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O número de homicídios dolosos caiu 6% no estado de São Paulo, mas aumentou 29,5% na capital, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em julho deste ano foram registrados 245 casos de homicídio doloso no estado, contra 261 no mesmo mês de 2017. Na capital foram contabilizados 57 crimes desse tipo, contra 44 em julho do ano passado.

Já os casos de estupro, latrocínio e roubos em geral diminuíram tanto no estado quanto na cidade de São Paulo. No estado houve o registro de 858 estupros no mês, contra 884 em julho de 2017, uma queda de 3%. Na capital foram contabilizadas 183 ocorrências, contra 197 em julho do ano passado, um recuo de 7%.

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O número de latrocínios teve queda de 34% no estado. Em julho foram registrados 21 casos de roubo seguido de morte, contra 32 no mesmo mês de 2017. Na capital o recuo foi de 20%, com oito casos de roubo seguido de morte, contra dez em julho do ano passado.

Os casos de roubo em geral (incluindo carga e bancos) no estado recuaram 15,7%. Em julho foram registrados 20.441 casos, contra 24.249 no mesmo mês de 2017. Na capital foram contabilizados 10.050 crimes desse tipo, contra 11.718 em julho do ano passado, uma queda de 14,3%.

O número de crimes sexuais ocorridos em unidades de saúde no estado de São Paulo aumentou 19% em 2017 na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Entre 2016 e 2017 os números passaram de 291 para 345 ocorrências registradas, o equivalente a quase uma por dia. A maioria dos casos contabilizados no ano passado foi em hospitais (174 ocorrências), clínicas (57) e postos de saúde (50).  Ao todo, os casos correspondem a 81% dos 345 registrados.

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Em nota, a SSP informou que adota medidas para evitar crimes contra a dignidade sexual, independentemente do local onde ocorra, e que desde 2015 o governo do estado conta com o Banco de Perfis Genéticos, que até maio tinha 2.539 perfis inseridos no sistema. "A ferramenta permitiu que os números de coincidências em crimes sexuais duplicassem de 2017 para este ano, e possibilitou que um único criminoso fosse correlacionado em seis crimes de estupro cuja autoria era desconhecida.”

O índice de roubos e furtos a condomínios no estado de São Paulo aumentou 56% em 2018. Foram registrados 1.300 crimes do tipo entre janeiro e abril deste ano, contra 832 no mesmo período de 2017. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

De acordo com o especialista em segurança pública, José Elias de Godoy, 90% dos casos se dá “pela porta da frente do prédio”. Para ele, o crescimento dos furtos é preocupante, já que vem ocorrendo com frequência nos últimos meses e a atuação de policiais civis de uma delegacia especializada em combater esse tipo de crime diminuiu muito nos casos de invasões, principalmente na capital paulista.

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A SSP informou em nota que as Polícias Civil e Militar acompanham as variações específicas de registros dos crimes em São Paulo e realizam ações com o objetivo de evitar novos casos.

A pasta afirmou que no primeiro trimestre deste ano a 4ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Condomínios e Residências solucionou 26 casos de roubos e furtos de residência e desmontou seis quadrilhas, com 19 pessoas presas.

O número de policiais militares e civis presos no estado de São Paulo em 2018 aumentou 26%, conforme apontam dados da Polícia Militar e Civil. Entre janeiro e abril deste ano foram detidos 122 agentes, contra 97 no mesmo período de 2017.

Os principais crimes que levaram os policiais à prisão foram homicídio (25 cárceres), organização criminosa (22) e apropriação de recursos públicos (14).

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De acordo com o ouvidor da Polícia Militar e Civil do estado paulista, Benedito Mariano, os dados mostram uma atuação mais efetiva das Corregedorias. “É grave o aumento das prisões, até por envolver crimes graves, como homicídio e organização criminosa. Por outro lado, esse dado também mostra que os órgãos corregedores das polícias estão atuando, o que é um aspecto positivo dessa estatística”, avalia.

Para Mariano, o agente que comete crime é um criminoso mais qualificado, pois já conhece o lado da polícia e o da criminalidade. “Por isso, é tão importante que os órgãos corregedores estejam atentos a desvios de conduta de policiais”, conclui.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou em nota que a variação do número de policiais presos não obedece a um critério ou padrão, de modo que uma diminuição não deve ser comemorada, assim como uma elevação não deve causar preocupação.

Os casos de estupro apresentaram um aumento de 7% no primeiro trimestre de 2018 em Guarulhos. O dado foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo que coletou dados de ocorrências registradas em todas as delegacias.

De acordo com a SSP, desde o início do ano a cidade registrou 30 casos de estupro. Em todo o estado houve um aumento de 20,7% no acumulado do trimestre. Apenas em março, o número passou de 978 para 1,185.

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 O último caso de estupro que reperticutiu em Guarulhos ocorreu no dia 13 de fevereiro, quando um homem de 50 anos foi preso acusado de roubar e estuprar uma mulher na avenida Pimental, localizada no bairro Cecap. Na época, a Polícia Militar informou que o criminoso já havia cumprido pena pelo mesmo crime e a vítima foi encaminhada para o Hospital Geral de Guarulhos (HGG).

 

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