entrega dos cargos do PSB na administração federal, o governador deixou claro que a posição do partido será decidida nesta quarta-feira durante a reunião. No entanto, ele enfatizou que “nosso debate não é um debate sobre cargos e sim com o País”, tentando despistar.

Com a decisão, a conversa de que só falará em candidatura à presidência da República em 2014 se esvazia e começa a se tornar concreta as chances de se lançar como candidato definitivamente.

 

 

A Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, está fora do governo, afirma o jornal Folha de São Paulo. Segundo a publicação, o anúncio da saída de Ana será feito nesta terça (11). Quem estaria cotada para assumir a pasta é a senadora Marta Suplicy. Desde que assumiu, a cantora Ana de Hollanda é alvo de reclamações da classe artística, de funcionários do ministério e de integrantes do PT, partido da presidente Dilma Roussef.

Atitudes como retirar a licença Creative Commons da página da internet do MinC, explicitamente concordar com o sistema de arrecadação e distribuição de direitos autorais monopolizado pelo ECAD, diminuir a participação da sociedade civil na formulação de políticas públicas para a cultura e parar a tramitação da nova lei de direitos autorais - resultado de um processo de anos de debates, conferências, encontros e consultas públicas e tida como das mais modernas do mundo - desagradaram a maior parte do tecido cultural brasileiro e foram vistas como um retrocesso na gestão pública da cultura. A atuação de Ana gerou várias reações, como cartas abertas pedindo sua saída, petições públicas e protestos.

Em vários momentos, o governo precisou vir a público para garantir a permanência da ministra, sempre citada como baixa certa em todas as reformas ministeriais realizadas por essa gestão. No fim de agosto, uma carta de Ana de Hollanda direcionada à Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reclamava dos cortes de recursos para a pasta da cultura, argumentando que eles colocavam em risco a continuidade das políticas públicas do setor, vazou para a imprensa. A carta gerou malestar no governo e pode ter sido motivo para a saida da ministra.

A agenda oficial da ministra e da presidente prevê um encontro entre as duas nesta terça (11), que deve selar sua saída. Não é a primeira vez que a queda de Ana de Hollanda é anunciada ou dada como certa pelos insatisfeitos com sua gestão. Será esta a primeira verdadeira, ou apenas mais um capítulo na tentativa de fritura da ministra que conseguiu desagradar a quase todos?

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