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A chuva realmente resolveu dar as caras de vez em Nova York nesta quinta-feira (10). Depois de nove dias com muito sol e calor, sem qualquer interrupção, o tempo fechado apareceu na cidade norte-americana para atrapalhar a programação do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada. Na quarta, a partida entre a bielo-russa Victoria Azarenka e a romena Simona Halep, pelas quartas de final, foi paralisada por 1 hora e meia. Nesta quinta, nada de tênis na disputa das semifinais da chave de simples feminina.

Inicialmente marcada para esta quinta-feira, a partir das 20 horas (de Brasília), as partidas entre a norte-americana Serena Williams contra a italiana Roberta Vinci e entre a italiana Flavia Pennetta contra Simona Halep, nesta ordem, acontecerão somente nesta sexta, a partir das 12 horas (11 horas, no horário local).

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A chuva, nesta quinta-feira, está programada para o período da noite, justamente quando seriam disputadas as semifinais femininas. Por precaução, a organização do US Open resolveu adiar as partidas no meio da tarde para não haver confusão e desgaste físico das atletas.

Além disso, as partidas semifinais da chave masculina também foram afetadas. Inicialmente marcadas para o início da tarde desta sexta-feira, agora elas começarão não antes das 16 horas (de Brasília). Nesta fase, o atual campeão, o croata Marin Cilic, encara o sérvio Novak Djokovic e na sequência haverá o duelo suíço entre Stanislas Wawrinka e Roger Federer.

Mas o torcedor que foi ao complexo de Flushing Meadows, nesta quinta-feira, pode ver um pouco de tênis. À tarde, aconteceram jogos pela chave de duplas masculinas (as duas semifinais) e pela chave juvenil.

O US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, em Nova York, terá uma semifinal totalmente suíça na chave masculina. Nesta quarta-feira, com extrema facilidade, Roger Federer e Stan Wawrinka venceram os seus jogos pelas quartas de final e disputarão nesta sexta um lugar na grande decisão de domingo. O número 2 do mundo bateu o francês Richard Gasquet por 3 sets a 0 - com parciais de 6/3, 6/3 e 6/1 -, enquanto que seu compatriota derrotou o sul-africano Kevin Anderson pelo mesmo placar - parciais de 6/4, 6/4 e 6/0.

Classificado à sua 38.ª semifinal de Grand Slam na carreira, Federer tentará chegar à marca de 27 finais. Só em Nova York são cinco títulos entes os anos de 2004 e 2008. Foi à decisão também em 2009, quando perdeu para o argentino Juan Martín del Potro, mas desde então não passou da semi.

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Contra o amigo Stan Wawrinka, atual número 5 do mundo, Federer já jogou 19 vezes e tem larga vantagem no confronto direto - 16 a 3. No duelo mais recente, nas quartas de final de Roland Garros, vitória de Wawrinka, que depois conquistaria o inédito título em Paris.

Nesta quarta-feira, Federer precisou de apenas 1 hora e 26 minutos para despachar Gasquet, o 12.º colocado do ranking mundial da ATP, que vinha de boas atuação no US Open. Esta foi a 15.ª vitória do suíço em 17 confrontos, sendo a sétima de forma consecutiva. Em Nova York, o número 2 do mundo segue sem perder um set sequer nas cinco partidas que fez até agora.

Já Wawrinka jogou exatas 1 hora e 47 minutos para ganhar de Kevin Anderson, que nas oitavas de final havia eliminado o britânico Andy Murray. Contra o sul-africano, o 15.º do mundo, o suíço jogou de forma precisa para acabar com uma amarga série de quatro derrotas seguidas para o rival. Nos dois primeiros sets, quebrou o saque de Anderson uma vez em cada parcial e, aproveitando o desânimo do adversário, aplicou um "pneu" no terceiro.

O tenista da Suíça faz uma temporada excelente em Grand Slams. Além do título em Roland Garros, foi semifinalista no Aberto da Austrália, como agora no US Open, e parou nas quartas de final em Wimbledon. O bom desempenho em Nova York já o garante na quarta colocação na atualização do ranking na próxima semana, ultrapassando o japonês Kei Nishikori - atual vice-campeão, que caiu logo na primeira rodada.

Foi mais difícil do que o esperado, mas Novak Djokovic garantiu vaga nas semifinais do US Open na noite da última terça-feira. O líder do ranking mundial suou diante do espanhol Feliciano López, número 19 do mundo, mas levou a melhor ao triunfar por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 3/6, 6/3 e 7/6 (7/2).

Agora, Djokovic se prepara para enfrentar o atual campeão do Grand Slam norte-americano, o croata Marin Cilic, que passou pelo francês Jo-Wilfried Tsonga em cinco sets nas quartas. Apesar de ter vencido em Flushing Meadows em 2014, Cilic jamais triunfou sobre Djokovic em 13 partidas entre eles.

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Para chegar à nona semifinal de Grand Slam seguida, sendo a 22.ª nos últimos 23, Djokovic precisou superar a própria oscilação. O sérvio começou arrasador e demorou somente cerca de 20 minutos para abrir 5 a 0 no primeiro set. Logo depois, o fechou com facilidade.

Mas na segunda parcial, os bons saques e o ritmo veloz que o sérvio vinha imprimindo foram substituídos por erros e frustração. López abriu 3 a 0 e confirmou a vitória. O sérvio não escondeu a irritação, esbravejou e ameaçou quebrar a raquete, mas voltou diferente após a derrota.

Os dois últimos sets foram bastante equilibrados, mas Djokovic soube se impor nos momentos decisivos e superou as oscilações para levar a melhor. "Foi frustrante em alguns momentos, mas isso é quartas de final de um Grand Slam. É isso que se espera", disse após a partida.

Nesta quarta-feira acontecerão as outras duas partidas das quartas de final, com destaque para o suíço Roger Federer, número 2 do mundo, que duela com o francês Richard Gasquet. Antes, o também suíço Stan Wawrinka mede forças com o sul-africano Kevin Anderson. Os vencedores destas partidas jogarão por uma vaga na final.

Serena Williams manteve o sonho de fechar o Grand Slam nesta temporada ao superar a irmã Venus na noite desta terça-feira em Nova York. A número 1 do mundo teve trabalho, principalmente no segundo set, mas buscou a vitória por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 1/6 e 6/3, ao superar as próprias oscilações ao longo da partida, definida em 1h38min.

Ao faturar a 16ª vitória sobre Venus (já sofreu 11 derrotas), Serena garantiu vaga na semifinal do US Open. E, com a classificação, segue em busca de um feito marcante em sua carreira. Se for campeã em Nova York, fechará o Grand Slam em 2015, por ter vencido também o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon. O feito não é alcançado no circuito feminino desde 1988, quando a alemã Steffi Graf ganhou os quatro principais torneios do ano.

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Para tanto, precisará vencer a italiana Roberta Vinci, atual 43ª do ranking. Nesta terça, ela avançou ao superar a francesa Kristina Mladenovic por 6/3, 5/7 e 6/4. A outra semifinal será definida nesta quarta, com Petra Kvitova x Flavia Pennetta e Simona Halep x Victoria Azarenka.

Na noite desta terça, Serena não deu qualquer chance a Venus no set inicial. Quebrou o saque da irmã no quinto e sétimo games, assegurando vantagem folgada para fechar a parcial sem ter sequer o serviço ameaçado. Foram apenas dois erros não forçados em todo o set.

Mas todo o forte rendimento do primeiro set veio abaixo no segundo. Os dois erros do set inicial viraram 11 no segundo. E Serena voltou a oscilar no saque, como aconteceu nas primeiras partidas deste US Open. Cometeu três duplas faltas e acabou se tornando alvo fácil de Venus. Ela emplacou duas quebras e empatou o jogo.

No terceiro set, então, Serena ajustou o saque. Evitou, assim, as ameaças em seus games de serviço e impôs pressão em Venus. A irmã mais velha resistiu o quanto pôde, mas sofreu a quebra na única chance cedida. Com a vantagem, Serena não hesitou e fechou o jogo, contabilizando 35 bolas vencedoras, contra 24 da adversária. Também falhou mais: foram 22 erros não forçados, contra 15 da irmã.

Ao fim do jogo, Serena valorizou o desempenho de Venus. "Ela é a jogadora mais difícil que já enfrentei na minha vida", afirmou, em entrevista concedida ainda na quadra.

O suíço Stan Wawrinka precisou superar os próprios erros e um embalado Donald Young para alcançar as quartas de final do US Open, nesta segunda-feira. Com um início de jogo irregular, o campeão de Roland Garros foi crescendo ao longo da partida para superar o norte-americano por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 1/6, 6/3 e 6/4.

Apesar do apoio quase total da torcida ao tenista da casa, Wawrinka começou bem e venceu o set inicial. Seu rendimento, contudo, veio abaixo na segunda parcial. Young, motivado pelas vitórias de virada que o levaram até as oitavas de final, aproveitou a oscilação do número cinco do mundo e só cedeu um game no set.

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Wawrinka, então, voltou para o jogo. Amenizou as falhas - foram 48 erros não forçados em todo o jogo, contra apenas 20 do americano - e passou a contar com o desgaste físico do adversário. Young vinha de três vitórias consecutivas de virada, duas delas por 3 sets a 2, após estar perdendo por 2 a 0.

Mais experiente, o suíço soube dosar melhor erros e bolas vencedoras no terceiro e quarto set. Young até resistia, ao obter uma quebra de saque na terceira parcial. Mas, no último set, sequer ameaçou o serviço do favorito, que sacramentou a vitória em 2h08min de confronto.

Com o triunfo, Wawrinka garantiu presença em mais uma fase de quartas de final, repetindo o que fez nos últimos oito torneios de Grand Slam. Agora terá pela frente o vencedor do duelo entre o escocês Andy Murray e o sul-africano Kevin Anderson, que se enfrentam ainda nesta segunda.

A tenista canadense Eugenie Bouchard seguiu neste domingo (6) o aconselhamento médico e desistiu da chave de simples do US Open. Com isso, a italiana Roberta Vinci carimbou sua vaga nas quartas de final da competição e espera pela vencedora do duelo entre a russa Ekaterina Makarova e a francesa Kristina Mladenovic. A desistência da canadense acontece depois de sua saída dos jogos das duplas femininas e mistas do US Open.

Desde sexta-feira, a canadense de 21 anos estava em observação por conta de um acidente sofrido no vestiário. De acordo com os organizadores do US Open, ela escorregou, bateu com a cabeça e decidiu seguir a orientação dos médicos de não entrar em quadra. Neste domingo, seu nome aparecia na programação e também na lista de aquecimento antes das partidas. Os sinais de que ela poderia anunciar a nova desistência foram dados depois de ter remarcado uma sessão que acabou sendo cancelada mais tarde.

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Bouchard chegou ao complexo em Flushing Meadows andando devagar, com a cabeça coberta pelo capuz do agasalho e de óculos escuros. De acordo com seu agente, seria novamente avaliada pela equipe médica. Pouco depois, o comunicado de que não entraria em quadra "devido a uma concussão" foi feito pela organização do torneio.

A desistência da canadense foi a 17ª deste US Open, com 14 homens e três mulheres. O número é o mesmo do torneio de 2011. Agora as duas edições partilham o recorde de mais abandonos nas chaves de simples em Grand Slams na Era Aberta. O evento deste ano já quebrou a marca de desistências para uma única rodada de Grand Slam na Era Aberta, com 12 abandonos só na primeira fase.

O espanhol Feliciano Lopez defendeu a honra da 'armada Espanhola' do tênis neste domingo (6), em Flushing Meadows, ao bater o algoz de Rafael Nadal, o italiano Fabio Fognini, e avançar para as quartas de final do US Open. Lopez utilizou muito o poder de seu serviço e o talento para voleios para dominar o confronto e vencer Fognini por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (7/5) e 6/1. O espanhol encara agora o vencedor do duelo entre o número 1 do mundo, Novak Djokovic, e outro espanhol, Roberto Bautista Agut.

O duelo começou com Lopez forçando bem seu serviço, mantendo o italiano em uma posição defensiva. O espanhol aproveitou o bom aproveitamento do saque e fechou a primeira parcial em 6/3. No segundo set, Fognini equilibrou as ações com a rapidez costumeira na devolução de serviço e levou a parcial para o tie-break. Na definição, Lopez conseguiu uma quebra e fechou em 7/5.

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Com mais volume de jogo e em dia inspirado, Lopez devolveu a derrota de Nadal para Fognini na terceira rodada da competição com uma exibição impecável, equilibrando bom saque e voleios precisos. O espanhol fechou então a parcial em 6/1 e o jogo em 3 a 0.

Campeão em Roland Garros neste ano, o suíço Stan Wawrinka impôs seu estilo forte de jogo e carimbou sua vaga nas oitavas de final do US Open, neste sábado, ao bater o belga Ruben Bemelmans por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 7/6 (7/5) e 6/4. O suíço, também campeão da Copa Davis no ano passado ao lado de seu compatriota Roger Federer, encara agora na próxima fase o norte-americano Donald Young, que venceu o croata Vitor Troicki após uma maratona de cinco sets.

Na quadra Louis Armstrong, Wawrinka começou bem o duelo contra Bemelmans e manteve o ritmo até fechar a parcial em 6/3. No segundo set, o tenista belga endureceu as trocas de bola e levou a decisão para o tie-break. Com mais solidez nas trocas de bola, o suíço conseguiu uma quebra e fechou a segunda parcial com a vantagem mínima.

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Pressionado pela intensidade de Wawrinka, Bemelmans tentou alterar o ritmo de jogo, mas viu o campeão de Roland Garros mostrar precisão nos serviços e nas famosas paralelas, que garantiram a vitória na parcial final e no confronto.

YOUNG VENCE MARATONA CONTRA TROICKI - O norte-americano Donald Young mostrou muita garra e resistência física ao atingir pela segunda vez as oitavas de final do US Open. Com o apoio da torcida, Young se recuperou de um início inseguro para derrubar o cabeça de chave número 22 da competição, o croata Victor Troicki, por 3 sets a 2, parciais de 4/6, 0/6, 7/6(7/3), 6/2 e 6-4.

O tenista da casa, que chegou até as oitavas na edição de 2011 da competição, precisou de 3 horas e 33 minutos para confirmar a vitória. Young teve dois match points a favor no último set, quando liderava por 5/3, mas só selou a sua passagem às oitavas com um forehand winner em cima da linha para garantir o 6/4 na última parcial.

A bielo-russa Victoria Azarenka voltou a impor respeito no complexo de Flushing Meadows, neste sábado, em Nova York, ao vencer com garra a alemã Angelique Kerber por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 2/6 e 6/4, e avançar assim às oitavas de final do US Open. A tenista lutou muito para superar a reação de Kerber na segunda parcial e um começo forte da alemã no terceiro set. Agora, Azarenka encara a norte-americana Varvara Lepchenko, que venceu outra alemã. Mona Barthel, por 2 sets a 1, parciais de 1/6, 6/3 e 6/4.

Em outros jogos deste sábado pela terceira rodada da chave feminina do US Open, o destaque ficou por conta da britânica Johanna Konta, que surpreendeu a também alemã Andrea Petkovic por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7/2) e 6/3. A tenista, que nasceu na Austrália, não perde há 16 jogos, desde Wimbledon, quando foi derrotada por Maria Sharapova. No US Open deste ano, Konta bateu Garbiñe Muguruza, por 2 sets a 1, parciais de 7/6 (7/4), 6/7 (4/7) e 6/2, no jogo de maior duração na história do torneio feminino, com 3 horas e 23 minutos.

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A adversária de Konta nas oitavas de final será a checa Petra Kvitova, que derrotou a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/1.

A terceira rodada também teve a vitória da italiana Flavia Pennetta sobre a checa Petra Cetkovska por 2 sets a 1, parciais de 1/6, 6/1 e 6/4. A italiana encara agora pelas oitavas a australiana Samantha Stosur, que bateu a também italiana Sara Errani por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 6/2 e 6/1.

O suíço Roger Federer voltou a mostrar seu talento para vencer o alemão Philipp Kohlschreiber por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, e garantir vaga nas oitavas de final do US Open. Cabeça de chave número 2 da competição, Federer bateu o tenista alemão pela 10ª vez na história dos confrontos entre os dois. Com o resultado, o suíço encara na próxima fase o norte-americano John Isner, que vencia o duelo contra Jiri Vesely por 2 a 0 quando o checo decidiu abandonar a partida.

Apesar de dominar a partida com tranquilidade, Federer sofreu a primeira quebra de serviço no segundo set do confronto deste sábado, após uma longa sequência sem quebras. A última vez que havia sido quebrado fora na final de Wimbledon, em 12 de julho. Mesmo com a quebra, Federer manteve o ritmo intenso que desenvolveu desde o início do duelo, quando venceu a primeira parcial por 6/3, e fez 2 a 0, confirmando a boa fase.

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Na terceira parcial, Kohlschreiber não se abalou com a desvantagem. Quebrou mais uma vez o saque de Federer e comandou pela primeira vez o marcador na partida: 2/0. Mesmo assim, Federer manteve a calma e empatou o duelo. Adotou a tática de subir para a rede, que já vem sendo desenvolvida nos últimos torneios, e quebrou Kohlschreiber, arrancando a virada em 5/4. Com esta pequena vantagem, o suíço obteve um triplo match point no saque do adversário e definiu a vitória na parcial e no duelo.

GASQUET SUPERA TOMIC - Em outro duelo importante deste sábado, o francês Richard Gasquet não teve dificuldades para superar o australiano Bernard Tomic, também por 3 sets a 0, parciais de 6/4, 6/3 e 6/1. O tenista francês encara agora o checo Tomas Berdych nas oitavas de final do US Open.

Na sua luta pelo inédito feito de conquistar os quatro torneios de Grand Slam da mesma temporada, a norte-americana Serena Williams passou por um drama nesta sexta-feira na quadra Arthur Ashe, em Nova York. Pela terceira rodada do US Open, a número 1 do mundo sofreu bastante e esteve perto da eliminação contra a compatriota Bethanie Mattek-Sands, apenas a 101.ª colocada do ranking da WTA. De virada, após 1 hora e 49 minutos, venceu por 2 sets a 1 - com parciais de 3/6, 7/5 e 6/0.

Nas oitavas de final, no domingo, Serena Williams terá outra compatriota pela frente. Será Madison Keys, 19.ª colocada da WTA, que surpreendeu ao derrotar a polonesa Agnieszka Radwanska, número 15 do mundo, por 2 sets a 0 - com parciais de 6/3 e 6/2. As duas norte-americanas reeditarão a semifinal do Aberto da Austrália deste ano, em janeiro, no único duelo anterior entre elas.

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Nesta sexta-feira, Serena William sofreu como na segunda rodada contra a holandesa Kiki Bertens. De forma inteligente, Bethanie Mattek-Sands, que gosta de usar um visual diferente com meiões levantados até os joelhos, apostou em variação de golpes e abusou das subidas à rede. Assim, não deixou a número 1 do mundo respirar e se deu bem até a metade do segundo set - já havia ganho o primeiro e equilibrava o segundo.

A partir daí, Serena Williams colocou a cabeça no lugar e começou a acertar os seus potentes golpes, fazendo a rival correr mais. A suada vitória no segundo set por 7/5 desanimou Bethanie Mattek-Sands, que mostrou claros sinais de cansaço na terceira parcial, ganha facilmente pela líder do ranking da WTA com um "pneu" (6/0).

Também em três sets, a canadense Eugenie Bouchard passou às oitavas de final. Contra a eslovaca Dominika Cibulkova, a cabeça de chave número 25 ganhou com as parciais de 7/6 (11/9), 4/6 e 6/3. Sua próxima rival será a italiana Roberta Vinci, que bateu a colombiana Mariana Duque-Marino também por 2 a 1 - parciais de 6/1, 5/7 e 6/2.

Por fim, a estoniana Anett Kontaveit ganhou da norte-americana Madison Brengle por 2 sets a 1 - com parciais de 6/2, 3/6 e 6/0 - e agora jogará contra a irmã mais velha de Serena Williams, Venus, que mais cedo havia eliminado a suíça Belinda Bencic.

O sérvio Novak Djokovic segue mostrando um tênis de alto nível, e garantiu vaga nas oitavas de final do US Open nesta sexta-feira. Em busca de seu décimo título de Grand Slam, o terceiro no ano, o cabeça de chave número 1 derrotou o italiano Andreas Seppi por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/5 e 7/5.

Depois de dois passeios nas duas primeiras rodadas, nas quais sequer teve o saque quebrado, Djokovic finalmente encontrou dificuldades nesta sexta. Mas nada que assustasse o líder do ranking mundial, que na reta final de cada set fez prevalecer sua maior qualidade para triunfar.

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Seppi, que já bateu Roger Federer no Aberto da Austrália, começou atacando Djokovic e disposto a surpreender. Conseguiu uma quebra no terceiro game, mas logo na sequência viu o rival devolver. Foi o suficiente para animar o sérvio, que aproveitaria mais um break point no oitavo game para fechar.

O segundo set foi o mais equilibrado, sem quebras até o 11.º game, quando Djokovic venceu o game e sacou para fechar. Na terceira parcial, o sérvio teve a chance de triunfar no décimo game, vacilou, mas apenas adiou o triunfo, que seria confirmado logo na sequência.

Agora, Djokovic espera para conhecer seu adversário na próxima fase. Ele sairá do confronto entre o belga David Goffin, cabeça de chave número 14, e o espanhol Roberto Bautista Agut, 23.º favorito da competição.

Quem também triunfou nesta sexta foi o atual campeão do US Open, o croata Marin Cilic. Com muita dificuldade, o cabeça de chave número 9 eliminou o casaque Mikhail Kukushkin por 3 sets a 2, com parciais de 6/7 (5/7), 7/6 (7/1), 6/3, 6/7 (3/7) e 6/1. Agora, duela com quem avançar da partida entre o francês Jeremy Chardy e o espanhol David Ferrer.

Um confronto de oitavas de final já foi definido nesta sexta. O francês Jo-Wilfried Tsonga, 19.º cabeça de chave, passou pelo ucraniano Sergiy Stakhovsky em três sets (6/3, 7/5 e 6/2) e pegará seu compatriota Benoit Paire, que eliminou o espanhol Tommy Robredo também em sets diretos, parciais de 7/6 (7/3), 6/1 e 6/1.

Número 2 do ranking mundial, o suíço Roger Federer segue com sua sequência impressionante. Nesta quinta-feira, o veterano de 34 venceu o belga Steve Darcis por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/2 e 6/1, e avançou à terceira rodada do US Open, último Grand Slam do ano, disputado em Nova York.

Passar de fase num Grand Slam é algo recorrente na carreira de um dos melhores tenistas de todos os tempos. Mas o que ele está fazendo nos últimos dias é coisa raríssima. Há sete jogos Federer não tem seu serviço quebrado - passou zerado pelo Torneio de Cincinnati e pelas duas primeiras rodadas do US Open. O último tenista a pontuar com o suíço sacando foi Novak Djokovic, na final de Wimbledon.

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Nesta quinta-feira, o belga Steve Darcis, 66.º do ranking mundial, não chegou nem perto de oferecer perigo ao suíço. Federer, com isso, manteve a rotina: nunca perdeu antes da terceira rodada do US Open na carreira.

E, ao que tudo indica, isso também não vai acontecer este ano. Afinal, o rival da próxima rodada é o alemão Philipp Kohlschreiber, que nunca vence Federer na carreira. Foram nove confrontos entre eles, todos vencidos pelo ex-número 1 do mundo. Kohlschreiber, que é o 29.º na lista da ATP, avançou vencendo o checo Lukas Rosol por 3 a 0: 7/6 (7/4), 6/2 e 6/2.

OUTROS JOGOS - Também nesta quinta-feira, o checo Tomas Berdych, sexto cabeça de chave, confirmou o favoritismo para vencer o austríaco Jurgen Melzer em sets diretos, com parciais de 7/6 (7/2), 6/1 e 6/3. Na próxima rodada, ele já tem pela frente um cabeça de chave: o espanhol Guillermo Garcia-Lopez, 31.º favorito.

Já o francês Richard Gasquet, 12.º cabeça de chave, passou pelo holandês Robin Haase por 3 a 1, de virada: 4/6, 6/3, 7/6 (7/4) e 6/4. Na próxima rodada, é favorito contra o australiano Bernard Tomic. Quem passar pega Garcia-Lopz ou Berdych. Todos eles estão no mesmo quadrante que Federer.

O britânico Andy Murray teve um trabalho e tanto nesta quinta-feira para avançar à terceira rodada do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada. Na principal quadra do complexo de Flushing Meadows, a Arthur Ashe, em Nova York, o atual número 3 do mundo suou bastante para derrotar de virada o francês Adrian Mannarino, 35.º do ranking da ATP, por 3 sets a 2 - com parciais de 5/7, 4/6, 6/1, 6/3 e 6/1, após 3 horas e 13 minutos.

O próximo adversário de Murray, neste sábado, será o brasileiro Thomaz Bellucci, que mais cedo ganhou do japonês Yoshihito Nishioka. O único duelo anterior entre os dois aconteceu em 2011, quando o número 1 do Brasil fez uma campanha histórica no Masters 1000 de Madri, na Espanha. Naquele ano, bateu Murray em sets diretos nas oitavas de final, superou o checo Tomas Berdych nas quartas e só parou nas semifinais em derrota de virada para o sérvio Novak Djokovic.

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Pouco depois de vencer Nishioka, Bellucci falou sobre a possibilidade de encarar Murray. "Tenho a chance de jogar contra o Murray se ele ganhar. Espero entrar em quadra firme e fazer um bom jogo como venho fazendo com os caras tops. Ele está em grande fase, mas estou me sentindo bem e sei que terei as minhas chances", afirmou o brasileiro.

Na chave de duplas, Bellucci e o gaúcho Marcelo Demoliner vão enfrentar na segunda rodada, nesta sexta-feira, a parceria formada pelo alemão Tommy Haas e checo Radek Sepanek, que derrotaram o uruguaio Pablo Cuevas e o espanhol David Marrero, cabeças de chave 13, por 6/2, 3/6 e 6/3.

OUTROS JOGOS - O suíço Stan Wawrinka não precisou de cinco sets, mas teve dificuldades para passar pelo sul-coreano Hyeon Chung nesta quinta-feira. O cabeça de chave número 5 jogou três tie-breaks para ganhar por 3 sets a 0 - parciais de 7/6 (7/2), 7/6 (7/4) e 7/6 (8/6). Na terceira rodada, jogará contra o belga Rubens Bemelmans, que eliminou o norte-americano Jack Sock.

Com mais facilidade, graças aos seus saques potentes, o local John Isner avançou ao ganhar do russo Mikhail Youzhny por 3 sets a 0 (6/3, 6/4 e 6/4). O próximo rival será o checo Jiri Vesely, que surpreeendeu ao bater o croata Ivo Karlovic, cabeça de chave 21, por 3 a 2 - parciais de 7/6 (7/3), 3/6, 3/6, 6/2 e 7/6 (7/4).

Outros classificados do dia foram o sul-africano Kevin Anderson (cabeça 15), o austríaco Dominic Thiem (cabeça 20), o sérvio Victor Troicki (cabeça 22), o espanhol Guillermo García-López (cabeça 31) e o norte-americano Donald Young.

Na tarde desta quarta-feira, a norte-americana Serena Williams sofreu para ganhar da holandesa Kiki Bertens. À noite, o mesmo aconteceu com a sua irmã mais velha. Com dificuldades, Venus Williams derrotou a compatriota Irina Falconi por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 6/7 (2/7) e 6/2 - e avançou à terceira rodada do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, disputado em Nova York.

A próxima adversária da norte-americana, cabeça de chave número 23, será a jovem suíça Belinda Bencic, uma das revelações da temporada. Também por 2 sets a 1, a tenista europeia ganhou de virada da japonesa Misaki Doi com as parciais de 5/7, 7/6 (7/3) e 6/3.

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Também com dificuldade, a canadense Eugenie Bouchard avançou em Nova York. Contra a eslovena Polona Hercog, a número 25 do mundo precisou de três sets para ganhar com as parciais de 6/3, 6/7 (2/7) e 6/3. Na terceira rodada, terá pela frente a eslovaca Dominika Cibulkova, algoz da sérvia Ana Ivanovic na estreia, que nesta quarta-feira bateu a norte-americana Jessica Pegula por 5/7, 7/5 e 6/3.

Algoz da brasileira Teliana Pereira na estreia, a russa Ekaterina Makarova não teve trabalho para ganhar da norte-americana Lauren Davis por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2. Sua próxima rival será a ucraniana Elina Svitolina, que fez 6/3 e 6/4 na estoniana Kaia Kanepi.

MASCULINO - Entre os homens, destaque para a fácil vitória do francês Jo-Wilfried Tsonga. Por 3 sets a 0 - com parciais de 6/3, 6/4 e 6/3 -, ganhou do espanhol Marcel Granollers e agora jogará contra o ucraniano Sergiy Stakhovsky, que bateu o compatriota Illya Marchenko por 3 a 1 - parciais de 6/4, 7/6 (7/2), 4/6 e 6/4.

Outros classificados foram o australiano Samuel Groth (bateu o espanhol Tommy Robredo) e o russo Teymuraz Gabashvili (ganhou do italiano Andreas Seppi).

Depois de uma estreia quase sem esforço, Serena Williams precisou mostrar serviço para avançar no US Open nesta quarta-feira. A número 1 do mundo sofreu com a própria irregularidade, com seguidos erros no saque e no fundo de quadra, e chegou a ser ameaçada pela holandesa Kiki Bertens, apenas a 110ª do ranking. Mesmo assim, venceu em sets diretos, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/3.

Serena vinha de uma estreia tranquila, na qual jogou apenas oito games. Permaneceu somente 30 minutos em quadra porque a russa Vitalia Diatchenko sofreu lesão e abandonou a partida, na segunda-feira. Em seu retorno à quadra, nesta quarta, a tenista da casa precisou superar as próprias falhas para vencer em 1h32min.

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Serena entrou em quadra como a grande favorita, não apenas na partida, mas também no torneio. Com o status de quem busca fechar o Grand Slam em Nova York, após vencer as competições deste nível neste ano, a local foi surpreendida no início e teve o saque quebrado pela rival. Bertens abriu 2/1 e liderou até o décimo game, quando sacava para fechar o set.

A americana, então, iniciou sua reação. Devolveu a quebra e levou o duelo para o tie-break. Até que voltou a vacilar e a holandesa fez 4/0. A oscilação foi seguida de nova reação, desta vez definitiva, para fechar o set.

Na segunda parcial, Serena elevou o nível e começou quebrando o saque de Bertens. Obteve ainda outras duas quebras, mas também perdeu o serviço. Graças principalmente à irregularidade no saque. Foram 10 duplas faltas ao longo da partida. Além disso, cometeu 34 erros não forçados. As falhas só não custaram a vitória porque a holandesa também abusou das falhas, com 31.

Na sequência, Serena terá pela frente uma compatriota. Bethanie Mattek-Sands alcançou à terceira rodada pela primeira vez em 13 participações no US Open ao vencer outra americana, CoCo Vandeweghe, por 6/2 e 6/1. Para tanto, a tenista número 101 do mundo contou com o descontrole da rival, que destroçou sua raquete e até provocou a torcida ao levar 5/0 no set inicial.

Possível rival de Serena nas oitavas de final, a polonesa Agnieszka Radwanska não teve maiores problemas para avançar nesta quarta. Em partida com ares de vingança, ela superou a compatriota Magda Linette, que havia eliminado sua irmã Urszula na rodada de abertura, por 6/3 e 6/2. Na terceira rodada, enfrentará a também cabeça de chave Madison Keys. A norte-americana venceu nesta quarta a checa Tereza Smitkova por 6/1 e 6/2.

Também avançaram a francesa Kristina Mladenovic, a italiana Roberta Vinci, a estoniana Anett Kontaveit, a russa Darya Kasatkina e a local Madison Brengle.

Rafael Nadal precisou vencer mais uma partida dura para avançar no US Open. Desta vez, as dificuldades podiam ser atribuídas mais aos vacilos do espanhol do que a qualidade do rival. Se na estreia o espanhol perdeu set para a promessa croata Borna Coric, nesta quarta-feira ele suou para superar os seus 40 erros não forçados e derrotar o argentino Diego Schwartzman, por 7/6 (7/5), 6/3 e 7/5, comemorando a 750ª vitória da carreira.

O triunfo levou Nadal para a terceira rodada, quando enfrentará mais uma vez o italiano Fabio Fognini. Será o terceiro confronto entre os dois somente neste ano. E Fognini lidera o retrospecto da temporada por 2 a 1. Venceu no Rio Open e em Barcelona. O ex-número 1 do mundo reagiu em Hamburgo ao bater o rival na final, garantindo o título.

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Para tanto, Nadal teve mais trabalho do que esperava para eliminar o 74º do ranking. Com o apoio da torcida, o espanhol começando quebrando o saque do argentino e sustentou a vantagem até sacar para o set. Schwartzman reagiu no momento certo e devolveu a quebra. O tie-break, Nadal voltou a vacilar. Abriu 2/0, levou a virada e o argentino esteve a dois pontos de fechar o set. O espanhol reagiu prontamente e fechou a parcial.

Após desperdiçar chances preciosas, Schwartzman voltou a se impor no saque do favorito e fez 2/0 no início da segunda parcial. O espanhol empatou em 2/2 e obteve outras duas quebras, diante do desânimo do adversário, abatido pela oportunidade perdida.

O argentino, contudo, voltou ao jogo no início do terceiro set. Como aconteceu na parcial anterior, ele começou na frente ao fazer 4/2. Mas novamente não sustentou a vantagem. Longe de mostrar seu melhor tênis, Nadal reagia como podia, com uma atuação ligeiramente inferior a da estreia. Mesmo assim, buscou duas quebras de saque e virou o placar. No match point, sacramentou a vitória com uma bola que desvio na fita da rede e caiu do outro lado, após 2h41min de jogo.

Além da classificação, Nadal pôde comemorar ao fim da partida a 750ª vitória na carreira. Ele soma apenas 154 derrotas, alcançando um dos melhores aproveitamentos da história. É o maior da era aberta do tênis, com porcentual de 82,96%. Em segundo, vem o sueco Bjorn Borg, com 82,74% de aproveitamento.

A norte-americana Serena Williams teve uma estreia tranquila no US Open. Em busca do Grand Slam - conquistar os quatro principais torneios do circuito no mesmo ano -, a número 1 do mundo ficou em quadra somente por 27 minutos na última segunda-feira para passar pela russa Vitalia Diatchenko, 86.ª do ranking.

O favoritismo de Serena já era gigantesco, mas a tarefa ficou ainda mais tranquila graças a uma lesão de sua rival. Diatchenko entrou em quadra com um problema no pé esquerdo e precisou abandonar no início do segundo set, quando a derrota já era iminente e ela havia perdido todos os games disputados até então. A líder do ranking já vencia por 1 set a 0 (6/0) e faturava a segunda parcial por 2 a 0.

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A facilidade foi tamanha, que Serena precisou se esforçar para manter o foco durante o pouco tempo que ficou em quadra. "Definitivamente, foi diferente e bizarro. Mas ao mesmo tempo, eu continuei focada. Eu ficava pensando: 'Apenas se mantenha focada, não perca isso, nunca se sabe o que pode acontecer'".

Serena venceu 32 dos 37 pontos disputados e percebeu que contará mesmo com o apoio da torcida, que compareceu em peso e promete empurrá-la nesta busca por um grande feito. A norte-americana agradeceu o público pela carinho "nesta jornada em que estou tentando levar uma partida de cada vez".

Na entrevista coletiva após a partida, Diatchenko apareceu usando uma bota ortopédica e explicou que se lesionou no aquecimento para a partida. "Foi terrível, estava com uma dor muito forte. Era muito dolorido, cada passo...", declarou.

Melhor para Serena, que seguiu em ótima forma em 2015 e chegou a 22 vitórias em 22 partidas de Grand Slam na atual temporada. Para manter o sonho do título em casa, a norte-americana terá pela frente na segunda rodada a holandesa Kiki Bertens, 110.ª do mundo, que eliminou na estreia a croata Mirjana Lucic-Baroni de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/2.

OUTROS RESULTADOS - Mas a segunda-feira não foi boa para todas as cabeças de chave. No mesmo lado da chave de Serna Williams, a checa Karolina Pliskova, oitava favorita da competição, se mostrou irreconhecível e foi tranquilamente batida pela norte-americana Anna Tatishvili, apenas 121.ª do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1.

Décima cabeça de chave, a espanhola Carla Suárez Navarro também caiu na estreia, para a checa Denisa Allertova, em dois sets: 6/1 e 7/6 (7/5). Assim como Jelena Jankovic (21.ª favorita), Sloane Stephens (29.ª) e Svetlana Kuznetsova (30.ª), que perderam respectivamente para Oceane Dodin, Coco Vandeweghe e Kristina Mladenovic.

Quem confirmou o favoritismo foi a 12.ª cabeça de chave, Belinda Bencic, que atropelou na estreia Sesil Karatantcheva por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2. Outras favoritas que avançaram foram: Elina Svitolina, Madison Keys, Eugenie Bouchard e Anastasia Pavlyuchenkova.

De volta ao estádio Arthur Ashe, Rafael Nadal oscilou na madrugada desta terça-feira, mas estreou com vitória no US Open. O espanhol, que ficou de fora do Grand Slam norte-americano em 2014, teve altos e baixos contra o jovem croata Borna Coric até fechar o jogo por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/2, 4/6 e 6/4.

Na segunda rodada, o dono de dois títulos em Nova York terá pela frente o argentino Diego Schwartzman, especialista em saibro. Para avançar, ele superou o sueco Elias Ymer nesta segunda, pelo placar de 6/3, 6/2 e 6/2. Se confirmar o favoritismo, o atual número 8 do mundo poderá cruzar com o italiano Fabio Fognini, que estreou vencendo o local Steve Johnson por 2/6, 6/3, 6/4 e 7/6 (7/2).

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Em seu retorno à Nova York, após se sagrar campeão em 2013, Nadal foi alvo de muita expectativa por parte da torcida. Vindo de uma temporada das mais irregulares em sua carreira, o espanhol tinha pela frente uma das promessas do circuito. Aos 18 anos, Coric, atual 33º do ranking, já mostrou em torneios anteriores que não treme diante dos grandes favoritos.

Mas, diante do espanhol, o croata ofereceu pouca resistência no início da partida. Nadal aproveitou para ganhar ritmo e abriu vantagem com uma única quebra de saque no fim do set inicial. Embalado, o favorito cresceu no jogo e praticamente não deu chances ao croata na segunda parcial. Foram duas chances e duas quebras convertidas.

A essa altura, Nadal já se mostrava solto em quadra. Disparava bons golpes do fundo de quadra, que lhe renderam 40 bolas vencedoras em toda a partida, e arriscava mais, o que não vinha fazendo nas competições anteriores. Por essa razão, cometeu 31 erros não forçados, contra 28 do rival.

O espanhol parecia caminhar tranquilamente para a vitória até que passou a oscilar no terceiro set. O bom saque, que vinha dando resultado, foi irregular e lhe custou duas quebras de saque. Coric não deixou a chance escapar e levou o set, forçando a disputa de ao menos mais uma parcial. Desta vez, Nadal não hesitou. Voltou a sacar bem e converteu uma de duas chances de quebra para fechar o jogo em 2h47min.

Ainda pela rodada de segunda-feira, estrearam com vitória os espanhóis Feliciano López, Roberto Bautista Agut e Tommy Robredo, o italiano Andreas Seppi e o francês Jeremy Chardy, todos cabeças chave. Fora da lista de favoritos avançaram os espanhóis Marcel Granollers e Pablo Carreño Busta, o ucraniano Sergiy Stakhovsky e o uruguaio Pablo Cuevas.

ABANDONOS - O primeiro dia de disputas na chave principal do US Open foi marcado por set desistências, quatro delas no torneio masculino. A maior baixa foi a do francês Gael Monfils, que sofreu uma queda durante a partida contra o ucraniano Illya Marchenko. Por conta de dores nas costas, o 16º cabeça de chave desistiu quando perdia por 2/6, 6/4 e 5/0.

Também abandonaram o ucraniano Alexandr Dolgopolov, diante do australiano Samuel Groth, o espanhol Pablo Andújar, contra o russo Teymuraz Gabashvili, o alemão Florian Mayer, que beneficiou o eslovaco Martin Klizan, e o taiwanês Yen-hsun Lu, favorecendo o casaque Mikhail Kukushkin.

Teliana Pereira lutou bastante nesta segunda-feira (31), mas, sem ritmo de jogo no piso duro, foi eliminada logo em sua estreia no US Open. A número 1 do Brasil e 54ª do ranking foi derrotada pela russa Ekaterina Makarova, 13ª cabeça de chave, por 2 sets a 0, com duplo 6/3.

Com o revés, Teliana segue sem vencer no Grand Slam norte-americano. Esta foi sua segunda participação na chave principal em Nova York. Antes, disputara o qualifying em 2013 e 2012, com derrotas logo na rodada de abertura.

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No saldo geral da temporada, a brasileira conquistou apenas uma vitória em chave principal de Grand Slam, em Roland Garros. Lá também venceu três jogos no quali. Foi eliminada justamente por Makarova, na segunda rodada. No Aberto da Austrália, ela caiu na segunda partida do quali e, em Wimbledon, foi derrotada na rodada de abertura da chave principal.

Em Nova York, Teliana mostrou dificuldade em jogar na quadra dura. Ela não competia nesta superfície desde o Aberto da Austrália, em janeiro. De lá para cá, só competiu no saibro e na grama.

Nesta segunda, a brasileira só ofereceu resistência à rival no segundo set. No primeiro, desperdiçou duas chances de quebra, enquanto a russa converteu dois break points e abriu vantagem para fechar a parcial com certa tranquilidade.

Na sequência, Teliana chegou a liderar o placar por duas vezes, a partir de duas quebras de saque. Mas Makarova, ex-número oito do mundo, reagiu e virou o marcador. Embalada, obteve nova quebra e confirmou o favoritismo, após 1h12min de confronto. Na segunda rodada, a tenista da Rússia vai enfrentar a vencedora do duelo entre a americana Lauren Davis e a britânica Heather Watson.

A chave feminina também contou neste primeiro dia de disputas em Nova York com a estreia de Agnieszka Radwanska. A experiente polonesa bateu a checa Katerina Siniakova por 6/2 e 6/3. Na segunda rodada, a tenista da Polônia poderá cruzar com a irmã Urszula, caso ela vença a também polonesa Magda Linette nesta primeira rodada. Avançaram também nesta segunda-feira a colombiana Mariana Duque-Marino, a estoniana Anett Kontaveit, a sérvia Bojana Jovanovski e a local Jessica Pegula.

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