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Saiu o último semifinalista da Liga de Basquete Feminino. Na noite desta terça-feira (12), o São José bateu o Santo André, por 93 a 89, no ginásio da ADC General Motors, em São José dos Campos (SP) e agora vai enfrentar o Sport na briga por uma vaga na grande final.

A disputa, assim como nas quartas-de-finais, será decidida no esquema de “melhor de três”. A primeira partida será no próximo sábado (16), às 13h, na casa do São José. O jogo de volta acontece na Ilha do Retiro, no dia 23 de março, às 10h.

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Quem vencer duas partidas está na final. Caso seja necessário um novo duelo para desempatar a série, o terceiro jogo também será realizado no Recife, no dia 25 de março, às 19h. A outra semifinal será entre Americana e Maranhão. Nesse confronto, a vantagem de decidir em casa é da equipe paulista.

O último semifinalista da Liga de Basquete Feminino (LBF) será definido nesta terça-feira (12), a partir das 20h, no ginásio da ADC General Motors, em São José dos Campos (SP). É lá onde acontece a terceira partida da série melhor-de-três do playoff – quartas-de-final, entre São José/Colinas Shopping e Santo André/Semasa.

Até aqui, a série está empatada, com uma vitória para cada lado. Quem vencer leva a vaga. Os resultados dos dois confrontos já disputados foram: Santo André/Semasa 63 x 60 São José/Colinas Shopping e São José/Colinas Shopping 54 x 49 Santo André/Semasa. A equipe que avançar à semifinal vai encarar o Sport. A outra disputa será entre o Americana e o Maranhão Basquete.

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De acordo com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Nova Descoberta, o acusado de atear fogo em um estabelecimento comercial no bairro de São José, área central do Recife, sofre de transtornos mentais. Wanderley Cícero da Paz, de 48 anos, sofreu queimadura de primeiro grau na cabeça e no pescoço.

Segundo a polícia, o acusado alegou que estava sendo perseguido por dois homens em uma motocicleta e que teria ateado fogo neles. “A informação repassada por Wanderley não procede e a própia família dele afirmou que ele sofre de distúrbios mentais”, afirmou o delegado de plantão da Boa Vista, Paulo Nogueira.

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Ainda de acordo com a polícia, o acusado afimou que possuia um estabelecimento comercial  que faliu há pouco tempo. “Este local onde ele ateaou fogo é uma loja de um amigo de Wanderley, que permitiu que ele usa-se o local para dormir. Por isso, ele tinha acesso a loja de Cláudio Teixeira de Andrade e não precisou arrombar para cometer o crime”, contou o delegado.

Após receber alta da UPA, o acusado vai ser encaminhado ao Centro de Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR), onde vai aguardar a decisão da justiça para encaminhá-lo, se necessário, a um hosptal psiquiátrico.

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Noite de sexta-feira (23) triste para o futebol pernambucano no Carneirão, em Vitória de Santo Antão. Representante do estado na Libertadores da América Feminina, a equipe da cidade perdeu para o Colo-Colo por 4x3. Em partida emocionante, Ascanio, Karen Araya, Yanara Aedo e Villamayor marcaram para as chilenas, enquanto Chú Santos e Thaisinha (2) descontaram.

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A decisão do título será neste domingo, às 20h, novamente no Carneirão. Colo-Colo contra Foz Cataratas, representante brasileiro pelo troféu. Um pouco mais cedo, 18h, o Vitória disputa o terceiro lugar contra o São José.

O JOGO

Com apenas quatro minutos, a zagueiro Carol Arruda escorregou na lateral do campo, Villamayor aproveitou o vacilo e bateu cruzado. Livre de marcação, Ascanio abriu o placar no Carneirão. E não deu tempo nem para reagir, até porque a equipe tricolor dormia em campo. Aos 12, em cobrança de falta, Karen Araya ampliou. 2x0 e um prejuízo praticamente irreversível.

Até porque a goleira Endler estava o oposto das donas da casa. Atenta, a arqueira chilena fez bela defesa após tentativa de Giovanna. Logo depois, a sorte ajudou as adversárias do time brasileiro. Thaisinha fez jogada individual e Bia, de cabeça, acertou a bola trave.

A pressão só surtiu efeito, literalmente, aos 25. Chú Santos iniciou o contra-ataque antes do meio de campo, passou por duas marcadoras e tocou para Karen. A atacante levou a bola pelo lado direito do campo e esperou a passagem da companheira para dentro da área, que chegou para completar. 2x1.

Pressão revertida? Nem tanto. Mesmo com a equipe melhorando o rendimento, a zaga do Vitória voltou a se atrapalhar, Yanara Aedo recebeu lançamento de Panini e bateu na saída de Thaís Picarte. 3x1.

No intervalo, bronca do treinador Caio Couto. Pelo menos foi o que demonstrou na atitude das tricolores, bem ligadas. Aos 12, dessa vez, quem se atrapalhou foi a zaga do Colo-Colo. Depois de furada da defensora, Thaisinha bateu de primeira e diminuiu. 3x2. E o empate só não aconteceu poucos minutos depois porque Carol Baiana, que havia acabado de entrar, perdeu uma chance inacreditável. Depois de falha bizarra da goleira Endler, ela chutou para fora. Detalhe: ela e a barra. Sem marcação.

Momento certo para uma craque assumir a responsabilidade do jogo? Certamente. Mas, nesse caso, foi no plural. Craques. O cronômetro marcava 32 minutos quando Thaisinha, em jogada ensaiada de falta, empatou o placar. Porém, Villamayor aproveitou mais um vacilo da defesa do Vitória e com frieza fez o gol da classificação.

Foz Cataratas elimina atuais campeãs da Libertadores Feminina

Na que seja uma grande zebra, mas chega a ser surpreendente. Também no Carneirão, o Foz Cataratas empatou com o São José no tempo normal, mas com 4x3 nas penalidades, eliminou as atuais campeãs e favoritas ao título da Libertadores Feminina.

Durante os 90 minutos, Andressa abriu o placar para as vencedoras, enquanto Giovânia igualou no finalzinho. Entretanto, a goleira Isabela se destacou na decisão e defendeu duas cobranças e garantiu a presença na final da competição.

Após três rodadas da Libertadores Feminina de Futebol foram definidas as equipes que se classificaram para as semifinas da competição, que será realizada na próxima sexta-feira (23), no Estádio Carneirão, em Vitória de Santo Antão.

Nos jogos desta quarta-feira foram determinados os times que ficaram na liderança dos grupos e o melhor segundo colocado de toda a primeira fase. O Vitória terminou na primeira colocação do Grupo C após vencer o Sport Girls por 8 a 0; já no B, a equipe do São José empatou com o Boca Jr em 1 a 1, mas ficou com a liderança do grupo.

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No grupo, a Foz Catarataz ganhou das meninas do Deportivo Quito por 4 a 1 e garantiu a classificação. O Colo Colo foi a equipe que obteve a melhor pontuação entre os segundos colocados e por isso também ficou com a vaga para as semifinais.

Classificados para as semifinais:

1º do Grupo A - Foz Cataratas
1º do Grupo B - São José
1º do Grupo C - Vitória
Melhor 2º - Colo Colo

Semifinais na sexta-Feira (23)

16h - Foz Cataratas x São José
18h - Vitória x Colo Colo

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Atual campeã e uma das favoritas da Libertadores Feminina, a equipe do São José estreou com vitória na edição 2012 da competição. No estádio Lacerdão, em Caruaru, a equipe do interior paulista aplicou 8x0 no Nacional (URU) e assumiu a ponta do grupo B (saldo de 8 contra 1 do Boca, que mais cedo venceu o Caracas por 2x1). Giovânia, Cristiane (3), Formiga, Priscilinha e Alanna marcaram os gols do jogo.

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Se as adversárias tinham alguma pretensão para surpreender na partida, o primeiro tempo foi o suficiente para acabar com tal ambição. Com apenas um minuto de bola rolando, Poliana cruzou e Giovânia apenas completou para o fundo das redes. 1x0. Logo depois, aos cinco, a atacante Cristiane fez o segundo e aumentou a tranquilidade.

Tranquilidade que faltou para a goleira Luciana Gómez, do Nacional. Aos 18 minutos, Formiga bateu falta de muito longe, a bola passou rasteira e sem força pela barreira, mas a camisa 12 levou um frangaço. Quem também ficou nervosa com toda situação foi a zagueira Ana Karen, expulsa após falta violenta. Na saída, a jogadora ainda tirou a blusa e deu um soco no ar. Antes do apito final, Cristiane ainda marcou o quarto para o São José, com toque de categoria na saída da arqueira uruguaia. 4x0.

Para o segundo tempo, o técnico Márcio Oliveira pediu para equipe seguir com o mesmo ritmo. Ordem prontamente atendida pelas atletas. Aos 12, Priscilinha acertou um chute rasteiro da entrada da área e aumentou o placar. Pouco depois, após cobrança de escanteio, Cristiane fez o terceiro dela e o sexto da equipe brasileira. No finalzinho da partida, ainda deu tempo Cristiane marcar mais um e Alanna, em bela arrancada do meio de campo, fechar o placar. 8x0.

Vale ressaltar que o São José tem cinco atletas na Seleção Brasileira. A zagueira Bagé, a lateral-esquerda Danielli, a volante Formiga, a meia Francielle e a atacante Cristiane.

Confira a tabela e a classificação AQUI.

Umas das competições mais importantes do futebol feminino, a Libetadores da América, irá começar nesta quinta-feira (15) e segue até o dia 25, em Pernambuco. A primeira equipe brasileira a entrar em campo será o Foz Catarataz, atual campeão da Copa do Brasil, nesta quinta, às 18h, no Estádio dos Aflitos.

Doze equipes participarão da competição, Foz Catarataz, São José e Vitória são os representantes brasileiros e cabeças de chave do torneio. As equipes se enfrentarão entre si e o primeiro colocado em cada grupo irá para as semifinais, mais o segundo melhor colocado de todas as chaves.

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Esta é quarta edição da Libertadores e o Brasil foi campeão de todas as edições anteriores. A extinta equipe do Santos foi duas vezes campeã da competição, em 2009 e 2010. Em 2011, o São José ganhou o título para o país, a equipe paulista irá defender o título na edição deste ano.

Confira os grupos da Libertadores:

GRUPO A (Recife)

FOZ CATARATAS (BRA)

UNIVERSIDAD (BOL)

DEPORTIVO QUITO(ECU)

FORMAS INTIMAS(COL)

GRUPO B (Caruaru)

SÃO JOSÉ (BRA)

NACIONAL (URU)

BOCA JUNIOR (ARG)

CARACAS (VEN)

GRUPO C (Vitória de Santo Antão)

VITÓRIA (BRA)

COLO-COLO(CHI)

SPORT GIRLS (PER)

UNIVERSIDAD AUTONOMA (PAR)

  

Confira os primeiros jogos:

QUINTA 15/11/2012

GRUPO A

18h - J1 - FOZ CATARATAS(BRA) x UNIVERSIDAD(BOL)

16h - J2 - DEPORTIVO QUITO(ECU) x FORMAS INTIMAS(COL)

SEXTA 16/11/2012

GRUPO B

16h - J3 - SÃO JOSÉ(BRA) x NACIONAL(URU)

18h - J4 - BOCA JUNIOR(ARG) x CARACAS(VE)

SÁBADO 17/11/2012

GRUPO C

21h - J5 - VITÓRIA(BRA) x COLO-COLO(CHI)

19 h - J6 - SPORT GIRLS(PER) x UNIVERSIDAD AUTONOMA(PAR)

A General Motors e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos realizam nesta quinta-feira (11) uma reunião para discutirem o plano da empresa de demitir 1.840 trabalhadores, a partir de 1º de dezembro. O sindicato tenta congelar as demissões, que são motivadas pela decisão da montadora de fechar o setor de montagem de veículos automotores, em razão do fim da produção do veículo Classic na cidade. A reunião será na fábrica da GM, em São José dos Campos, a partir das 9h, informa o site do sindicato.

A montadora está mantendo o contrato de trabalho suspenso de 925 funcionários até o dia 30 de novembro e já abriu programas de demissão voluntária (PDV), que tiveram a adesão de 234 trabalhadores. Além da reunião agendada para esta quinta-feira, uma delegação formada por trabalhadores afastados e dirigentes sindicais seguirá para Brasília na próxima segunda-feira (15), para participar de uma audiência pública no Senado, na qual pretende cobrar do governo a defesa dos empregos.

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Até às 15h, deste sábado (25), os moradores do bairro de São José, no centro do Recife, poderão participar de um mutirão de serviços gratuitos. A Ação Cívica Maçônica conta com o apoio dos setores públicos e privados, além da participação de voluntários. O evento está sendo realizado no Palácio Maçônico, localizado na Rua da Penha.

Dentre os serviços oferecidos estão atendimento médico, realização de exames e aconselhamento jurídico. As crianças terão atenção especial nas consultas oftalmológicas e odontológicas, com a aplicação de flúor. A expectativa dos organizadores é atender mais de 2,5 mil pessoas nesse sábado.

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Serviço
Data: neste sábado (25)
Local: Palácio Maçônico (rua da Penha, 45, bairro de São José, Recife)
Gratuito

Os trabalhadores do primeiro e terceiro turnos aprovaram a proposta de licença remunerada para 940 metalúrgicos e a abertura de um programa de demissão voluntária (PDV) para outros 900, considerados excedentes na unidade da General Motors de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a 90 km de São Paulo.

A proposta apresentada na reunião do último sábado (4), entre a direção da GM e Sindicato dos Metalúrgicos, sob supervisão dos governos municipal, estadual e federal, foi aprovada na manhã desta terça-feira por quase todos os 3,5 mil trabalhadores presentes na assembleia.

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Apesar da aprovação do acordo e a suspensão do plano da empresa para uma demissão em massa, a solução não aliviou a pressão sobre os trabalhadores.

"Desde janeiro que estamos tensos, só se ouve falar em demissão lá dentro", comentou o metalúrgico Carlos Roberto Chaves, que trabalha na GM há 32 anos na área de injeção de plásticos. "Só vai aprovar por conta da pressão do momento", criticou.

Para Carlos Macedo, montador há 16 anos no setor de Montagem de Veículos Automotores (MVA), que compôs a chapa de oposição a atual diretoria do sindicato, foi devido à falta de opção que o acordo foi aprovado. "Essa não é a melhor proposta para nós, perdemos muito tempo e agora ficamos com a faca no pescoço", comentou.

O medo das demissões permanece entre os trabalhadores. "Só mudou a forma da saída, não vão reverter essas demissões", criticou o montador Agnaldo José de Paula. "Agora teremos um novo PDF, programa de demissão forçada", ironizou. Em sua opinião, a pressão deve aumentar. "Agora vem a chefia pressionar mais".

Para os sindicalistas, a aprovação foi a melhor decisão dos trabalhadores. "Isso é fruto da luta, agora pretendemos reverter (a demissão dos) 940 do lay-off", comentou Luiz Carlos Prates, o Mancha.

A proposta foi aprovada depois de uma hora de apresentação feita pelos sindicalistas, o que casou o atraso de uma hora e meia na entrada dos trabalhadores do primeiro turno. No período da tarde está prevista uma segunda assembleia, para os trabalhadores do segundo turno.

Desde as 5h da manhã os sindicalistas marcavam presença na portaria 2 da GM. Antes da votação, músicas de rock foram tocadas até a saída dos trabalhadores do terceiro turno. Mesmo com a aprovação, muitos trabalhadores continuaram afastados do carro de som, não atendendo ao pedido dos sindicalistas para ficarem mais próximos.

Excesso

A GM aponta necessidade de melhorar a condição estrutural na unidade de São José dos Campos, considerada a de maior custo entre todas as unidades da montadora no País, para torná-la competitiva. Segundo o diretor de relações institucionais, Luiz Moan, o excedente atualmente é de 1.840 trabalhadores.

"Se não fizermos investimentos de modernização nas fábricas e produtos, a tendência é morrer. Não achamos justo, por falta de acordo com o sindicato, que a cidade perca o complexo", disse Moan, durante coletiva à imprensa no último sábado.

O complexo industrial de São José dos Campos abriga oito fábricas. Até o fim o ano, a unidade deve começar a produzir um novo modelo na mesma linha de montagem da nova S10, de veículos comerciais leves. O último modelo a ser produzido no MVA, o Classic, teve sua produção limitada a 20 carros por hora, operando em turno único, e ela deve acabar em 30 de novembro, quando vence o período de suspensão dos contratos de trabalho de 940 metalúrgicos.

No último PDV na unidade, entre junho e julho, 356 trabalhadores deixaram a empresa. Somadas as últimas demissões com a projeção dos excedentes, somente no segundo semestre a GM deverá dispensar aproximadamente 30% do seu pessoal no Vale do Paraíba, fechando 2012 com pouco mais de 5 mil funcionários, ante ao efetivo inicial de 7.800 trabalhadores.

Em 60 dias, GM e sindicato discutirão estratégias para a redução de salários, banco de horas e jornadas flexíveis. Havendo acordo, a direção da montadora se compromete a discutir investimentos na unidade, que seria tratada como prioritária para novos projetos.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai tolerar o descumprimento nos acordos de não demissão dos setores beneficiados pelo estímulo de redução de IPI dado pelo governo. Segundo o ministro, demissões serão interpretadas como descumprimento do acordo.

A mensagem não faz menção a nenhum setor específico, mas o recado é direcionado à GM, que enfrenta conflitos com trabalhadores, na unidade de São José dos Campos (SP), em função da sinalização de futuras dispensas na fábrica. Amanhã, a diretoria da GM vai se reunir com trabalhadores da unidade, para discutir a situação da empresa.

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Esta semana, Mantega esteve reunido com dirigentes da GM e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e afirmou aos jornalistas, após a reunião, que estava satisfeito com o balanço de emprego no setor e na própria GM. O ministro disse que o saldo de emprego era positivo e que não olharia o problema da GM isoladamente.

Os metalúrgicos da unidade da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) decidiram parar as atividades nesta quinta-feira (2) e retornar ao trabalho apenas amanhã. A decisão foi tomada em assembleia realizada após manifestação que interrompeu o trânsito da rodovia Presidente Dutra no início da manhã de hoje.

De acordo com nota divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, a empresa concedeu licença remunerada hoje a todos 7,2 mil trabalhadores. "O principal objetivo da manifestação foi exigir da presidente Dilma (Rousseff) que receba os trabalhadores e intervenha para impedir a demissão em massa que a montadora está prestes a concretizar", diz o texto da nota.

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O sindicato dos metalúrgicos enviou hoje uma carta à presidente Dilma Rousseff relatando a versão dos trabalhadores neste caso específico da GM. "É inaceitável que os 2 mil pais e mães de família que correm o risco de serem demitidos sejam tratados pelo ministro (da Fazenda, Guido Mantega) como números frios de uma estatística", diz um trecho da carta.

Pesquisa feita pelo Dieese com base em dados do Caged mostra que desde julho do ano passado a GM apresenta um saldo negativo de 1.189 postos de trabalho. O ministro Mantega, porém, após reunião realizada ontem com representantes da GM, endossou números positivos apresentados pela montadora, o que gerou críticas por parte do sindicato.

No sábado haverá mais uma reunião entre sindicalistas e representantes da GM mediada pelo Ministério do Trabalho, com presença, ainda, de representantes do governo estadual de São Paulo e da prefeitura de São José dos Campos. Hoje o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebe sindicalistas para tratar do mesmo tema.

 

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e a Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) criticaram as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a situação dos empregos no setor automotivo. Ao lado do diretor da General Motors, Luiz Moan, o ministro afirmou, nesta terça-feira, que o setor está cumprindo sua parte na manutenção do nível de ocupação e que a GM está com saldo positivo de empregos. "O ministro diminui a si próprio, assumindo o papel de mero porta-voz da GM", disse em nota o sindicato e da central.

De acordo com manifestação do sindicato e da Conlutas, as declarações de Mantega "contrariam dados do próprio governo". Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que a montadora já fechou 1.044 postos de trabalho só na planta de São José dos Campos entre julho de 2011 e junho de 2012.

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O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região disse que o ministro desconsiderou não só os números do Caged, como também a realidade dos trabalhadores da montadora em São José dos Campos. "Caso o governo federal prossiga com a postura de mero espectador, esses números poderão dar um salto ainda maior", disse a nota. O sindicato alega ainda que Mantega "não se dignou a receber a representação dos trabalhadores para ouvir o ponto de vista" e pede uma audiência com o governo.

Junto com a Conlutas, o sindicato argumenta que a manutenção de postos de trabalho é papel do governo federal "principalmente quando este mesmo governo beneficia as indústrias com bilhões de reais do dinheiro público, repassados em forma de isenção fiscal", em referência à desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O benefício vale até o fim de agosto.

Produção para em protesto

Os trabalhadores da General Motors de São José dos Campos pararam por uma hora a produção nesta terça-feira em mobilização pela defesa do emprego. A paralisação foi aprovada em assembleia e as linhas de produção voltaram a operar às 6h50. O dia de hoje, conhecido como Dia Nacional de Luta, consta no calendário das mobilizações dos servidores federais.

A próxima reunião entre a GM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região está marcada para sábado, ainda sem local e horário definidos. As duas partes devem apresentar propostas para avançar na negociação.

A partir de estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) com base no Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) do Ministério do Trabalho, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região divulgou nota na segunda-feira em que afirma que a General Motors fechou 1.189 postos de trabalho nas unidades de São Caetano do Sul (SP), São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS), entre julho de 2011 e junho de 2012.

Em São José dos Campos, houve a demissão de 1.044 funcionários. "Os números contradizem a própria General Motors que, por várias vezes, já afirmou que estaria mantendo o nível de emprego no País", afirma o sindicato no comunicado distribuído à imprensa. No estudo, segundo a entidade, ainda não estão computadas as demissões de julho, quando 356 trabalhadores aderiram ao PDV (Programa de Demissão Voluntária).

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A GM se comprometeu a não tomar qualquer decisão sobre demissões até 4 de agosto, mas o esvaziamento da fábrica de São José e a demissão de 1.500 funcionários são uma possibilidade real.

O Ministério da Fazenda convocou a direção da GM para um encontro na terça-feira em Brasília. A Anfavea também terá reunião nesta terça com a equipe da Fazenda, mas o porta voz da entidade relata que o encontro estava marcado há alguns dias e a agenda é o novo regime automotivo, que entrará em vigor em janeiro. O Ministério do Trabalho vai mediar um novo encontro entre sindicato e montadora, que deve ocorrer no próximo sábado.

Contratações em Gravataí

De acordo com o levantamento, nos meses de outubro e novembro do ano passado ocorreu o maior número de desligamentos. "A partir de agosto de 2011, o saldo mensal passa a apresentar fechamento de vagas, com intensificação a partir de outubro", afirma o estudo. Apenas em junho deste ano, segundo o Dieese, houve interrupção na sequência e saldo positivo (entre demissões e contratações), com a geração de 77 vagas. Em 2012, diz o estudo, foram fechados 240 postos.

Conforme o Dieese, na unidade de São Caetano, o déficit foi de 349 postos de trabalho entre julho de 2011 e junho de 2012. Em Gravataí, o saldo é positivo no mesmo período, com a criação de 204 postos.

Sindicalistas e representantes da General Motors (GM) deixaram a reunião realizada nesta quarta-feira na prefeitura de São José dos Campos (SP) com o compromisso de elaborarem propostas que evitem o esvaziamento da fábrica na cidade e a demissão de 1.500 funcionários. As duas partes voltam a se reunir no dia 4 de agosto, às 11 horas, e até lá a montadora se comprometeu a não tomar nenhuma decisão em relação a dispensas, de acordo com assessores da montadora e do sindicato.

Na madrugada dessa terça-feira, a GM suspendeu a produção e deu dispensa remunerada a todos os funcionários, levantando o temor de demissões. A montadora não divulgou nenhuma informação a respeito de corte de funcionários e alegou que a dispensa visa proteger os empregados. O sindicato local classificou a atitude da empresa como locaute.

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A GM de São José dos Campos produz os modelos Corsa, Classic, Meriva, Zafira e S10, além de motores e kits para exportação. Hoje a fábrica de São José encerrou a produção do modelo Corsa. Nesta linha, a chamada MVA, trabalham 1.500 funcionários. A montadora também já suspendeu a produção do Zafira que, junto com o Meriva, está sendo substituída pela minivan Spin. Este modelo, no entanto, é fabricado na unidade de São Caetano do Sul.

Os funcionários do primeiro turno da unidade da General Motors em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, retornaram ao trabalho na manhã desta quarta-feira. Segundo os trabalhadores, eles foram informados por seus chefes por telefone na noite de terça. Reunião nesta quarta-feira com a empresa deve definir o futuro de 1,5 mil trabalhadores.

A unidade ficou um dia com a produção suspensa e toda a fábrica isolada por seguranças. A parada de ontem foi considerada pelo Sindicato dos Metalúrgicos local como sendo uma "greve patronal", e ilegal, de acordo com a entidade.

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Uma reunião hoje, às 11h, na Prefeitura de São José dos Campos, com a presença do secretário de Relações do Ministério do Trabalho e Emprego, Manoel Messias Nascimento Melo; do prefeito Eduardo Cury (PSDB); sindicalistas e representantes da GM, deve definir o futuro dos 1,5 mil trabalhadores do setor MVA (Montagem de Veículos Automotores), podendo chegar a 2 mil demitidos, de acordo com o sindicato.

No fim da tarde de ontem, cerca de 100 metalúrgicos se reuniram em assembleia no sindicato. Em comunicado aos funcionários, na madrugada de ontem, a empresa havia pedido aos funcionários que ficassem em casa e aguardassem um retorno da GM.

Durante todo o dia de ontem a incerteza tomou conta dos funcionários. Havia a informação que a empresa estaria preparando a demissão e por isso a suspensão remunerada, que poderia chegar até quinta-feira.

A GM não informou quantos trabalhadores estão na fábrica nesta manhã, nem se ainda há algum setor parado.

Os metalúrgicos da montadora General Motors em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, estão de braços cruzados nesta segunda-feira. A paralisação, por 24 horas, é um protesto contra a possibilidade de a empresa fechar um setor, provocando demissões que podem chegar a 1.500 trabalhadores. Já foram demitidos 356 funcionários desde o início do junho na unidade.

A empresa não soube informar quantos funcionários participam do manifesto. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, 4 mil funcionários do primeiro turno estão parados.

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A GM de São José dos Campos produz os modelos Corsa, Classic, Meriva e S10, além de motores e kits para exportação.

Nesta terça-feira, dirigentes sindicais deverão se encontrar com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em Brasília. A entidade pede que o governo federal faça uma intervenção na discussão e consiga a manutenção dos empregos, já que existe um acordo entre as montadoras para a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Na quarta-feira está programada uma manifestação em Brasília, em frente ao Palácio do Planalto. Na reunião realizada na última quinta-feira, em São Paulo, não houve acordo entre os trabalhadores e a GM.

O Brasília é tricampeão do Novo Basquete Brasil (NBB). Depois de chegar à sua quarta final consecutiva, o time candango não deixou passar a oportunidade e superou o São José, neste sábado (2), em jogo único no Ginásio Professor Hugo Ramos, na cidade Paulista de Mogi das Cruzes-SP.

Apesar de estar enfrentando a equipe de melhor campanha em todo o NBB 2011/2012, além de encarar a torcida joseense que lotava o ginásio, o time candango mostrou a importância de um grupo experiente e dominou a partida até o final. Uma prova disso foi a vitória folgada por 78x62.

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A equipe brasiliense começou com tudo a partida e abriu 10x0. Os donos da casa tentaram reagir, mas a diferença ainda continuou de oito pontos (18x10) até o final do primeiro quarto. Na segunda etapa, com as boas atuações do capitão Fúlvio e do cestinha Murilo, O São José reduziu a diferença, ficando apenas a quatro pontos: 33x29.

Após o intervalo, foi a vez de Guilherme Giovannoni – ala/pivô do time candango – brilhar. Ele marcou seis pontos no início da terceira etapa. Além dele, Nezinho também se destacou e o Brasília retornou a vantagem folgada, marcando 14 pontos de diferença. Na última etapa, o domínio continuou amplo e a equipe do centro-oeste venceu por 78x62, ratificando o favoritismo.

A história do Brasília no NBB é invejável. Em quatro edições realizadas, o time esteve em todas as decisões. Depois de perder a primeira para o Flamengo na temporada 2008/2009, os candangos foram imbatíveis e venceram em 2009/2010, 2010/2011 e agora em 2011/2012.

Na decisão, os números do Brasília também foram superiores. Guilherme Giovannoni foi o cestinha da decisão, com 26 pontos, Alex Garcia foi o maior reboteiro, com 11 roubadas de bola, e Nezinho, que conseguiu seis assistências. Pelo lado joseense, o destque foi Murilo, que marcou 20 pontos e sagrou-se cestinha da edição de 2011/2012 do NBB.

Agora, as equipes da competição entram de férias. As atenções do basquete masculino brasileiro se voltam para a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres, competição na qual o país retorna após um hiato de 16 anos.

A partir das 10h deste sábado (2), José/Unimed/Vinac e Uniceub/BRB/Brasília farão a final da quarta edição do Novo Basquete Brasil (NBB) – maior competição da modalidade no país. O confronto será realizado em Professor Hugo Ramos, na cidade de Mogi das Cruzes-SP. O time candango vai tentar o tricampeonato da competição, enquanto os joseenses ainda buscam o primeiro título.

Em sua quarta final em quatro edições do NBB, o Brasília é o atual bicampeão e apostam no sistema defensivo para sair vitorioso neste sábado, longe de seus domínios. "Sempre dizemos que uma defesa forte ganha campeonato e nós buscamos fazer isso. Temos um grupo esforçado, com muita força e marcação”, analisou o técnico brasiliense, José Carlos Vidal, completando ainda que esse será o pensamento das duas equipes.

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Depois de ser o melhor na etapa classificatória, o São José ganhou status de favorito em todos os playoffs. Na decisão, os joseenses vão contar com o apoio da torcida. Para o técnico Régis Marrelli, o fator psicológico será fundamental para quem quiser o título. "A equipe do Brasília é muito rodada e já disputou várias finais. Será uma decisão contra um time muito qualificado e que cresce na hora final, por isso, a parte emocional será determinante. É necessário estar focado se quiser a taça de campeão”, pontuou.

A decisão entre São José e Brasília será inédita na história do Novo Basquete Brasil. O duelo decisivo será o nono jogo entre as duas equipes. Até o momento, a vantagem é brasiliense. O time candango venceu seis vezes contra apenas duas dos joseenses. No entanto, na temporada atual, os paulistas levaram a melhor nas duas partidas feitas na fase classificatória.

Próximo de mais uma final de Novo Basquete Brasil (NBB), o ala Arthur, do Uniceub/BRB/Brasília, vai completar uma marca importante na modalidade. No sábado (2), ele disputará pela oitava vez uma decisão de campeonato nacional, sendo sete consecutivas.

Além do número de finais, o atleta também busca uma marca de títulos. Até o momento, ele saiu vitorioso em quatro decisões. A primeira taça veio em 2003, antes mesmo da criação do NBB, quando ainda defendia o COC/Ribeirão Preto, com apenas 20 anos. Em 2006 ainda voltou a uma decisão, mas por problemas na justiça o campeonato acabou sem um vencedor.

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Após a criação do NBB, Arthur foi soberano. Defendendo a equipe candango, ele disputou as quatro finais realizadas pela competição, faturando o título nas temporadas em 2007/2008, 2009/2010 e 2010/2011. Todos esses números fazem com que Arthur seja o maior campeão desde a virada do século.

Perto de aumentar o seu próprio recorde, ele revela sua satisfação. “Eu estou muito feliz e isso é muito importante para minha carreira. Essa marca foi conquistada com muito trabalho e por ter a oportunidade de ter atuado por equipes que sempre lutaram pelo título”, analisou.

Sobre a final, ele reforça que a tensão é normal, mas estou pronto. Ele ainda analisou o adversário do próximo sábado, que fará a sua estreia em decisões. “São José liderou a o classificatório, mas temos experiência e crescemos nas decisões. Darei o meu melhor para que a gente consiga o título”, pontuou.

A partida decisiva entre Brasília e São José será realizada no Ginásio Municipal Professor Hugo Ramos, em Mogi Mirim-SP, a partir das 10h.

*Com informações da Liga Nacional de Basquete (LNB)

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