Para aqueles que possuem o privilégio de ficar em casa em meio ao isolamento social, esse pode ser o momento ideal para experimentar novas atividades, sabores e sons, por isso o LeiaJá separou 5 cantoras trans e negras para ouvir não apenas nesse período de quarentena.
Linn da Quebrada
##RECOMENDA##Moradora da Zona Leste de São Paulo, uns dos bairros periféricos da região, Linn (29) fez seu debut na música em 2016 com os singles "Talento" e "Enviadescer". No mesmo ano lançou o álbum "Pajubá", cujo foi aclamado pela crítica. Linn também concorreu ao prêmio de cinema de Cannes com o documentário "Bixa Travesty", que foi lançado em 2019 e relata a tragetória da artista. A cantora também atuou na série "Segunda Chamada", da Rede Globo, em 2019. Confira aqui o clipe da música "Oração".
Mel
Talvez o nome Candy Mel, não seja desconhecido. Era assim que a líder feminina da Banda Uó se apresentava ao público ao lado de Mateus Carrilho (31) e Davi Sabbag (29). Após o fim do grupo em 2018, a artista anunciou que seguiria carreira solo apenas como Mel. Seu primeiro projeto segue em desenvolvimento, porém a cantora já divulgou dois vídeos que misturam música e poesia, intitulados "Cabelo" e "O medo". Confira aqui a faixa "O medo".
Urias
Urias (25) viralizou na internet com os covers de "Você me Vira a Cabeça" da rainha Alcione e "Ice Princess", da rapper Azealia Banks. Uma das melhores amigas e ex-colaboradora de Pabllo Vittar, Urias participou da música "Ouro" do segundo álbum da drag queen, "Não Para Não" e em 2019 lançou "Diaba", seu primeiro single original, que conta com quase 7 milhões de visualizações no YouTube.
Jup do Bairro
Quem acompanha Linn Da Quebrada já deve ter ouvido falar da Jup do Bairro. A rapper faz a segunda voz no álbum "Pajubá" de Linn e também participa de "Bixa Travesty". Agora, ela investe na carreira solo com o EP visual "Corpo Sem Juízo" previsto para junho deste ano.
Liniker
A cantora de 24 anos vem de uma família de músicos e relata em entrevistas que cresceu ouvindo samba. Em 2015 ela inicou o grupo Liniker e Os Caramelows. A cantora tem nome cotado em inúmeros eventos LGBTQIA+ e chegou a se apresentar na edição brasileira do Lollapalooza em 2017. Uma boa pedida é começar ouvindo a música "Zero".