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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai substituir a empresa que presta o serviço de atendimento telefônico aos usuários. A reguladora diz que identificou falhas no serviço prestado pela empresa Telco na central de atendimento telefônico, que opera nos números 1331 e 1332, que vêm resultando em funcionamento do call center em níveis abaixo da capacidade esperada.

“Essas falhas têm gerado dificuldades para os consumidores que buscam registrar suas solicitações na central”, informou a agência reguladora. Um processo de licitação para contratar nova empresa já foi iniciado. Segundo a Anatel, a mudança está prevista nas cláusulas do contrato atual e a nova contratada deve assumir as operações em breve. A agência espera a normalização do atendimento telefônico com a substituição da prestadora de serviços.

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A Telco do Brasil venceu a licitação promovida pela Anatel em 2009, com valor anual do contrato de R$ 16,2 milhões. A empresa informou que foi ela que pediu a rescisão do contrato com a Anatel devido a um desequilíbrio orçamentário do contrato. Segundo o diretor de operações da Telco, Marco Saad, a reguladora diminuiu a demanda pelos serviços e a empresa pediu uma readequação do valor pago por chamada atendida no call center.

“A Anatel estava com um problema orçamentário no ano passado, diminuiu a demanda contratada e nós pedimos a repactuação do contrato, que eles não concederam e pedimos a rescisão”, explicou Saad à Agência Brasil.

Saad informou também que a remuneração da Anatel foi, em média, de R$ 10 milhões por ano, valor considerado insuficiente para manter o contrato ativo. A Telco deverá prestar serviços para a Anatel até o dia 30 deste mês março e não pretende participar da nova licitação para a contratação do serviço de call center. “Não temos mais interesse nesse contrato”, disse o diretor.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) ingressou nessa quarta (12) com ações coletivas contra as operadoras de telefonia Claro, Oi, TIM e Vivo por má prestação do serviço 3G. A associação informou ter recebido 43 mil reclamações de consumidores relatando problemas.

Na ação, a ProTeste pede que as empresas ofereçam a conexão contratada, sob pagamento de multas, e indenização por danos morais coletivos aos clientes lesados por falhas, com descontos nas contas por um ano. Foi solicitado ainda que as operadoras sejam proibidas de vender novos planos de telefonia móvel com tecnologia 3G até a regularização do sistema, atendendo aos requisitos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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“Além da má cobertura, as operadoras também não entregam a velocidade prometida com os planos 3G”, diz o comunicado da ProTeste. As ações contra Claro e Vivo foram protocoladas na 18ª Vara Cível de Brasília; da TIM e da Oi, na 12ª Vara Cível. De acordo com a entidade, medições mensais da Anatel têm apontado falhas das operadoras em 16 estados em relação à velocidade instantânea e velocidade média.

Em dezembro, a TIM teve a pior avaliação, seguida da Oi, Vivo e Claro, conforme a entidade de defesa do consumidor. Procuradas pela reportagem, as quatro empresas informaram que ainda não foram notificadas da ação. Mesmo sem ser notificada, a TIM informou que segue priorizando a qualidade dos serviços e investindo “fortemente em projetos de infraestrutura, que representam 90% do orçamento de R$ 11 bilhões da empresa para o triênio 2014-2016”.

Apesar de os planos pré-pagos serem direcionados para consumidores que não podem arcar com as mensalidades dos planos pós, os minutos de uma ligação para quem compra créditos são mais caros do que os de quem possui algum tipo de fidelização com as operadoras. Os dados são de um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que realizou uma pesquisa para avaliar o serviço prestado aos usuários de chips pré-pagos das quatro maiores operadoras do País: Claro, OI, TIM e Vivo.

Na Claro, por exemplo, o plano pré-pago mais acessível, o Claro Toda Hora, cobra R$ 1,60 por minuto em ligações para telefones fixos e móveis de outras operadoras e para fixos do grupo Claro/Embratel/Net. Em chamadas entre celulares Claro, o minuto sai por R$ 1,56.  Já no plano pós-pago mais barato (mensalidade de R$ 89), o Idec estimou que o minuto excedente da franquia custe R$ 1,02, valor 63,75% menor.

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Já a Vivo cobra R$ 1,55 pelo minuto pré-pago. Para o plano pós-pago com preço de R$ 61 mensais, o Idec estimou que o minuto custa R$ 0,98. Dessa forma, o valor do minuto pré-pago chega a ser, pelo menos, 58% maior.

De acordo com a advogada do Idec, Veridiana Alimonti, os minutos custam menos para clientes pós-pago porque a operadora tem a garantia de que eles pagarão um determinado valor por mês. “A penetração do serviço de telefonia móvel é tratada como um exemplo de sucesso, mas não se considera que os preços limitam a utilização do serviço”, avalia.

Os consumidores de pré-pagos também saem perdendo quanto ao fornecimento de informações sobre seus planos, já que, segundo o Idec, nem sempre as empresas informam o saldo disponível para ligações e não informam dados sobre o pacote a ser adquirido no ato de compra do chip, que pode ser comercializado em pontos de revenda, como bancas de revista, por exemplo.

Outro ponto onde o consumidor deve atentar é que, segundo o Idec, somente duas operadoras (Claro e Tim) permitem a portabilidade de crédito e nenhuma devolve o valor em caso de cancelamento. Embora o regulamento da Agência de Telecomunicações (Anatel) não disponha sobre o direito de o consumidor portar seus créditos à outra operadora junto com seu número ou de receber em dinheiro do valor não utilizado em caso de cancelamento do serviço, o Idec defende que isso deveria acontecer.

“Se o consumidor, ao deixar de ser cliente da empresa, ainda tiver crédito no chip, não há justificativa legal para que eles fiquem com a operadora. A manutenção do valor do crédito junto à prestadora pode ser considerada enriquecimento sem justa causa, de acordo com o artigo 884 do Código Civil”, informa Veridiana.

O governo brasileiro e a GSMA (entidade que reúne operadoras de telefonia móvel e empresas de todo o mundo) firmaram nesta terça-feira (25), em Barcelona, um acordo de cooperação para acelerar a adoção da banda larga móvel e a entrega de novos serviços móveis no Brasil. O documento foi assinado pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e pela diretora-geral da GSMA, Anne Bouverot.

O anúncio chega dias depois da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgar que o acesso à banda larga móvel está abaixo da meta estabelecida para o País. Segundo avaliação da agência reguladora sobre os planos de melhorias das prestadoras do serviço, três das quatro empresas que operam em todo Brasil não conseguiram cumprir a meta de acesso à rede em 98% das tentativas.

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A ideia é implementar iniciativas para melhorar o alcance e a escala dos serviços móveis no Brasil, beneficiando cidadãos e empresas. A GSMA e todas as operadoras móveis do País (Algar Telecom, Claro, Nextel, Oi, Sercomtel, TIM Brasil e Vivo) anunciaram que vão colaborar para proporcionar aos usuários experiências móveis mais convenientes e seguras, por meio de um conjunto de iniciativas que abordam questões como spam por SMS, roubo de aparelhos e proteção à criança.

Além disso, a GSMA vai trabalhar com as operadoras para desenvolver soluções que facilitem o roaming internacional, com objetivo de tornar o serviço mais eficiente, transparente e fácil de usar.

Para o ministro Paulo Bernardo, a iniciativa vai ao encontro das estratégias do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que tem o objetivo de massificar o acesso à internet de alta velocidade em todo o País. Já a diretora-geral da GSMA ressaltou a importância e o tamanho do mercado brasileiro: "Com aproximadamente 115 milhões de assinantes exclusivos e 277 milhões de conexões móveis, o Brasil é o maior mercado móvel na América Latina," afirmou Anne.

O acesso à banda larga móvel está abaixo da meta estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo avaliação da agência reguladora sobre os planos de melhorias das prestadoras do serviço, três das quatro empresas que operam em todo o País não conseguiram cumprir a meta, estabelecida pela Anatel, de acesso à rede em 98% das tentativas.

A Claro atingiu o objetivo de acesso a dados nas redes 3G e 2G entre agosto e outubro do ano passado. A TIM e a Vivo chegaram ao percentual na rede 3G, mas ficaram abaixo da meta na rede 2G. A operadora Oi não conseguiu cumprir a tarefa nas duas redes.

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Para o serviço de voz, as quatro operadoras ultrapassaram a meta de 95% das chamadas completadas sobre o total de tentativas. Segundo a Anatel, as operadoras de telefonia móvel investiram R$ 17,39 bilhões em melhorias desde 2012. O valor representa 55% do total previsto para ser investido até o fim deste ano (31,79 bilhões).

Este é o 5º ciclo de avaliação, e os dados são referentes aos meses de agosto, setembro e outubro de 2013. O levantamento é feito a cada três meses, desde 2012, quando a comercialização de linhas foi suspensa, após confirmação de queda na qualidade da prestação do serviço de telefonia móvel. Na ocasião, a Anatel impôs a todas as empresas a obrigação de apresentar um plano nacional de ação com medidas capazes de garantir a melhoria na qualidade.

A operadora TIM disse que já está dedicando esforços para o aprimoramento necessário do acesso à rede de dados 2G. A Vivo ressaltou que está "firmemente comprometida" com a melhoria contínua da qualidade dos serviços e do atendimento prestados aos clientes. A Oi esclareceu que as situações em que as metas estipuladas não foram alcançadas já foram mapeadas e estão sendo "cuidadosamente analisadas e tratadas" pela companhia.

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (20) o "Regulamento Geral dos Direitos do Consumidor de Telecomunicações". Entre as novidades que ficam estabelecidas está a possibilidade de realizar o cancelamento dos contratos pela internet, sem a necessidade de falar com um atendente. Ou seja, o consumidor não terá mais de aguardar para ser atendido setores de call center, nem precisar ouvir contrapropostas das operadoras. Esse procedimento poderá ser realizado por meio da internet ou simplesmente digitando uma opção no menu na central de atendimento telefônico da prestadora. O cancelamento automático deverá ser processado pela operadora em, no máximo, dois dias úteis. O cancelamento também pode ser efetuado por meio de atendente, se essa for a escolha do cliente.

Quando houver atendimento por meio de call center e a ligação cair, operadora deve retornar para o consumidor. Se não conseguir retomar o contato, a operadora deve enviar mensagem de texto com número de protocolo. Essa conversa deve ser gravada, a exemplo dos demais diálogos entre a central de atendimento da prestadora e o usuário, e deve ser armazenada por seis meses. O consumidor tem direito a cópia dessas gravações.

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Outra novidade que a Anatel quer implantar com o novo regulamento é dar facilidade para o consumidor contestar cobranças. Sempre que o consumidor questionar o valor ou o motivo de uma cobrança, a empresa terá 30 dias para responder. Se não cumprir tal prazo, a prestadora deve automaticamente corrigir a fatura (caso ela ainda não tenha sido paga) ou devolver em dobro o valor questionado (caso a fatura já tenha sido paga). O consumidor pode questionar faturas com até três anos de emissão.

Há também regras estabelecendo que as promoções passam a valer para todos, sejam novos ou antigos assinantes; além de normas para garantir mais transparência na oferta dos serviços. Contrato, faturas antigas e históricos de consumo poderão ser baixados da internet e, além disso, o site de operadora deverá permitir acesso a protocolos e gravações do atendimento. A Anatel quer, também facilitar o processo de comparação de preços. Para tanto, o regulamento prevê que todas as operadoras, de todos os serviços, deverão disponibilizar, em forma padronizada, os preços que estão sendo praticados para cada serviço, bem como as condições de oferta. Também ficou decidido pelo fim da cobrança antecipada e a unificação de atendimento, no caso de combos.

Essas medidas já eram previstas pela Anatel, conforme informou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em julho do ano passado. Naquela data, o presidente da Anatel, João Rezende, disse em entrevista exclusiva que a agência queria atacar o problema da cobrança feita pelas operadoras, um dos principais focos de queixas dos clientes. "Achamos que as empresas ainda estão devendo ao usuário um melhor atendimento nos call centers", avaliou. Apenas no ano de 2013, a Agência recebeu mais de 3,1 milhões de reclamações contra operadoras de serviços de telecomunicações, a maioria delas relacionadas à cobrança (33,9% do total).

As novas obrigações previstas no regulamento variam de acordo com o porte da operadora: as que têm até 5 mil consumidores, as que têm entre 5 mil e 50 mil consumidores e as que têm mais de 50 mil consumidores. Há, no entanto, alguns passos que ainda terão de ser cumpridos antes de a nova regra entrar em vigor. Em primeiro lugar, a decisão precisará ser publicada no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer nos próximos dias. Depois disso, haverá um prazo para que as operadoras se adaptem ao novo sistema. De acordo com a complexidade da obrigação, as operadoras têm prazos de 120 dias a 18 meses para adaptação. No caso do cancelamento automático, por exemplo, o prazo para implementação da medida será 120 dias após a publicação do regulamento.

Segundo a Anatel, a ideia, com o "Regulamento Geral dos Direitos do Consumidor de Telecomunicações", é aumentar a transparência nas relações de consumo e amplia os direitos de quem utiliza telefonia fixa e móvel, internet e televisão por assinatura.

Quem fabrica, vende ou usa celulares não homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está sujeito a multa que pode variar entre R$ 100 a R$ 3 milhões e apreensão, afirmou o órgão. A punição, que é prevista no Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos, foi divulgada em um documento disponível para consulta livre no site da agência voltado para seus consumidores.

“Na compra de equipamentos não homologados, o usuário corre o risco de chegar em casa e descobrir que o produto não funciona conforme o prometido. Incompatibilidades técnicas podem fazer com que algumas funcionalidades sejam “anuladas”, o que pode acontecer, por exemplo, com o identificador de chamadas”, alerta a Anatel.

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Para evitar esse tipo de problema, o órgão recomenda que o consumidor consulte o Sistema de Gestão de Certificação e Homologação (SGCH) e cheque se o produto adquirido é homologado. Além disso, todo produto certificado é identificado com um selo da Anatel.

Se a verificação não for feita na compra de um telefone celular, por exemplo, o consumidor corre o risco de não conseguir habilitá-lo na prestadora da qual é cliente, já que, para garantir a habilitação no Brasil, o aparelho deve ser homologado. Na ausência dessa consulta, o risco de eventuais prejuízos é todo do cliente.

Segundo estudo realizado pelo Mobile Manufacters Forum, os celulares falsificados causaram em 2013 um prejuízo global de US$ 6 bilhões aos governos por causa da não arrecadação de impostos. Estima-se que os consumidores compraram cerca de 145 milhões de unidades piratas neste mesmo ano.

Os Correios do Brasil e da Itália (Grupo Poste Italiane) assinaram acordo para lançamento de operadora de telefonia móvel por meio de rede virtual (MVNO) no Brasil. A assinatura do acordo pelo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, e pelo CEO do Grupo Poste Italiane, Massimo Sarmi, ocorreu durante uma reunião bilateral em Brasília, na presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e do vice-ministro das Relações Exteriores da Itália, Mario Giro.

Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a população terá mais uma opção de serviço de telefonia móvel, ressaltando a confiança e a tradição que a marca Correios tem em todo o Brasil. "Estamos muito felizes com esse acordo. Há dois anos já vínhamos tratando desse assunto e agora vemos que, em breve, já teremos resultados concretos", avalia.

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Já o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, afirma que a medida vai beneficiar os clientes do serviço, por meio da extensa rede de agências da empresa. "Teremos uma gama de serviços de comunicações móveis completa e acessível, junto com soluções de valor adicionado simples e fáceis de usar", defende Pinheiro.

O próximo passo é definir qual parceiro de telecomunicações (operadora) vai oferecer sua rede para a oferta de serviços. Esta etapa deverá ser feita em abril. Após a assinatura do acordo, os dois operadores postais aliados vão começar a primeira rodada de reuniões informativas com as operadoras de telecomunicação móvel no Brasil.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda (3) que estuda a apresentação de um projeto de regulação da mídia, que não interfira no conteúdo do que é publicado pelos meios de comunicação. Segundo ele, o plano apresentado pelo ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Franklin Martins, precisa ser complementado, já que não apresenta questões essenciais sobre o que acontece na internet.

“O Google está se tornando o grande monopólio da mídia. A gente vê uma disputa entre as empresas de telecomunicações e TVs e, provavelmente, se durar muitos anos, o Google vai engolir os dois”, declarou em coletiva. Para ele, é necessário dar as empresas que oferecem serviços na web as mesmas responsabilidades dos veículos tradicionais.

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“Sou favorável à regulação da mídia, sempre falei isso e sempre defendi. Nós precisamos apenas chegar a um acordo sobre qual vai ser o modelo, qual vai ser a forma de conduzir, se vamos fazer um projeto único ou se vamos fazer por partes”, declarou.

De acordo com Paulo Bernardo, somente em 2013 o Google faturou R$ 3,5 bilhões de publicidade no Brasil. “E esse dinheiro tem o mesmo imposto que a mídia tradicional paga? Não acredito que tenha”, questiona.

Em nota enviada à Agência Brasil, a Google informou que paga todos os impostos devidos no Brasil. O Google destacou ainda que em 2012 recolheu mais de R$ 540 milhões em impostos para as diversas esferas do governo brasileiro.

Com informações de agências

De acordo com a IDC, o investimento em Tecnologia da Informação na América Latina será de US$ 139 bilhões, com um crescimento de 8,4% em comparação com o fechamento de 2013. Já os gastos com serviços de telecomunicações alcançarão US$ 219 bilhões, um crescimento de 8%. Além disso, o levantamento prevê que tablets, smartphones, serviços de TI, armazenamento e software embutido serão as categorias de crescimento mais rápido do ramo, com 34%, 18%, 11%, 11% e 10% respectivamente. As previsões especificas para o Brasil serão divulgadas na próxima semana.

“A migração para a terceira plataforma será o centro da transição entre o valor e a inovação, impulsionada pela transformação dos processos nas organizações, onde a mobilidade será a prioridade desta nova geração de consumidores”, ressalta o vice-presidente da IDC na América Latina, Ricardo Villate.

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Apesar do aumento com gastos no setor de TI, a companhia adianta que 2014 será um ano de crescimento mais moderado em comparação com os anteriores no ramo empresarial, onde as empresas e as indústrias começarão a transformação completa das soluções de outras plataformas que tiveram início em 2013.

“Além dos dois motores da região (Brasil e México), os fornecedores estarão realizando apostas de longo prazo nos países que vêm mostrando uma clara preferência pelas políticas de livre comércio que incentivam o aumento dos investimentos em TI, tais como Colômbia, Chile e Peru”, finaliza a empresa. 

JOÃO PESSOA (PB) - Foi encerrada, na noite desta quarta-feira (6), a greve dos cerca de 700 funcionários da ARM Telecomunicações, maior empresa prestadora de serviços da Oi. Eles pararam as atividades na última segunda-feira (4).

A retomada dos trabalhos foi anunciada em nota enviada pela operadora, que ainda informou a reposição das horas paradas ao longo dos últimos três dias. Foi concedido um reajuste no piso salarial de R$ 684 para R$ 700 e uma ajuda de custo especial de R$ 250.

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Com a decisão tomada nesta noite, o funcionamento volta ao normal nesta quinta-feira (7). A Oi informou que houve remanejamento de pessoal de outros estados para que os serviços não fossem paralisados.

JOÃO PESSOA (PB) - Quem precisar de reparos ou instalação de linhas e aparelhos telefônicos da Oi na Paraíba enfrentará problemas, segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado. Os funcionários paralisaram as atividades nesta segunda-feira (4) e não tem data para retorno ao trabalho.

Os manifestantes são da ARM, maior empresa prestadora de serviços da operadora, que atuam em João Pessoa, Cabedelo, Campina Grande, Guarabira e Patos. Eles rejeitaram a proposta apresentada pela empresa.

De acordo com o Sindicato, foi ofertado um reajuste inferior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que elevaria o piso salarial de R$ 684 para R$ 700. Quem recebe salário acima do piso, a ARM ofereceu 6,38%.

Nesta segunda, os trabalhadores estão em frente às unidades de trabalho.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nessa quinta-feira (31) a resolução e o regulamento para uso da faixa de frequência de 700 MHz para prestar serviço de telefonia e banda larga móvel de quarta geração, o 4G. Assim, fica confirmado o leilão desta frequência para o primeiro semestre do próximo ano.

O governo quer usar a frequência de 700 MHz para ampliar a oferta do 4G no País. No ano passado, a Anatel leiloou lotes para oferta de telefonia e banda larga móvel de quarta geração na faixa de 2,5 GHz.

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O uso da frequência 700 MHz já acontece nos Estados Unidos, por exemplo. De acordo com o relator do processo na Anatel, Rodrigo Zerbone, a faixa permite que o sinal do serviço tenha alcance maior e propagação melhor do que no 2,5 GHz. Entre as vantagens, está a menor necessidade de antenas. Apesar de já existirem celulares que operam na faixa 700 MHz no Brasil, a única disponível para o serviço é a de 2,5 GHz.

Os líderes da União Europeia (UE) adiaram o prazo para a adoção tanto de uma lei de proteção de dados como de uma revisão das regras de telecomunicações do bloco, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

Após uma noite de debate, os chefes de Estado dos 28 países membros da UE concordaram em adiar o prazo para criar a nova lei de proteção de dados, que estava prevista para 2014.

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Além disso, a proposta para reformular as regras de telecomunicações devem ser adotadas em 2015. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta (2) que a fusão entre a Portugal Telecom e a Oi/Brasil Telecom, representa a consolidação de um processo que já estava sendo desenhado desde a compra de participações na Oi pela empresa portuguesa. O acordo de intenções para fusão das operadoras foi assinado hoje. A proposta inclui no processo as holdingsda operadora brasileira, constituindo uma entidade única liderada pela companhia portuguesa.

“O caso da Brasil Telecom com a Portugal Telecom já vinha sendo anunciado. [A Portugal Telecom] já tinha entrado como sócia, e ontem anunciaram movimento de fusão entre as duas empresas. Para nós, competição é bom. Ajuda o mercado. A briga entre elas faz com que o consumidor acabe ganhando”, disse Paulo Bernardo durante audiência pública no Senado..

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Paulo Bernardo citou também a possibilidade de fusão entre outras duas grandes do setor: a Vivo, do grupo espanhol Telefônica, e a TIM, ligada à Telecom Itália. “Em 2007, [a Telefônica] passou a fazer parte de um bloco que tem controle das ações estratégicas da Telecom Itália. Dez dias atrás, anunciaram que a Telefônica pode aumentar sua participação nesse bloco. Colocaram dinheiro para pagar a dívida, o que pode ser exercício para aumento de capital. Isso pode ser anunciado em janeiro”, disse o ministro.

Bernardo lembrou que só a TIM tem 78 milhões de números de celulares no mercado. E a Vivo, cerca de 85 milhões. “O que temos de concreto é que eles têm até o final dessa semana para apresentar documentação ao Cade e à Anatel, e que há um acordo prevendo que a Vivo não pode participar das decisões estratégicas da TIM.

“Se uma empresa passar a fazer parte do bloco e começar a interferir, [a questão] pode ir ao Cade, que pode obrigar a se desfazer de uma delas”, acrescentou.

A nova empresa criada com a fusão da Portugal Telecom e Oi, a CorpCo, só avançará depois de a fusão ser aprovada por todos os acionistas das operadoras portuguesa e brasileiras, além de haver um aumento de capital na ordem de 2,3 bilhões a 2,7 bilhões de euros, e ainda aprovação das entidades de regulação. A transação está prevista para o primeiro semestre do próximo ano.

As empresas explicaram que a fusão surge na sequência da aliança estabelecida em 2010, ano em que a Portugal Telecom entrou na Oi, após a venda da participação que o grupo português detinha na brasileira Vivo à operadora espanhola Telefônica, por 7,5 bilhões de euros. A fusão irá resultar na criação de uma operadora de telecomunicações que cobrirá uma área geográfica com cerca de 260 milhões de habitantes e 100 milhões de clientes.

O presidente executivo da nova empresa será Zeinal Bava, atual presidente da Portugal Telecom. O conselho de administração para o primeiro mandato de três anos será composto por Alexandre Jereissati Legey, Amilcar Morais Pires, Fernando Magalhães Portella, Fernando Marques dos Santos, Henrique Manuel Fusco Granadeiro, José Maria Ricciardi, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, Nuno Rocha dos Santos de Almeida e Vasconcellos, Rafael Luís Mora Funes, Renato Torres de Faria e Sergio Franklin Quintella.

Com a fusão concluída, os acionistas da Portugal Telecom deverão ficar com 38,1% do capital da CorpCo, uma participação minoritária, e terão direito de voto. As ações da CorpCo, depois de concluída a operação, serão negociadas nas bolsas de Lisboa, São Paulo e Nova York.

Os serviços de telecomunicações (telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura) somaram 350 milhões de acessos em julho, segundo balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). De julho de 2012 a julho deste ano, 16,3 milhões de acessos foram ativados, o que representa crescimento de 5%.

A banda larga foi o segmento que mais evoluiu, com 39% de crescimento. O Brasil conta com 110 milhões de acessos à internet em alta velocidade, sendo 88,7 milhões de banda larga móvel e 21,4 milhões de banda larga fixa. Entre julho de 2012 e julho de 2013, a banda larga móvel expandiu 47,6% em número de acessos e a banda larga fixa cresceu 12,4%.

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A telefonia móvel apresentou crescimento de 4%, com 10,6 milhões de chips ativados. Em julho deste ano, o Brasil contabilizou 267 milhões de telefones móveis. Segundo a Telebrasil, o segmento está presente em todos os municípios brasileiros e há competição entre pelo menos três prestadoras em cidades que concentram 87% da população do país. As redes de terceira geração (3G), que permitem conexão à internet em banda larga móvel, operam em 3.414 municípios, onde moram 89% dos brasileiros.

Na telefonia fixa, 1,2 milhão de linhas foram ativadas no período, com crescimento de 3%. Essa modalidade chegou a 44,6 milhões de acessos. O serviço de TV por assinatura cresceu 15%, chegando a 17 milhões de acessos. De julho de 2012 a julho deste ano, 2,2 milhões de novos assinantes entraram na base de clientes dos serviços de TV paga.

Os serviços de telecomunicações (telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura) somaram 350 milhões de acessos em julho, segundo balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). De julho de 2012 a julho deste ano, 16,3 milhões de acessos foram ativados, o que representa crescimento de 5%.

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Na telefonia fixa, 1,2 milhão de linhas foram ativadas no período, com crescimento de 3%. Essa modalidade chegou a 44,6 milhões de acessos. O serviço de TV por assinatura cresceu 15%, chegando a 17 milhões de acessos. De julho de 2012 a julho deste ano, 2,2 milhões de novos assinantes entraram na base de clientes dos serviços de TV paga.

A BR Towers, empresa especializada na gestão de infraestrutura de telecomunicações, recebeu na semana passada a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para obter os direitos de uso de 2.113 torres da operadora Oi. O negócio, fechado por R$ 502 milhões, é o terceiro desde a criação da companhia pelo fundo GP Investimentos, em setembro de 2012, e fez com que a presença dobrasse de tamanho.

Em setembro de 2010, a BR Towers já havia adquirido 1.912 torres da Vivo por cerca de R$ 500 milhões e, em janeiro de 2012, ela incorporou a Sitesharing, que administra 100 torres de telefonia alugada para operadoras. O negócio de agora - que eleva o número de torres para 4.128 e faz a empresa projetar faturamento de R$ 162 milhões em 2014 - ocorre logo após a concorrente American Tower (a maior no setor) levar 2.790 torres da Nextel no Brasil por aproximadamente de US$ 413 milhões.

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Ceder os direitos de uso de suas próprias torres para outras empresas é um benefício duplo para as operadoras. De um lado, elas levantam capital para investir na prestação dos serviços ao consumidor, como telefonia, banda larga e fibra óptica. De outro, elas se livram de um ativo complicado e custoso.

As torres, para empresas como a BR Towers, são como prédios, nos quais cada andar é alugado para uma operadora (que ali colocará sua antena). “Nós compartilhamos o espaço entre o maior número possível de operadoras”, diz Mauricio Giusti, presidente da empresa. “É um procedimento mais eficiente (para as operadoras) do que construir uma torre só para ela e manter ali espaços ociosos.”

Essa visão tende a ganhar força, se considerado o interesse da operadora em concentrar seu esforços mais nos serviços voltados ao consumidor e menos na infraestrutura básica. Hoje, 25% das torres do Brasil são administradas por companhias especializadas nisso; os outros 75% estão nas mãos das operadoras. Nos Estados Unidos, a distribuição é de 50% para cada uma das partes.

Outras das principais empresas desse setor no Brasil são Brazil Tower Company e Telcom Tower. O especialista em telecomunicações Guilherme Ieno diz que “elas fazem o que as operadoras não querem fazer, que é a gestão de toda essa infraestrutura”. “E as exigências do setor são como uma colcha de retalhos, porque cada município tem uma regra.” Segundo o sindicato das empresas de telefonia, 1.805 municípios estão sob efeito de leis municipais ou estaduais que impõem barreiras à instalação de antenas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição, pela BTG Pactual YS Empreendimentos e Participações (BTGP YS), de 100% do capital social da Brasil Telecom Cabos Submarinos (BTCS), que pertencia ao Grupo Oi. O valor do negócio é R$ 1,745 bilhão.

A BTCS presta serviços de telecomunicações e transmissão de dados corporativos por meio de rede de cabos submarinos, denominada rede Globenet. Os cabos passam pelos Estados Unidos, por Bermudas, pela Venezuela, Colômbia e pelo Brasil (no caso, Fortaleza e Rio de Janeiro).

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"Para o BTG Pactual, grupo gestor do fundo de investimentos que detém a totalidade do capital social da BTGP YS, a operação mostra-se uma boa oportunidade de negócio e uma maneira de diversificar seu portfólio de investimentos. Para o Grupo Oi, a operação se insere na estratégia de concentrar seus investimentos e esforços nas suas atividades principais, alienando ativos ou participações que não estejam a elas diretamente relacionados", cita documento do Cade sobre o negócio.

A operação também contempla a assinatura de acordo pelo qual a BTCS se compromete a fornecer à Oi e a suas subsidiárias capacidade de transmissão de sinais por meio da rede de cabos submarinos que opera. A aprovação do negócio que, segundo o Cade, "é incapaz de gerar quaisquer efeitos anticompetitivos" está em despacho da Superintendência-Geral do órgão publicado nesta terça-feira, 13, no Diário Oficial da União (DOU).

O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, disse nesta sexta-feira (28) que o governo federal espera implantar toda rede de telecomunicações para a Copa do Mundo de 2014, por menos de R$ 200 milhões, como orçado inicialmente. Até agora, foram gastos R$ 90 milhões com os serviços.

"Seguramente, gastaremos abaixo de R$ 200 milhões. O quanto será – se é (menos de) 1%, 10% ou 15% – ao final da Copa, não sei dizer. Em tese, podemos baixar mais ainda. Temos expertise, sabemos contratar, haverá mais competição, e as redes estarão mais maduras, mas não arriscaria (um percentual), é uma previsão", disse ele.

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De acordo com o secretário, a implantação de serviços de internet e transmissão de dados estão adiantadas, faltando apenas a linha para Manaus. Nesses serviços, o país já investiu R$ 60 milhões, incluindo as seis cidades – Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza – que receberam a Copa das Confederações. Os serviços abrangem, por exemplo, estádios, aeroportos e áreas de hotel e devem ser expandidos.

Ao participar da entrevista à imprensa no Centro Aberto de Mídia, o presidente da Telebras, Caio Bonilha, informou que, dos 25 mil quilômetros de rede de fibras previstos, 10 mil já foram instalados, dentro das especificidades "rígidas" da Federação Internacional de Futebol (Fifa), de quem receberam elogio. "Isso nos coloca em outro patamar", disse Bonilha.

Perguntado sobre falhas nos serviços de internet apontadas por torcedores durante as partidas da Copa das Confederações, o superintendente de Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Thiago Botelho, disse que foram pontuais e se devem, na maioria dos casos, à alta concentração de público em um mesmo espaço.

Na avaliação de Botelho, houve uma evolução da prestação de serviços de telecomunicações nos estádios, desde a primeira partida, em Brasília, até a disputa em Belo Horizonte. "Tivemos dificuldade no primeiro jogo, pelo desafio de atender a 80 mil pessoas e percebemos uma melhoria continua", disse ele, destacando que nenhuma operadora foi multada.

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