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Marcado por manifestações culturais e políticas em todo o Brasil, o Dia da Consciência Negra é comemorado nesta quarta-feira (20). A data, que lembra a morte de Zumbi dos Palmares, é classificada como um símbolo de reflexão para combater a enraização do racismo. Na indústria fonográfica, artistas transitam pelos caminhos da resistência, levando suas vozes em tons de igualdade, respeito e compreensão.

Por isso, o LeiaJá preparou uma lista com músicas que exaltam a garra da negritude feminina. De Elza Soares a Liniker, confira as cantoras negras e trans que lutam diariamente para deletar as indiferenças encharcadas na sociedade.

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Majur - Africaniei

IZA - Dona de Mim

Urias - Diaba

Linn da Quebrada - Oração

Liniker - Intimidade

Elza Soares - Mulher do Fim do Mundo

UNA - Faz Ideia

Xênia França - Preta Yayá

Karol Conka - Lalá

Larissa Luz - Bonecas Pretas

A música brasileira tem um histórico de grandes artistas mulheres mas, não é preciso olhar para trás para encontrar cantoras e compositoras de talento produzindo com qualidade. Elas estão espalhadas pelos quatro cantos do país fazendo música boa e cheia de representatividade. Confira algumas das cantoras que têm tudo para ganhar um lugar cativo na sua playlist. 

Carol Ribeiro

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A pernambucana Carol Ribeiro começou sua carreira como backing vocal e tecladista da banda Bantus Reggae. Em 2013, a cantora decidiu seguir seu próprio caminho e se lançou na carreira solo. De lá para cá, passou por importantes palcos como o do Carnaval do Recife, Festival de Inverno de Garanhuns e Festival de Jazz de Gravatá, entre outros. Em 2017, ela lançou seu primeiro videoclipe, da música Uiron. O som da Carol está disponível nas plataformas de streaming. 

Tais Alvarenga


Tais Alvarenga é carioca e vem desde os tempos de criança sua dedicação à música. Aos sete anos ela já se apresentava na igreja, dois anos mais tarde compôs sua primeira canção e, aos 18, começou a atuar em musicais. Depois disso, Tais foi para a 'gringa' estudar voz e trilha musical para filmes na Berklee College of Music, nos Estados Unidos. No Brasil, ela já gravou com Gabriel O Pensador, compôs e cantou em algumas campanhas publicitárias e teve a música Ainda Penso na trilha sonora da série Verdades Secretas, da Rede Globo. Seu primeiro disco, Coração Só, foi lançado em março deste ano e pode ser ouvido nas plataformas de streaming. 

Tássia Reis


Tássia começou dançando. Durante 10 anos, ela se dedicou à dança do hip hop em sua cidade natal, Jacareí, em São Paulo. Rapidamente, começou a rimar e, em 2014 lançou seu primeiro EP. O primeiro disco veio em 2016, Outra Esfera, que a levou por uma turnê pelo Brasil. Tássia canta o empoderamento feminino e usa sua música como uma arma de enfrentamento ao machismo. 

Isadora Melo


Filha de artistas - o pai, o cantor Karlson Correia; a mãe, a atriz Sônia Costa -, a pernambucana Isadora Melo cresceu rodeada de arte e música. Em 2014, lançou seu primeiro EP homônimo e, em 2016, o disco Vestuário. A cantora também tem passagens por musicais, como Gabriela e Dorinha, meu amor, ambos dirigidos por João Falcão. Ela também atuou na série Global Amorteamo. Também é facilmente encontrada nas plataformas de streaming. 

Aíla


Natural de Belém do Pará, a cantora Aíla imprime as referências de sua terra na sua música. Estreou com o álbum Trelelê, em 2012, apostando na pegada da guitarra e do carimbó. Já em 2016, ela lança Em cada verso um contra-ataque, com músicas mais diretas de temas mais pungentes como feminismo, questões de gênero, assédio e resistência. A sonoridade ficou mais pop, flertando ainda com o rock. Também pode ser ouvida através dos canais de streaming. 

Xênia França


A baiana Xênia França, radicada em São Paulo, começou a carreira em 2007, cantando sambas e clássicos da MPB na noite paulistana. Já dividiu o palco com grandes nomes como Elza Soares, Maria Bethânia, Margareth Menezes e Tássia Reis. Depois de uma passagem pela banda Aláfia, partiu para a carreira solo e, em 2017, lançou seu primeiro, Xênia. Sua música fala sobre a beleza e o poder da mulher negra, tudo embalado pelas matrizes rítmicas africanas. 

Karla da Silva


Na adolescência, Karla da Silva fazia aulas de violino e frequentava bares de rock vestida com sua camiseta da banda de heavy metal Pantera. Em 2014, quando a  carioca se mudou para São Paulo, passou por terreiros, sambas e foi assimilando tudo. Em 2013 lançou o seu primeiro disco, Quintal, em 2017 veio segundo, Gente que nunca viu vai ver a pretíssima coroação. Karla também é compositora e, em suas letras, fala sobre a força do feminino, liberdade e igualdade. 

Rimas & Melodias


A 'última mulher' é composta por sete, na verdade. O Rimas & Melodias é um grupo de cypher formado pelas cantoras Alt Niss, Tatiana Bispo, Drik Barbosa, Stefanie, DJ Mayra Maldjian, Karol Souza e Tássia Reis (já citada nesta lista). As 'manas' se juntaram em 2015 com o objetivo de fortalecer a presença feminina no rap e falar sobre o empoderamento das mulheres negras. Em 2017 lançaram o primeiro disco homônimo com sete músicas que pode ser ouvido em streaming. 

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