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O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), nesta semana, defendeu a importância de disseminar a cultura afirmando que o Brasil passa por “tempos obscuros”. O parlamentar disse que é urgente defender e espalhar a importância de garantir à população aos equipamentos de cultura e aos bens culturais. 

“Vivemos tempos obscuros onde os canalhas atacam as artes, os artistas e os trabalhadores e trabalhadoras da cultura como forma de atrasar a transformação e o desenvolvimento que nos trará dias melhores em termos de convivência”. 

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“Bato nessa tecla como parlamentar desde o primeiro ano de meu primeiro mandato, em 2011, e hoje chamei atenção mais uma vez para essa questão durante a audiência pública que requeri para discutir a mudança no valor da taxa cobrada pelos aeroportos em relação ao armazenamento de obras de arte e instrumentos musicais. Uma decisão que poderá inviabilizar a realização de grandes exposições com obras internacionais”, detalhou por meio do Facebook. 

A audiência, de acordo com Jean, faz parte de um projeto da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, o Expresso 168, que realiza encontros permanentes com gestores, produtores e artistas numa agenda de luta em defesa da cultura. 

O deputado chegou a ser vaiado na Câmara dos Deputados, no ano passado, ao defender uma exposição intitulada Queermuseu, que foi acusada de fazer apologia à pedofilia e zoofilia. 

 

Em tempos de crise, há que se pensar com cuidado no futuro do país. Falo do futuro tanto econômico, quanto social e ambiental. Como fazer para manter o equilíbrio e contribuir para que nós e o país possamos “sobreviver”. A chave está no consumo consciente, ou seja,  usufruir dos recursos de forma responsável, pensando no reflexo de cada ato tanto para a economia pessoal, quanto para a qualidade de vida no planeta.

O consumo consciente é uma questão de hábito. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), se a população mundial continuar crescendo e mantiver o estilo de vida atual, em 2050, serão necessários três planetas Terra para suprir os recursos naturais necessários. A situação é preocupante e fez a Organização incluir, entre os 17 objetivos de sua Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (da qual o Brasil é signatário), o consumo e a produção responsáveis.

O texto propõe, até 2030, reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento. Também orienta as nações a reduzirem substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso.

Um estudo da Global Footprint Network indica que estamos consumindo 1,7 Terras por ano, ou seja, quase o dobro do que o planeta pode produzir. Nesse ritmo, a organização afirma que o dia 1º de agosto deste ano é o dia em que o consumo superará a produção – data que vem chegando mais cedo a cada ano. Pior: se o planeta todo tivesse os hábitos de consumo do Brasil, essa virada ocorreria em 19 de julho.

Três verbos que nos transformam em consumidores conscientes e nos ajudam a manter o controle: planejar, avaliar e escolher. Planeje para comprar menos e melhor, sem impulsos. Avalie a necessidade. Estamos em um momento delicado da economia e excessos podem acabar gerando problemas maiores. Escolha com calma, pesquise antes de realizar uma compra. Tal postura, além de reduzir o consumo desnecessário, ajuda a encontrar melhores preços e até juros mais baixos.

Economizar água e energia e aprender a controlar gastos pessoais têm sido tarefas árduas para muitas pessoas, no entanto, essas dificuldades podem ser minimizadas se mudarmos nossos atos no dia a dia, promovendo melhores condições de vida. É preciso buscar novas alternativas no setor elétrico, buscando formas de produção de energia que não dependam das hidrelétricas. Também necessitamos debater formas de consumo da água, um problema que não é novo, porém ainda pouco falado.

Devemos utilizar as recentes crises de escassez de água e energia elétrica como aprendizado e como reflexão sobre a maneira como consumimos tais recursos. Toda crise é uma ótima oportunidade para aprender, mudar comportamentos e atitudes. Além disso, ela pode e deve ser usada para criar novas oportunidades.

De nada irá adiantar campanhas para redução de consumo se elas ficarem restritas apenas aos períodos críticos. Mais vale a educação e a propagação do consumo consciente do que, a cada período de dificuldade, precisarmos mudar nossos hábitos de forma drástica. Pensar no futuro permite viver melhor até mesmo o presente.

Durante passagem no Recife, nesta sexta-feira (4), o advogado José Roberto Batochio, que compõe a equipe de defesa do ex-presidente Lula, definiu como “absolutamente inconstitucional” o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovar a restrição do foro privilegiado para deputados e senadores. De acordo com Batochio, o STF está “legislando” e “usurpando” uma atribuição exclusiva do Poder Legislativo. “Então, nós estamos vivendo aquilo que o ministro Marco Aurélio disse: tempos estranhos, muito estranhos”, disse. 

“O que está disposto na nossa Constituição da República Federativa do Brasil é que, após a diplomação, os membros do Congresso Nacional deverão ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal. Não disse se era no exercício da função, fora do exercício da função, mas estabelece de uma maneira muito clara. Os romanos já diziam, onde a lei é clara ninguém pode se meter a interpretá-la”, argumentou. 

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Batochio também falou sobre a postura do STF em relação a prisão de condenados na Operação Lava Jato. “Vejo com pesar o STF entrando a legislar. A Constituição diz que nenhum senador e deputado pode ser preso senão em flagrante delito por crime inafiançável. Está escrito na Constituição e o Supremo manda prender Delcídio do Amaral, afasta do cargo o presidente na Câmara, cassa a nomeação de um ministro de Estado por parte de um presidente da República. Quem tem atribuição privativa para nomear ministro de estado é o presidente da República, está na Constituição”, continuou alfinetando. 

O advogado ainda falou que a ditadura do Judiciário é a pior de todas as ditaduras. “Temos que defender a democracia e, para defender a democracia, temos que defender o Judiciário como nós defendemos. Agora está na hora de abrirmos os olhos para não deixar que não entre em processo de falência o Poder Legislativo do nosso país. Sem o Legislativo, não há democracia”, 

 

O mestre em direito penal ainda salientou que os advogados, principalmente, da área criminal são alvo de críticas por parte da sociedade por muitos acreditarem que defendem clientes considerados culpados. “Tem essas coisas de quem é leigo”, declarou. 

 

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