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O programa Classificação desta semana traz uma boa opção para quem quer conhecer um pouco mais sobre o ambiente marítimo. A exposição itinerante do Museu de Oceanografia da UFRPE conta um pouco mais sobre a vida, os fenômenos, a história dos oceanos e a relação deles com o ser humano. A mostra está disponível para o público no Shopping RioMar, na Zona Sul do Recife, até o próximo domingo (21). A entrada é franca.

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Ainda nesta edição, o público também vai poder conferir os detalhes sobre a 5ª Maratona Internacional Maurício de Nassau, que levou milhares de corredores às ruas da capital pernambucana. Os atletas profissionais e amadores disputaram a prova de acordo com os diferentes percursos: 5, 10, 21 e 42km. 

Na nossa agenda cultural você também vai ver detalhes das apresentações de Nando Reis, Guilherme Arantes e Ana Carolina, que vão fazer shows neste final de semana no Recife. Confira o programa completo no vídeo acima. O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido toda semana noPortal LeiaJá.

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Ingressar em uma universidade pública é o sonho de muitas pessoas. Existe uma expectativa pela garantia de uma boa infraestrutura, ensino de qualidade e gratuidade. Entretanto, alguns estudantes dos campi federais de Pernambuco sofrem com a ausência de estrutura em alguns cursos, atrapalhando o aprendizado prático. Apesar dos problemas, muitos relatam que os professores superam barreiras para suprir as deficiências. Ausência de iluminação, laboratórios sucateados, estrutura sem manutenção, obras inacabadas, falta de energia e prédios inaugurados, porém fechados, são problemas elencados.

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No Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizado no Campus Recife, no bairro da Cidade Universitária, alunos falam que a estrutura está abandonada. “Os banheiros estão inutilizáveis, a academia está com equipamentos enferrujados, há salas com entulhos e lixo, e há obras inacabadas. Como podemos desenvolver os nossos conhecimentos práticos dessa forma?”, questiona o estudante Caio Barbosa. 

O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), André Luiz Simões, também compartilha que existem muitos problemas. “Recentemente, os alunos de odontologia não tinham o produto para esterilizar os instrumentos. Como o atendimento é feito nessa situação?”, questionou o professor. Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá, Simões falou que esse caso é pontual, porém, não é o único. Até a energia elétrica é foco de reclmação. “A instituição e o número de alunos cresceram, por isso ocorrem as quedas de energia. Não se tem uma estrutura para suprir a sobrecarga de energia. Inclusive, devido às quedas, muitos  trabalhos já foram perdidos”, lamenta. 

UFRPE

Essa realidade não é diferente na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). No curso de gastronomia, que existe há quase dez anos, a cozinha que era para ser entregue em 2011 ainda está de portas fechadas. Desde o início do curso, as aulas são realizadas em uma cozinha terceirizada no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana. A estudante do terceiro período, Laís Moreira, natural da Bahia, demonstra desmotivação diante das dificuldades. Ouça no áudio abaixo:

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Estudantes do curso de medicina veterinária do Campus da UFRPE do Recife também apontam irregularidades. “A falta de estrutura é geral, existem obras inacabadas há anos e laboratório sem utilização", desabafa a estudante do oitavo semestre de veterinária, Rhaysa Oliveira, que também destaca a falta de energia e a insegurança dentro da unidade.  Confira o vídeo:

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Na Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG), nossa equipe de reportagem se deparou com o Hospital Veterinário ainda em construção. Durante nossa apuração, um dos professores informou que o prédio ainda não foi inaugurado e só está sendo utilizada uma sala para aulas práticas. Existe inclusive material de construção nas áreas interna e externa do local. Um aluno do sexto semestre do curso, que não quis se identificar, classificou como precária a situação. “Só após sete anos de curso, o Hospital Veterinário começou a funcionar. A precariedade das aulas práticas, em relação aos pequenos animais, é grande, porém, temos excelentes docentes", explica o universitário. Uma estudante do nono ano, que também não revelou a identidade, lamenta concluir a graduação com essa lacuna. “Quando percebi que o curso não tinha condições de proporcionar essa prática, segui outro rumo. Infelizmente, só agora o Hospital começou a funcionar e a minha esperança é que os novos alunos não passem pelos mesmos problemas”, disse. 

Na Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), localizada no Sertão do Estado, também existem obras inacabadas. “Falta muita coisa: laboratórios, espaço para prática esportiva, áreas de vivência, restaurante universitário e inclusive sala de professores. Enfim, tudo que uma universidade federal deveria oferecer basicamente”, pontua Otávio Henrique Souza, aluno do terceiro semestre de ciências econômicas.

Posicionamento das instituições

A assessoria de imprensa da UFRPE se posicionou sobre alguns pontos apresentados na matéria. Por e-mail, a instituição informou que diversas questões já foram solucionadas. Uma delas é o Hospital Veterinário de Garanhuns, que já está funcionando normalmente. A obra da nova Biblioteca, ao lado do Hospital Veterinário, já foi licitada e a empresa está sendo contratada para a segunda etapa da edificação.

Em relação à cozinha do curso de gastronomia, houve solicitação, pela coordenação do curso, de mudanças estruturais no prédio que já havia sido inaugurado, tendo sido necessária a intervenção de outra empresa, que já está iniciando o processo e concluirá as reformas em breve. As obras dos prédios da Biblioteca e do restaurante na Unidade Acadêmica de Serra Talhada também estão licitadas, lembrando que, naquela região, algumas empresas declararam falência e, portanto, foi necessário realizar outros processos licitatórios até que se contratem as empreiteiras adequadas à finalização dos serviços, o que está sendo providenciado.

A UFPE também se posicionou. Conforme e-mail encaminhado pela assessoria de imprensa, não existem obras inacabadas ou paralisadas. Porém, em função do volume de obras nos setores, algumas salas possuem equipamentos novos que precisaram ser deslocados por medida de segurança. Cada empresa, junto com a Prefeitura do Campus, tem um cronograma específico para as obras.

Sobre os banheiros, O Núcleo de Educação Física de Desportos (NEFD) fez a solicitação de reparo à Prefeitura da Cidade Universitária, que já colocou como prioridade a manutenção dos mesmos. Paralelo a isso, o Plano de Ação Institucional (PAI) 2014 de ambos os órgãos já prevê uma reforma completa dos banheiros do ginásio, com início previsto ainda para este semestre. Quanto aos materiais do curso de odontologia, a Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos informou que os insumos já estão sendo providenciados pela coordenação do curso e pelas chefias dos departamentos de Odontologia.  

Em relação à queda de energia, a maior parte dos casos é decorrente de falhas no fornecimento da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Para resolver os problemas internos de fornecimento, está sendo feita a poda de árvores para evitar a queda de galhos nos fios, que ocorre principalmente em dias de chuva. Outra medida que vai aperfeiçoar a distribuição de energia no Campus é a aquisição de uma subestação 69 KV (em licitação), aliada a uma nova rede (de distribuição de energia) a ser implantada.

 

 

 

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou mais uma chamada da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (SiSU/MEC), referente ao semestre 2012.2, para os cursos de graduação, dos campus Recife/Sede e das Unidades Acadêmicas de Garanhuns (UAG) e Serra Talhada (UAST). 

Os alunos selecionados devem comparecer nos dias e horários indicados no Edital 23/2012 (abaixo), com os documentos necessários para a realização da matrícula. Mais informações: (81) 3320-6041.

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