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As autoridades sanitárias da Tanzânia confirmaram nesta terça-feira (21) um surto da doença do vírus de Marburg, um dos mais letais do mundo. No total, são pelo menos oito casos confirmados em cidades do noroeste e cinco mortes do país africano até o momento.

"Até agora, cinco dias depois de ter sido noticiado (o aparecimento de uma rara febre hemorrágica no nordeste da Tanzânia), oito pessoas foram infectadas, das quais cinco morreram e três ainda estão em tratamento", disse a ministra da Saúde da Tanzânia, Ummy Mwalimu.

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"Conseguimos controlar esta doença, que não continuou se alastrando a partir da zona afetada", acrescentou Ummy, que pediu calma à população. Os casos confirmados em laboratório foram detectados nas cidades de Bulinda e Butayaibega, ambas localizadas no distrito noroeste de Bukoba, fronteira com Uganda e perto das fronteiras de Ruanda e Burundi.

Tumaini Nagu, especialista em Medicina do governo da Tanzânia, disse à imprensa local que os pacientes com Marburg apresentaram febre, vômito, sangramento em várias partes do corpo e insuficiência renal. Também pediu aos tanzanianos que evitem tocar em possíveis pacientes e seus fluidos, bem como relatar às autoridades sanitárias sobre quaisquer casos prováveis.

Marburg é uma febre hemorrágica viral altamente infecciosa da mesma família da doença mais conhecida do vírus do ebola. Atualmente, há outro surto ativo na Guiné Equatorial, onde há pelo menos nove casos, incluindo um diagnóstico confirmado, quatro casos prováveis e quatro suspeitos, segundo dados recolhidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Anteriormente, a doença já foi detectada em Gana (três infecções confirmadas em 2022), Guiné (2021), Uganda (2017, 2014, 2012 e 2007), Angola (2004-2005), República Democrática do Congo (RDC) (1998 e 2000), Quênia (1990, 1987 e 1980) e África do Sul (1975).

Assim como o ebola, Marburg provoca hemorragias repentinas e pode causar a morte em poucos dias, com período de incubação de 2 a 21 dias e taxa de mortalidade de até 88%.

A doença, para a qual não existe vacina nem tratamento específico, foi detectada em 1967 na cidade alemã de Marburg - origem de seu nome - por técnicos de laboratório que foram infectados enquanto investigavam macacos trazidos de Uganda.

Dezenove pessoas morreram, neste domingo (6), na queda de um avião com 43 pessoas a bordo no Lago Vitória, na Tanzânia, pouco antes de pousar na cidade de Bukoba, informou o primeiro-ministro Kasim Majaliwa.

"Todos os tanzanianos estão com vocês no luto pelas 19 pessoas que perderam a vida neste acidente", declarou Majaliwa às pessoas reunidas em busca por informações no aeroporto de Bukoba, onde a aeronave deveria pousar procedente de Dar es Salaam.

Um balanço anterior apontava para três mortos.

A aeronave acidentada era um turboélice ATR 42-500, da empresa privada local Precision Air.

"Houve um acidente de um avião da (companhia aérea) Precision Air que (...) caiu na água a cerca de 100 metros do aeroporto", declarou mais cedo o comandante da polícia regional, William Mwampaghale, a jornalistas no aeroporto de Bukoba.

O comissário regional Albert Chalamila explicou que entre as 43 pessoas a bordo, estavam 39 passageiros, os dois pilotos e dois tripulantes.

Ele informou que 26 pessoas puderam ser salvas.

Não está claro se o número de mortos inclui socorristas que se afogaram no lago ou se a aeronave tinha mais pessoas a bordo, segundo uma autoridade regional.

"Continuamos as investigações, é possível que duas pessoas que não estavam a bordo morreram durante as operações de resgate", disse Albert Chalamila.

Vídeos divulgados pela imprensa local mostram o avião em grande parte submerso enquanto as equipes de resgate tentam socorrer os sobreviventes.

- "Manter a calma" -

A presidente Samia Suluhu Hassan expressou suas condolências às pessoas afetadas pelo acidente.

"Vamos manter a calma enquanto as operações de resgate continuam e orar para que Deus nos ajude", escreveu no Twitter.

O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, também enviou condolências, assim como o secretário-geral do bloco regional da Comunidade da África Oriental, Peter Mathuki.

"Nossos corações e orações vão para as famílias dos passageiros (...) e nos solidarizamos com o governo e o povo da #Tanzânia", manifestou no Twitter.

"A Comunidade da África Oriental se une à Mama Samia Suluhu Hassan, às famílias e aos amigos de todos os afetados pelo acidente da Precision Air enviando suas condolências", acrescentou Mathuki.

A Precision Air, que é a maior companhia aérea privada da Tanzânia, divulgou um breve comunicado confirmando o acidente.

A empresa, que é de propriedade parcial da Kenya Airways, foi fundada em 1993 e opera voos domésticos e regionais, bem como fretamentos privados para destinos turísticos populares, como o Parque Nacional do Serengeti e o Arquipélago de Zanzibar.

Sua frota é composta por nove aeronaves, incluindo 3 ATR 42-500, 1 ATR 42-600 e 5 ATR 72-500. Não se sabe qual dos ATR 42 caiu.

O acidente ocorre cinco anos depois que 11 pessoas morreram quando um avião pertencente a uma empresa de safári caiu no norte da Tanzânia.

Em março de 2019, um voo da Ethiopian Airlines de Adis Abeba para Nairóbi caiu seis minutos após a decolagem em um campo a sudeste da capital etíope, matando todas as 157 pessoas a bordo.

Em 2007, um voo da Kenya Airways entre a cidade marfinense de Abidjan para Nairóbi, capital do Quênia, caiu em um pântano após a decolagem, matando seus 114 passageiros.

Em 2000, outro voo da Kenya Airways de Abidjan para Nairóbi caiu no Oceano Atlântico minutos após a decolagem, matando 169 pessoas enquanto outras 10 sobreviveram.

O líder e outros 10 membros do partido de oposição tanzaniano Chadema foram detidos na cidade de Mwanza (noroeste), onde pretendiam se reunir, anunciou nesta quarta-feira a direção da formação política.

O presidente "Freeman Mbowe foi abordado por agentes quando chegou ao hotel à 2H30 e foi detido ao lado de outros dirigentes", informou no Twitter o partido Chadema, em um comunicado assinado pelo diretor de comunicação John Mrema.

"Os outros líderes foram levados à delegacia, mas não sabemos para onde levaram Freeman Mbowe e no momento não há informações sobre o local em que se encontra", completa a nota do partido, que pede à polícia informações sobre o paradeiro e o que motivou a detenção.

"Condenamos a repressão dos direitos dos tanzanianos da forma mais enérgica possível. São sinais de que a ditadura que havia sob o presidente John Magufuli continua", protesta o partido.

O ex-presidente John Magufuli, que governou a Tanzânia a partir de 2015, morreu em março, oficialmente por problemas cardíacos.

Ele era conhecido pelo apelido "Bulldozer". Sua presidência se destacou pela luta contra a corrupção, mas também por uma guinada autoritária, com ataques à oposição e um retrocesso das liberdades fundamentais.

Como estipula a Constituição, ele foi sucedido pela vice-presidente Samia Suluhu Hassan.

Desde sua posse, Hassan rompeu com o governo do antecessor e se declarou disposta a defender a democracia e as liberdades fundamentais.

As detenções aconteceram poucas horas depois de o líder opositor convocar uma manifestação para pedir reformas constitucionais, apesar das restrições impostas pelas autoridades de Mwanza devido à pandemia de coronavírus.

Como você acompanhou, Bárbara Evans estava vivendo um verdadeiro drama para conseguir se casar por conta da pandemia do novo coronavírus.

E agora, segundo o colunista Léo Dias do Metrópoles, a modelo mesmo enfrentando três cancelamentos finalmente conseguiu se casar nesta terça-feira, dia 6, com o campeão de laço, Gustavo Theodoro.

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O local escolhido para a celebração deste dia incrível foi na Tanzânia, na África Oriental e antes da anteriormente, esta união estava marcada para acontecer na Fazenda Santa Bárbara, em São Paulo.

O presidente da Tanzânia, John Magufuli, 61 anos, morreu de problemas cardíacos, anunciou a vice-presidente na televisão nesta quarta-feira (17), após duas semanas de uma inexplicável ausência do chefe de Estado.

“É com grande pesar que informo que hoje, 17 de março de 2021, às 18h, perdemos nosso valente líder, o presidente da Tanzânia, John Pombe Magufuli”, disse Samia Suluhu Hassan.

Magufuli, que segundo a vice-presidente tinha problemas cardíacos há 10 anos, apareceu em público pela última vez em 27 de fevereiro, e persistiam rumores sobre seu estado de saúde.

Hassan disse que o presidente morreu no hospital Emilio Mzena, uma instalação do governo em Dar es Salaam, onde ele estava recebendo tratamento.

Há uma semana, o líder da oposição Tundu Lissu, exilado na Bélgica, se juntou a outros para questionar a ausência do presidente, dizendo que ele tinha uma forma severa de coronavírus, agravada por problemas prévios de saúde.

Na segunda-feira, a própria Hassan pediu para que os rumores fosse ignorados, sugerindo que o presidente, sem nomeá-lo, estava doente.

"Se há um momento em que devemos estar unidos, é agora", disse ela.

Reeleito em outubro, Magufuli, apelidado de "Bulldozer", chegou ao poder em 2015 prometendo combater a corrupção.

Mas seu primeiro mandato foi marcado, de acordo com muitas organizações de direitos humanos, por uma tendência autoritária, repetidos ataques à oposição e o declínio das liberdades fundamentais.

Em fevereiro, a Tanzânia, que alegou ter sido "libertada" da covid-19 graças às orações, experimentou uma onda de mortes, oficialmente atribuídas à pneumonia.

Personalidades de destaque foram afetadas, como o vice-presidente do arquipélago de Zanzibar, Seif Sharif Hamad, que morreu, obrigando Magufuli a admitir parcialmente a presença do vírus na Tanzânia.

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Após encontrar duas pedras raras com 9,27 kg e 5,1 kg em Mirerani, na Tanzânia, o garimpeiro Saniniu Laizer, de 52 anos, ficou multimilionário. Até então, a maior pedra já descoberta no país da África Oriental pesava 3,5kg.

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Casado com quatro mulheres e pai de mais de 30 filhos, Laizer recebeu o cheque do Banco da Tanzânia equivalente a R$ 18 milhões nessa terça-feira (24). Ele afirmou que vai investir o dinheiro para o desenvolvimento da sua comunidade, no distrito Simanjiro, em Manyara.

"Quero construir um shopping e uma escola. Quero construir esta escola perto da minha casa. Há muitas pessoas pobres por aqui que não podem dar ao luxo de levar seus filhos para a escola", declarou o garimpeiro em transmissão feita pelo governo local. Ele acrescentou que os filhos deverão administrar os empreendimentos futuramente.

A descoberta foi tão importante para o país, que o presidente John Magufuli ligou para parabenizar Laizer e promoveu um evento transmitido ao vivo para divulgar a venda das pedras.

Resultados positivos de coronavírus para um mamão papaia e outro para um bode abriram uma crise no governo da Tanzânia. Ontem, o presidente John Magufuli suspendeu o chefe do laboratório nacional de saúde, encarregado dos testes de coronavírus, e ordenou uma investigação sobre a precisão dos exames.

Magufuli disse no domingo que os kits de teste importados tinham falhado depois de retornarem com resultados positivos em exames realizados em um bode e em um mamão papaia - entre várias amostras não humanas submetidas aos exames, feitos por técnicos que deliberadamente apagaram suas origens.

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O presidente não disse de onde os kits foram importados ou por que as autoridades suspeitaram dos resultados. A oposição acusa as autoridades de omitir dados e de não levar a epidemia a sério.

"Pode ter havido erros técnicos ou os reagentes importados também estão com problemas. Também é provável que os técnicos estejam sendo pagos para enganar", afirmou o presidente em um discurso transmitido pela emissora pública TBC.

Catherine Sungura, chefe interina de comunicação do Ministério da Saúde, disse em comunicado ontem que o diretor do laboratório e o gerente de garantia de qualidade foram imediatamente suspensos "para abrir caminho para a investigação". Sungura explicou que um comitê de dez pessoas foi formado para investigar as operações do laboratório, incluindo seu processo de coleta e teste de amostras.

O presidente pediu ao novo ministro de Assuntos Constitucionais e Jurídicos, Mwigulu Nchemba, que chefie a investigação. Nchemba foi nomeado no lugar de Augustine Mahiga, de 74 anos, morto recentemente. Mahiga foi o terceiro deputado morto em 11 dias sem que nenhuma explicação sobre as causas da morte tenha sido divulgada.

No domingo, Magufuli também demitiu o chefe do Departamento Comercial Médico do governo, encarregado de distribuir suprimentos e equipamentos médicos para hospitais do governo, mas não deu motivos.

Até ontem, a Tanzânia havia registrado 480 casos de Covid-19 e 18 mortes, segundo contagem da agência Reuters com base em dados do governo e da Organização Mundial da Saúde.

Diferentemente da maioria dos outros países africanos, a Tanzânia às vezes fica dias sem divulgar atualizações. O último boletim sobre os casos foi publicado no dia 29.

Além disso, enquanto a maioria dos países do continente decretou medidas de confinamento e toque de recolher, a Tanzânia apenas fechou escolas. O comércio e o transporte público continuam funcionando normalmente.

As infecções e mortes por Covid-19 relatadas em toda a África têm sido relativamente baixas em comparação com os Estados Unidos, partes da Ásia e Europa. Mas a África também tem níveis extremamente baixos de testes, com taxas de a 500 por milhão de pessoas.

No vizinho Quênia, uma comissão do Senado pediu explicação ao Ministério da Saúde sobre as circunstâncias que levaram à destituição do diretor da equipe responsável pelo centro de pesquisa sobre o coronavírus do país. "A comissão observou que o momento da demissão está errado, pois é provável que haja um impacto significativo na motivação de vários funcionários que estavam trabalhando com ele", informou a comissão do Senado. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos 60 pessoas morreram neste sábado quando um caminhão-tanque capotou e explodiu no momento em uma multidão saqueava o combustível que vazava, no leste da Tanzânia, anunciou um oficial da polícia local.

"Houve uma forte explosão que matou pelo menos 60 pessoas, até o momento", informou o chefe da polícia Willbrod Mtafungwa.

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Os eventos ocorreram nos arredores de Morogoro, cerca de 200 km a oeste de Dar es Salaam.

Logo após o veículo capotar, motoristas de táxi se reuniram no local do acidente para tentar recuperar o combustível, assim como os moradores da área.

Foi quando o líquido foi inflamado, aparentemente por um cigarro.

"Os corpos foram evacuados para o hospital", disse o policial.

Pelo menos 207 pessoas morreram no naufrágio da balsa "MV Nyerere" no sul do lago Vitória, na Tanzânia, na última quinta-feira - informou a rádio pública neste sábado, citando o ministro tanzaniano dos Transportes, Isack Kamwelwe.

"Até o presente, o número de pessoas que perderam a vida chega a 207", afirmou a rádio, citando o ministro que coordena as operações de busca desde sexta-feira. O balanço anterior era de 170 mortos e 41 sobreviventes.

O naufrágio de uma balsa na Tanzânia matou ao menos 100 pessoas, informou a rádio estatal do país nesta sexta-feira, 21. A balsa de passageiros MV Nyerere viajava entre Ukara e Bugolora quando virou e afundou no Lago Vitória na quinta-feira.

Ao menos 37 pessoas foram resgatadas até a noite de quinta, quando as equipes de resgate suspenderam os trabalhos.

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Os esforços foram retomados na madrugada desta sexta e, segundo o comissário da região de Mwanza, John Mongella, é provável que o número de mortos aumente.

De acordo com a Cruz Vermelha da Tanzânia, estima-se que mais de 200 pessoas possam ter morrido, considerando os relatos de pescadores e testemunhas que estavam nas proximidades, já que os passageiros voltavam de um dia movimentado no mercado.

O número de pessoas que estavam a bordo é desconhecido, mas pode oscilar entre 400 e 500. Conforme disse o comandante da polícia de Mwanza, Jonathan Shanna, nenhum estrangeiro foi identificado entre os mortos. O presidente John Magufuli pediu ao país para manter a calma.

Acidentes são frequentemente registrados no grande lago de água doce cercado pela Tanzânia, Quênia e Uganda. Balsas como a MV Nyerere geralmente transportam centenas de passageiros e operam superlotadas.

Alguns dos acidentes no Lago Vitória com maior número de mortes foram registrados na Tanzânia, onde as embarcações costumam ser velhas e operam em más condições.

Em 1996, mais de 800 morreram quando a balsa de passageiros e carga MV Bukoba afundou no Lago Victoria. Quase 200 morreram em 2011, quando o MV Spic Islander afundou na costa do Oceano Índico, na Tanzânia, perto de Zanzibar. Fonte: Associated Press

Diante do preconceito com a causa LGBT, mais um caso foi registrado. De forma extremista, o governo da Tanzânia ameaçou prender os cidadãos que defenderem os homossexuais. A medida se estende também à expulsão de estrangeiros que forem favoráveis a essas pessoas. 

O pronunciamento sobre o assunto foi feito nesse domingo (25) pelo ministro do interior. Mwigulu Nchemba disse que queria lembrar e advertir organizações e instituições que defendem os interesses dos homossexuais que serão realizadas prisões e os que forem implicados serão levados à Justiça, conforme informações do Daily News. 

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Ele ainda continua seu discurso informando que quem defende a causa deve seguir para outro país. Já as organizações apoiadoras dos homossexuais perderão a autorização de funcionamento. De forma rígida, Nchemba frisa a realização de expulsões para estrangeiros e a prisão dos tanzanianos. 

Já no início deste ano, o poder executivo do país ordenou o encerramento dos tratamentos especializados em AIDS. A justificativa para a medida foi a de que esse programa promovia a homossexualidade. Além disso, o país já pune severamente com prisão os homossexuais e aplicam o discurso “anti-gay”. 

Um terremoto de 5,7 graus na escala Richter sacudiu neste sábado a região do Lago Victoria, na África Oriental, matando pelo menos 11 pessoas na Tanzânia. o presidente do país disse que muitos morreram.

O terremoto foi sentido em regiões distantes, como o oeste do Quênia e partes da Uganda, países que compartilham as águas do Lago Victoria. Os tremores também foram sentidos em Ruanda.

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O 11 mortos da Tanzânia estavam em estruturas de tijolos na cidade de Bukoba,

disse Agostinho Olomi, comandante da polícia para a região de Kagera.

Um comunicado do gabinete do presidente da Tanzânia disse que ele estava "chocado com os relatórios sobre terremoto, que causou a morte de muitas pessoas, o ferimento de outras e a destruição de propriedade". O comunicado não forneceu dados específicos sobre o número de vítimas.

O terremoto foi superficial, ocorrendo a uma profundidade de 10 quilômetros. Sismos rasos geralmente tendem a ser mais prejudiciais do que terremotos mais profundos. As ondas sísmicas de terremotos profundos precisam viajar mais para a superfície, perdendo energia ao longo do caminho, enquanto o tremor de terremotos rasos é mais intenso.

Terremotos recentes na área do Lago Victoria têm causado perigos secundários, tais como deslizamentos de terra. O último terremoto notável na região foi em 2004 e mediu 4.7.

Fonte: Associated Press

Cinco mineiros tanzanianos foram encontrados com vida depois de passarem 41 dias presos a quase 100 metros de profundidade, após o desabamento de parte da mina de ouro em que trabalhavam, anunciou o ministério de Minas e Energia. "Os mineiros estavam em situação muito frágil", disse a porta-voz do ministério, Badra Masud. Os cinco foram hospitalizados.

Os trabalhadores, resgatados no domingo, estavam desaparecidos desde 5 de outubro, quando parte da mina desabou, perto da cidade de Shinyanga, noroeste da Tanzânia. As autoridades encontraram seis mineiros, mas um deles faleceu no hospital, segundo o centro médico de Kahama. Os outros cinco estão em condição crítica.

Os sobreviventes relataram os momentos dramáticos que passaram nos últimos 40 dias. Eles se refugiaram em uma cavidade na qual haviam deixado as ferramentas e sobreviveram comendo insetos e bebendo a água que corria pelos muros.

"Éramos quase 20 no poço quando aconteceu o desabamento. Alguns colegas conseguiram sair, mas seis ficaram bloqueados", disse um dos sobreviventes, Chacha Wambura, ao canal de televisão estatal. "Sobrevivemos comendo baratas, rãs e insetos, e bebendo a água suja que passava por cima de nós" explicou.

No início, eles contavam com a luz dos capacetes e dos telefones celulares, mas as baterias e as pilhas descarregaram de maneira rápida. A Tanzânia ocupa a quarta posição entre os produtores de ouro em todo o planeta. A atividade é uma das principais fontes de divisas do país.

Mais de 40 pessoas morreram nesta quarta-feira no centro da Tanzânia em um choque entre um ônibus e um caminhão, informou a presidência do país.

"No momento do choque, um contêiner que estava no caminhão esmagou o ônibus, matando mais de 40 passageiros e deixando vários feridos", afirma um comunicado oficial.

O ônibus, que estava lotado, se chocou com um caminhão que vinha na direção contrária na estrada entre a cidade de Mbeya, no oeste, e Dar es Salaam, a capital do país situada no litoral.

"Estamos de luto, toda a nação está afetada", disse o presidente Jakaya Kikwete.

Assim como nos países vizinhos, os acidentes de trânsito são muito comuns na Tanzânia, provocados pela direção temerária, excesso de velocidade, péssimo estado das estradas ou veículos sobrecarregados.

Este é o acidente de trânsito mais grave no país desde 2006, quando um ônibus caiu em um rio a 20 km de Arusha (norte) e matou 54 pessoas.

Milhares de crianças, algumas com menos de 10 anos, trabalham nas minas de ouro da Tanzânia, onde correm risco de vida, denunciou nesta quarta-feira a organização Human Rights Watch (HRW).

Em um relatório de 96 páginas, com base em visitas a 11 minas do país, a ONG americana de defesa dos direitos humanos assinala que as meninas sofrem pressões para se prostituir ou são vítimas de exploração sexual, enquanto os meninos cavam e perfuram poços profundos e instáveis durante 24 horas seguidas.

Os menores podem ficar feridos ou morrer no desabamento das minas e por causa das ferramentas que usam. Além disso, respiram um ar poluído e transportam cargas pesadas, o que coloca em risco sua saúde, além do envenenamento por mercúrio, elemento muito tóxico usado para separar o ouro dos demais minerais.

"Se a Tanzânia tem leis rígidas que proíbem o trabalho infantil, o governo faz muito pouco para aplicá-las", critica a ONG.

A Tanzânia é o quarto produtor de ouro da África e suas exportações, a principal fonte do país, representaram 1,8 bilhão de dólares no primeiro semestre de 2013, segundo o Banco Central.

O presidente democrata Barack Obama e o seu antecessor republicano George W.Bush se encontraram nesta terça-feira (2) em um memorial em honra aos mortos no atentado à embaixada dos EUA no Quênia e na Tanzânia, em 1998, o primeiro atribuído à Al-Qaeda.

Na ocasião, Obama elogiou Bush por ter ajudado a salvar milhões de vidas ao financiar tratamento para a Aids, mas não perdeu a oportunidade de reforçar seu objetivo de marcar uma nova era para as relações entre os EUA e a África. "Estamos em busca de um novo modelo baseado não apenas na ajuda e na assistência, mas no comércio e na parceria."

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Nesse sentido, Obama anunciou um programa para aumentar o fornecimento de energia aos africanos sem acesso à energia. Durante a visita à planta local de energia construída com a ajuda dos EUA, Obama demonstrou um jogo de futebol desenhado para levar energia para as comunidades carentes.

Uma invenção que pode ajudar nessa frente é o programa desenvolvido por estudantes de Harvard denominado SOCCKET ball. A bola tem um mecanismo com um pêndulo dentro que cria energia cinética durante o jogo e a estoca. Com trinta minutos de jogo é possível armazenar energia para que uma simples lâmpada de LED funcione por três horas.

Obama deu o chute inicial na bola ao afirmar "estamos dando início ao que será levado à toda à África", afirmou, "material impressionante." O presidente retornou aos EUA logo após o anuncio do programa. Fonte: Associated Press.

O presidente Barack Obama chegou à Tanzânia nesta segunda-feira (1º), última etapa de sua viagem de uma semana a três países da África subsaariana. Ele chegou hoje a Dar es Salaam, a maior cidade costeira do país. Obama vai se reunir com o presidente tanzaniano Jakaya Kikwete, além de discutir com líderes empresariais.

Na terça-feira, o presidente norte-americano participará de um memorial pela vítimas do atentado contra a embaixada norte-americana no país, em 1998, que deixou 11 mortos e 83 feridos. No local, ele vai se reunir com o ex-presidente norte-americano George W. Bush, que também participará da cerimônia em homenagem às vítimas do ataque.

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Bush está no país para uma conferência sobre mulheres africanas, organizada pelo Instituto George W. Bush. A primeira-dama Michelle Obama e a ex-primeira-dama Laura Bush também devem participar da conferência na terça-feira, quando discutirão a promoção da educação feminina, saúde e economia.

Fonte: Associated Press.

Uma mulher morreu e outras 44 pessoas ficaram seriamente feridas após a explosão de uma bomba neste domingo numa igreja de Arusha, no norte da Tanzânia. A mulher foi socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu. O embaixador do Vaticano na Tanzânia, arcebispo Francisco Montecillo Padilla, que participava da abertura oficial da igreja, escapou ileso.

De acordo com o comissário da polícia local, Magesa Mulogo, o ataque aconteceu logo antes do início da missa. Testemunhas relataram que uma moto lançou a bomba em direção à igreja. O motorista foi preso. O policial disse que o motivo do ataque é desconhecido, mas nos últimos meses o país registrou tensões entre as comunidades cristã e muçulmana.

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Em fevereiro, um padre católico foi morto a tiros do lado de fora da igreja no arquipélago de Zanzibar, de grande maioria muçulmana. Outra igreja de Zanzibar foi incendiada no mesmo mês. Em abril, no extremo sul da Tanzânia, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar cerca de 200 manifestantes cristãos que usavam tochas para tentar incendiar uma mesquita. O motivo do protesto era uma discussão a respeito do abate de animais. O ministro das Relações Exteriores do país, Bernard Membe, disse na página que mantém no Twitter que estava "muito chocado" com a notícia da explosão. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Pelo menos 18 pessoas morreram no desabamento, ocorrido ontem, de um edifício em Dar Es-Salaam, na Tanzânia, e a esperança de que sobreviventes sejam encontrados diminuía com o passar das horas, informaram autoridades locais neste sábado (30).

Teme-se que o número de mortos na tragédia aumente consideravelmente. A falta de equipamentos adequados prejudicava os esforços para a retirada de mais de 60 pessoas que estariam presas sob os escombros, disse Said Siddiq, comissário da prefeitura da maior cidade da Tanzânia.

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Havia obras no edifício de 12 andares. A maior parte das vítimas e dos desaparecidos é composta por operários e por pessoas que passavam pela rua na hora do desabamento. Pelo menos 17 sobreviventes foram resgatados ainda na sexta-feira (29), três deles em estado grave.

Três engenheiros envolvidos na obra foram detidos pela polícia para interrogatório. As informações são da Associated Press.

Um acidente de ferry na costa da Tanzânia matou pelo menos 31 pessoas. Nesta quinta-feira, as condições ruins do tempo dificultavam os esforços de resgate. O governo informou que mais de cem passageiros ainda estavam desaparecidos um dia após o naufrágio do MV Skagit.

A Cruz Vermelha disse que ao menos 146 pessoas foram resgatadas após o acidente. O MV Skagit deixou Dar es Salaam, a capital comercial da Tanzânia, na quarta-feira em direção à ilha de Zanzibar.

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Um sobrevivente do acidente, Rashid Mohamed, disse que fortes ventos fizeram a embarcação perder o controle e virar a poucos quilômetros do principal porto de Zanzibar. "Ventos fortes ocorrem todos os dias", afirmou Mohamed, de 24 anos. "A embarcação balançou muitas vezes antes de virar."

Passageiros afirmaram que o ferry estava superlotado. A Cruz Vermelha disse que a embarcação estava certificada para transportar 250 pessoas, mas talvez estivesse com mais de 280. Em setembro último, mais de 200 pessoas morreram quando um ferry lotado afundou entre duas ilhas de Zanzibar. As informações são da Associated Press.

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