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Nesta quarta-feira (21), completam doze dias da atuação de tropas militares das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Mesmo com a presença de profissionais do Exército, Aeronáutica e Marinha, o número de homicídios em Pernambuco cresceu 19,5% em comparação com o mesmo período do ano de 2015. 

Dados do site oficial da Secretaria de Defesa Social (SDS) revelam que de 9 de dezembro, dia do inídio da atuação das Forças Armadas, a 17 de dezembro de 2016, foram 116 assassinatos no Estado. Já em 2015, no mesmo período, o número de homicídios foi de 97.

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Balanço do governo pernambucano é preliminar e pode sofrer alterações. O Comando Militar do Nordeste garantiu que os militares realizam o patrulhamento ostensivo, revistas em pessoas e até prisões em flagrante. Os números, no entanto, se distanciam do progresso. 

Na última terça-feira (20), o governo federal autorizou a prorrogação da atuação das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) até o dia três de janeiro de 2017. O efetivo, antes de 3.500 profissionais, passa a ser de 500 oficiais que permanecem atuando na Operação Leão do Norte. Número está previsto no decreto 8934/2016 publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira (19).

Para o secretário da Defesa Social, Angelo Gioia, o emprego das Forças Armadas foi uma solução responsável e dentro da legalidade do governo de Pernambuco. "Nós não tínhamos um outro caminho", disse. Gioia explicou que a situação não é confortável, mas a população pernambucana precisava de uma resposta rápida.

"Pedimos o reforço das tropas militares em grande volume, mas sabemos que a Polícia Civil e a Militar continuam trabalhando, mesmo em número reduzido", pontuou. O secretario comentou serem tempos difíceis, mas afirmou acreditar na vitória próxima. "Esse não é o cenário que gostaríamos", concluiu.

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O governo federal autorizou o pedido de prorrogação da atuação das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) até o dia três de janeiro de 2017. De acordo com informações do Ministério da Defesa, o efetivo das tropas no Grande Recife, atualmente 3.500 militares, deve ser reduzido e ainda nesta terça-feira (20) o governo de Pernambuco divulgará o número de oficiais que permanecem atuando na Operação Leão do Norte. 

A solicitação da permanência das tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica foi feita pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, na última sexta-feira (16). O prazo inicial para o fim da Operação das Forças Armadas terminaria na última segunda-feira (19). O Ministério da Defesa informou que os custos da prorrogação dos militares à frente da segurança pública no Grande Recife serão de responsabilidade do governo federal e que os números ainda serão divulgados.

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Desde o dia 6 de dezembro, os policiais militares de Pernambuco seguem trabalhando em operação-padrão, ou seja, não aderindo ao Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES). Em números, isso significa redução de 50% dos PMs nas vias públicas. A nova rodada de negociação do governo de Pernambuco com a Polícia Militar será realizada no dia 4 de janeiro, um dia após encerrar o prazo da permanência das tropas militares no Grande Recife. 

Com a onda de violência e insegurança pública no Estado no fim do ano, na última sexta-feira uma portaria assinada pelo Secretario de Defesa Social (SDS), Ângelo Gioia, no Diário Oficial do Estado, informava que profissionais do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, Militar e Científica terão que suspender as férias de fim de ano e retornar imediatamente ao trabalho no período de 15 a 31 de dezembro. 

Ao todo, 400 PMs da Região Metropolitana do Recife e mais 400 no interior do Estado devem retornar às atividades. No Corpo de Bombeiros, o número de profissionais é de 404 e na Polícia Civil de 428. A partir do dia dois de janeiro, os profissionais terão as férias regularizadas.

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