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A produção de trabalhos científicos nas universidades, além de ajudar a ampliar o nível de conhecimento que a sociedade tem sobre todos os assuntos por meio da realização de pesquisas e divulgação de seus resultados, também é capaz de auxiliar tanto no aprendizado quanto no fortalecimento do currículo dos profissionais que se dedicam a essa atividade. 

Apesar de ser mais frequente na pós-graduação, especialmente em mestrados e doutorados, a produção de artigos científicos também é importante e positiva durante a graduação, ajudando os futuros licenciados e bacharéis a se aprofundar nos temas trabalhados em aula.  De acordo com a diretora adjunta de regulação do Grupo Ser Educacional, Francislene Hasmann, uma boa produção acadêmica faz com que o estudante saia da graduação com um currículo mais forte que, para ela, “poderá auxiliar o futuro profissional em seleções para vagas de mestrado e doutorado, além de residências, visto que via de regra são pontuados nos editais de seleção”. 

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Francislene também destaca o valor que a produção acadêmica na graduação dá não somente para os estudantes que pretendem seguir carreira acadêmica, mas também aos que desejam ingressar no mercado de trabalho. “A participação comprovada pela produção acadêmica em projetos de pesquisa demonstra a capacidade que o profissional tem de gerir projetos e gerar resultados, afinal a produção acadêmica é o principal resultado das pesquisas”, explica a diretora.

No entanto, não é necessário esperar pela formatura para que os frutos da produção dos trabalhos sejam percebidos pelo estudante, uma vez que mesmo durante o curso superior, é possível apresentar os trabalhos produzidos para além dos muros da instituição de ensino. Buscar o apoio de professores e coordenadores de projetos que possam orientar o estudante na escolha de um tema e montagem do projeto é um passo importante. Francislene lembra que os trabalhos são produzidos em parceria com professores orientadores, co-autores dos projetos, e podem ser levados a revistas acadêmicas ou científicas, anais de simpósios e congressos, por exemplo. 

A Diretora Acadêmica do Ser Educacional, Simone Bérgamo, destaca que é preciso desmistificar a ideia de que a pesquisa acadêmica é apenas para alunos que desejam se tornar professores universitários.  Para ela, os estudantes que desejam aperfeiçoar seus conhecimentos na sua área de estudos devem se lembrar que a pesquisa, mais do que uma forma de praticar o que se estuda, é uma maneira de se aprofundar nos temas de maior interesse do aluno. 

“Você recebe a mesma aula, mas por interesse se aprofunda e desenvolve competências diferenciadas através desse desenvolvimento e que vai servir para a vida acadêmica e também para a vida profissional”, afirma Simone, que destacou ainda que "todos devem fazer" pesquisas e artigos. 

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