Tópicos | Termo de ajustamento de Conduta

Em acordo com o Ministério Público (MPF), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) deverá regularizar nos próximos dias o edital de concurso para o cargo de professor de flauta transversal. A medida foi realizada após várias recomendações, denúncias e até cancelamento nas antigas seleções. O termo de ajustamento de conduta (TAC) já foi assinado entre o órgão e a instituição, e o MPF já solicitou na Justiça a liberação do concurso e a homologação do acordo. Caso haja o descumprimento ou violação do acordado, a instituição será multada no valor de R$ 5 mil por condição descumprida.

Segundo o MPF, a UFPE se comprometeu a adotar as medidas necessárias para garantir a regularidade na aplicação das provas de título, prático-didática e escrita, bem como para assegurar a imparcialidade da banca examinadora. Entre as alterações a serem realiadas estão não permitir que os candidatos presenciem ou escutem as provas orais uns dos outros antes de serem examinados, assim como evitar que eventuais tumultos ou barulho produzido pela plateia atrapalhem a condução dos trabalhos. Além disso, a Universidade deverá gravar, em meio audiovisual, as provas orais, possibilitando o acesso ao seu conteúdo pelos interessados, bem como precisa evitar que o examinador, ao avaliar as provas escritas, saiba quem é o autor da resposta em decorrência da identificação do caderno de prova por assinaturas, rubricas ou iniciais, e impedir que o examinador efetue comentários elogiosos ou depreciativos nos cadernos de prova, evitando que outros membros da banca possam ser influenciados por avaliação anterior. 

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A UFPE também substituirá os membros da banca examinadora, para assegurar a imparcialidade da avaliação, com a previsão de membro externo, pertencente a outra Instituição de Ensino Superior. Agora, eles deverão ser orientados a se abster de efetuar comentários elogiosos a qualquer dos candidatos e aos seus atributos técnicos e profissionais durante os exames práticos dos candidatos.

Entenda o caso - O concurso para professor de flauta transversal teve edital publicado em 2015, porém, após a identificação de irregularidades durante o processo seletivo, a avaliação acabou suspensa. Em 2016, outro edital foi divulgado, mas o concurso foi suspenso por decisão judicial. 

Depois de terem vetado as torcidas uniformizadas de frequentarem os estádios durante o Campeonato Pernambucano, clubes e Federação Pernambucana de Futebol (FPF-PE) deram mais um passo no combate contra as organizadas. Na noite dessa terça-feira (10), em reunião com o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, foi assinado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pedindo o fim das TOs.

Os clubes do Estado foram os primeiros do Brasil a assinarem o documento que prevê o comprometimento em “abolir, extinguir, rescindir, romper, vedar imediatamente qualquer benefício ou custeio direto ou indireto a Torcidas Organizadas, tais como doação e/ou subsídio de ingressos, custeio de transporte interno ou externo para jogos como mandante ou visitante, reserva de assentos em sua praça de desporto, cessão de espaço dentro de estádios ou de sua sede, hospedagem, repasse de recursos, ou por qualquer outro meio de auxílio, apoio, subvenção ou patrocínio de qualquer natureza, inclusive quanto ao licenciamento ou utilização indevida de suas marcas ou símbolos”. O evento que reuniu representantes de Santa Cruz, Náutico e Salgueiro.

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Segundo a FPF, o TAC foi firmado devido aos registros de aumentos exponenciais de casos graves de violência dentro e fora dos estádios nos últimos anos, protagonizados por integrantes das uniformizadas. “No âmbito esportivo, o TAC é fundamental porque vai ajustar a conduta interna de gestão do clube com a Federação no controle dos sócios e no enquadramento dos sócios, no cadastro dos sócios, na manutenção do controle visual dos torcedores dentro de campo, no monitoramento da chegada e saída do torcedor e buscar, principalmente, identificar aquele criminoso que não é um torcedor e sim um vândalo”, comentou o presidente da federação, Evandro Carvalho, que acredita que a partir de agora que aqueles que cometerem crimes contra o patrimônio e contra a vida poderão ser criminalizados penalmente. Confira o documento assinado pelos clubes pernambucanos e pela FPF.

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