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Dos mais de 100 milhões de brasileiros que devem aproveitar as promoções da Black Friday, 40% pretendem comprar em lojas físicas, de acordo com pesquisa da empresa de informações financeiras Boa Vista SCPC.

O número de compradores no comércio de rua e nos shoppings durante essa data já é quase uma vez e meia maior que o registrado no "supersábado de Natal", o que antecede o dia 25 de dezembro - segundo levantamento da ShopperTrak, empresa que trabalha com inteligência de tráfego de clientes.

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Para 38% das pessoas que não utilizam e-commerce, a principal razão para se ir até as lojas físicas é poder ver o produto de perto e tomar a melhor decisão. Foi esse motivo que levou a dona de casa Cristina Rabelo ao comércio na edição do ano passado. Mas, dessa vez, ela diz que pode ser diferente. "Se você já tem o produto, a marca e o modelo, é mais fácil comprar pela internet", argumenta.

Não ter cartão de crédito também ajuda a explicar a escolha do consumidor pelo varejo físico. No Brasil, de acordo com dados do IBGE, são cerca de 60 milhões de pessoas desbancarizadas - que não possuem conta em bancos. "Há um número considerável de consumidores que têm acesso à internet, mas não ao cartão", diz Roberto Kanter, professor dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De acordo com ele, o acesso restrito ao cartão, além de levar as pessoas ao comércio, também tem um papel importante na diminuição das compras por impulso. "Cerca de 30% das compras têm desistências no boleto", acrescenta.

O professor explica que o fato de se ter um prazo para pagar a conta faz com que o consumidor reflita a respeito do gasto. Isso, muitas vezes, leva ao não pagamento do boleto, o que cancela a compra online.

Cristina conta que a maior parte das compras que fez na última Black Friday foi decidida à medida que ela e as filhas viam os produtos na prateleira. "A gente ia olhando o que queria enquanto uma ficava na fila.". Para Kanter, essa característica de pronta entrega do varejo físico é o principal diferencial desse tipo de comércio. "Por esse serviço de estoque, o varejista cobra um preço. Quando a pronta entrega ficar frequente no e-commerce, a procura pelo varejo físico pode diminuir", diz.

O maior trânsito nas lojas, no entanto, não significa conversão em vendas. O diretor da ShopperTrak, Marcelo Quaiatti, alerta que, caso o lojista não se prepare, o cliente sairá do estabelecimento sem gastar. "O lojista deve usar o fluxo de anos anteriores para determinar o número de vendedores disponíveis nas loja", diz Quaiatti.

Segundo estudo do Ibevar/FIA, as menções digitais à data crescem de maneira contínua desde 2014, sendo que, nos últimos três anos, os números de citações no Facebook, Twitter, YouTube, comentários em notícias de jornais eletrônicos, além de sites como o Reclame Aqui e o JusBrasil, foram superiores a 52.500 mensagens, apresentando crescimento ano a ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em tempos de crise muitos consumidores acabam com o nome sujo em órgãos de proteção ao crédito. Porém uma grande parte deles não sabe o que levou o seu nome a ficar sujo. E pensando neste público, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) criou a consulta online grátis de CPF.

A consulta é bastante simplificada e em poucos minutos você já possui as informações de seus credores, tais como telefones, endereços e também os sites para futuras negociações.

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Para isso basta fazer seu cadastro no site da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC. O cadastro pode ser realizado tanto de um tablet quanto de um smartphone, porém preste atenção quanto à presença de um cadeado em seu navegador, indicando que o site está seguro.

Após seu cadastro, a Boa Vista Serviços enviará um SMS para seu celular solicitando a confirmação de seus dados. Assim que finalizar já é possível fazer o login no sistema e consultar se existem débitos vigentes com seus respectivos credores.

Agora, para quem ama os aplicativos de celular, o SCPC fez uma parceria com o aplicativo de controle financeiro Guia Bolso. Ou seja, agora quem possui o aplicativo em seu smartphone pode consultar a base do SCPC diretamente do próprio aplicativo.

No entanto, para os que não gostam muito de tecnologia, o SCPC também oferece a possibilidade de consulta presencial nos postos de atendimento da Boa Vista Serviços. Para realizar a consulta presencial leve consigo o CPF e um documento de identificação com foto.

A Boa Vista Serviços disponibiliza outras opções além da simples consulta de CPF, como o monitoramento 24 de CPF, o SOS cheques e Documentos, educação financeira, consulta de veículos e outros serviços. Alguns destes serviços extras não são gratuitos.

Portal Consulta CPF: http://consultacpf.net.br/

Website: http://consultacpf.net.br/

A inadimplência do consumidor brasileiro recuou 1,8% (com ajuste sazonal) em março ante o mesmo mês de 2015, segundo pesquisa da Boa Vista SCPC. Variação negativa também ocorreu na comparação com fevereiro, quando a inadimplência diminuiu 8,4%, com ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses, porém, a alta é de 3%, e o acumulado do primeiro trimestre teve elevação de 5,8% frente aos três primeiros meses de 2015.

"Após três anos de estabilidade, a inadimplência dos consumidores finalmente dá sinais nítidos de que sua taxa deverá elevar-se ao longo de 2016", explicam os analistas da Boa Vista SCPC, em nota. Entre os fatores influenciadores para o movimento estão aumento da desocupação no mercado de trabalho, a queda dos rendimentos, a elevação dos juros e a inflação elevada.

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Na divisão por regiões, em março ante março de 2015, o Centro-Oeste apresentou a maior elevação (1%), seguido pelo Sudeste (0,5%). As demais regiões apresentaram quedas, sendo a mais acentuada na região Sul (-9,0%), seguida pelo Nordeste e Norte, que apresentaram variações de -5,1% e -3% respectivamente.

O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras.

Subiu em fevereiro o porcentual dos consumidores que colocaram, pelo menos parte, suas contas em dia. De acordo com levantamento do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Boa Vista, foi de 4,6% o crescimento do pagamento de dívidas no mês passado em relação ao anotado em janeiro. Esta contabilização desconta os efeitos sazonais que diferenciam janeiro de fevereiro.

Já comparação de fevereiro com o mesmo mês do ano passado, que dispensa a passagem do filtro que depura as interferências sazonais, simples, sem a passagem do filtro que depura do cálculo as interferências sazonais, o SCPC registrou um recuo de 10,2% no volume de operações de recuperação de crédito.

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No acumulado do primeiro bimestre também houve queda, de 5,2%, bem como na comparação acumulada em 12 meses encerrados em fevereiro em que o indicador recuou 4,2%.

"A queda de 4,2% apresentada por este indicador de recuperação de crédito do consumidor, no acumulado em 12 meses, apresenta seu nível mais baixo desde o início da série, em janeiro de 2005", afirmam os analistas da Boa Vista.

Eles ponderam que a elevação dos registros de inadimplência no período, a desaceleração do crédito e da própria atividade econômica são fatores que preponderam sobre os demais no fluxo de baixa de registros de inadimplência da base da Boa Vista SCPC.

Ou seja, apesar da deterioração no cenário macroeconômico - especialmente para o mercado de trabalho - os fundamentos do mercado de crédito ainda permanecem em bons níveis tanto por parte do consumidor quanto por parte das empresas concedentes de crédito, que têm se observado cautela nas transações. Tal comportamento tem se traduzido, por exemplo, nas quedas do número de atrasos registrados no sistema financeiro nos últimos meses.

"Diante deste cenário, a expectativa da Boa Vista SCPC é de que a recuperação de crédito feche o ano estável, na comparação com 2014", afirmam os economistas da instituição.

A taxa de inadimplência dos consumidores brasileiros subiu 2,3% em 2014 na comparação com 2013, quando houve recuo de 0,3%, segundo a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). O resultado veio em linha com a projeção da instituição.

Já no comércio varejista, houve recuo de 10,5% na mesma base comparativa. Considerando apenas o mês de dezembro, a taxa recuou 0,2% na comparação com o mesmo mês de 2013, mas avançou 1,4% em relação a novembro, na série com ajuste.

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No mês de dezembro, o índice registrou queda de 0,7% ante novembro, na série com ajuste sazonal, e alta de 4,2%, em relação a dezembro de 2013. A pesquisa mostra ainda que o valor médio das dívidas registradas em dezembro de 2014 foi de R$ 1.263,30, após ajustes estatísticos.

Segundo a equipe econômica da Boa Vista, a elevação das taxas de juros, a inflação próxima ao teto da meta de 6,5% e a diminuição do ritmo de alta da renda do trabalhador são as prováveis explicações para o nível mais alto da inadimplência. "Por outro lado, os critérios mais rigorosos nas concessões, a manutenção do desemprego em baixa e o consumidor mais maduro e consciente dos seus limites no que tange ao uso do crédito, impediram um crescimento maior da inadimplência", diz a instituição, em nota.

Regiões

 

Na abertura dos dados por regiões, o Sul foi o que registrou aumento mais expressivo da inadimplência entre 2013 e 2014, com alta de 8,3%, seguido pelo Centro-Oeste, com elevação de 6,0%. Em seguida, aparece o Nordeste, com avanço de 2,4%. Na região Norte a inadimplência subiu 0,8% e, no Sudeste, 0,6%.

Para 2015, a instituição projeta um avanço de 3% na inadimplência. "Para a taxa de inadimplência aferida pelo Banco Central através da modalidade de recursos livres destinados às famílias, a expectativa da Boa Vista para 2015 é de 7,2% de inadimplência do total de recursos do sistema", diz a nota.

Apesar de ter atingido em março a mínima histórica de 5%, segundo divulgou na semana passada o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego foi citado como o principal fator responsável pela inadimplência no primeiro trimestre de 2014. É o que mostra a Pesquisa Perfil do Inadimplente, realizada com 1.016 pessoas inadimplentes entre os dias 10 e 16 de março pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), divulgada nesta quarta-feira (23), em São Paulo.

Segundo o diretor de Marketing e Sustentabilidade da Boa Vista, Fernando Cosenza, apesar do baixo nível de desemprego, há ainda uma grande rotatividade no emprego entre os trabalhadores com baixa renda e pouca qualificação. Esse é, de acordo com o executivo, motivo de incertezas em relação à condução da economia do País. "Como a rotatividade do emprego é grande nas classes de menor renda e elas não têm uma poupança para os períodos de desemprego, aumentam as incertezas com relação à condução da economia", disse.

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Mas esse mesmo consumidor, ainda que inadimplente, tem estado otimista em relação às suas finanças pessoais. E isso, de acordo com o diretor da Boa Vista, está relacionado ao melhor planejamento financeiro das famílias. O porcentual dos otimistas cresceu 6 pontos na passagem do quarto trimestre de 2013 para o primeiro trimestre de 2014, de 47% para 53%. Essa percepção, de acordo com Cosenza, é maior na classe B (56%) e nas classes D e E (51%).

Outro ponto que merece destaque na pesquisa diz respeito ao aumento da cautela do consumidor inadimplente. 73% dos entrevistados disseram durante o levantamento que tinham planos de quitar totalmente o valo devido em até 15 dias e 70% afirmaram que não pretendem fazer compras nos próximos meses. No geral, a inadimplência recuou 5% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último trimestre de 2013 e cresceu 2,4% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

O segundo motivo mais apontado pelos entrevistados como responsável pela inadimplência foi o descontrole financeiro, com 21%. A pesquisa apontou ainda que "emprestar o nome" foi causa de negativação do CPF para 10% dos consumidores ouvidos. Quando é feita a divisão por gênero, verifica-se que os homens têm sido mais prudentes quanto a emprestar seus nomes. Apenas 8% dos homens ouvidos na pesquisa tiveram seus nomes arrolados na lista de inadimplentes por conta de outras pessoas, enquanto o porcentual das mulheres é de 13%.

O levantamento da Boa Vista SCPC mostra também que a maioria dos consumidores entrevistados (22%) afirma que a dívida vencida e não paga decorre da aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Em seguida vieram as compras destinadas a alimentação (19%) e vestuário e calçados (15%). Chamou a atenção na pesquisa o fato de 18% dos entrevistados, mesmo com restrição no SCPC, terem se declarado não endividados. Segundo Cosenza, isso ocorre porque os consumidores não conceituam dívida atrasos no pagamento de contas de serviços correntes, como luz e água.

O economista da Boa Vista, Flávio Calife, espera que a inadimplência siga estável ao longo deste ano e cita como condicionante da estabilidade esperada o aumento da taxa de juros e a moderação do mercado de trabalho.

O indicador de recuperação de crédito, apurado pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), subiu 1,7% no mês de novembro de 2013 em relação a outubro, descontados os efeitos sazonais. O indicador é obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplente, ou seja, do registro do pagamento de dívidas. No acumulado no ano até novembro, em relação ao mesmo período de 2012, a recuperação de crédito subiu 3,6%.

A expectativa, segundo a Boa Vista Serviços, é de que o indicador mantenha a elevação até o final de 2013, porém a um ritmo menor do que o observado no primeiro semestre do ano. "Confirmam essas expectativas a desaceleração no mercado de trabalho e a redução dos impactos das melhores condições de crédito na economia brasileira, recentemente", diz a Boa Vista, em nota.

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Os indicadores de todas as regiões do País subiram na passagem de outubro para novembro, com destaque para as variações de Centro-Oeste, Sul e Nordeste, com respectivamente 5,4%, 2,6% e 2,4%, - expurgados os efeitos sazonais. No Sudeste, a alta do indicador foi de 0,6%, enquanto na região Norte, houve crescimento de 1,6%, ambos na mesma base de comparação.

De acordo com a Boa Vista, o indicador que considera a recuperação de crédito no setor varejista divergiu do indicador geral, apresentando, em novembro, uma queda de 3,2% em relação a outubro, descontados os efeitos sazonais. Entre as regiões, destacaram-se as variações do Sudeste (-3,9%), Nordeste (-2,8%) e Centro-Oeste (-2,6%).

O indicador de registro de inadimplentes apresentou queda de 1% em março ante fevereiro, descontados os efeitos sazonais, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). No primeiro trimestre de 2013, o indicador acumula redução de 5,6% ante igual período de 2012.

Segundo a Boa Vista, o resultado de março manteve a tendência de queda observada desde o início do ano e é "reflexo da continuidade dos impactos positivos das melhores condições do mercado de crédito, influenciadas pela queda da taxa básica de juros e spreads bancários, e do aumento da população com vínculo empregatício ao longo de 2012, além da maior seletividade dos bancos privados na oferta do crédito", segundo nota.

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Por conta deste cenário, o órgão estima uma continuidade na desaceleração do registro do número de inadimplentes ao longo de 2013, fechando o ano com um aumento inferior a 1,0%.

Em relação a março de 2012, a queda no número de novos registros de inadimplência no mês passado foi de 10,4%. No acumulado de 12 meses, em comparação aos 12 meses anteriores, o indicador apontou uma queda de 0,2%, fato que não ocorria desde outubro de 2010.

O valor médio das dívidas incluídas em março foi de R$1.340, 6,62% maior que o apurado em fevereiro.

Recuperação do Crédito

O indicador de recuperação de crédito - obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes - caiu 4,3% no mês passado em relação a fevereiro, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com março de 2012, houve elevação de 3,4%. No trimestre, o indicador acumula expansão de 5% ante o mesmo período do ano anterior.

Para a Boa Vista, as melhores condições do mercado de crédito e aumento da população empregada também devem continuar contribuindo positivamente para a recuperação de crédito em 2013. "Assim, espera-se uma dinâmica da recuperação de crédito em intensidade semelhante à observada nos três primeiros meses do ano. Projeta-se para 2013 uma elevação de 4,8% em relação a 2012".

O número de pedidos de falência em março subiu 12,9% na comparação com fevereiro, informou nesta quinta-feira (12) a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No acumulado dos três primeiros meses do ano ante mesmo período do ano anterior, a alta foi de 5%. Já ante março do ano passado, a variação foi negativa, de 2,1%. O número de falências decretadas, por sua vez, recuou 9% em março ante fevereiro. No ano, as falências decretadas acumulam alta de 13,5% sobre igual período de 2012. Na comparação com março de 2013, foi registrado um recuo de 6,2%.

Na análise da Boa Vista Serviços, o primeiro trimestre de 2013 ainda aponta crescimento em quase todos os indicadores de insolvência das empresas, mas o ritmo de expansão vem diminuindo. "A esperada recuperação da atividade econômica e a expectativa de queda na inadimplência de empresas e consumidores devem favorecer a melhoria da situação financeira das empresas ao longo do ano", avaliam os economistas da instituição, em nota distribuída à imprensa.

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Os pedidos de recuperação judicial caíram 42,9% em março ante fevereiro e 23,8% na comparação com o mesmo mês de 2012. Na comparação do primeiro trimestre com o mesmo período do ano anterior, a queda é de 1,6%. Já os deferimentos de recuperação judicial caíram 43% ante fevereiro e 3,6% sobre março de 2012. No acumulado do ano, contudo, houve crescimento de 46,7% no número de recuperações judiciais decretadas.

O setor que contribuiu para a alta nos pedidos de falência durante o primeiro trimestre do ano foi a indústria, com 38% dos casos. Logo em seguida vem o setor de serviços, que respondeu por 37% dos pedidos no período. O setor do comércio representou 25%. A maioria dos pedidos de falência (88%) no primeiro trimestre veio das micro e pequenas empresas. As empresas desse porte responderam por 92% das falências decretadas.

As vendas do setor varejista subiram 5,8% em janeiro ante igual mês de 2012, informou nesta quinta-feira a Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Na comparação com dezembro, o Indicador do Movimento do Comércio ficou estável, descontados os efeitos sazonais.

O setor de combustíveis e lubrificantes apresentou a maior variação positiva tanto na comparação de janeiro com dezembro, alta de 1,9%, na série dessazonalizada, quanto na comparação de janeiro com igual mês do ano passado - avanço de 9,3%. Já o setor de móveis e eletrodomésticos teve o pior desempenho tanto na comparação com dezembro, recuo de 2,2%, quanto na comparação anual, alta de 0,8%.

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O setor de tecidos, vestuários e calçados subiu 0,9% em janeiro ante dezembro e avançou 7,9% sobre igual mês de 2012, enquanto o setor de supermercado, alimentos e bebidas teve alta de 0,7% e 7,4%, respectivamente.

O Indicador de Movimento de Comércio (IMC), que acompanha as vendas a prazo, caiu 4,2% na primeira quinzena de junho de 2012 em comparação com igual período de 2011. O desempenho das vendas à vista no período também caiu, porém menos, com recuo de 2,9%, de acordo com o Indicador de Consultas de Cheque (ICH). Os dados, relativos à cidade de São Paulo, são da Associação Comercial de São Paulo que utilizou amostra de dados de clientes da empresa Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

A base de comparação da primeira quinzena de junho deste ano teve um dia útil a menos do que o mesmo período de 2011. A preferência do consumidor pelas compras à vista se confirma quando os dados são ajustados pela média diária. O IMC apresentou alta de 3,8% enquanto o ICH cresceu 5,2%. De acordo com a ACSP, as informações mostram um ritmo moderado de crescimento nas vendas do varejo.

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O clima frio colaborou para a alta nas vendas à vista, pois os paulistanos frequentaram mais os shoppings e compraram itens como vestuário e calçados. Com relação às vendas a prazo, a alta de 3,8%, segundo a entidade, está relacionada com a desoneração fiscal para a linha branca.

Inadimplência - Na comparação entre a primeira quinzena de junho deste ano e a do ano passado, o Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI), que mede registros de consumidores incluídos na base de dados da Boa Vista Serviços, caiu 1,3% - com um dia a menos na base de comparação. No ajuste pela média diária, o índice teve alta de 6,9%.

Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC), que se baseia nos registros excluídos, registrou queda de 1,7%, na comparação entre as quinzenas e alta de 6,5% no ajuste pela média diária. Para a ACSP, os indicadores apresentam estabilidade no atual patamar da inadimplência.

A Região Sul foi a que teve maior aumento da inadimplência em outubro em comparação com setembro, com alta de 2,8%, segundo antecipou hoje à Agência Estado a empresa Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). A Região Norte, por outro lado, foi a que apresentou maior queda na inadimplência, com recuo de 1,5%, enquanto no Centro-Oeste a retração em outubro foi de 1,1%. Sudeste e Nordeste apresentaram crescimento na inadimplência, ambas com alta de 1,9%, resultado que supera o índice nacional da Boa Vista em outubro, de 1,6%.

Na comparação com outubro do ano passado, o maior crescimento da inadimplência foi observado no Norte (33,7%). Em seguida, vem a Região Centro-Oeste (30%), Nordeste (28,1%), Sul (25%) e Sudeste (22,4%). No acumulado de 2011 até outubro, ante o mesmo período do ano passado, as altas foram de: 24,1%, no Centro-Oeste; 22,3%, no Sudeste; 21,3%, no Sul; 21,2%, no Norte e 20,8%, no Nordeste.

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O número de registros de inadimplentes excluídos, por outro lado, apresentou queda em outubro ante setembro, de 6,9%. A maior queda foi verificada no Centro-Oeste (19,4%) e a menor, no Sudeste (1%), mas todas as regiões apresentaram recuo. O sinal, porém, se inverte na comparação com outubro do ano passado e no acumulado do ano, quando o índice nacional de recuperação de crédito cresceu 6% e 14,6%, respectivamente.

Depois de uma queda de 5,1% verificada em setembro, a inadimplência no País voltou a subir 1,6% em outubro em comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo antecipou há pouco à Agência Estado a empresa Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Na comparação com outubro do ano passado, a inadimplência subiu 24,8% e cresceu 22% no acumulado de 2011 ante o mesmo período do ano passado.

De acordo com a Boa Vista, o aumento da inadimplência em outubro pode indicar uma nova aceleração das concessões diárias de crédito. Para a empresa, dados da Pesquisa Mensal do Comércio de setembro, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram elevação no volume de vendas do comércio de 0,6% (na série dessazonalizada) e corroborariam essa percepção. "A revisão de parte das medidas de contenção ao crédito adotadas em 2010, anunciada em novembro pelo Banco Central, deve contribuir para a manutenção dos patamares de concessão de crédito, incentivando o consumo e mantendo a inadimplência nos atuais níveis", afirma a Boa Vista.

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A recente diminuição da taxa de juros e a manutenção nos níveis de emprego e renda podem, segundo a Boa Vista, proporcionar um ambiente favorável para o consumo e contribuir para "certa estabilidade nas taxas de crescimento dos registros de inadimplentes". "Isto, ao menos em alguma medida, ofusca a situação da economia mundial e a queda do setor industrial nacional", afirma documento da Boa Vista.

O número de títulos protestados de pessoas jurídicas aumentou 7,3% de janeiro a agosto em todo o País, na comparação com o mesmo período de 2010. Em agosto, o resultado apresentou queda de 1,7% ante julho e subiu 17,4% em relação ao mesmo mês de 2010. Os dados foram divulgados hoje pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

Na Região Sudeste, nos oito primeiros meses de 2011, o total de títulos protestados aumentou 5,9%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em agosto, houve queda de 7,4% ante julho e crescimento de 13,4% sobre igual mês de 2010.

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O aumento de 7,3% na média nacional foi influenciado, principalmente, pela Região Nordeste, que apresentou variação positiva de 16,7% no acumulado do ano. O Centro-Oeste também apresentou números acima da média nacional: 8,8% no acumulado de 2011.

Segundo a empresa administradora do SCPC, o valor médio dos títulos protestados em agosto foi de R$ 2.350 no País e de R$ 2.400 no Sudeste. "As incertezas no cenário externo devem continuar a influenciar as perspectivas de crescimento da economia brasileira, afetando a capacidade de pagamento e captação de recursos das empresas e podendo trazer efeitos sobre o protesto de títulos no País", afirma nota da Boa Vista.

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