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Um tribunal do Egito confirmou neste sábado as sentenças de morte para 21 pessoas por participação em um tumulto violento durante uma partida de futebol em 2012, que resultou na morte de mais de 70 pessoas na cidade de Port Said. O tribunal sentenciou também o ex-chefe de segurança da cidade, o major-general Essam Samak, a 15 anos de prisão. Os condenados poderão apelar dos veredictos.

O tribunal anunciou o veredicto para outros 52 réus no caso, com 45 deles sendo condenados a penas de prisão, incluindo dois altos policiais que receberam 15 anos de detenção. Vinte e oito pessoas foram absolvidas, incluindo sete oficiais da polícia.

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As 21 sentenças de morte tinham sido anunciadas no dia 28 de janeiro. A maioria dos condenados é composta por fãs do clube de futebol de Port Said Al-Masry. O anúncio provocou protestos na cidade, que deixou cerca de 40 pessoas mortas, a maioria pela polícia.

Logo após o veredicto ter sido anunciado, supostos fãs do clube Al-Ahly, que se reuniram aos milhares do lado de fora da sede da equipe, no centro do Cairo, iniciaram um tumulto, incendiando um clube de polícia mais próximo e invadindo a sede da Federação de Futebol do Egito antes de incendiá-la. Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas nos protestos, afirmou o Ministério da Saúde à agência de notícias estatal MENA.

Como esperado, a decisão do tribunal não conseguiu acalmar as tensões sobre o caso, que assumiu correntes políticas em um momento em que a nação inteira está atolada em uma crise política, piora da economia e oposição crescente ao governo do presidente islâmico Mohammed Morsi.

Para evitar mais violência, as autoridades reforçaram a segurança perto do Ministério do Interior, que é responsável pela força policial, e policiais foram enviados para as ruas ao redor do complexo no centro do Cairo.

Muitos residentes de Port Said, que é localizada no Mediterrâneo no extremo norte do Canal de Suez, disseram que o julgamento é injusto e politizado, e os fãs de futebol da cidade sentiram que as autoridades foram tendenciosas em favor do Al-Ahly, o clube mais poderoso do Egito.

O tumulto durante o jogo em fevereiro de 2012, o pior desse tipo já registrado no país, ocorreu após uma partida entre o time do Al-Masry e o Al-Ahly, do Cairo. Os torcedores do Al-Masry atacaram violentamente os torcedores do clube visitante após o apito final. As informações são da Associated Press.

Manifestantes entraram em confronto com a política pelo segundo dia consecutivo nesta sexta-feira em protesto contra a sentença de morte de um líder de um partido islâmico por crimes relacionados à guerra de independência de Bangladesh, em 1971. Pelo menos 44 pessoas já morreram durante os protestos.

Os últimos confrontos ocorreram nos distritos de Gainbandha e Chapainawabganj, ao norte, matando duas pessoas, informaram policiais, em condição de anonimato.

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Pelo menos 42 pessoas forma mortas na quinta-feira durante manifestações contra a sentença de morte dada a Delwar Hossain Sayedee, um dos principais líderes do Jamaat-e-Islami, o maior partido islâmico do país. Na capital Daca, dezenas de partidários do Jamaat destruíram vários veículos no distrito central de Malibagh, disseram testemunhas.

O partido convocou a realização de protestos após as orações islâmicas desta sexta-feira. As autoridades, por sua vez, responderam enviando milhares de policiais e tropas paramilitares para reprimir os protestos em Daca.

O Jamaat pediu a seus partidários que se dirijam às mesquitas para oferecer uma oração conjunta especial pelos que foram mortos durante os episódios de violência na quinta-feira, mas há temores de que mais confrontos possam ocorrer nesta sexta-feira, após as orações. A emissora de televisão privada Ekattor informou que partidários do Jamaat montaram bloqueios algumas estradas do país.

"Nós precisamos ficar alertas. O Jamal e seus aliados estão tentando jogar o país na anarquia", declarou o ministro da Justiça Quamrul Islam. "Não vamos permitir que eles destruam a democracia."

Os ânimos têm estado alterados nas últimas semanas, depois que suspeitos foram julgados por acusações de terem cometido crimes durante a guerra pela independência do país do Paquistão. O governo diz que pelo menos 3 milhões de pessoas foram mortas e 200 mil mulheres estupradas por tropas paquistanesas e colaboradores locais durante o conflito.

Milhares de estudantes montaram acampamento num cruzamento de Daca, no mês passado, exigindo a execução de um líder do Jamaat, que recebem pena de prisão perpétua por assassinatos em massa.

Sayedee foi condenado à morte por assassinatos em massa, estupro e atrocidades cometidas durante a sangrenta guerra, que durou nove meses. Seus partidários responderam ao veredicto saindo às ruas, onde entraram em confronto com a polícia, atacaram escritórios do governo e retiraram trilhos de trem em algumas partes do país. Os manifestantes também atearam fogo em casas pertencentes a partidários do governo. A polícia respondeu com disparos e gás lacrimogêneo.

O porta-voz do opositor Partido Nacionalista de Bangladesh, Mirza Fakhrul Islam, acusou as forças de segurança de matarem deliberadamente os manifestantes. "Trata-se de uma outra forma de assassinato em massa", disse ele. "Temos de nos levantar contra tais brutalidades."

O Jamaat é aliado do Partido Nacionalista de Bangladesh, que é liderado pela ex-premiê Khaleda Zia, e foi parceiro de seu governo entre 2001 e 2006. O Jamaat também convocou uma greve geral nacional para domingo e segunda-feira, em protesto contra o veredicto.

Sayedee, que era professor num seminário islâmico na época dos supostos crimes, é o terceiro réu a ser condenado por crimes de guerra pelo tribunal especial criado em 2010. Seu advogado, Abdur Razzak, disse que a decisão teve motivação política e que vai apelar do veredicto na Suprema Corte.

Já o promotor Syed Haider Ali declarou estar satisfeito com a decisão judicial. "A justiça foi feita para aqueles que perderam seus entes queridos nas mãos de Sayedee", disse ele. O Jamaat, o maior partido islâmico de Bangladesh, fez campanha contra a independência do país, mas nega ter cometido atrocidades. As informações são da Associated Press.

A mais alta corte criminal do Egito hoje anulou a sentença de prisão perpétua decretada em junho do ano passado ao ex-presidente Hosni Mubarak. Ele havia sido condenado por cumplicidade no assassinato de centenas de protestantes durante a revolução que tomou conta do país há dois anos.

A decisão determina um novo julgamento e ameaça empurrar o Egito para uma outra rodada de instabilidade quase duas semanas antes de milhares de egípcios tomarem as ruas para marcar o segundo aniversário do levante popular que derrubou Mubarak do poder.

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O ex-presidente será novamente julgado ao lado do seu ministro do Interior, Habib Al Adly, que também foi sentenciado à prisão perpétua. A notícia deve enfurecer os egípcios, que vinham pedindo por vingança contra Mubarak e seus principais aliados, envolvidos no assassinato de centenas de manifestantes. As informações são da Dow Jones.

O Juiz auxiliar da Propaganda Eleitoral, Adriano Mariano de Oliveira, concedeu na tarde desta terça-feira (2), liminar de suspensão das inserções em rádio direcionadas ao candidato Daniel Coelho (PSDB) pela Coligação da Frente Popular. Nas veiculações o tucano era atacado pela oposição com o seguinte diálogo: “Daniel Coelho foi vereador do Recife por seis anos. Em uma investigação sobre três meses do seu mandato, é isso mesmo, apenas três meses, o Ministério Público descobriu que ele recebeu indevidamente da Câmara R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) utilizando notas frias. Falsificar notas é crime! Se Daniel fez isso como Vereador, imagine o que ele faria como Prefeito”.

Devido à propaganda, a Coligação do partido de Daniel Coelho, ‘Renova Recife’, entrou com pedido liminar na Justiça Eleitoral justificando ter sido acusada pela Frente Popular. Em sentença divulgada hoje, foi definida a proibição da veiculação, por entender que há inexistência de débitos por meio de Certidão negativa expedida pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco em favor a Daniel e também a não condenação por órgão colegiado no caso das notas frias.

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Na sentença é citado ainda que se o candidato tivesse sido condenado não poderia participar das eleições. “Certamente seria objeto de impugnação do seu registro de candidatura, o que não houve segundo os autos do processo”, cita a sentença.

Dessa forma, foi decidido que, além de vetado a continuidade da inserção em todas as rádios, a coligação da ‘Frente Popular’, representada pelo candidato Gerado Julio (PSB), poderá pagar 10 mil reais em multa, caso descumpra a decisão.

A sentença, na íntegra, pode ser conferida no documento em anexo.

O ex-chefe de polícia que iniciou o maior escândalo político da China da última década foi condenado nesta segunda-feira a 15 anos de prisão. O tribunal da cidade de Chengdu sentenciou Wang Lijun por deserção, abuso de poder, corrupção e outros crimes que ele confessou durante o julgamento ocorrido na semana passada. Seu advogado disse que ele não ira apelar da decisão.

A sentença é mais branda do que os 20 anos sugeridos pela promotoria. O júri notou a cooperação de Wang em expor os crimes de outros, especialmente o elemento central do escândalo: o assassinato de um empresário britânico cometido pela esposa do então chefe de Wang, o importante político Bo Xilai.

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Em consequência das revelações de Wang, Bo foi removido da liderança do Partido Comunista chinês e sua mulher condenada à prisão perpétua. Com o fim do julgamento do ex-policial, o caso está próximo de ser encerrado e o alto escalão do Partido Comunista deverá anunciar as datas do congresso onde será feita a transição de poder no país, que ocorre há cada dez anos. Também espera-se que a liderança decida se irá meramente expulsar Bo do Partido ou se o processará criminalmente. As informações são da Associated Press.

A Suprema Corte da Índia confirmou nesta quarta-feira a sentença de morte de Mohammed Ajmal Kasab, um dos responsáveis pelos ataques de Mumbai em novembro de 2008, que deixaram 166 pessoas mortas. Kasab foi único atirador sobrevivente. "Eu estou muito satisfeito com o veredicto", afirmou o procurador especial Ujjal Nikam aos repórteres, em Mumbai, após a audiência, como informou o jornal "The Wall Street Journal".

Um tribunal de Mumbai já havia considerado Kasab, agora com 25 anos, culpado em acusações que incluíam terrorismo, assassinato e por engajar-se numa guerra contra a Índia ao tomar parte nos ataques. No ano passado, Kasab, que é paquistanês, apelou contra a sentença. As informações são da Dow Jones.

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Um tribunal norueguês condenou Anders Behring Breivik a 21 anos de prisão nesta sexta-feira, decisão que o declara são - como ele queria. Os promotores pediram uma sentença que o julgasse insano, com intenção de mostrar que o massacre de 77 pessoas foi o trabalho de um louco.

Breivik, de 33 anos, sorriu quando o veredicto foi lido no tribunal, onde também estavam presentes vítimas e familiares daqueles assassinados em 22 de julho de 2011. O ataque, em que ele matou oito pessoas com um carro-bomba em Oslo e 69 à tiros durante um acampamento de jovens do Partido Trabalhista na ilha de Utoyia, é o pior ocorrido em solo norueguês.

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Se ele fosse julgado insano, seria enviado para uma instituição psiquiátrica em vez da prisão. Tal decisão, apesar de apoiada pela promotoria, provavelmente enraiveceria os noruegueses.

Breivik será mantido na penitenciária de Ila, na periferia de Oslo, capital do país. Ele afirma que realizou os atentados para proteger a cultura norueguesa da influência de imigrantes. Por isso, pediu para ser declarado são e enviado para a cadeia, dizendo que os promotores queriam mostrá-lo como louco para por em dúvida suas visão política. A defesa disse que não recorrerá do veredicto. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Dois réus acusados de sequestrar e matar o ex-prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em 2002, tiveram destinos diferentes, nesta quinta, no Fórum de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Elcyd Oliveira Brito foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado pelo juiz Antonio Augusto Galvão Hristov. Itamar Messias Silva dos Santos, por sua vez, teve o julgamento adiado pelo magistrado, a pedido do advogado de defesa. Elcyd foi considerado culpado por quatro dos sete jurados. Um votou pela absolvição - o que fez os advogados recorrerem da decisão.

Ao fixar a pena, o juiz afirmou ter considerado a personalidade do acusado, que fugiu da cadeia quando cumpria pena por outro crime, e seus antecedentes criminais. Elcyd tem passagem por formação de quadrilha, porte de arma e roubo. "O crime causou um severo clamor social. Isso tem que ser levado em conta na aplicação da pena", disse Hristov.

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Os jurados, quatro mulheres e três homens, decidiram que Elcyd teve envolvimento na morte do ex-prefeito de Santo André.

A acusação do promotor Marcio Augusto Friggi, do Ministério Público Estadual de São Paulo, é que Elcyd conduzia a Blazer usada pelos criminosos que mataram Celso Daniel. Elcyd foi condenado por homicídio duplamente qualificado mas negou ontem ter participado do crime, contradizendo depoimentos anteriores em juízo.

Em maio, outros três réus do mesmo processo pegaram penas entre 18 e 24 anos. "A pena foi adequada, proporcional à barbaridade praticada", afirmou o promotor Friggi. O promotor acredita em motivação política: Daniel teria sido morto por discordar do desvio de verbas públicas de Santo André para uso particular. Irmão do ex-prefeito, Bruno José Daniel se disse satisfeito, apesar da demora no julgamento.

 

Jyrki Juhani Järvilehto foi condenado a dois anos e quatro meses de detenção acusado de ser o responsável pela morte de um amigo em uma acidente de barco em junho de 2010. JJ Letho, como era conhecido no mundo da F1, participou da principal categoria do automobilismo mundial entre 1989 e 1994.

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A corte que julgou o caso sentenciou o ex-piloto pelos crimes de homicídio e comprometimento a segurança de trânsito. Letho admite que dirigia seu barco em alta velocidade e que estava bêbado, mas não lembra detalhes sobre o acidente. A embarcação bateu em uma ponte na Finlândia matando o amigo do ex-piloto.

A melhor colocação do finlandês, quando estava na Fórmula 1, foi um terceiro lugar no GP de San Marino, em 1991. Atualmente, com 45 anos, JJ Letho era comentarista de uma TV finlandesa.

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