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Foi registrada na tarde desta sexta-feira (8) uma tentativa de fuga na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. 

De acordo com a assessoria da Funase, a ação aconteceu no pavilhão três da unidade e, por conta disso, houve rebelião com a queima de muitos móveis e colchões. A situação já foi controlada.

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A equipe da Fundação está realizando levantamento da ação. Ainda não há informações sobre possíveis mortos, feridos e a gravidade dos danos causados ao patrimônio. 

Outros casos

Somente em 2016 foram registradas cerca de mais três tentativas de fuga, em várias unidades da Funase pelo estado, sendo algumas frustradas e outras concretizadas. Já no dia 31 de março de 2016 foi registrado um tumulto, na Funase em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, onde os internos atearam fogo em colchões e a situação foi controlada pela Polícia Militar. 

 

Pela primeira vez na história, 15 jovens que cumprem medida socioeducativa na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) vão participar da seleção de ingresso no Pré-Vestibular da Universidade de Pernambuco (Prevupe), no dia 15 de março. Os socioeducandos, 14 homens e uma mulher, cursam ou ainda estão concluindo o ensino médio.

De acordo com a assessoria de imprensa da Funase, o processo de escolha dos jovens foi feito por equipes técnicas das unidades. Foram beneficiados socioeducandos do Recife, Abreu e Lima, Caruaru e Arcoverde.

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Além de participar da seleção do Prevupe, os internos também têm a oportunidade de se inscrever para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Há também a possibilidade de participação no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).  

 

 

 

A partir deste mês, escolas estaduais de Pernambuco localizadas em Centros de Atendimento Socioeducativos (Cases) receberão equipamentos de robótica da Lego. As unidades beneficiadas inicialmente são Santa Luzia, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima e Caruaru.

De acordo com a Secretaria de Educação do Estado (SEE), no próximo dia 28, equipes da Lego Zoom visitarão escolas dos cinco Case. A ideia é preparar o ambiente e avaliar a infraestrutura necessária para a utilização da tecnologia. Um kit de robótica será entregue a cada escola, formado por um bloco programável, motores, sensores e peças para a construção dos protótipos. Uma tablet também será disponibilizado a cada escola, que servirá para programar os robôs.

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“A robótica é muito motivadora. Esperamos que seja um atrativo para aumentar a frequência escolar do aluno, além de se articular com os conteúdos curriculares fortalecendo as aprendizagens”, explica a secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Ana Selva, conforme informações da SEE. Na última quarta-feira (15), dez professores e cinco coordenadores foram qualificados para utilizarem os equipamentos de forma adequada.

 

Neste próximo sábado (20), a Fundação de Atendimento Socioeducativo irá mandar vinte adolescentes, para participar da XXVIII Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro.  Antes, os socioeducandos passam por uma preparação nesta quarta-feira (17), às 9h, na sede da Funase, localizada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 773, nos Aflitos.

Também participam deste encontro de preparação, os funcionários que irão acompanhar os adolescentes na viagem, entre eles, um pároco e o presidente da Funase, Eutácio Borges. “No ano passado, nossos jovens acolheram os símbolos da Jornada, este ano decidimos enviar representantes de nossas unidades para este grande evento religioso”, explicou.

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No roteiro da viagem está programada uma parada no Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo, para que os socioeducandos assistam à missa celebrada pelo papa Francisco. Depois seguem ao Rio para acolhida dos jovens ao Papa na orla de Copacabana. 

Com informações da assessoria

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Jovens de 16 a 21 anos de idade, da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Caruaru, no Agreste pernambucano, iniciaram, nesta semana, um curso de costura industrial. A qualificação é resultado de uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e atende 20 socioeducandos.

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Segundo a coordenadora do espaço socioeducativo, Daniela Braga, a escolha por Caruaru não foi aleatória. “Caruaru é um polo de confecção têxtil, por isso os meninos iniciaram essa capacitação para ir de acordo com o que o mercado pede”, explicou Daniela, conforme informações da assessoria de imprensa da Secretaria da Criança e Juventude.

“Quando sair daqui, vou investir nessa área, já participei de outro curso de costura aqui na unidade, agora estou aperfeiçoando para quando chegar lá fora montar uma mini fábrica com minha mãe”, afirmou um dos jovens beneficiados, de 18 anos, que não teve seu nome identificado pela assessoria. A duração da qualificação é de 160 horas. 

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Não há como evitar o assassinato de um socioeducando nas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Pernambuco. Essa foi a afirmação do secretário da Criança e Juventude, Pedro Eurico, em entrevista ao portal LeiaJá, nessa segunda-feira (8), após mais uma tragédia, quando um garoto foi estrangulado por outros jovens. Outras unidades da instituição também foram palcos de outros atos de infração, por isso, dentro da ótica de reinserção dos internos na sociedade, a educação é um fator preponderante a ser trabalhado para garantir esse objetivo. Independente da probabilidade de ações violentas, é necessária a disseminação do ensino nesses locais.

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A nossa reportagem conheceu, nesta terça-feira (9), como funciona o ensino regular em unidades socioeducativas, em especial na unidade da Funase de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. No local são oferecidas aulas do nível fundamental para garotos de 12 a 15 anos, com a participação de todos os 68 internos da unidade. No turno da manhã, são realizadas as aulas do ensino regular, conduzidas pelo trabalho de 10 professores oriundos da Secretaria de Educação do Estado (SEE). Alguns dos alunos estudam fora da unidade, uma vez que o local é um anexo da Escola Frei Jaboatão, que dá a certificação de conclusão do ensino de nível fundamental.

De acordo com o coordenador pedagógico da Funase de Jaboatão, Misael Lima, educar em uma unidade prisional ou socioeducativa é uma situação atípica. “Aqui é a mesma coisa que um presídio. Existem menores infratores que precisam ser devolvidos a sociedade e por isso temos uma abordagem educacional diferente. Além das aulas regulares, trabalhamos a cidadania e a cultura”, explicou Lima. O coordenador revelou que muitos professores ainda têm algumas visões equivocadas sobre o ensino a pessoas que estão restritas de liberdade. “Eles chegam aqui apreensivos para ver o que os aguardam. Os professores passaram por uma capacitação, que serviu não para tirar o medo deles, e sim para adaptá-los a essa realidade”, disse.

Para a professora Oselma Lúcia Antunes, que há três anos dá aulas na unidade, o medo não a impediu de aceitar a missão de ensinar na Funase. “Eu sentia vontade de ter essa experiência. Foi algo novo para mim e sei que não tem diferença dos alunos de fora”, contou. Segundo a educadora, os internos têm “mais sede de aprender”. “Eles chegam aqui com dificuldade de leitura e escrita, e depois, é visível o desenvolvimento adquirido. É uma conquista maravilhosa e acredito que o resultado é bem melhor”, relatou Oselma.

Um dos alunos da professora, o socioeducando D.A.F (os menores infratores não terão suas identidades reveladas), de 15 anos, enquanto estava em liberdade, não teve boas experiências na escola onde estudava, no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife. “Eu até estudava, mas fui expulso da escola por causa de bagunça. Aqui, já estou na segunda série e aprendo muita coisa. Gosto de matemática e quando ganhar liberdade quero ser um motorista. Na verdade, vou ser piloto de fórmula 1”, falou o garoto.

Após as aulas regulares, os garotos, no período da tarde, participam de atividades extras, como oficinas de pintura, informática, educação física, entre outras. A estrutura física da unidade de Jaboatão pode ser considerada uma das melhores, em comparação aos outros prédios da Funase. Existem biblioteca, sala de convivência, dormitórios bem cuidados, entre outros espaços.

Na sala de aula

Não existe uma grande diferença das salas de aula da unidade socioeducativa para as escolas “normais”.  O que chama a atenção é que, das janelas gradeadas dos locais, a paisagem que pode ser vista é de um enorme muro, que deixa claro a pouca probabilidade de fuga da unidade. O professor Edésio da Silva Lima, que é educador polivalente do nível fundamental, conduzindo aulas de várias disciplinas, explica que em relação ao ensino, não há distinção em comparação as aulas dos estudantes em liberdade. “O que muda é a nossa rotina. A gente tem que trabalhar o sentimento de união e amizade entre os meninos. Alguns não são muito amigáveis e eu, como professor, tenho o papel de ajudar a construir uma união entre eles”, declarou o professor.

Empolgado com a aula de matemática na turma de quarta série, G.G.G, de 17 anos, é um dos alunos que mais participa da aula. O jovem atencioso durante a explicação nem parece ter um vasto passado de infrações e uma vida escolar prejudicada. “Já assaltei a mão armada e usei drogas. Não faltava nada na minha casa. Só roubava porque eu queria ser o tal (sic) e o centro das atenções. Já dei tapa na cara de muita gente, mas, nunca tive vontade de matar ninguém. Na minha época de escola, eu apenas ia à aula para perturbar e comer merenda. Hoje, mudei completamente, gosto das aulas, e quando sair daqui, vou continuar estudando”, disse o jovem, que sonha em ser médico.

Críticas ao ensino

Apesar do esforço dos professores em trabalhar os conteúdos das disciplinas da melhor forma possível, a diretora da Funase de Jaboatão, Elusiane Oriá, opinou que os educadores precisam se qualificar mais para ensinar em espaços socioeducativos. “Entendo que é necessário ter aulas na Funase, mas, é muito difícil. Existe professor que não tem perfil. A educação deveria ser mais prazerosa, porque é preciso sair da formalidade para chamar mais atenção dos jovens”, disse.

Segundo a diretora, o tempo de qualificação para os professores é pouco. “Foi apenas uma semana de capacitação. É preciso um processo maior de qualificação”, falou. Além disso, ela contou que o resultado, após a conclusão do ensino fundamental, não é proveitoso. “Tem gente que sai daqui sem saber ler e escrever. A gente da Funase garante que o aluno permaneça em aula e oferecemos a estrutura. Mas, o aprendizado fica por conta da Secretaria de Educação”, falou.

O coordenador pedagógico da Funase de Jaboatão, Misael Lima, também criticou as unidades que não têm estrutura para comportar as aulas. “Sem estrutura é muito difícil trabalhar o aprendizado. Aqui em Jaboatão nós temos boas condições, mas, em outras unidades, sabemos que existem muitos problemas”.

A coordenadora de educação da Funase, Sonia Melo, reconheceu que a falta de estrutura e a lotação são problemas que afetam o aprendizado. Sobretudo, ela destacou que “a proposta pedagógica é única em todas as unidades”. Ela ainda disse que “os locais têm professores disponíveis e aulas com frequência”. Segundo Sonia, as unidades de Abreu e Lima, do Cabo de Santo Agostinho e de Caruaru são as que mais sofrem com esses problemas, e, só depois da reestruturação desses espaços, as condições de aprendizado serão melhoradas.

Balanço do ensino socioeducativo

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De acordo com informações da SEE, até o começo deste ano, os Centros de Atendimento Socioeducativos (Cases) – que permeiam a Funase - e Centros de Internação Provisória (Cenips) de Pernambuco contavam com 76 professores. Também no início de 2013, a Secretaria de Educação fez um processo seletivo para a contração de mais 84 vagas de professores e coordenadores dos Cases, nas cidades do Recife, Abreu e Lima, Jaboatão, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde e Petrolina. Os candidatos precisavam ter disponibilidade para trabalho em horário integral e o resultado da seleção foi divulgado no dia 2 deste mês. O processo de seleção teve avaliação de experiência profissional e títulos, além de entrevista.

Os educadores que atuam nas unidades socioeducativas, além de receberem salários, ganham uma gratificação no valor de R$ 2.032, conforme estabelecido na Lei Nº 14.874 de 11 de dezembro de 2012, publicada no Diário Oficial do Estado em 12 de dezembro de 2012, enquanto permanecerem no exercício de suas funções nesses locais.

Ainda segundo a SEE, os profissionais localizados nos Cases ou Cenips, têm suas atividades acompanhadas e avaliadas sistematicamente, e uma vez identificada inadequação ao perfil e desempenho esperados, eles podem ser removidos ou devolvidos à Gerência Regional de Educação (GRE) de origem para nova localização. No ano passado, quatro formações foram realizadas, visando trabalhar a proposta pedagógica, por meio de palestras com teóricos da área, além da capacitação para a avaliação sistemática dos alunos.

Os números de turmas e de alunos variam. De acordo com a SEE, essa variação acontece porque a permanência dos socioeducandos é definida pelo juiz. Confira abaixo os números referentes a este ano:

Case Abreu e Lima – 120 alunos

Case Cabo de Santo Agostinho – 210 alunos

Jaboatão – 106 alunos

Santa Luzia – Afogados 30 internas. É o único no estado que atende exclusivamente meninas

Arcoverde – 46 alunos

Caruaru – 133 alunos

Garanhuns – 122 alunos

Petrolina – 106 alunos

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, através do Centro de Referência de Liberdade Assistida, promoveu nesta segunda-feira (25) uma reunião para debater sobre processo de ressocialização dos adolescentes que cumprem medida socioeducativa no município. O encontro foi realizado no Centro Administrativo Municipal (CAM), localizado no bairro da Torrinha.

A finalidade da reunião era reorganizar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo de acordo com o que preconiza a Lei Federal nº 12594/12 do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), instituída em 18 de janeiro de 2012. No evento foram apresentados os serviços oferecidos pelo município. 

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Os representantes de várias secretarias também tiveram a oportunidade de expor projetos e programas que podem melhorar e ampliar o atendimento aos socioeducandos. Uma das medidas sugerida durante o encontro foi a criação de uma comissão de planejamento e fortalecimento voltada aos adolescentes em processo de ressocialização.

Histórias marcadas pelo mundo do crime, jovens inseridos numa triste realidade, cercados por grades e muros que os excluem da liberdade. Esse universo já não é novidade para muitos brasileiros. O número de jovens infratores abaixo de 18 anos de idade é grande e permeia justamente uma faixa etária que deveria ser preenchida com educação social e escolar, aliada a preparação para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Geralmente, os indivíduos que entram num contexto criminoso, acabam prejudicando a condição de se tornarem profissionais bem sucedidos, seja pela não aceitação dos empregadores, ou por falta de capacitação.

Vivendo um contexto social oposto aos desses jovens, estudantes do sexto período do curso de sistemas de informação da Universidade de Pernambuco (UPE) assumiram o desafio de levar capacitação para dentro das celas, deslumbrando uma vida melhor para jovens que buscam a ressocialização. Eles realizaram um curso de informática básica e CorewDraw, na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), na unidade da cidade pernambucana de Caruaru.

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As aulas iniciaram no dia 15 de abril deste ano e foram finalizadas na semana passada, com 20 alunos de 14 a 18 anos. De acordo com o gerente do projeto denominado UPEDUCA, Roberto Medeiros (foto à esquerda), que também é um dos estudantes da UPE, “o objetivo é que eles usem as ferramentas que aprenderam como um meio de trabalho fora da Funase”. Medeiros aponta bons resultados após as aulas. “Avaliamos o curso como positivo, e sobre questão do aprendizado, eles acharam ótimo”, comenta o gerente. Puderam participar do curso os socioeducandos que sabiam ler e escrever, bem como tivessem conhecimentos básicos em informática e frequência escolar nas aulas do ensino fundamental que existem na própria Funase. Todos os participantes receberam certificados após a conclusão das aulas. 

Para a coordenadora técnica da Funase de Caruaru, Simone Henrique Custódio, a unidade sempre buscou projetos com o perfil do UPEDUCA. “É algo que interessa muito os socioeducandos. A gente queria e eles pediam. O curso foi muito bom, pois os meninos interagiram bastante com os professores”, destaca a coordenadora. Segundo Simone, a maioria dos alunos que participaram da graduação respondem por tráfico de drogas, assaltos e homicídios.



Esperança além das grades

F.S. foi capturado por acusação de homicídio e já passou por várias unidades de detenção. Com 19 anos, e há um ano e cinco meses privado de liberdade, o jovem encontrou no UPEDUCA uma maneira de se preparar para o mundo fora das grades. “Espero trabalhar lá fora com o que conheci no curso. Aprendia desenho, formas e realmente caí encima do curso”, diz F.S.

Correntes no pescoço, boné na cabeça e com o rosto de quem acabara de acordar. Quando chegou para conversar com a reportagem do Portal LeiaJá, E.J., 17, outro socioeducando que participou da capacitação, avisou que não tinha nada para falar e que queria voltar a dormir. Com um olhar de desconfiança para nossa reportagem, mas atento a nossa proposta, pouco a pouco ele foi compreendendo e respondendo as perguntas. “Foi muito boa a aula de informática. Aprendi coisas novas. Isso pode ser uma mudança de vida para todos nós”, relata o socioeducando.

O jovem L.H., de 19 anos, que também é acusado de assassinato, estava muito disposto a conversar com a nossa reportagem. De acordo com ele, o diálogo o ajudava a “tirar as perturbações da mente”. L.H. fez o curso e tem um motivo especial para refletir sobre a sua vida após o tempo trancado. “Tenho uma filhinha de três meses e agora é uma nova vida para mim. O curso foi uma oportunidade de mudar a minha vida”, conta.   

(Os socioeducandos que participaram da reportagem não podem ser identificados, a pedido da Funase)

Funase – A fundação recebe jovens com idade de 12 anos até antes dos 18. Quem entra na Funase antes dos 18 anos, pode ficar na fundação até os 21.  Atualmente, a unidade de Caruaru tem 175 socioeducandos.

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