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Após campanha virtual, a Escola de Artes Visuais (EVA), do Rio de Janeiro conseguiram arrecadar recursos para montar a exposição Queermuseu: Cartografias da diferença na arte brasileira, que foi alvo de críticas e censura em 2017, chegará à cidade carioca na segunda quinzena de junho deste ano.

No início de 2018, a EVA lançou uma campanha de financiamento coletivo, o objetivo era arrecadar o equivalente a R$ 690 mil até o final de março. No entanto, a 'vaquinha virtual' coletar R$ 800 mil em 58 dias. O valor angariado será destinado à reforma das Cavalariças, espaço do Parque Lage que receberá a exposição, operações e montagem das obras de artistas como Candido Portinari e  Lygia Clark. A curadoria ficará sob responsabilidade de Gaudêncio Fidelis.

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Em 2017, a ‘Queermuseu – Cartografias da diferença na América Latina', que ocupava o Santander Cultural de Porto Alegre, foi acusada de conter obras ofensivas, blasfêmia contra símbolos católicos e incitar a pedofilia e zoofilia. Após vários protestos, a mostra foi cancelada.

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A lembrança dos "causos" contados pelo pai foram a grande inspiração de Ronaldo Fraga para a montagem de Rio São Francisco Navegado por Ronaldo Fraga, exposição que se concretizou enquanto projeto durante uma viagem pelo rio, em 2008. Depois de dois anos viajando pelo País, a mostra chega ao Nordeste e estreia no Recife nesta terça-feira (6), no Santander Cultural, bairro do Recife.

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Música, cheiro, vídeos, música, cores e texturas são fragmentos que ajudam a reler este Rio que, segundo o próprio Fraga, é mais do que isso, é uma "entidade". A exposição é um convite para o público navegar nas águas e na história do rio mais importante e mais simbólico do Brasil. São 15 ambientes que visitam os aspectos que fazem do velho Chico um ícone para o povo brasileiro e, sobretudo, nordestino.

A fé, a música, a pescaria, a saudade e a memória são partes do caminho percorrido pelos 15 ambientes que ocupam três andares do prédio do Santander Cultural, em frente ao Marco Zero do Recife. A exposição evidencia ainda o espírito criativo de Fraga e atesta sua expressividade além das passarelas, mas em atividades artísticas de uma maneira geral, que o desafiem a criar e propor ideias novas no campo da imagem, da beleza, do visual.

A mostra já visitou outras seis cidades e, a cada nova possibilidade, ganha um diferencial que se sintoniza com o lugar que visita. No Recife, a novidade fica por conta do espaço São Francisco e as Carrancas, com peças desenvolvidas pelo artista Leo Santana junto à comunidade da Bomba do Hemetério.

Em entrevista coletiva na última quinta-feira (1°) Fraga falou sobre a experiência de percorrer o São Francisco a partir de uma nova ótica, com um novo propósito. “Sempre tive uma intimidade com esse rio”, explica sobre a realização em ver um projeto novo e consistente sobre o personagem de sua infância. Para ele, a exposição vai além do caráter estético e tem um sentido mais educacional. “Educacional sim, mas não professoral, porque é sensitiva, histórica”, define.

Desde que estreou, em 2010, Rio São Francisco Navegado por Ronaldo Fraga passou pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Montes Claros, Pirapora e Ipatinga e o Recife marca a chegada da mostra ao Nordeste.  A exposição fica em cartaz na capital pernambucana até 7 de fevereiro de 2013.

Serviço
Rio São Francisco Navegago por Ronaldo Fraga
Terça-feira (6) a 7 de fevereiro de 2013
Visitação: Terça a domingo, 13h às 20h
Santander Cultural (Avenida Rio Branco, 23 - Bairro do Recife)
Informações: (81) 3224-1110
Gratuito

Neste sábado (13), o produtor, pesquisar e professor mineiro G.A. chega ao Recife com seu projeto Barulhista – que foi agregado à sua identidade como um codinome. A grande ideia de Barulhista é tentar unir os ritmos e ambientes populares à estética eletroacústica.

Misturando sons, ritmos e tendências, o mineiro apresenta um resultado que consegue despertar possibilidades de imersão sonora nos mais variados públicos, sem restrições. O show acontece no Santander Cultural.

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Serviço
G.A. Barulhista (MG)
Sábado, 17h
Santander Cultural
Avenida Rio Branco, 23 – Bairro do Recife
Ingressos: R$ 5 (Inteira) R$2,50 (Meia-entrada)
Informações: (81) 3224-1110

A baiana Chris Nolasco se apresenta neste sábado (22) no Santander Cultural, no Bairro do Recife. A cantora, radicada no Recife, mostra ao público seu show Pele Negra, que reúne sucessos de seu último disco e da música popular brasileira.

Além de cantora e compositora, Chris atua como produtora cultural. Em 2011 a baiana foi eleita a Melhor Cantora na categoria CD Cultural pela Associação de Compositores e Intérpretes de Pernambuco, Acinpe.

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Serviço

Chris Nolasco
Sábado (22), 17h
Ingressos: R$5 (Inteira) R$2,50 (Meia-entrada)
Santander Cultural (Av. Rio Branco, 23, Bairro do Recife)

A exposição “Pernambuco, uma paixão por futebol” está disponível ao público até o próximo domingo (19), no espaço Santander Cultural. A mostra é promovida pelo Sebrae-PE e conta com 24 trabalhos, todos feitos por artistas do Estado. A ação integra uma série de iniciativas do projeto Sebrae-2014, que tem a intenção de difundir trabalhos baseados na modalidade.

A mostra, que tem como curador o museólogo Raul Lody, conta com trabalhos de fotografia, pintura e xilogravura, entre outros. A escolha foi elaborada através do concurso cultural, que leva o mesmo nome da exposição. Os interessados em ver as obras podem se dirigir ao local até o domingo, no horário entre 13h e 18h. A entrada é gratuita.

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Serviço
Santander Cultural
Endereço: Avenida Rio Branco, nº 23, bairro do Recife – Recife/PE


A partir desta quinta-feira (16) até o dia 30 de setembro, o Espaço Santander Cultural recebe a exposição Marcelo Coutinho - Ele moía a escuridão com curadoria do crítico e professor do Instituto de Artes Visuais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Campos. A mostra traz fotos, vídeos, instalações e páginas do diário do artista paraibano que, concentrado na criação de palavras que buscam definir sensações sem nomenclatura na língua brasileira, mergulha num universo particular em sua produção artística.

Marcelo ganhou diversos prêmios nacionais e participou de exposições em grandes museus do país, sendo um dos principais nomes da arte contemporânea em Pernambuco. Marcelo Coutinho - Ele moía a escuridão encerra as atividades de 2012 do projeto Arte Contemporânea de Pernambuco, que já expôs obras dos artistas Márcio Almeida e Roberto Lúcio.

Serviço
Abertura de Marcelo Coutinho - Ele moía a escuridão
Quinta (16)
Visitação até 30 de setembro, de terça a domingo, das 13h às 20h
Espaço Santander Cultural Recife (Av. Rio Branco, nº 23, Recife Antigo)
Gratuito
Informações: 81 3224 0871

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Com curadoria do museólogo Raul Lody, Pernambuco, uma paixão por futebol é o nome da exposição inaugurada nesta quinta-feira (18) no Santander Cultural, em noite para convidados, e aberta ao público a partir desta sexta (19). São 24 obras criadas por 22 artistas pernambucanos, selecionados através do concurso cultural do Sebrae Pernambuco, responsável pela realização da mostra. A  entidade lançou edital o ano passado em busca de artistas nascidos ou residentes no Estado que criaram trabalhos inspirados na paixão nacional: o futebol.

A exposição, que vem para incentivar e difundir a produção artística pernambucana, contempla obras nas áreas de fotografia, pintura, xilogravura, escultura, desenho e arte popular, celebrando o esporte como uma realização da criatividade e técnicas locais. A iniciativa do Sebrae faz parte das atividades ligadas à chegada da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

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Depois de selecionar os artistas da exposição na primeira seleção, o Sebrae realiza, paralelamente à mostra, a segunda etapa do concurso, que dará prêmios aos três primeiros colocados em cada categoria da mostra: fotografia, escultura, pintura e arte popular. Os artistas que obtiverem o primeiro lugar em cada categoria serão contemplados com uma viagem de visita técnica a um polo internacional reconhecido na área das artes visuais. Para o segundo e terceiro colocados em cada categoria, a viagem terá como destino um polo nacional. Os demais selecionados receberão declaração de participação.





Serviço



Pernambuco, uma paixão por futebol

Abertura: quinta (18), 20h

Até 19 de agosto, das 13h às 20h

Santander Cultural (Avenida Rio Branco, 23, Bairro do Recife)

Gratuito

Informações: 3224 0871

Um dos mais consagrados guitarristas do mundo, Antônio Maurício Horta de Melo, ou, simplesmente, Toninho Horta, é tema do novo documentário de média-metragem dirigido pelo cineasta Fernando Libânio. A Música Audaz de Toninho Horta tem pré-estreia para convidados neste sábado (7) na Usiminas Belas Artes de Cinema, em Belo Horizonte, e está em cartaz no Curta às Seis, no Santander Cultural, Marco Zero, todas as quartas-feiras de julho. As sessões ocorrem às 18h e às 19h.

O filme faz um resgate dos 40 anos de carreira do músico Toninho Horta a partir do relato da origem de seu interesse pelas melodias, ainda na infância, e da relação com Belo Horizonte, cidade onde viveu e cresceu. O documentário é fruto de uma extensa pesquisa do diretor Fernando Libânio, que optou por desenvolver a narrativa a partir de depoimentos de familiares e amigos de Toninho, que tocaram e viveram com ele por vários anos, como Márcio Borges, Nana Caymmi, Fernando Brant, entre outros. Grandes nomes da música nacional e internaciomal como Milton Nascimento, Wagner Tiso, John Pizzarelli e Raul de Souza também falam no documentário.

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Mais de 40 anos de carreira, 26 discos próprios e participação em aproximadamente 300 álbuns de artistas iniciantes e consagrados compõem a trajetória musical de Toninho retratada no filme. Confira a programação completa do Curta às Seis no mês de julho no site http://www.curtaasseis.blogspot.com.br/

Serviço
Curta às Seis
Exibição de A Música Audaz de Toninho Horta de  Fernando Libânio
Quartas-feiras (4, 11, 18 e 25), 18h e 19h
Santander Cultural (Av. Rio Branco, 23, Bairro do Recife)
Capacidade: 40 lugares
Gratuito
Informações: 3224 1110

Para quem não curte muito pular fogueira, dançar forró e o clima de arraial dos festejos juninos, o espaço Santander Cultural, localizado no bairro do Recife, promove uma opção divergente da programação oficial da cidade e adjacências para o São João.

A opção é a apresentação do duo de músicos Rafael Marques e Vinícius Sarmento, às 17h, com ingressos custando R$ 5 e R$ 2,50 (meia). Rafael Marques toca nos grupos Pouca Chinfra, Saracotia entre outros, e traz suas referências ao interpretar músicas próprias e de compositores da MPB no violão e no bandolin. Já Sarmento, que tem importantes parcerias com músicos do Estado, como a participação no recente disco de Lula Queiroga, Todo dia é o fim do mundo, estará à frente do violão de sete cordas. Os dois farão uma ode aos ritmos chorinho e jazz, em um jogo de improvisação.

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O Santander Cultural fica na avenida Rio Branco, n° 23, bairro do Recife.

O músico, instrumentista e experimentalista Antúlio Madureira encantou o público que foi prestigiá-lo no último sábado (16), no Santander Cultural, no Recife Antigo. O artista, que chega aos 35 anos de carreira, se apresentou sozinho com alguns instrumentos, muitos inventados por ele mesmo, e um computador. Na apresemtação ele brincou entre sucessos e novidades, para vidrar os olhos de quem estava presente.

Bambus, cabaças, latas, canos e até um serrote ganham novo sentido nas mãos do artista. No repertório da apresentação, para um público de aproximadamente 50 pessoas, sucessos antigos, uma homenagem a Luiz Gonzaga, frevo e uma interpretação de Ave Maria fizeram o pequeno público dançar e cantar. Antúlio conseguiu preencher de todas as maneiras a pequena sala do centro cultural, respondendo à perguntas do público, atendendo à pedidos e promovendo um clima descontraído e intimista. “Ninguém nunca vai dizer ‘pare de tocar!”, disse uma fã no intervalo de uma música, “Aleluia irmã”, brincou Antúlio.

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Dentre o público, Sônia Vilela, Edeilda Correia e Antônia Lucena. As três senhoras assistem aos shows de Antúlio sempre que podem e ao final de cada apresentação, a mesma sensação. "Lindo, lindo!", disse Antônia, entusiasmada. "Ele é bom muito bom instrumentista", opinou Edeilda, "Tem um som privilegiado por essa conexão com a cultura e com o povo. É de uma simplicidade encantadora", completou Sônia.

Ao final da apresentação, o músico, que está com viagem marcada para Porto Alegre, onde se apresenta no São João, conversou com o Portal LeiaJá sobre música, inspirações  e modernidade.

De onde vem seu envolvimento com a arte popular?

Minha família tem vários artistas. Meu bisavô era compositor, mas isso eu só fui descobrir depois, nem tinha muito acesso a isso. Meu pai também sempre foi muito ligado ao teatro, apesar de ter sido militar. Ele deixou o quartel e foi trabalhar no rádio, depois em televisão e teatro. Vendo que seus filhos, meus irmãos, tinham essa ligação com música, ele incentivou. No auge no Movimento Armorial, Ariano Suassuna nos convidou para fazer teatro infantil, para pesquisar a cultura popular, criar um grupo de dança popular. Já exista a Orquestra Armorial, o Quinteto Armorial e o Balé Armorial, mas ele achava que a dança  ainda não tinha atingido o que ele queria. Eram os bailarinos de formação acadêmica e ficava longe do jeito dos dançarinos, da dança nordestina. Foi quando começamos a estudar, a pesquisar os grupos. Meu irmão André cuidava da parte de coreografia, dos enredos. E eu fazia a parte da música, prestava atenção nos instrumentos e como as pessoas tocavam, na formação ao mesmo tempo eu já estudava violão erudito na Escola de Belas Artes, antes de ser o que hoje é o curso de música da Universidade Federal de Pernambuco. E, por estar nesse meio, eu comecei também a participar do Balé Popular do Recife e fui estudando marimbau, rabeca e ao mesmo tempo era músico, dançarino, ator e não tinha nenhuma escola. A gente foi se formando com os músicos autênticos, vendo como se faziam as brincadeiras, os trejeitos da música nordestina.

Uma das suas marcas é criar instrumentos. Nessa época você já tinha feito algum?

Eu tinha muita vontade de estudar violoncelo, mas era muito caro e o que eu consegui comprar não prestava, eu passava o dia afinando e ele não afinava.  Aí a partir do marimbau eu fiz a marimbaça, que tinha o timbre que lembrava o som do violoncelo, e fui experimentando.

Você já fez quantos?

Depois eu fiz a cabala e outros, mas nunca cataloguei. Alguns foram se modificando, não sei dizer exatamente. Como eu sempre fui voltado para a pesquisa de artistas populares, fui percebendo, experimentando.

E essa vertente da pesquisa nunca te abandonou.

Não, sempre que surge uma novidade... Agora eu estou fazendo uma coisa juntando o material acústico, mais rude, com a pesquisa de programa, sons virtuais. Eu não tenho nenhum preconceito, nem sou radical. Uma vez conversando com Ariano Suassuna, ele disse: “Desde que os instrumentos elaborados sirvam para o seu serviço, é certo”.

Você se apresentou aqui usando o computador. É super bem resolvido quanto a isso então?

É, não tenho isso. Quando era o teclado e os sintetizadores, já usava. Eu procuro preservar os instrumentos que faço e uso dos tocadores populares também. Afinação para mim é primordial. O recurso soma.

Tua vertente de pesquisa deve te fazer muito antenado com as coisas que acontecem ao teu redor. Na cena musical pernambucana, algo te atrai ou tudo deu uma empobrecida?
Eu não posso avaliar isso, porque o que me chama atenção é uma outra música. Eu gosto da música que mexa com o interior da pessoa, com a alma. Sem nenhum preconceito, até o brega, às vezes, é tão bem feito que pega o povo sem precisar do apelo da repetição da mídia. Isso é louvável. As vezes uma música executada por uma sinfônica com mil formas tem valor mais pela dificuldade mesmo, mas como música se perde. Às vezes um instrumento simples tem um efeito na pessoa que é muito mais rico do que tudo isso. Isso também acontece não só com a música pernambucana, mas a brasileira e todas elas. Mas a música para mim não tem época, não tem estilo. Também o público tem um ouvido preparado para aquele tipo de música. O frevo pernambucano, por exemplo, o frevo de rua, tem cada um que é a coisa mais bela do mundo, cheio de conversas entre os instrumentos, mas as pessoas só querem ouvir Vassourinhas. É assim com o jazz, o blues...]

E sua música?

Eu fico muito encantado com as formas que ela pode transcender, de poder te levar a uma recordação, a uma alegria. Alguma coisa está chamando atenção. A música nordestina é muito aceita em qualquer lugar do mundo, ela tem muitas coisas africanas, árabes, pode ser triste, melancólica, mas ela leva você aquele lugar. É como o tango, o flamenco. Eu uso meus instrumentos dependendo de cada apresentação. Gosto de usar alguns quando faço uso de personagens, sou ligado ao teatro. Acho que o artista nordestino tem muito disso, faz de tudo: toca, dança, canta.

E na sua trajetória, sempre novidades, mas a Ema ficou, é um grande sucesso.

É porque é do povo, é muito simples, vem no Bumba-meu-boi, que é muito rico. Aliás, a música pernambucana é muito rica, tem muita coisa para sair ainda. O problema é que as pessoas tendem a querer fazer tudo igual. Vai tocar rabeca, quer fazer igual a um rabequeiro. Tem que ter uma liberdade maior, para surgir coisas novas.

O São João é a festa nordestina mais popular, mas ao mesmo o tradicional vem perdendo espaço para o que é mais comercial. O que você acha disso?

É dinâmico mesmo, a música passou a ser um elemento comercial. Venda de imagem, de produto, a TV faz com que as pessoas consumam a música também pela imagem. A mídia precisa desse movimento, do visual. Você vê essas bandas mais comerciais, as músicas são frágeis, mas é tudo muito alta produção, cheio de efeitos, impressiona. Você vê as vozes, não tanto trabalho nos timbres, mas o ouvido do povo acostumou. Mas é uma sequência, o povo já absorveu.

Na próxima sexta-feira (18) é comemorado o Dia Internacional de Museus e, para marcar a data, é  promovida no país inteiro a Semana Nacional de Museus, que em 2012 chega a sua 10ª edição. No Recife, a comemoração acontece entre os dias 14 e 20 de maio, e alguns espaços montaram uma programação especial para celebrar a data, com oficinas, shows, exibição de filmes e exposições. 

O MAMAM, na Rua da Aurora, inaugura nesta segunda-feira a exposição De que é que eu tenho medo? do pernambucano Daniel Santiago, sobre a trajetória e o universo criativo do artista. O Museu Murillo La Greca expõe retratos das cidades-patrimônio de Olinda, Mariana e Ouro Preto, compondo a exposição Vilas em Confidência, de Leo Lopes. Já o Memorial Luiz Gonzaga, no Pátio de São Pedro, e o Santander Cultural, no bairro do Recife, são alguns dos espaços que exibem mostras musicais e audiovisuais, até o próximo domingo (20).

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O Museu do Homem do Nordeste propõe a atividade Museus lá e cá, que promove uma visita com mediação a sua sede, em Casa Forte, ao Engenho Massangana e ao Espaço Cultural Mauro Mota. A programação será dividida em dois circuitos. Você pode conferir a programação completa no link no fim da matéria.

Serviço
Santander Cultural Recife
Av. Rio Branco, 23 Bairro do Recife 
Informações: 81 3224 1110 

Museu do Homem do Nordeste 
Av. 17 de Agosto, 2187 Casa Forte
Informações: 81 3073 6332 

Museu da Abolição
Rua Benfica, 1150 Madalena
Informações: 81 3228 3248 

Memorial Luiz Gonzaga 
Pátio de São Pedro, 35 São José
Informações: 81 3355 3155 

Museu Murillo La Greca 
Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366 Parnamirim
Informações: 81 3355 3127

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM)
Rua da Aurora, 265 Boa Vista
Informações:  81 3355 6870

O Curta às Seis, cineclube realizado pelo Espaço Cultural Santander, apresenta nesta quarta-feira o documentário Dakar-Recife, do diretor Nilton Pereira. Produção independente, feita sem o auxílio de nenhuma lei de incentivo, o filme reúne entrevistas com diversos músicos senegaleses contemporâneos, que se reportam diretamente a Pernambuco em seus depoimentos. O vídeo é a resposta ao documentário anterior, Recife-Dakar, com a participação de músicos pernambucanos, produzido especialmente para o país africano.

Nilton Pereira realizou Dakar-Recife no "estilo guerrilha", viajando sozinho com uma mochila e um equipamento básico de áudio e vídeo para captar depoimentos e entrevistas. Entre os senegaleses presentes estão o percussionista Doudu N´diaye Rose, o rapper Didier Awadi, o pop star local Isamel Lo e o trio Les Frères Guissé, que já se apresentou no Recbeat e tocou com Naná Vasconcelos. Eles mostram a diversidade da música do seu país de forma intimista e direta. O filme será exibido todas as quartas do mês de maio, no Curta às Seis.

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O Centro Cultural Santander fica à avenida Rio Branco, n°23, bairro do Recife. Fone: 81 3224-1110

O Santander Cultural, localizado no bairro do Recife encerra, neste sábado (11), a programação do projeto “Ouvindo e Fazendo Música”. O evento tem início às 17h e tem como convidado Arlindo dos 8 Baixos, que toca suas músicas e oferece ao público a oportunidade de ouvir as que ainda não foram gravadas em CD, por meio de reprodução em vinil.

Arlindo começou a tocar aos dez anos de idade. Aos 28, foi chamado por Luiz Gonzaga para o acompanhar - nos palcos e na vida - durante 18 anos. Foi o próprio Rei do Baião que o batizou como Arlindo dos 8 Baixos, em referência ao tipo de sanfona que ele toca. Em 2000 começou a fazer do seu quintal, no bairro de Dois Unidos, palco pra receber amigos e fazer música. Doze anos depois, o que existe é o Espaço Cultural Forró do Arlindo, um dos bailes de forró mais disputados da cidade.

Serviço
Projeto Fazendo e Ouvindo Música
Santander Cultural (Avenida Rio Branco, 23, Bairro do Recife)
Sábado, 11 de fevereiro. A partir das 17h
Ingressos: R$ 5 (inteira) | R$ 2,50 (meia)

O Santander Cultural, localizado no Bairro do Recife, já deu início ao seu calendário de artes visuais 2012, com o projeto Arte Contemporânea de Pernambuco, que promove exposições de experientes artistas locais. A primeira mostra se chama CONTRA_USO, individual de Márcio Almeida que permanece até 26 de fevereiro. A segunda edição traz exposições de Roberto Lúcio (13/06 à 27/07) e Marcelo Coutinho (15/08 à 30/09).

Com 28 obras, CONTRA_USO é composta por pinturas exclusivas para esta exposição, objetos, instalações, fotografias e vídeos. O título remete ao termo-conceito do sociólogo Rogério Proença Leite (contrausos) e a temática aborda a ocupação do espaço urbano, a geopolítica e as insubordinações da vida cotidiana.

A curadoria é assinada pelo crítico Marcelo Campos, professor do Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que estabelece um diálogo sobre os caminhos da arte contemporânea brasileira, a partir do trabalho do artista pernambucano.

Serviço
Márcio Almeida - CONTRA_USO
Santander Cultural Recife (Avenida Rio Branco, 23 - Bairro do Recife)
Quando: Quinta, 12 de janeiro à 26 de fevereiro | De terça a domingo, das 13h às 20h
Informações: 81 3224-1110
Entrada gratuita

Depois de passar no Paço das Artes, em São Paulo, durante o período de janeiro a março deste ano, a mostra coletiva "748.600", com curadoria de Renan Araujo, chega a Recife traçando uma reflexão sobre os diferentes aspectos da economia.

A única modificação para esta versão foi a substituição de uma obra de Jac Leirner e adição de três desenhos de Paulo Climachauska que compõem a obra "Fechado para Balanço".
 
A mostra - que fez parte da primeira edição do Programa Novos Curadores e foi escolhida, em outubro de 2010, entre outros cinco projetos curatoriais - tem ainda obras de Caio Reisewitz, Carmela Gross, Cildo Meireles, Clara Ianni, Coletivo Filé de Peixe, Denise Rodrigues, Deyson Gilbert, Gerty Saruê, Lourival Cuquinha, Marcelo Cidade, Pino e Rodrigo Matheus.
 
A exposição “748.600” estará no Santander Cultural por um mês.

ENCONTRO - Acontece também no dia 25 de novembro, a partir das 19h30, a mesa redonda “Novos Curadores”, com o intuito de discutir a primeira edição do programa e debater os novos desafios na área de curadoria de arte. Os curadores Cauê Alves, Cristiana Tejo, Rejane Cintrão (idealizadora do programa) e Franz Manata, abordarão o trabalho do curador selecionado Renan Araújo e outras questões pertinentes à carreira de curadoria de arte.

Serviço
Mostra "748.600"
Quando: Terça a domingo, das 13h às 20h
Mesa redonda: 25 de novembro (sexta-feira), às 19h30
Onde: Santander Cultural (Av. Rio Branco, 23, Bairro do Recife)
Telefone: (81) 3224 1110
Agendamento de visitas orientadas: servicoeducativoscrecife@gmail.com
Telefone: (81) 3224-1110

Depois de percorrer o Brasil, chega ao Recife o 1º Seminário “A Sociedade em Rede e o Teatro”, projeto integrante da Rede Vivo Encena.  O evento irá acontecer nos dias 16, 17 e 18 de setembro no Santander Cultural. As inscrições estão abertas até o próximo domingo (11) pelo e-mail vivoencena@gmail.com. Todas as atividades são gratuitas.

Para os três dias de seminário estão previstos workshops, mesa-redonda e palestras ancoradas nos pilares conceituais do Seminário: sociedade em rede, sustentabilidade e economia criativa, todos voltados para classe artística, estudantes e educadores da área teatral e pesquisadores nas áreas de cultura, educação, economia criativa e sustentabilidade de todo o estado de Pernambuco.

O evento contará com a presença de nomes importantes da área cultural como o ator, diretor e pesquisador Amir Haddad, Antonio Carlos Sartini, diretor do Museu da Língua Portuguesa, Deolinda Vilhena, especialista em financiamento e economia da cultura pela Universidade de Paris-Dauphine, Luis Fernando Guggenberger, gerente da área Debate e Conhecimento e Novos Projetos da Fundação Telefônica no Brasil, entre outros.

SERVIÇO:
Local: Santander Cultural – Av. Rio Branco, 23 - Bairro do Recife – Recife.
Inscrições gratuitas: De 02 a 11/09.
Informações para inscrições: www.seminariosvivoencena.blogspot.com
Informações gerais: www.santandercultural.com.br | www.fundarpe.pe.gov.br
           
Datas do evento: Dias 16, 17 e 18/09.
Entrada franca.

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