Tópicos | telecomunicações

As operadoras de telefone celular poderão ser proibidas por lei de bloquear os aparelhos que vendem para uso de chips de concorrentes. A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado aprovou nesta terça-feira (17) um substitutivo do senador José Medeiros (PPS-MT) que inibe tal prática, com o objetivo de garantir o direito de escolha do consumidor.

De acordo com o relator, o bloqueio vem deixando de ser praticado pelas operadoras por conta dos avanços tecnológicos na telefonia celular, especialmente a partir do lançamento de aparelhos capazes de operar simultaneamente com mais de um chip e com mecanismos de desbloqueio.

##RECOMENDA##

Mesmo assim, o senador José Medeiros considerou necessário incluir na legislação norma proibindo a prática, de modo a garantir o direito de escolha do usuário e evitar que ainda sejam vendidos terminais passíveis de bloqueio.

Além das regras sobre bloqueio, o texto também inclui na Lei Geral de Telecomunicações (LGT) (9.472/1997) normas adotadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), como os contratos de permanência em plano associado a benefícios oferecidos pela operadora.

Nesse tipo de contrato, o desconto no preço do aparelho ou outro tipo de benefício poderá ser condicionado a um período de fidelização de, no máximo, 12 meses. Caso o usuário queira rescindir o contrato antes do fim do prazo de permanência acordado, a empresa terá direito a ressarcimento, em valor proporcional ao período de tempo descumprido.

Com informações da Agência Senado

Logo após a TIM, a Oi anunciou nesta terça-feira (3) que vai deixar de cobrar tarifa diferenciada para ligações de outras operadoras e oferecer mais dados aos clientes. A TIM anunciou uma estratégia parecida na última sexta-feira (30).

A Oi implantou os novos pacotes para clientes pré-pagos e vai colocar em operação para pós-pagos na segunda quinzena de novembro. Na semana passada, a TIM anunciou que não vai mais cobrar tarifa distinta para chamadas feitas para operadoras diferentes.

##RECOMENDA##

LEIA MAIS

TIM acaba com tarifa elevada para chamada entre operadoras

A medida deve reduzir o uso de múltiplos chips por usuário, prática comum no mercado pré-pago brasileiro. "O nosso objetivo é ganhar participação de mercado. No médio prazo, o número de chips ativos vai cair", disse o diretor de varejo da Oi, Bernardo Winik, à Reuters.

As tarifas cobradas nos novos planos - que serão diários ou semanais - chegam a ser 80% mais baixas, mas sem impacto nos resultados financeiros, segundo Winik. Ele afirmou que a receita de pré-pago para ligações fora da rede da Oi é praticamente inexistente, devido ao uso de múltiplos chips pelos clientes.

Os novos pacotes da Oi também vão incluir oferta de dados maiores. Para contratar os novos pacotes, o cliente Oi deverá ligar para *880 e fazer a migração. Não há taxa de adesão para os planos com cobrança mensal e semanal, mas quem prefere a oferta diária precisa pagar R$ 10 para mudar de plano.

A TIM anunciou o fim da cobrança diferenciada de chamadas para outras operadoras em todos os planos – um movimento que pode acabar com o hábito do uso de mais de um chip de celular para economizar nas ligações, já que os clientes poderão falar como se estivessem todos em uma só comunidade.

Hoje, o valor médio de uma ligação entre usuários de operadoras diferentes é de R$ 1,50 o minuto, valor até 40 vezes mais caro que uma chamada intrarrede, afirma a TIM. “Estamos acabando com a última barreira da telefonia móvel, que é o alto custo das chamadas para outras operadoras no pré-pago ou controle” explica o CMO da TIM Brasil, Rogerio Takayanagi.

##RECOMENDA##

Os minutos dos pacotes pré, controle e pós valem tanto para chamadas locais como para DDD (com o código 41), seja qual for a operadora de destino. Além do fim da cobrança diferenciada nas ligações, a TIM aposta ainda em ofertas robustas de internet, visando a atender a demanda de clientes que usam cada vez mais o pacote de dados.

No plano pré-pago, a partir de R$ 7 por sete dias, os clientes terão 100 minutos em chamadas para qualquer número do Brasil, 150 MB de internet e SMS ilimitado. Já nos planos controle é possível contratar, por exemplo, 1 GB de internet e envio de mensagens no WhatsApp sem desconto da franquia, 500 minutos para qualquer operadora e 500 SMS por R$ 50 mensais. As ligações recebidas fora do Estado de origem deixam de ser cobradas. O usuário também recebe R$ 5 em créditos para continuar usando o celular mesmo que a franquia acabe.

Os clientes dos planos pós-pagos passam a ter uma franquia de voz de mil minutos para qualquer operadora em ligações locais e DDD (com o código 41). A oferta mais acessível traz, além do pacote de minutos, 2 GB de dados, compartilhamento grátis da internet com até mais três números da TIM e SMS ilimitado por R$ 99. As ligações recebidas fora do Estado de origem também estão incluídas no plano pós-pago.

A TIM anunciou que vai expandir a rede 4G para 400 cidades até o final de 2015. Hoje, a empresa atende 265 municípios e lidera o mercado em número de cidades atendidas. A Claro, porém, é a operadora que atende a maior parte da população com 4G (46,5% do total). A informação foi divulgada na terça-feira (27), durante a Futurecom 2015.

LEIA MAIS

##RECOMENDA##

Ericsson vai testar conexão 5G no Brasil a partir de 2016

Claro inicia testes da rede móvel 4,5G em novembro

O número de cidades atendidas pela rede 4G da TIM era de apenas 45 no final de 2014. A previsão da operadora é de que, em dezembro, a rede atinja 58% da população urbana ou cerca de 100 milhões de brasileiros.

Para expandir a rede, a TIM pretende investir R$ 14 bilhões entre 2015 e 2017, R$ 3 bilhões a mais que nos últimos três anos. Segundo a operadora, 90% do valor será investido na infraestrutura, na expansão e na melhoria de qualidade do serviço.

De acordo com a TIM, a estratégia é utilizar também a faixa dos 1.800 MHz, atualmente destinada à rede 2G, para oferecer 4G no futuro. Embora essa frequência seja utilizada por operadoras para 4G em outros países, no Brasil ela ainda é usada pelos celulares que não permitem acesso à internet.

"Poderemos usar o mesmo espectro, o mesmo equipamento e as mesmas antenas. Ao longo do tempo, o 4G vai tomar todo o espaço do 2G", disse Leonardo Capdeville, diretor técnico da TIM.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, destacou nesta quarta-feira, 16, a importância da migração das rádios AM para FM devido à qualidade ruim de sinal do primeiro serviço e à redução da quantidade de modelos de aparelhos receptores compatíveis com o modelo. Por outro lado, o congestionamento da faixa utilizada pelas rádios FM em grandes e médias cidades pode impossibilitar a migração de todas as emissoras AM para esse formato.

Em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, Rezende esclareceu que o processo de migração proposto pelo governo é optativo e terá custo para as emissoras. "Além disso, as licenças para rádios FM são municipais, enquanto as rádios AM têm alcance muito maior. Ou seja, quem realizar a migração vai perder área de cobertura, o que pode ser um problema para algumas emissoras, principalmente na região Norte do País", ponderou. "Até agora 78% das rádios AM pediram para ser migradas, totalizando 1386 interessadas", completou.

##RECOMENDA##

O presidente da Anatel disse ainda a faixa de frequência de 76 a 88 megahertz (MHz), ocupada atualmente pelos canais de TV analógicos números 5 e 6, será destinada ao serviço de rádio FM após a conclusão do processo de digitalização da televisão, previsto para acabar apenas em 2018.

Essa medida seria fundamental para a migração das rádios AM nas cidades onde a faixa para FM já está totalmente ocupada. "Nesses casos, haverá a transmissão simultânea no AM e no FM por cinco anos, até mesmo porque os fabricantes de aparelhos receptores precisarão se adaptar, já que os rádios de hoje não sintonizam as frequências equivalentes a estes canais", explicou.

O presidente da Telefônica Vivo, Amos Genish, afirmou nesta quarta-feira (2) que o problema do aplicativo de texto e voz WhatsApp, que utiliza internet e aparelhos celulares para comunicação entre as pessoas, não é o serviço de mensagens, mas o de ligações.

>> WhatsApp: cinco coisas que você não sabia sobre o app

##RECOMENDA##

>> TIM defende igualdade de competição entre WhatsApp

"Não temos nada contra. É fantástico. Eu uso o WhatsApp. O problema é a ligação por WhatsApp que não tem inovação. É uma operadora sem licença usando a nossa tecnologia, o nosso número de telefone", disse o executivo, em evento, em São Paulo.

Segundo ele, o WhatsApp puxou o mercado de uso de dados, mas a tecnologia utilizada pelo aplicativo para ligações, a VoIP, é antiga. Acrescentou ainda que a Telefônica paga R$ 1 bilhão para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para ter os números de celular, segue a regulamentação do País, enquanto o WhatsApp atua sem licença no Brasil. "O setor paga R$ 5 bilhões por ano", ressaltou Genish.

O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, disse nesta segunda-feira (31) que as teles não querem bloquear os serviços de aplicativos como o WhatsApp, mas sim uma igualdade de tratamento por parte dos órgãos de regulação do setor. "A questão dos aplicativos não é uma questão apenas brasileira. Ocorre no mundo todo. É uma bobagem dizer que queremos bloquear esses serviços. Até porque não faz sentido barrar a inovação. Agora, é preciso haver equilíbrio regulatório para que todo o setor cresça", afirmou.

Sobre a revisão da desoneração do PIS/Cofins de smartphones, anunciada nesta segunda-feira (31) pelo governo, Abreu disse não saber detalhes ainda sobre a medida, mas afirmou que haverá sim impacto para as empresas do setor. Esse impacto não seria tão expressivo porque, segundo ele, hoje em dia os aparelhos são mais vendidos pelas lojas de varejo do que pelas próprias operadoras.

##RECOMENDA##

Apesar da notícia ruim para o setor, Abreu diz confiar que a desoneração para a construção de redes de telecomunicações deve ser mantida. "Acreditamos que o benefício da desoneração para a economia é maior do que um eventual ganho de arrecadação que o governo possa ter. Essa foi a mesma discussão que tivemos quando se debateu sobre o aumento da cobrança do Fistel", disse.

[@#video#@]

O ministro da Comunicações, Ricardo Berzoini, voltou a dizer nesta segunda-feira, 31, que o marco regulatório das telecomunicações, formulado no fim dos anos 90, precisa passar por uma revisão que coloque a banda larga no centro do modelo hoje focado no serviço de voz.

"Temos uma legislação do fim do século passado que agora exige uma revisão. Temos que interpretar o marco regulatório das telecomunicações para os próximos 30 ou 40 anos. O que foi privatizado em 1997, que é o serviço de voz, perde valor e importância nesse cenário. Talvez o grande serviço que deve ser o centro do modelo é a banda larga", afirmou, e evento de abertura do 59º Painel Telebrasil.

##RECOMENDA##

Para o ministro, o Estado brasileiro precisa pensar em mecanismos de indução dos investimentos. "Se cometermos erros regulatórios, podemos perder oportunidades para o Brasil. O novo marco deve ser capaz de dar passos adiante", acrescentou. "A economia brasileira passa por uma travessia e precisa equacionar situação fiscal desafiadora. Entretanto, quem investe não olha para a conjuntura de 2015 e 2016, mas muito mais à frente", avaliou.

De acordo com Berzoini, o Plano de Universalização da Banda Larga - uma das bandeiras da campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff - está praticamente todo formulado, dependendo ainda de detalhes que serão acertados com a equipe econômica.

"A comunicação hoje é um insumo básico para todos os segmentos da economia, um vetor essencial para que possamos ter desenvolvimento e alinhamento tecnológico com o resto do mundo. Isso exige de todos nós - dos empresários das operadoras, fornecedores de equipamentos e do governo - um imenso desafio: que o Brasil não seja apenas mercado consumidor, mas também produza inovação para se apropriar de parte da riqueza criada por esse mercado. Isso exige da gente muito investimento e muita capacidade de gestão", completou.

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, defendeu nesta quarta-feira (19) a regulação de serviços de internet que competem com os serviços de telecomunicações regulados pela legislação brasileira. Para ele, é preciso resolver as “assimetrias regulatórias e tributárias” e dar “tratamento equânime” a serviços de telecomunicações e os serviços chamados “Over the Top” (como Skype, Netflix, You Tube, WhatsApp).

“É preciso encontrar uma maneira – que não é fácil, porque são serviços que se apoiam na rede mundial de computadores – para regular algumas atividades que atuam à margem da lei, por exemplo, aplicativos que fornecem chamadas de voz sem serem operadoras”, afirmou.

##RECOMENDA##

Berzoini participou de audiência pública sobre a baixa qualidade dos serviços de telefonia fixa e móvel e de internet no País, promovida pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e pela Comissão Especial de Telecomunicações da Câmara dos Deputados.

Segundo o ministro, as operadoras de telefonia, que têm muitas obrigações regulatórias e poucas oportunidades de prestar serviços diferenciados, geram emprego e investimentos no Brasil. Já as empresas de internet estrangeiras, que ofereceriam serviços supostamente gratuitos em troca de dados do usuário, não gerariam empregos no País. “Esse tipo de serviço subtrai empregos do povo brasileiro”, afirmou. “O setor de telecomunicações tem que ter viabilidade econômica de médio e longo prazo. E, se os serviços de internet passarem a competir e subtrair receitas, evidentemente que teremos daqui a 10 ou 15 anos dificuldades grandes de infraestrutura no País”.

Na visão do ministro, a discussão de um marco regulatório para os serviços “Over the Top” deve ocorrer em âmbito nacional e internacional. A União Europeia, por exemplo, já debate o assunto. “É uma questão difícil, em que existem interesses conflitantes”, apontou.

Conforme Berzoini, o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14), aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado, é um avanço, mas não é suficiente para regular os novos serviços. Já o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, afirmou que hoje a agência não tem competência para regular aplicativos de internet.

O ministro defendeu ainda a atualização da Lei Geral de Telecomunicações (9.472/97), para que o modelo seja centrado na banda larga, e não na telefonia fixa, como o modelo atual. “A telefonia celular e a internet estavam só começando em 1997. Hoje há convergência dos serviços, e o telefone fixo não é mais objeto de desejo de ninguém”.

Banda larga

Ele informou que o governo está finalizando a nova fase do Programa Banda Larga para Todos e deve lançá-lo “em breve”. Berzoini não quis, porém, se comprometer com datas. A previsão era lançar o programa no primeiro semestre do ano. O ministro reafirmou que a meta do programa é expandir a banda larga para 300 milhões de acessos e aumentar a velocidade média da banda larga para 25 Mb/s (Megabits por segundo) até 2019. Atualmente, a velocidade média de acesso à internet no Brasil é 6,8 Mb/s.

Berzoini defendeu ainda um fundo de garantia para infraestrutura de telecomunicações em pequenas cidades; a desoneração tributária para serviços na área rural; a simplificação da tributação setorial; e a modernização do marco legal para aplicação dos fundos setoriais, que hoje vêm sendo contingenciados pelo governo.

Fundos setoriais

Na audiência, diversos deputados reclamaram do contingenciamento dos fundos. Os deputados Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), relator da comissão especial da Câmara dos Deputados sobre telecomunicações, e Sandro Alex (PPS-PR) defenderam a suspensão da cobrança das taxas relativas aos fundos enquanto eles não forem efetivamente utilizados para investimentos no setor.

Para o ministro, “é natural que os secretários do Tesouro queiram utilizar recursos para compor osuperavit primário”. No entanto, ele defende que o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) tenha um conselho curador para estabelecer diretrizes de utilização dos recursos. Segundo ele, o fundo deve ser utilizado para acabar com a exclusão digital.

O deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), por sua vez, defendeu que parte do orçamento arrecadado com os fundos setoriais seja direcionada para a modernização da Anatel. Ele disse que os serviços de telefonia fixa e celular estão caros e péssimos, e ressaltou que falta pessoal na Anatel para promover a fiscalização dos serviços. “Sem dinheiro, não tem fiscalização”, afirmou.

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, voltou a dizer nesta quarta-feira (19) que o crescente uso de serviços de dados e a declinante utilização das chamadas de voz por parte dos usuários de smartphones é um desafio para o governo e os órgãos reguladores do setor, mas também para as empresas privadas, que precisam intensificar seus investimentos.

"O fenômeno do smartphone faz com que o serviço de dados suplante a finalidade original dos celulares, que era o serviço de voz. Há também o surgimento de empresas internacionais, os grandes provedores de conteúdo, que usam infraestruturas dos países sem investirem nessas redes locais, como o Google, o Netflix e o Facebook", citou, em audiência pública conjunta das comissões de Defesa do Consumidor e de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.

##RECOMENDA##

O ministro faz uma apresentação aos parlamentares com dados e estatísticas sobre a evolução do setor de telecomunicações. "Já há alguns anos a telefonia fixa está estagnada devido ao apelo da telefonia móvel, que, apesar da situação financeira do País, ainda cresce em relação ao fim do ano passado", destacou. O ministro omitiu, porém, que as teles móveis registraram uma queda de 1,7 milhão de linhas em suas bases de clientes em junho.

O novo cabo submarino que ligará a América do Sul à Europa pode reduzir os custos da banda larga no País e aumentar a segurança de dados, disse o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. A estrutura terá 5,9 mil quilômetros, custará US$ 185 milhões e seguirá de Fortaleza a Lisboa. Uma joint venture entre a Isla Link (45%), Telebras (35%) e um terceiro acionista brasileiro privado (20%), ainda a ser escolhido, será responsável pela construção e operação da estrutura. O acordo de acionistas foi assinado nesta terça-feira, 30, no Ministério das Comunicações.

"Temos a garantia de que esse processo de interligação reduz custos. Não é uma empresa apenas da Isla Link, mas também da Telebras e de um terceiro investidor. Portanto, tudo que tiver de ser decidido será no âmbito dessa parceria internacional", afirmou o ministro, que não fez uma estimativa dessa redução. "O certo é que haverá (redução de custos), porque hoje temos um custo adicional de tráfego passando por outros países antes de chegar à Europa."

##RECOMENDA##

O cabo vai demandar investimentos de US$ 185 milhões e terá capacidade de 30 Terabits por segundo. De acordo com as empresas, a estrutura será construída em 18 meses, a partir do primeiro trimestre de 2016, e deve ficar pronta no início de 2018.

Segundo a Telebras, a demanda por tráfego internacional na região cresce 40% ao ano e é escoada para os Estados Unidos a uma razão aproximadamente mil vezes superior à que se destina diretamente à Europa. Isso ocorre porque, atualmente, existe apenas um cabo ligando a América do Sul à Europa, mas sua capacidade está esgotada.

Berzoini destacou ainda que o cabo vai dar mais segurança às informações e dados no País. "A legislação europeia em relação a dados é bastante importante para assegurar a proteção de dados de maneira ampla, e não apenas dos dados dos cidadãos. Um dos objetivos fundamentais desse cabo é a segurança de dados internacionalmente para pessoas físicas e jurídicas em atividades comerciais e de defesa", afirmou o ministro.

Os investimentos da Telebras serão feitos com recursos do Orçamento deste ano e de 2016. Segundo o presidente da Telebras, Jorge Bittar, esses recursos não foram alvo de contingenciamento porque o cabo é considerado prioritário para o País. A direção da empresa será dividida ao meio entre Isla Link e Telebras.

De acordo com a Telebras, o projeto vai permitir que o Brasil e a América do Sul possam ter acesso direto aos maiores Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) do mundo, localizados em Frankfurt, Amsterdã, Londres e Paris, o que permitirá uma oferta maior de capacidade de tráfego internacional com menor latência (tempo entre envio e chegada de uma informação) e potencial redução de custos.

Segundo Bittar, os investimentos também serão feitos com recursos oriundos de financiamentos, cuja garantia serão pré-contratos com clientes da joint venture, a serem negociados a partir da constituição da empresa. Bittar disse ainda que há perspectivas de que Fortaleza se transforme em um PTT.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou nesta sexta-feira (26), o aplicativo "Anatel Consumidor", que permite o registro e acompanhamento de reclamações contra as prestadoras de telecomunicações. A ferramenta também possibilita o acompanhamento de sugestões e pedidos de informação e conta com uma seção destinada a tirar as principais dúvidas sobre direitos do consumidor.

Segundo a Anatel, no ano passado, os consumidores registraram cerca de 2,8 milhões de reclamações contra suas prestadoras de telecomunicações. Em 2015, até o final de maio, este número chega pouco mais de 1,5 milhão de queixas, sendo que 63% delas são registradas através do telefone e 37% pela internet.

##RECOMENDA##

Com o aplicativo, a Anatel espera não apenas tornar o registro de reclamações mais intuitivo e fácil, como também se adequar às novas tendências de atendimento, que indicam que consumidor tende a substituir os canais tradicionais, como call centers, por meios digitais.

Apesar da facilidade, a Anatel explica que antes de registrar uma queixa junto ao órgão, o consumidor precisa tentar resolver seu problema nos canais de atendimento da própria prestadora de serviço. É a operadora, afinal, que tem a obrigação de atender bem ao cliente, respeitar o contrato que firmou com ele e atender às regras do setor.

"A Anatel só deve ser acessada caso o atendimento da prestadora não resolva a situação. Por isso, é fundamental que o consumidor anote e guarde os números de protocolos de atendimento que a empresa lhe fornecer", explica a superintendente de Relações com Consumidores da Anatel, Elisa Leonel.

Quando um consumidor registra uma queixa na Anatel, ela é encaminhada para a prestadora que está sendo reclamada. A empresa tem, então, cinco dias úteis para dar uma resposta ao seu cliente. Em geral, mais de 70% das reclamações registradas na Anatel são respondidas dentro do prazo, afirma a entidade.

Além de acompanhar como as prestadoras atendem ao consumidor, a Anatel também monitora quais são as principais razões que o levam a buscar seus canais de atendimento. Com base nessas informações, planeja ações de fiscalização, acompanhamento e controle e até mesmo mudanças nas regras do setor.

O aplicativo “Anatel Consumidor” está disponível para os sistemas Android, iOS e Windows Phone e pode ser baixado nas lojas de aplicativos de forma gratuita.

A União Internacional das Telecomunicações (UIT), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), determinou que a internet 5G deverá chegar ao mercado até 2020. A distribuição do espectro para o funcionamento da tecnologia começará em 2019.

A rede móvel de 5ª geração será capaz de transmitir dados em velocidades de até 20 Gbp/s, o que permitiria fazer o download de um filme em alta definição em apenas 10 segundos. A título de comparação, a operadora Claro, que tem o 4G mais rápido do Brasil, segundo a Open Signal, oferece velocidade de 5 Mbp/s, em média.

##RECOMENDA##

Além disso, a rede 5G também deverá ser capaz de transmitir dados em uma velocidade de aproximadamente 100 Mbp/s para mais de um milhão de objetos conectados, como cafeteiras e lâmpadas inteligentes, em uma área de um quilômetro quadrado.

Em 2018, quem comparecer aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, na Coréia do Sul, poderá navegar na rede 5G, que estará em fase de testes. Entre as empresas de telecomunicações que trabalham no desenvolvimento da tecnologia está a KT, que também é patrocinadora oficial do evento esportivo.

A ligação de telemarketing da empresa de telecomunicações NET que a jornalista Ana Prado recebeu na manhã de terça-feira (26) teria sido inofensiva se não fosse um detalhe. O funcionário que a contatou usou as informações cadastrais dela para, no final da tarde, assediá-la usando o WhatsApp, um app de mensagens para celular. O atendente disse ter acesso a todas as informações dos clientes, se recusou a apagar o número da vítima e a desafiou a processá-lo. A jornalista relatou o caso em seu perfil do Facebook. Após a denúncia, outros relatos com situações parecidas começaram a surgir nas redes sociais.

Segundo a jornalista, o atendente ligou para oferecer um pacote promocional da empresa. Depois de recusar a oferta e desligar o telefone, ela recebeu a mensagem: "Oi! Falei com você hoje. Desculpa, mas fiquei curioso por conta da sua voz". Ao identificar o funcionário, Ana respondeu que considerava o ato invasivo, ameaçou processá-lo e pediu a ele que apagasse o número de seus contatos.

##RECOMENDA##

"Ele não foi desrespeitoso na abordagem, o ato em si é que foi. Só quando ele começou a me provocar e a debochar percebi que se tratava de algo mais sério e não podia simplesmente deixar para lá", disse Ana, que publicou a denúncia no Facebook na noite de terça-feira. Nas respostas, há relatos de outras vítimas em situações parecidas.

A também jornalista Bárbara dos Anjos Lima conta que, no início deste mês, recebeu mensagens no WhatsApp de um técnico da NET que havia visitado sua casa para instalar um roteador de internet. "Na hora, não me senti acuada, dei até risada. Mas depois, parando para pensar, ele tem todos os meus dados, até meu endereço", conta. "O que assusta é como essas empresas estão liberando os dados dos clientes sem orientação. O WhatsApp é algo novo, talvez seja a hora de pensar em uma nova política ou ajustar o código de conduta para os funcionários."

No caso do publicitário Pietro Brugnera, o assédio partiu de uma funcionária da Vivo, outra empresa de telecomunicações. No final do ano passado, ele entrou em contato para solucionar um problema com a internet e em seguida recebeu uma mensagem no WhatsApp. "Me senti muito invadido. Liguei para resolver um problema, não para criar outro", disse Brugnera, que na época não contatou a empresa, mas só solicitou a gravação da conversa depois de ler a denúncia de Ana.

A NET, por meio da assessoria de imprensa, informou que está apurando o caso e vai tomar as medidas necessárias. Disse ainda que todos os prestadores de serviços da companhia "estão obrigados contratualmente a assegurar a proteção dos dados dos consumidores e são proibidos de utilizar estas informações para qualquer outro fim". A empresa afirmou que eles sabem sobre as sanções contratuais, cíveis e criminais aplicáveis em caso de descumprimento. "Os colaboradores envolvidos em atividades de atendimento ao cliente têm acesso aos dados estritamente necessários para executar suas funções, sempre de forma individualizada e rastreável".

De acordo com Ana, a diretora da ouvidoria da empresa entrou em contato para pedir que ela faça um boletim de ocorrência. "Eles não tinham conhecimento, aparentemente as pessoas não denunciam. Eles querem o BO para que o funcionário responda penalmente pelas ações, não só com a perda do emprego", disse.

Segundo Ana, a empresa responsável pela central de vendas é terceirizada, e uma das cláusulas do contrato prevê que funcionários não podem entrar com celular, lápis/caneta e papel, exatamente para prevenir que copiem dados e informações de clientes.

Por meio da assessoria de imprensa, a Telefônica Vivo informou que "os casos mencionados encontram-se em apuração interna e estão totalmente desalinhados com as práticas e valores da empresa". Afirmou também que se for constatada a conduta incorreta dos atendentes serão tomadas as medidas administrativas cabíveis. "Além disso, a orientação aos profissionais será reforçada, e a empresa vai adotar ações preventivas para evitar que situações desse tipo voltem a acontecer." Explicou também que conta com um canal de denúncias para tratamento, análise e respostas relacionadas a possíveis incidentes de segurança da informação: csirt.br@telefonica.com.

O professor de Direito Penal da Universidade Mackenzie, Fabiano Augusto Petean, afirma que o funcionário pode responder civil ou penalmente pela abordagem, dependendo do teor da conversa. A empresa, neste caso, responde civilmente em ações que podem incluir pedidos de indenização em dinheiro.

Como agir

A primeira medida a ser tomada em uma situação dessas é entrar em contato com a empresa, segundo Frederico da Costa Carvalho Neto, coordenador do curso de especialização em Direito das Relações de Consumo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Como o funcionário obtem os dados do cliente por meio da empresa, ela deve tomar as providências e orientar o consumidor, visto que o Código de Defesa do Consumidor define que o fornecedor é responsável pelas ações de seus representantes.

De acordo com Petean, a vítima deve ainda fazer um boletim de ocorrência, apresentando a imagem da conversa (se ainda possuir). Assim, a investigação criminal passa a depender da polícia. Outra medida é conversar com um advogado para decidir que ações tomar na esfera civil, ou procurar o Juizado Especial Cível - neste caso não é necessário constituir um advogado, mas o pedido de indenização não pode ultrapassar 40 salários mínimos.

Para resolução mais rápida e imediata do problema, uma alternativa é bloquear o número no WhatsApp. Se o número for desconhecido, a opção "Denunciar Spam e bloquear" deve aparecer no final da mensagem. Caso não apareça, em aparelhos com o sistema Android, a opção está nas reticências do canto superior direito da janela de conversa. Em aparelhos com o sistema iOS, a opção está em: Ajustes > Conta > Privacidade > Bloqueados, onde você deve clicar em Adicionar Novo e incluir o número na lista.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que as operadoras de telefonia móvel melhorem os indicadores de qualidade de rede em todos os municípios brasileiros, sujeitas a multa em caso de descumprimento. Claro, CTBC, Nextel, Oi, Sercomtel, Tim e Vivo estão passíveis à decisão.

As operadoras terão que apresentar indicadores de acesso às redes de voz e dados, que medem a disponibilidade da rede quando o usuário deseja realizar uma conexão, acima de 85%. Já os indicadores de queda de voz e dados, que medem a taxa de desconexões sem interferência do usuário, devem ser inferiores a 5%.

##RECOMENDA##

O prazo para adequação à determinação da Anatel vai de seis a 15 meses, dependendo do município. As operadoras terão que apresentar também, em 60 dias, plano para envio de SMS aos usuários para informá-los sobre o ranking de qualidade de rede disponibilizado pela Anatel.

As companhias podem ter que arcar com multa de até R$ 10 milhões dpelo descumprimento de cada meta, de acordo com despachos publicados pela Anatel no Diário Oficial da União desta quarta-feira (29).

A Anatel concluiu que houve cumprimento parcial dos compromissos assumidos nos planos de melhoria e determinou a instauração de procedimentos de apuração de descumprimento de obrigações.

A partir desta quarta-feira (15), as ligações locais para telefones fixos realizadas nos orelhões da Oi em 15 estados não poderão ser cobradas. A medida é resultado de uma punição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pois a operadora não cumpriu os patamares mínimos de disponibilidade dos telefones públicos em sua área de atuação.

LEIA MAIS

##RECOMENDA##

Orelhões do Recife cada dia mais surdos

De acordo com a Anatel, era necessário ter ao menos 90% de orelhões disponíveis em todos os estados e 95% nas localidades atendidas somente por orelhões. Onde essa exigência não foi atendida, a operadora será punida.

Por isso, os estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe terão acesso gratuito aos orelhões. 

As chamadas devem permanecer gratuitas até que os patamares satisfatórios de disponibilidade sejam alcançados, mediante aprovação da Anatel. Estão previstas novas medições para 30 de agosto de 2015, 29 de fevereiro de 2016 e 30 de agosto de 2016 e a cada seis meses.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (25) a aquisição da GVT pela Telefônica Brasil, mas impôs condições para evitar concentração de mercado. Para ter a operação aprovada, as duas empresas concordaram em adotar medidas para assegurar a oferta, qualidade e preços competitivos no segmento de telefonia fixa, internet banda larga e TV por assinatura.

Segundo o Cade, embora a operação resulte em concentrações relevantes em alguns municípios do estado de São Paulo, a atuação das duas empresas é complementar na maior parte do Brasil.

##RECOMENDA##

“Contudo, após estudos e consultas ao mercado e à Agência Nacional de Telecomunicações, verificou-se ser pouco provável um risco de aumento de preços do setor, motivado pela aquisição”, informou o Cade.

O acordo prevê a manutenção das ofertas e dos serviços atualmente disponibilizados pelas empresas e determina a não redução, por pelo menos três anos, da atual cobertura geográfica de atendimento da GVT e do Grupo Telefônica para o serviço de telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura.

As empresas também se comprometem a manter a média nacional mensal da velocidade de acesso de banda larga contratada pelos clientes atuais da GVT em, pelo menos, 15,1 megabits por segundo (Mbps) e de 18,25 Mbps para o estado de São Paulo.

Como parte do pagamento da GVT, o Grupo Telefônica ofereceu ao Grupo Vivendi, atual proprietário da GVT, 8,3% do capital votante da Telecom Italia.

Também faz parte da transação a transferência de ações da própria Telefônica Brasil para o Grupo Vivendi. A Telefônica da Espanha é a controladora da Vivo no Brasil e atua nos mercados de telefonia fixa e móvel, internet banda larga e TV por assinatura. A GVT opera nos mercados de telefonia fixa, banda larga fixa e TV por assinatura.

O Cade também aprovou a cisão da Telco, holding com participação na Telecom Italia (controladora da TIM), da qual são acionistas a Telefónica e as empresas italianas Assecuriazioni Generali, Intesa Sanpaolo e Mediobanca.

Com a operação, a Telefônica, que hoje detém, por meio da Telco, participação minoritária no capital votante da Telecom Italia, passa a ter participação direta na empresa.

Para essa operação, as empresas concordaram em adotar remédios para mitigar preocupações concorrenciais no mercado de telefonia móvel, decorrentes do fato de as operações – conforme propostas – implicarem participação direta da Telefônica (controladora da Vivo) no capital da Telecom Italia (controladora da TIM), bem como participação concomitante da Vivendi no capital de ambas.

As novas regras previstas no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações, aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), começam a valer. A partir desta segunda-feira (10), as empresas de telecomunicações devem disponibilizar um espaço em sua página na internet para que o consumidor possa acessar livremente dados como o contrato e o plano de serviço, os documentos de cobrança dos últimos seis meses, o histórico de demandas, o perfil de consumo e os registros de reclamações, inclusive com a opção de solicitação de gravação de seus pedidos.

Nessa área reservada na internet, o consumidor poderá ter ainda um relatório detalhado, com informações como o número chamado, com a área de registro, data e horário das comunicações. O volume diário de dados trafegados e os limites de franquias também devem ser informados, assim como o valor da chamada, da conexão de dados ou da mensagem enviada.

##RECOMENDA##

A prestadora será obrigada a elaborar uma conta, de forma clara e uniforme, para que o consumidor possa compreender o que está sendo cobrado. O documento deve conter, por exemplo, a identificação do período que compreende a cobrança e o valor total de cada serviço e as facilidades cobradas, bem como de promoções e descontos, além da identificação de multas, juros e tributos.De acordo com o regulamento, que vale para empresas de telefonias fixa e móvel, internet e TVs por assinatura, as prestadoras também deverão disponibilizar na internet um mecanismo de comparação de planos de serviços e ofertas promocionais. Nesse caso, o cliente poderá ter acesso ao seu perfil de consumo, o que permitirá ao consumidor saber como utilizar os serviços de telecomunicações contratados, os planos e promoções oferecidos e escolher de forma consciente aquele que lhe parecer mais interessante.

Outra determinação que passa a valer é a obrigação de a prestadora gravar todas as ligações entre ela e o consumidor, independentemente de quem tenha feito a ligação. Caso o consumidor solicite uma cópia da gravação, a prestadora deve disponibilizá-la em, no máximo, dez dias. O pedido pode ser feito em qualquer um dos canais de atendimento da prestadora.

O regulamento foi aprovado no início do ano passado pela Anatel e estabelecia prazos para que cada determinação começasse a valer. Já estão em vigor, por exemplo, regras que garantem o cancelamento do serviço por telefone ou pela internet sem falar com um atendente, o retorno da ligação em caso de descontinuidade do atendimento, a validade mínima de 30 dias para créditos de celulares pré-pagos e a oferta de promoções iguais tanto para novos clientes quanto para clientes antigos.

Para a Proteste Associação de Consumidores, as novas regras devem facilitar a vida do consumidor com acesso à internet, se forem cumpridas pelas operadoras de telecomunicações. No entanto, a entidade alerta que o consumidor deve ficar atento para cobrar os novos direitos e denunciar se eles não forem respeitados, lembrando que as operadoras se mantêm como campeãs de queixas nas entidades de defesa do consumidor por má prestação de serviços.

Os detalhes sobre os direitos do consumidor previstos no regulmento estão no site da Anatel.

A velocidade da banda larga fixa contratada pelo brasileiro fica abaixo do valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 73% dos casos. Foi o que constatou a associação de consumidores Proteste em mais de mil medições feitas em testes realizados no Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas em 27% dos casos foi cumprido o regulamento.

Pelas regras de qualidade da internet fixa estabelecidas pela Anatel, as empresas são obrigadas a oferecer uma velocidade mínima para a banda larga. A velocidade instantânea entregue deve ser, pelo menos, 40% da contratada em 95% dos acessos. 

##RECOMENDA##

Além disso, as empresas também são obrigadas a entregar uma velocidade média de conexão de 80% da máxima contratada para a banda larga fixa, sendo que esse é o resultado da média de todas as medições realizadas no mês. 

Um plano de 10 Mbps, por exemplo, deve apresentar uma velocidade média de 8 Mbps durante o mês. Pelo levantamento da Proteste, quatro em cada dez testes não conseguiram atingir esse valor.

Para ajudar o consumidor a monitorar a taxa de velocidade que recebe da sua operadora de internet, a Proteste, em parceria com o site Minha Conexão, lançou um medidor de velocidade através do endereço www.testeminhainternet.com.br. A entidade sugere que o internauta realize várias medições ao longo do mês.

Nos casos em que forem constatados descumprimentos ao contrato, a Proteste promete ajudar o consumidor a buscar os seus direitos. Ao final de um mês, no dia 4 de abril, a organização pretende encerrar os testes para produzir uma avaliação do serviço de grande abrangência. 

O Google confirmou, pela primeira vez através de fontes oficiais, que lançará sua própria operadora mobile. De acordo com o vice-presidente sênior da empresa, Sundar Pichai, a novidade estará disponível nos “próximos meses”.

Durante o Mobile World Congress (MWC), nesta segunda-feira (2), Pichai revelou que o Google não terá infraestrutura própria para ofertar conexão aos seus clientes. Em vez disso, trabalhará no desenvolvimento de tecnologias para formar parcerias com operadoras já consolidadas no mercado.

##RECOMENDA##

“Sempre tentamos quebrar a barreira do que vem a seguir em hardware e software, e fazemos isso com os aparelhos Nexus atualmente. Queremos podemos explorar essas linhas”, explicou o executivo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando