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O Taj Mahal, monumento emblemático da Índia, reabriu suas portas nesta segunda-feira (21) após seis meses de fechamento em razão do coronavírus, em um país que busca recuperar uma certa normalidade apesar do aumento das infecções.

A Índia, com 1,3 bilhão de habitantes, registrou mais de 5,4 milhões de casos de coronavírus até o momento, tornando-se o segundo país mais atingido pela doença, depois dos Estados Unidos.

O gigante asiático registra cerca de 100.000 novos casos todos os dias. Mas depois do confinamento nacional, decretado no final de março e relaxado a partir de junho, o primeiro-ministro Narendra Modi não quer impor restrições estritas novamente, como outros países estão fazendo.

Em uma tentativa de estimular a economia, o governo indiano está gradualmente retirando as limitações de voos, trens, mercados e restaurantes.

Nesse sentido, autorizou a reabertura do Taj Mahal a partir desta segunda-feira.

"Tantas pessoas perderam seus empregos durante o confinamento. As pessoas sofreram muito e é hora de o país reabrir totalmente", disse à AFP Ayub Cheikh, um bancário de 35 anos que foi visitar o monumento com sua esposa e bebê.

"Não temos medo do vírus. Se tivermos que pegá-lo, ele vai nos infectar", concluiu.

- 5.000 visitantes por dia -

Construído no século XVII no norte da Índia, em Agra (cerca de 180 km ao sul de Nova Delhi), este mausoléu de mármore branco é o monumento mais visitado do país, com cerca de sete milhões de visitantes anuais.

Uma joia arquitetônica da arte indo-islâmica, que foi criado pelo imperador mongol Shah Jahan em memória de sua amada esposa Mumtaz Mahal, que faleceu em 1631.

Faz parte do patrimônio mundial da Unesco.

Para permitir a sua reabertura foi estabelecido um protocolo rígido que inclui o uso obrigatório de máscara e distanciamento físico, segundo as autoridades.

Os visitantes não podem tocar no mármore e o famoso banco onde todos se sentam para tirar a mais conhecida fotografia do local foi laminado para que possa ser desinfetado sem danificá-lo.

Esta manhã havia cerca de 200 visitantes. Os seguranças os lembravam de que deveriam recolocar a máscara após tirar as fotos.

O número de visitantes foi limitado a 5.000 por dia - um quarto da capacidade normal - em dois horários diferentes e com entradas reservadas online.

"Há tantas pessoas que dependem do Taj para viver", disse uma autoridade local, Satish Joshi.

"O coronavírus está presente em cada país", confirma a espanhola Ainhoa Parra, que mora em Delhi (os vistos de turista internacional permanecem suspensos por enquanto). "Tomamos todos os cuidados. Devemos ser prudentes, mas se tivermos de ser infectados, vai acontecer de qualquer maneira".

Nem sempre os cuidados são respeitados, principalmente nas áreas rurais, onde as infecções se multiplicam.

"Na Índia, e em todo o mundo, as pessoas estão ficando fartas das medidas extremas impostas para conter o avanço do coronavírus", disse à AFP Gautam Menon, professor de Física e Biologia da Universidade Ashoka.

O Taj Mahal, principal atração turística da Índia, reabrirá as portas em 21 de setembro com restrições sanitárias estritas, depois de mais de seis meses fechado devido à crise do coronavírus, anunciaram nesta terça-feira (8) as autoridades, apesar do avanço da pandemia no país.

"O Taj Mahal reabrirá em 21 de setembro", anunciou à AFP Amit Srivastava, secretário executivo do ministério do Turismo no estado de Uttar Pradesh (norte).

"Todos os protocolos relacionados a covid-19 serão aplicados, como as máscaras ou o distanciamento físico", completou. O número de visitantes será limitado a 5.000 por dia, contra a média habitual de quase 20.000 pessoas.

O Taj Mahal, mausoléu de mármore construído pelo imperador Shah Jahan em memória de sua esposa Mumtaz Mahal, que faleceu em 1631, fechou em meados de março devido à pandemia.

A Índia, segundo país mais populoso do planeta com 1,3 bilhão de habitantes, superou o Brasil e agora ocupa o segundo lugar em número de casos (4,2 milhões), atrás apenas dos Estados Unidos.

Uttar Pradesh, onde fica a cidade de Agra - que tem o Taj Mahal entre seus monumentos -, é um dos estados indianos mais afetados, com mais de 270.000 casos registrados.

A Índia, que desde agosto registra o recorde mundial diário de aumento do número de casos de covid-19, se esforça para retomar as atividades. A economia do país foi muito afetada pela crise de saúde.

Uma série de tempestades violentas que deixaram 13 mortos na última sexta-feira na região indiana de Agra causou danos ao Taj Mahal, informou neste domingo o responsável pelos Serviços Arqueológicos da Índia, Vasant Swarnkar.

Considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno e principal atração turística da Índia, o Taj Mahal está fechado desde meados de março, devido à pandemia. Imagens feitas pela AFP mostram parte de uma balaustrada destruída.

"Um balaústre, parte da estrutura original do monumento, foi danificado", indicou Swarnkar. "Também sofreram danos um corrimão mais recente e um teto falso na área onde os turistas aguardam para entrar, bem como a base do principal portão de entrada", descreveu.

Na última sexta-feira, tempestades violentas atingiram a região, provocando a morte de 13 pessoas. Este tipo de tempestade é comum na temporada indiana de monções, entre junho e outubro.

Outra série de tempestades, que afetou o estado de Madhya Pradesh em agosto e setembro de 2019, causou 150 mortes.

As autoridades indianas multiplicaram por cinco o preço da entrada no Taj Mahal para os visitantes locais, visando limitar o número de turistas e reduzir os danos causados ao monumento turístico mais importante da Índia.

O ingresso "tudo incluído" para o Taj Mahal, mausoleu construído no século XVII pelo imperador mongol Shah Jahan em memória de sua esposa Mumtaz Maha, passou de 50 rupias (0,70 dólar) para 250 rupias (3,50 dólares) para os turistas indianos, a maioria entre os cerca de 15 mil visitantes diários ao palácio .

O ingresso para turistas estrangeiros ao palácio de mármore branco da cidade de Agra, no norte da Índia, subiu de 16 para 19 dólares.

"Queremos que as pessoas paguem mais para limitar a frequência", explicou à AFP um membro do Serviço de Arqueologia da Índia, o órgão governamental responsável pela manutenção do monumento, visitado por cerca de 6,5 milhões de pessoas em 2016.

"Isto reduzirá o número de visitantes ao Taj Mahal em entre 15% e 20%, além de gerar os recursos necessários para sua conservação".

O príncipe William e sua esposa Kate visitaram neste sábado o Taj Mahal, última etapa de sua visita de uma semana à Índia e ao Butão.

Foi em frente a este palácio que foi tirada uma das mais famosas fotografias da mãe de William, a princesa Diana, que morreu em um acidente de carro em 1997.

As autoridades retiraram os turistas do Taj Mahal poucos minutos antes da chegada do duque e da duquesa de Cambridge.

Um forte esquema de segurança foi montado nas imediações do monumento, Patrimônio Mundial da Unesco.

Sob um calor escaldante, o casal foi fotografado no mesmo banco em que Diana posou sozinha em 1992. Kate vestia um vestido branco e azul que combinava com a camisa azul de seu marido.

"É um lugar maravilhoso!", declarou o príncipe William à imprensa depois de visitar o mausoléu, famoso por seu mármore imaculado.

"A história romântica do lugar é incrível e sua arquitetura magnífica", acrescentou Kate.

O mausoléu de mármore e pedras preciosas foi construído entre 1631 e 1648 pelo imperador Shah Jahan, em memória de sua esposa favorita, Mumtaz Mahal.

Com a visita ao Taj Mahal, o jovem casal real conclui sua visita oficial de uma semana à Índia e ao Butão.

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