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Nesta segunda-feira (18), seis concursos públicos abertos no Brasil oferecem oportunidades para a área de comunicação social. Destinadas a quem é formado nos cursos de jornalismo, publicidade e propaganda ou fotografia, as vagas contam com salários que variam de R$ 1 mil a R$ 7,5 mil. 

Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), por exemplo, há duas vagas para a função de jornalista com salário de R$ 4.180,66. As inscrições devem ser feitas até o dia 20 de setembro, por meio do site da empresa organizadora do concurso. A taxa de inscrição é de R$ 100. Confira o edital completo

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Outra vaga também para jornalista é na Universidade Federal do Ceará (UFC). Com uma remuneração de R$ 4.638,66, o profissional contratado vai atuar na assessoria de imprensa da instituição durante 25 horas semanais. Os interessados em se candidatar a vaga terão até o dia 24 de setembro para se inscrever, pelo site da coordenadoria de concursos da UFC. A taxa de participação é de R$ 120, podendo ser possível solicitar a isenção. Saiba mais informações no edital

Já na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), as vagas são para os cargos de publicitário e fotógrafo, sendo uma para cada categoria. Segundo o edital, o salário para a primeira função é R$ 4.180,66, e para a segunda é de R$ 1.945,07. No site da UFMT é possível fazer a inscrição para participar do processo seletivo até o dia 29 de outubro.

No Mato Grosso do Sul, as vagas são para Câmara de Campo Grande. Estão sendo oferecidas duas oportunidades para jornalista e publicitário com salários de R$ 2.833,33. Para se inscrever, os interessados precisam acessar o site Fapec até o dia 22 de outubro e realizar o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 110. O edital do processo seletivo já está disponível.

O Comando da 5ª Região Militar (5ª RM) do Exército Brasileiro, também está com inscrições abertas para o seu processo seletivo. De acordo com o edital do processo seletivo, entre as vagas para o nível superior há oportunidade para jornalismo, porém o quantitativo das vagas só será informado em janeiro de 2018.  

Os interessados podem se inscrever até o dia 29 de setembro, no site da 5° RM. A remuneração prevista é a maior dos concursos aqui citados, chegando a R$ 7,5 mil e não há cobrança de taxa de participação. Quem for selecionado, vai atuar em quartéis e organizações militares do Paraná e Santa Catarina como Aspirante a Oficial. 

Para conferir outros concursos abertos, acesse a página de concursos do LeiaJá

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A preservação da Floresta Amazônica ganhou mais um capítulo após a decisão do presidente Michel Temer em autorizar a extinção de uma reserva natural de mais de quatro milhões de hectares na Amazônia para permitir a exploração privada de minérios como ouro, manganês, cobre e ferro na área. Trata-se da Renca (Reserva Nacional de Cobre e Seus Associados), uma área com alto potencial de ouro e outros metais preciosos que fica entre o Pará e o Amapá com 46.450 quilômetros quadrados, pouco maior que a Dinamarca.

A reserva foi criada em meados de 1984, ainda durante o regime militar. No local estão partes de três Unidades de Conservação (UC) de proteção integral, de quatro unidade de conservação de uso sustentável e de duas terras indígenas. Essa região, no início da década de 80, foi comparada à Serra dos Carajás por seu potencial mineral que despertava o interesse de investidores brasileiros e estrangeiros.

Imediatamente, a iniciativa foi criticada por especialistas brasileiros e estrangeiros, pela população nacional e mundial, que acreditam que os prejuízos da mineração serão sentidos amplamente com a exploração daquela que é uma das três maiores florestas tropicais do mundo e representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta, inclusive com liminar da justiça federal do Distrito Federal  suspendendo o Decreto. A Floresta Amazônica compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo e é um dos seis grandes biomas brasileiros.

O Brasil tem uma enorme rede de áreas protegidas, cobrindo quase 2,2 milhões de quilômetros quadrados. Esta rede protege biomas com uma enorme biodiversidade e presta riquíssimos serviços ecossistêmicos globais, um dos motivos que tornou o Brasil um líder ambiental, com papel de destaque em fóruns internacionais como as conferências climáticas da ONU. Autorizar a exploração dessa reserva é, além da exploração demográfica, promover o desmatamento, perda da biodiversidade e comprometimento dos recursos hídricos, incentivando o acirramento dos conflitos fundiários e ameaça a povos indígenas e populações tradicionais que fazem parte da história do nosso país.

Infelizmente, em um ambiente complexo como esse, a derrubada e queima de árvores e do solo, o plantio de outras plantas e o uso de agrotóxicos, a criação de gado são fatores que contribuem para a perda desse bioma rico e importante. Com as intervenções humanas, os solos começam a ficar cada vez mais pobres em nutrientes e contaminados com substâncias provenientes da extração do ouro e outros minerais, as erosões começam a se intensificar e áreas que não eram alagadas, passam a ser. É um processo em cadeia. Com o corte de árvores ocorrem incêndios florestais, pois as árvores de grande porte constituem uma barreira de proteção contra incêndios. Calcula-se que 17% da área está devastada ou ocupada.

Há compromissos de clima e biodiversidade que assumimos internacionalmente e salvaguardas socioambientais que devem ser consideradas nestes processos. Não podemos retroceder e o governo precisa garantir a integridade das Unidades de Conservação e Terras Indígenas da região, impedindo que as florestas que ficaram sem proteção continuem sendo vítimas da exploração territorial e do desmatamento.

Uma audiência pública está sendo realizada, na manhã desta terça-feira (17), na Câmara dos Vereadores de Floresta para debater a proposta de criação da Estação Ecológica Serra da Canoa, de aproximadamente 12 mil hectares de caatinga. Se o projeto for realizado, esta será a segunda Unidade de Conservação (UC) da Caatinga do Estado - a primeira fica em Serra Talhada. A proposta é da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas), junto a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

A consulta pública é uma das etapas que integram o compromisso do Governo do Estado de implantar um total de 81 UCs, de Caatinga e Mata Atlântica, até 2014. “A existência desta nova área protegida de caatinga é mais um passo fundamental na preservação desse bioma, que é único no mundo, e cuja conservação é estratégica para as metas de redução dos impactos do aquecimento global e dos processos de desertificação do semi-árido”,  afirma o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, que está presente na consulta pública em Floresta.

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A área de Serra da Canoa atualmente pertence a vários proprietários rurais e deverá ser adquirida pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, para, em seguida, ser repassada ao Governo do Estado. A negociação visa sanar o passivo ambiental da Codevasf.

O público do encontro em Floresta é formado pelos proprietários rurais da área, representantes da Codevasf, prefeitura do município, associações de moradores, vereadores e ONGs ambientalistas, como a SOS Caatinga, entre outros. O passo seguinte para a consolidação da proposta será a aprovação pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), que se reúne no próximo dia 20, no Recife.

A primeira UC de Caatinga do Estado é o Parque Estadual da Mata da Pimenteira, em Serra Talhada, com 887,24 hectares. Foi criado em 30 de janeiro deste ano, a partir do decreto de nº 37.823, do governador Eduardo Campos.

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