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Bruno Soares se sagrou campeão do US Open nas duplas masculinas, neste sábado. O brasileiro e o escocês Jamie Murray derrotaram na final os espanhóis Pablo Carreño Busta e Guillermo Garcia-López por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, em 1h18min de confronto na Arthur Ashe Stadium, a quadra central do Grand Slam norte-americano.

Soares chegou ao seu quinto título de Grand Slam na carreira, o terceiro somente neste ano. Em janeiro, ele e Murray venceram no Aberto da Austrália, no começo da parceria que logo se mostrou bem-sucedida. Na mesma competição, Soares venceu nas duplas mistas. Agora o brasileiro tem dois títulos em duplas masculinas e três em duplas mistas.

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Soares se torna agora o único brasileiro dono de dois títulos de Grand Slam em duplas masculinas, e o primeiro a vencer no US Open. Em 2013, ele já havia batido na trave ao ser derrotado na final, jogando ao lado do austríaco Alexander Peya.

Jamie Murray, por sua vez, conquistou seu terceiro título deste nível. Antes, vencera nas duplas mistas em Wimbledon, em 2007, e no Aberto da Austrália deste ano, ao lado de Soares. O irmão de Andy Murray passou a jogar com o brasileiro no início deste ano. E logo na primeira temporada juntos já somam três troféus, sendo dois de Slam. A parceria tem ainda dois vice-campeonatos nos Masters 1000 de Toronto e Montecarlo.

Na final deste sábado, Soares e Murray só encontraram maior dificuldade em quadra no começo da partida. Foi quando o britânico perdeu o saque e a dupla precisou se superar para reagir no set. Mas a reação foi rápida, com três quebras, decretando o 6/2 no marcador.

Na segunda parcial, Soares e Murray logo quebraram novamente o saque dos espanhóis e abriram 2/0. Neste set, sequer tiveram o serviço ameaçado e, cometendo poucos erros (foram apenas 11 em toda a partida, contra 21 dos adversários) e capricharam no fundo de quadra para sacramentar o triunfo e o troféu.

Com a vitória, a dupla formada pelo brasileiro e pelo britânico deve subir para a segunda colocação geral no ranking do ano, cada vez mais perto dos franceses Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert, que lideram a relação e foram batidos pelos campeões na semifinal. Na lista individual, Murray deve subir para a quarta posição, enquanto Soares deve figurar em quinto na lista a ser atualizada nesta segunda-feira.

Bruno Soares e Jamie Murray garantiram vaga nesta quinta-feira em mais uma final de Grand Slam. Campeões do Aberto da Austrália, em janeiro, eles conquistaram a chance de repetir um título deste nível, desta vez no US Open, ao derrotarem os favoritos Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert, ambos da França, por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/4 e 6/3, em duas horas de partida.

Atuais campeões em Nova York, Mahut e Herbert são os melhores tenistas de duplas do mundo na atualidade. Eles lideram tanto o ranking individual, com Mahut na frente, quanto a lista de duplas da temporada. Com o resultado, Soares e Murray devolveram a derrota sofrida na final do Masters 1000 de Montecarlo, em abril deste ano.

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Com o triunfo desta quinta, o tenista brasileiro vai disputar sua terceira final de duplas masculinas em torneios de Grand Slam - tem como saldo um título e um vice-campeonato, justamente no US Open, em 2013. Por outro lado, Soares tem dois troféus em duplas mistas no currículo, ambos em Nova York.

Jamie Murray, por sua vez, vai para a quarta final de duplas masculinas. Foi vice-campeão em Wimbledon e no US Open do ano passado. No Aberto da Austrália deste ano, faturou seu primeiro título em torneios deste nível, junto de Bruno Soares.

Para buscarem o segundo troféu em Slams, brasileiro e escocês terão que superar na final uma dupla espanhola. Seus futuros rivais vão sair do confronto entre Feliciano e Marc López contra Pablo Carreño Busta e Guillermo Garcia-López, todos da Espanha.

Nesta quinta, Soares e Murray foram superiores desde o início. Dominaram o set inicial e até vislumbraram uma vitória tranquila quando Herbert recebeu atendimento médico em quadra, em razão de dores no joelho direito. No entanto, o francês manteve o nível de jogo ao voltar à partida.

Na segunda parcial, brasileiro e escocês só oscilaram nos games finais e pagaram caro pela irregularidade. Com uma dupla falta de Murray, os franceses quebraram o saque, venceram o set e empataram a partida.

Porém, no terceiro set Soares e Murray retomaram o domínio e faturaram uma quebra de saque no início para abrir a vantagem necessária para fechar o jogo. No final, ainda obtiveram outra quebra, sacramentando a vitória no quarto match point.

O mágico mês de Juan Martin del Potro terminou como começou: com o argentino chorando na quadra. Desta vez, ele enxugou as lágrimas com o jogo ainda sendo disputado. Stan Wawrinka estava prestes a sacar para assegurar o seu triunfo em quatro sets, deixando o exausto Del Potro fora do US Open, quando os torcedores começaram a homenagear o campeão da edição de 2009 do Grand Slam nova-iorquino.

"Olê, olê, olê, Delpo, Delpo!", cantaram na Arthur Ashe, com Wawrinka esperando para sacar e o juiz de cadeira pedindo silêncio sem sucesso. Emocionado, Del Potro baixou a cabeça e, finalmente, aplaudiu com a raquete.

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Na sequência, Wawrinka, o terceiro cabeça de chave, fechou o jogo, iniciado no fim da noite de quarta-feira, em 7/6 (7/5), 4/6, 6/3 e 6/2, se classificando para sua segunda semifinal consecutiva no US Open.

"Eu posso perder o jogo, mas eu nunca vou esquecer isso", disse Del Potro. "É maior do que qualquer jogo. Eles me fizeram tão feliz esta noite, e eu não me importo com o placar".

Trinta e dois dias antes, Del Potro jogou sua primeira partida na Olimpíada do Rio, que ele imaginou seria sua única, pois o adversário era Novak Djokovic, o líder do ranking. Depois de três cirurgias no punho esquerdo, o argentino não parecia ter o condicionamento físico ideal para competir com os melhores. Ao menos era o que ele pensava.

Del Potro venceu Djokovic naquela noite. E chorou depois. As vitórias continuaram vindo, assim como as lágrimas, incluindo um triunfo sobre Rafael Nadal que lhe garantiu uma medalha olímpica, que foi seguida pela derrota em quatro sets na decisão para Andy Murray.

Com pouco tempo para descansar após receber uma recepção de herói na volta para a Argentina, o 142º colocado no ranking entrou em seu primeiro US Open desde 2013 como um convidado. A multidão festejou suas vitórias rodada após rodada, como que agradecendo seu retorno após problemas que quase encerraram sua carreira.

Mas ela não foi suficiente para fazê-lo avançar nas quartas de final após 3 horas e 13 minutos em quadra, numa partida que terminou à 1h20, no horário local. Del Potro havia derrotado Wawrinka na segunda rodada de Wimbledon, dando um indicativo de que o argentino poderia ser competitivo novamente. Mas na revanche, o suíço se deu melhor após ajustar suas táticas no terceiro set.

Ele começou a ficar mais para trás nos saques de Del Potro, empurrando o adversário para o fundo da quadra e passando a apostar em ralis longos. Agora, após precisar salvar um match point na terceira rodada, em uma partida de cinco sets, está nas semifinais, nesta sexta-feira, quando vai encarar o japonês Kei Nishikori, o sexto cabeça de chave.

"Não é um jogador com quem eu possa realmente jogar sempre do jeito que eu quero, porque ele é tão agressivo", disse Wawrinka sobre Del Potro. "Foi importante me manter fortalecido. Eu sabia que seria difícil. Mas estou feliz com a forma como eu estava lutando, comigo mesmo. Estou feliz com a maneira que eu encontrei soluções no terceiro set para conseguir vantagem".

Talvez se Del Potro tivesse vencido o primeiro set, ele poderia ter prevalecido em três. Ele conseguiu uma quebra no primeiro, mas depois de muitos erros, foi superado em um tie-break que o deixou batendo na sua própria cabeça, frustrado. Foi a primeira parcial que o argentino perdeu no torneio.

Del Potro vai ascender para o Top 65 no ranking na próxima semana, não mais necessitando de convites para os Grand Slams. Ele espera o fim da temporada para afiar seu condicionamento para que possa disputar em igualdade com um jogador como Wawrinka em uma partida de cinco sets.

"Agora eu estou lutando ao mesmo nível que os caras Top, e já venci Djokovic, Rafa. Joguei contra Murray em um grande jogo", disse Del Potro. "Wawrinka é o número 3 do mundo, e estou lá. Isso significa algo bom para mim. Mas eu preciso continuar trabalhando".

No confronto francês das quartas de final do US Open, Gael Monfils levou a melhor sobre seu compatriota Lucas Pouille e voltou a uma semifinal de Grand Slam após oito anos. Nesta terça-feira, o cabeça de chave número 10 eliminou a principal surpresa do torneio até o momento e confirmou a classificação ao fazer 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/3.

Pouille em nada lembrou aquele tenista que surpreendeu Rafael Nadal nas oitavas de final, no último domingo. Sem o mesmo tênis apresentado naquele dia, se tornou presa fácil para Monfils, que precisou de duas horas em quadra para se classificar à próxima fase.

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Para Monfils, a classificação significou a possibilidade de brigar novamente entre os principais tenistas do mundo. Considerado uma grande promessa do tênis quando surgiu, o francês nunca encontrou a regularidade necessária para se manter no topo. Esta, aliás, será somente sua segunda semifinal de Grand Slam, a primeira desde a edição de 2008 de Roland Garros.

Mas nesta terça-feira, Monfils mostrou um pouco do tênis que sempre se esperou dele. Em seu primeiro confronto com um cabeça de chave nos Estados Unidos - Pouille era o 24.º favorito -, dominou a disputa, principalmente depois de conseguir a quebra que lhe deu a vitória no primeiro set.

O número 12 do ranking, aliás, foi bastante preciso no serviço ao longo da partida e não cedeu a Pouille sequer uma oportunidade de quebra. Com isso, teve tranquilidade para atacar o saque do adversário e obter a vantagem necessária para fechar.

Agora, no entanto, Monfils deverá ter tarefa bastante complicada na luta por uma vaga na decisão. Seu provável adversário é o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, que entra em quadra ainda nesta terça pelas quartas de final. Ele terá pela frente outro francês, Jo-Wilfried Tsonga, nono cabeça de chave do torneio.

Depois de sofrer muito para avançar às oitavas de final do US Open, fase em que precisou salvar um match point para seguir vivo no jogo em que derrotou o britânico Daniel Evans por 3 sets a 2, Stan Wawrinka confirmou favoritismo de forma mais tranquila nesta segunda-feira. Terceiro cabeça de chave, o tenista suíço venceu o ucraniano Illya Marchenko por 3 a 1, com parciais de 6/4, 6/1, 6/7 (5/7) e 6/3, para se garantir nas quartas de final do Grand Slam norte-americano.

Com o triunfo sobre o atual 63º colocado do ranking mundial, Wawrinka se credenciou para travar um interessante confronto diante do argentino Juan Martín del Potro, que poucas horas mais cedo contou com a desistência por lesão do austríaco Dominic Thiem quando vencia o segundo set por 3 a 2, após ter fechado a primeira parcial em 6/3.

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Será o sétimo confronto entre Wawrinka e Del Potro no circuito profissional, sendo que o argentino levou a melhor em quatro dos seis duelos disputados entre os dois. O último deles foi na edição deste ano de Wimbledon, Grand Slam no qual o atual 142º colocado do ranking mundial bateu o suíço por 3 sets a 1, de virada, na grama de Londres.

O abismo que separa os dois tenistas no ranking da ATP, por sua vez, tem pouco peso para este novo embate entre eles. Wawrinka ocupa o terceiro lugar da ATP, mas Del Potro, além de ser um ex-Top 10, só está na modesta colocação na qual figura atualmente por causa das graves lesões no punho que o afastaram das quadras por longos períodos nas últimas temporadas.

Del Potro, por sinal, ganhou os últimos quatro duelos que travou com o suíço, derrotado pelo argentino por duas vezes em 2009 nos Masters 1000 de Roma e Madri e depois no Torneio de Estoril de 2012, antes de finalmente superá-lo novamente neste ano em Wimbledon. Antes disso, Wawrinka levou a melhor sobre um então garoto Del Potro no Torneio de Umag de 2006 e na edição de 2008 de Wimbledon. Agora, na condição de teórico favorito, ele tentará encerrar o longo jejum contra o argentino.

Medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio e campeão do US Open em 2009, Del Potro também chegará para este novo duelo menos desgastado do que Wawrinka, pois ainda não perdeu nenhum set neste US Open, enquanto o suíço vem de uma longa batalha nas oitavas de final e nesta segunda-feira só conseguiu liquidar Marchenko na quarta parcial.

Depois de conquistar três quebras de saque e ganhar os dois primeiros sets com relativa facilidade, o suíço foi surpreendido na terceira parcial, na qual chegou a conquistar nova quebra de serviço, mas viu o ucraniano converter um break point, levar a disputa ao tie-break e depois fechar em 7/5. No quarto set, porém, o tenista número 3 do mundo conquistou mais duas quebras de saque e, mesmo vendo seu adversário converter novo break point, fez 6/3 para liquidar o duelo.

Grande favorita, a norte-americana Serena Williams segue firme em busca de seu sétimo título do US Open, e nesta segunda-feira fez mais uma vítima. Empurrada pela torcida da casa, a número 1 do mundo não teve qualquer dificuldade para derrotar a casaque Yaroslava Shvedova por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3.

Serena precisou de somente 1h08min para despachar a número 52 do mundo. Esta, aliás, foi a quinta partida entre elas, com a norte-americana ampliando a "freguesia", uma vez que ainda não foi batida pela adversária.

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Shvedova não apresentou armas para contragolpear a potência da norte-americana. Serena disparou 11 aces ao longo da partida e acertou 28 bolas vencedoras contra a casaque, que conseguiu somente três pontos de saque e 11 winners. Com isso, a líder do ranking sequer cedeu break points à adversária.

A derrota, no entanto, não impediu que Shvedova registrasse sua melhor campanha em um US Open, alcançando as oitavas de final pela primeira vez na carreira. Para Serena, o triunfo representou a manutenção do sonho de mais um título de Grand Slam, que seria o seu 23.º neste tipo de torneio.

Mas para seguir à semifinal, Serena terá uma tarefa que promete ser bem mais complicada nas quartas. A norte-americana vai encarar a romena Simona Halep, quinta cabeça de chave, que eliminou nesta segunda a espanhola Carla Suárez Navarro. Apesar da melhor colocação no ranking, Halep também é "freguesa" de Serena, tendo perdido sete dos oito confrontos entre elas.

VENUS É ELIMINADA - Se Serena celebrou mais uma vitória, a edição de 2016 do US Open chegou ao fim para sua irmã, Venus Williams. A veterana de 36 anos foi eliminada nas oitavas de final pela checa Karolina Pliskova, que superou um início ruim para vencer por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/4 e 7/6 (7/3).

Pliskova é a cabeça de chave número 10 do Grand Slam norte-americano e surpreendeu a sexta favorita da competição. Agora, a checa espera para conhecer sua adversária nas quartas de final. Ela sairá do confronto desta segunda entre a polonesa Agnieszka Radwanska, quarta cabeça de chave, e a croata Ana Konjuh, número 92 do mundo.

No último jogo encerrado na programação deste domingo no US Open (já madrugada desta segunda-feira no horário de Brasília), Novak Djokovic não teve maiores dificuldades para confirmar o seu favoritismo e garantir vaga nas quartas de final do último Grand Slam desta temporada. Líder do ranking mundial e atual campeão da competição realizada em Nova York, o tenista sérvio venceu o britânico Kyle Edmund por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/2 e 6/4, em uma hora e 55 minutos.

Vencedor do US Open também em 2011, Djokovic assim deu novo passo em busca do tricampeonato e terá como próximo adversário o francês Jo-Wilfried Tsonga, que muitas horas mais cedo neste domingo derrotou o norte-americano Jack Sock por 3 sets a 1, com 6/3, 6/3, 6/7 (7/9) e 6/2.

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Essa é a segunda vez que Djokovic enfrentou o jovem Edmund, de apenas 21 anos, que ocupa a 84ª posição do ranking da ATP. No outro duelo entre os dois, também travado neste ano, o sérvio superou o britânico por duplo 6/3 no Masters 1000 de Miami.

Contra Tsonga, por sua vez, o número 1 do mundo irá defender uma vantagem de 15 vitórias em 21 jogos diante do atual 11º colocado da ATP. O último confronto entre os dois aconteceu neste ano e também foi nos Estados Unidos, onde o sérvio precisou jogar dois tie-breaks para eliminar o francês por 2 sets a 0 no Masters 1000 de Indian Wells.

Contra o garoto Edmund, Djokovic atropelou nos dois primeiros sets, conquistando cinco quebras de saque e confirmando todos os seus serviços para fazer 6/1 e 6/2.

Já na terceira parcial, o sérvio deu a impressão de que liquidaria logo o jogo ao conseguir nova quebra e abrir 2/0. Porém, o britânico, sem nada a perder, começou a jogar de forma solta e a disparar bons e potentes golpes do fundo de quadra. E com duas surpreendentes quebras seguidas e um game vencido com o serviço na mão, virou para 3/2.

Neste meio tempo, Djokovic chegou a solicitar atendimento médico por causa de dores no braço direito. Ele já havia se queixado de dores no braço em sua estreia no US Open, no qual chegou a perder um set para o polonês Jerzy Janowicz. Depois, de forma curiosa, o sérvio contou com dois abandonos por lesão de seus adversários nas duas partidas seguintes para avançar às fases seguintes sem fazer esforço em Nova York.

Primeiro ele sequer precisou entrar em quadra contra o checo Jiri Vesely, que desistiu do duelo com o sérvio na segunda rodada por motivo de lesão. Em seguida, Djokovic travou apenas seis games com Mikhail Youzhny antes de o russo deixar o confronto por causa de dores nas costas quando perdia o primeiro set por 4/2 para o atual campeão do US Open.

Assim, Djokovic chegou consequentemente sem ritmo de jogo para enfrentar Edmund nestas oitavas de final. E, mesmo com dores no braço e em desvantagem de 3/2 no terceiro set, o sérvio manteve a calma e devolveu uma quebra de saque para empatar em 3/3. Depois, com um novo break point convertido no décimo game, liquidou a partida em 6/4.

Atuando ao lado de seus respectivos parceiros estrangeiros, os tenistas brasileiros Bruno Soares e André Sá asseguraram classificação às oitavas de final do torneio de duplas masculinas do US Open, neste sábado (3), em Nova York.

Atuando ao lado do britânico Jamie Murray, Soares justificou a condição de quarto cabeça de chave ao arrasar o polonês Marcin Matkowski e o austríaco Jurgen Melzer por duplo 6/1, em apenas 53 minutos de confronto.

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Já Sá e o australiano Chris Guccione desbancaram o favoritismo do sul-africano Raven Klaasen e do norte-americano Rajeev Ram, sétimos pré-classificados, ao ganharem por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 2/6 e 6/3.

Desta forma, Soares e Murray se credenciaram para enfrentar na próxima fase o norte-americano Brian Baker e Marcus Daniell, da Nova Zelândia, que na última sexta-feira também avançaram às oitavas de final ao passarem pelo indiano Rohan Bopanna e pelo dinamarquês Frederik Nielsen com parciais de 6/2 e 7/6 (7/5).

Sá e Guccione, por sua vez, medirão forças no estágio seguinte do Grand Slam norte-americano contra o espanhol Nicolás Almagro e o dominicano Victor Estrella Burgos, que em outro confronto deste sábado derrotaram os italianos Fabio Fognini e Andreas Seppi por 7/6 (8/6) e 6/3.

Assim, Sá e Soares asseguraram também a presença de quatro tenistas brasileiros nas oitavas de final de duplas masculinas do US Open. Thomaz Bellucci e Marcelo Demoliner, que atuam juntos nesta edição do Grand Slam, asseguraram classificação para esta mesma fase ao superarem na última sexta-feira o sérvio Janko Tipsarevic e o taiwanês Yen-Hsun Lu por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6, 7/6 (7/5) e 7/6 (7/4), em um confronto no qual salvaram quatro match points.

Em busca de uma vaga nas quartas, os brasileiros terão pela frente os espanhóis Marc López e Feliciano López, que foram às oitavas de final com um triunfo sobre o cipriota Marcos Baghdatis e o luxemburguês Gilles Müller por duplo 6/4.

Líder do ranking mundial, Serena Williams contabilizou mais um feito para a sua incrível carreira neste sábado (3). A tenista norte-americana arrasou a sueca Johanna Larsson por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, e avançou às oitavas de final do US Open. Mais do que isso, ela conquistou a sua 307ª vitória em torneios de Grand Slam, igualando um recorde histórico que pertence ao suíço Roger Federer, dono também de 307 triunfos entre os homens.

Com o feito, ela também ultrapassou a lendária ex-tenista Martina Navratilova em número de vitórias na série de quatro torneios mais importantes do tênis, da qual agora se tornou a maior ganhadora. E, como Federer está afastado do circuito profissional por lesão e não está jogando o US Open, Serena deverá ultrapassar a marcar do suíço ainda nesta edição do Grand Slam norte-americano.

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Com a vitória sobre a atual 47ª colocada do ranking mundial, Serena se credenciou para enfrentar nas oitavas de final a casaque Yaroslava Shvedova, que em outro confronto já encerrado neste sábado em Nova York superou a chinesa Shuai Zhang com parciais de 6/2 e 7/5.

Para fazer história ao alcançar mais um recorde expressivo da sua carreira, Serena superou Johanna Larsson em apenas 59 minutos. Além de confirmar todos os seus saques na partida, a norte-americana converteu quatro de seis break points para encaminhar o seu triunfo em sets diretos. Para completar, ainda contabilizou seis aces e ganhou 82% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço.

OUTRAS FAVORITAS AVANÇAM - Outras três tenistas de destaque que confirmaram favoritismo em partidas já encerradas neste sábado foram a polonesa Agnieszka Radwanska, a romena Simona Halep e a espanhola Carla Suárez Navarro, respectivas quarta, quinta e 11ª cabeças de chave.

Entre elas, Radwanska foi quem ganhou com mais facilidade ao atropelar a francesa Caroline Garcia por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3. Assim, a tenista da Polônia avançou às oitavas de final e terá como próxima adversária a croata Ana Konjuh, que em outro duelo do dia derrotou a norte-americana Varvara Lepchenko por 2 a 1, com 6/3, 3/6 e 6/2.

Halep, por sua vez, foi às oitavas ao passar pela húngara Timea Babos por 2 sets a 1, com 6/1, 2/6 e 6/4. E sua próxima rival será justamente Carla Suárez Navarro, que superou a russa Elena Vesnina com parciais de 6/4 e 6/3.

Em menos de uma hora, a alemã Angelique Kerber resolveu a sua vida nesta sexta-feira no US Open, quarto e último Grand Slam, disputado em Nova York. Com extrema facilidade em 55 minutos, a atual número 2 do mundo arrasou a jovem norte-americana Catherine Bellis, de apenas 17 anos, por 2 sets a 0, com um duplo 6/1, para avançar às oitavas de final.

Angelique Kerber não chegava às oitavas de final em Nova York há três temporadas, mas ainda está longe de sua melhor campanha, que foi a semifinal em 2011. Mesmo que seja eliminada, ela ainda tem chance de ser número 1 do mundo caso a norte-americana Serena Williams perca antes da semifinal e a polonesa Agnieszka Radwanska não vença o torneio.

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A próxima adversária é a checa Petra Kvitova, ex-número 2 e atual 16.ª do ranking, que mais cedo derrotou a ucraniana Elina Svitolina por 6/3 e 6/4. As duas já se enfrentaram oito vezes no circuito profissional com quatro vitórias para cada lado, sendo que a alemã venceu os últimos dois jogos.

Em confronto encerrado apenas na madrugada desta quinta-feira, Rafael Nadal garantiu vaga na terceira rodada do US Open ao vencer o italiano Andreas Seppi por 3 sets a 0, com parciais de 6/0, 7/5 e 6/1, em um duelo que marcou a utilização pela primeira vez na história do novo teto retrátil do Arthur Ashe Stadium, a quadra central do Grand Slam realizado em Nova York.

Quarto cabeça de chave da competição, o tenista espanhol precisou de 2h17min para confirmar favoritismo diante do atual 87º colocado do ranking mundial. Com o triunfo, ele se credenciou para encarar na próxima fase o russo Andrey Kuznetsov, 46º da listagem da ATP, que na rodada de quarta-feira eliminou o espanhol Albert Ramos por 7/5, 6/4 e 7/6 (7/5).

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Hoje na quinta posição do ranking mundial, Nadal se tornou o primeiro tenista a vencer um jogo com o novo teto retrátil em funcionamento no US Open. A quadra foi encoberta pelo mesmo a partir do segundo set, que foi o único no qual o espanhol teve alguma dificuldade para superar Seppi.

Nadal começou a partida de forma arrasadora. Além de confirmar todos os seus saques, aplicou um "pneu" (6/0) na primeira parcial ao converter três de seis break points. Já no segundo set, Seppi chegou a esboçar uma reação ao conseguir duas quebras de saque, mas o espanhol voltou a ganhar três games no serviço do adversário para fazer 7/5. E, na derradeira parcial, desta vez absoluto com o saque na mão, Nadal aproveitou as duas chances de quebra que teve para liquidar o confronto em 6/1.

Outros dois duelos encerrados no final da programação de quarta-feira em Nova York definiram o duelo no qual deverá ser determinado o adversário de Nadal nas oitavas de final, caso o espanhol confirme seu favoritismo na terceira rodada.

O espanhol Roberto Bautista avançou à terceira rodada ao superar o argentino Federico Delbonis por 3 sets a 1, de virada, com 5/7, 6/2, 6/3 e 6/2, e terá pela frente na próxima fase o francês Lucas Pouille, que seguiu vivo em Nova York ao levar a melhor em uma batalha de cinco sets com o suíço Marco Chiudinelli, derrotado com parciais de 4/6, 3/6, 7/6 (8/6), 6/2 e 6/0. Quem levar a melhor neste embate terá pela frente o ganhador da partida entre Nadal e Kuznetsov nas oitavas.

Atual bicampeão olímpico e vivendo grande fase, Andy Murray não teve problemas para confirmar favoritismo em sua estreia no US Open. Segundo cabeça de chave do Grand Slam realizado em Nova York, o tenista britânico arrasou o checo Lukas Rosol por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2, para se garantir na segunda rodada da competição no último jogo disputado na programação de confrontos desta terça-feira.

Vice-líder do ranking mundial, o escocês assim se credenciou para enfrentar na próxima fase o espanhol Marcel Granollers, que poucas horas mais cedo na terça à noite estreou nos Estados Unidos derrotando o argentino Juan Monaco por 3 sets a 0, com 7/6 (7/5), 7/6 (7/2) e 6/4.

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No confronto diante de Rosol, atual 81º colocado do ranking mundial, Murray foi dominante. Além de confirmar todos os seus saques sem oferecer nenhuma chance de quebra ao adversário, ele converteu cinco de 13 break points para assegurar o seu triunfo em 1h51min de duelo.

Com 11 aces, Murray ainda viu Rosol errar muito. O checo cometeu oito duplas-faltas com o serviço na mão e ainda contabilizou 45 erros não-forçados, com apenas 17 do britânico, que ganhou 83% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro saque.

Contra Granollers na segunda rodada, Murray irá defender uma vantagem de seis vitórias em sete jogos contra o espanhol, atual 45º colocado do ranking mundial, que só conseguiu levar a melhor sobre o britânico por uma vez, no piso de saibro, no Masters 1000 de Roma de 2013. No último duelo entre os dois, realizado neste ano, o escocês venceu em sets diretos no Masters de Indian Wells, também nos Estados Unidos e em quadra dura como a do US Open.

Em outras duas partidas encerradas no final da programação de jogos da noite de terça-feira em Nova York, o australiano Nick Kyrgios e o francês Gilles Simon também confirmaram a condição de respectivos 14º e 30º cabeças de chave em suas estreias. O primeiro deles passou pelo britânico Aljaz Bedene por triplo 6/4, enquanto Simon superou o checo Radek Stepanek por 6/3, 6/1 e 6/4.

O suíço Stan Wawrinka, o japonês Kei Nishikori e o espanhol David Ferrer estrearam com vitória no US Open, nesta terça-feira. Ferrer, 11º cabeça de chave, foi quem suou menos para avançar à segunda rodada do Grand Slam disputado em Nova York. Ficou somente um set em quadra por causa do abandono do ucraniano Alexandr Dolgopolov.

Dolgopolov abandonou a partida no fim do set inicial, quando perdia por 6/5. Na segunda rodada, o experiente tenista da Espanha, ex-número três do mundo, vai enfrentar o vencedor do duelo entre o italiano Fabio Fognini e o russo Teymuraz Gabashvilli.

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Stan Wawrinka encontrou menos facilidade, mas esteve longe de sofrer ameaças do espanhol Fernando Verdasco, nesta terça. O suíço, atual número três do mundo, venceu em sets diretos, com parciais de 7/6 (7/4), 6/4 e 6/4.

Em um duelo equilibrado, Wawrinka esbanjou eficiência nos momentos mais decisivos da partida, como aconteceu nos quatro break points que cedeu ao rival. Verdasco não conseguiu aproveitar nenhuma das oportunidades. Já o suíço converteu os dois breaks que o espanhol cedeu, um no segundo e outro no terceiro set.

A eficiência compensou em parte as dificuldades do suíço no saque. Com sete aces e quatro duplas faltas, ele colocou em quadra somente 49% do seu primeiro serviço. E também compensou os 37 erros não forçados, contra os 31 do espanhol.

Na segunda rodada, Wawrinka vai encarar o vencedor do duelo entre o local Denis Kudla e o italiano Alessandro Giannesi, que saiu do qualifying. Se confirmar o favoritismo, o suíço pegaria na terceira rodada o vitorioso entre o alemão Alexander Zverev e o britânico Daniel Evans. Nesta terça, Zverev superou o compatriota Daniel Brands por 3/6, 6/1, 6/4 e 7/6 (7/4), enquanto Evans eliminou o local Rajeev Ram por 6/2, 4/6, 7/5 e 6/1.

Já Kei Nishikori, número 7 do mundo, precisou de quatro sets para avançar na estreia. Ele derrotou o alemão Benjamin Becker por 6/1, 6/1, 3/6 e 6/3. Na sequência, seu adversário será o russo Karen Khachanov, que despachou o italiano Thomas Fabbiano por 6/3, 6/3, 4/6 e 6/3.

Ainda nesta terça dois cabeças de chave se despediram da competição: o local Sam Querrey e o alemão Philipp Kohlschreiber. Responsável por eliminar Novak Djokovic em Wimbledon, Querrey caiu diante de outro tenista da Sérvia, Janko Tipsarevic, por 7/6 (7/4), 6/7 (0/7), 6/3 e 6/3. Já Kohlschreiber abandonou no terceiro set contra o francês Nicolas Mahut, que liderava o placar por 6/3, 7/5 e 1/0.

Já o búlgaro Grigor Dimitrov, outro cabeça de chave, não decepcionou ao superar o espanhol Iñigo Cervantes por 6/2, 6/4 e 7/6 (9/7). Também venceram na estreia, nesta tarde, o francês Jeremy Chardy e o espanhol Pablo Carreño Busta, que faturou seu primeiro título de nível ATP na carreira no fim de semana ao vencer em Winston-Salem.

A brasileira Teliana Pereira sofreu nesta terça-feira uma de suas derrotas mais sofridas da carreira. A tenista número 1 do Brasil não resistiu à boa fase da espanhola Carla Suárez Navarro e terminou a partida de estreia no US Open sem vencer um game sequer. A atual número 12 do mundo fechou o jogo por 2 sets a 0, com duplo 6/0, em apenas 46 minutos.

Com uma atuação fulminante, Suárez Navarro não deu chances à brasileira. Foi superior em todos os fundamentos, principalmente no saque. A espanhol acertou 76% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço, contra 24% de Teliana. Assim, a brasileira cedeu seis quebras de saque à adversária.

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A partida foi tão rápida que registrou somente três bolas vencedoras, todas em favor de Suárez Navarro. E apenas dois erros não forçados, um para cada tenista. A espanhola terminou a partida com mais do que o triplo de pontos obtidos pela brasileira: 52 a 16.

Com o resultado, Teliana manteve a sina de nunca passar da estreia no US Open. Já a tenista da Espanha já pensa na segunda rodada, quando terá pela frente a vencedora do duelo entre a sérvia Jelena Jankovic, ex-número 1 do mundo, e a colombiana Mariana Duque Mariño.

Antes da queda de Teliana, três cabeças de chave confirmaram o favoritismo nesta terça. A australiana Samantha Stosur (16ª) superou a italiana Camila Giorgi por 7/5, 6/7 (4/7) e 6/1, enquanto a suíça Timea Bacsinszky (15ª) despachou russa Vitalia Diatchenko por duplo 6/1. A húngara Timea Babos (31ª) venceu a austríaca Barbara Haas por 5/7, 6/3 e 7/5.

Também venceram nesta terça a sueca Johanna Larsson, a japonesa Kurumi Nara, a alemã Annika Beck, a local Nicole Gibbs e a chinesa Shuai Zhang.

O sérvio Novak Djokovic estreou com vitória e também com preocupação nesta segunda-feira, na quadra central do US Open. Atual campeão do quarto e último Grand Slam do ano, o número 1 do mundo precisou de quatro sets para vencer o polonês Jerzy Janowicz por 3 a 1, com parciais de 6/3, 5/7, 6/2 e 6/1, após 2h37 de partida. Parte da dificuldade incomum em uma estreia pode ser atribuída a dores no punho esquerdo.

Djokovic sentiu dores no local, que já havia causado a desistência de disputar o Masters 1000 de Cincinnati, logo no quinto game da partida. Precisou até de atendimento médico em quadra. Apesar do susto, seguiu em quadra normalmente e buscou a virada sobre o 247º colocado do ranking da ATP.

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Antes de Djokovic entrar em quadra, porém, a quadra central do US Open, chamada de Arthur Ashe Stadium, contou com uma breve cerimônia de abertura, com participação do cantor Phil Collins. O evento teve início com o teto retrátil fechado, mas somente para exibição da novidade do torneio para este ano - o tempo seguia limpo e muito quente em Nova York. Ao longo de uma das canções do músico, o teto se abriu. Foram cerca de cinco minutos para todo o procedimento.

Com o fim do show, Djokovic confirmou a superioridade no set inicial, apesar das dores. Aproveitou uma das cinco chances cedidas pelo rival para faturar a primeira quebra da partida e abriu vantagem. Janowicz até teve oportunidade para devolver a quebra, mas não teve sucesso.

As chances, porém, deram confiança ao polonês, que voltou melhor para a segunda parcial. Tanto que faturou duas quebras no set e empatou a partida. Djokovic não se abalou e recuperou o domínio do jogo na parcial seguinte. O sérvio continuou se impondo em quadra no quarto set e fechou o jogo mesmo distante de suas melhores apresentações.

Djokovic cravou 34 bolas vencedoras em toda a partida, contra as 41 do adversário. Oscilou no serviço, mas não sofreu maiores ameaças por causa das seguidas falhas de Janowicz. O polonês cometeu 59 erros não forçados, contra 18 do favorito, e acumulou 13 duplas faltas na partida.

Na segunda rodada, Djokovic poderá ter mais dificuldade pela frente. Seu advesário será o checo Jiri Vesely, 49º do ranking. Vesely, que eliminou indiano Saketh Myneni por 7/6 (7/5), 4/6, 2/6, 6/2 e 7/5 nesta segunda, venceu o sérvio no Masters 1000 de Montecarlo, em abril deste ano, no único confronto entre eles no circuito.

OUTROS RESULTADOS - Antes da estreia de Djokovic, outros cabeças de chave fizeram seus primeiros jogos no US Open. O canadense Milos Raonic, quinto pré-classificado e vice-campeão de Wimbledon, derrotou o alemão Dustin Brown em sets diretos, com parciais de 7/5, 6/3 e 6/4. Seu próximo adversário será o local Ryan Harrison, que eliminou o francês Adrian Mannarino por 6/4, 7/6 (7/5) e 6/3.

O francês Jo-Wilfried Tsonga também só precisou de três sets para vencer na estreia. O nono cabeça de chave bateu o argentino Guido Andreozzi por 6/3, 6/4 e 6/4. Na segunda rodada, Tsonga vai enfrentar o australiano James Duckworth, que avançou ao despachar o holandês Robin Haase por 4/6, 7/5, 6/3, 4/6 e 6/3.

Em outras partidas envolvendo cabeças de chave, o francês Benoit Paire (32º) venceu o sérvio Dusan Lajovic por 6/2, 2/6, 3/6, 7/5 e 6/1, enquanto o local John Isner (20º) superou o compatriota Frances Tiafoe por 3/6, 4/6, 7/6 (7/5), 6/2 e 7/6 (7/3).

O uruguaio Pablo Cuevas (18º) derrotou o israelense Dudi Sela por 6/3, 6/2, 0/6, 5/7 e 6/3, enquanto Jack Sock (26º) levou a melhor em outro duelo norte-americano, contra Taylor Fritz, pelo placar de 7/6 (7/3), 7/5, 3/6, 1/6 e 6/4. O francês Lucas Pouille (24º) passou pelo casaque Mikhail Kukushkin, por 3/6, 6/2, 6/4 e 6/2, e o sul-africano Kevin Anderson (23º) venceu o japonês Yoshihito Nishioka por 6/3, 7/5 e 6/4.

Também estrearam com vitória em Nova York o canadense Vasek Pospisil, o cipriota Marcos Baghdatis, o alemão Mischa Zverev, o checo Jan Satral e o argentino Federico Delbonis.

Rafael Nadal fez boa estreia no US Open nesta segunda-feira (29), primeiro dia de disputas nas chaves principais do quarto e último Grand Slam da temporada. O espanhol, atual número cinco do mundo, cedeu apenas sete games e superou o usbeque Denis Istomin por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/4 e 6/2, em 2h05min.

Dono de dois títulos em Nova York, Nadal só encontrou dificuldades contra o rival, 107º do ranking da ATP, no segundo set. Foi quando abriu 4/1, mas caiu de rendimento e viu Istomin igualar em 4/4. A rápida reação do adversário fez o espanhol "acordar" para fechar o set e manter o alto nível para a terceira parcial.

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Ainda no embalo do título olímpico conquistado no Rio-2016 nas duplas, Nadal mostrou consistência principalmente no saque, fundamental nas partidas de quadra dura do US Open. Ele converteu 82% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço. Também foi eficiente na rede, com 83% de acerto.

No fundo de quadra, Nadal também se saiu melhor que Istomin, mesmo com uma estratégia mais calculada, que lhe rendeu 21 bolas vencedoras, contra 19 do rival. Por consequência, falhou menos: foram 27 erros não forçados, contra 39 do tenista do Usbequistão.

Em Nova York, Nadal tenta exibir melhor performance do que no ano passado, quando decepcionou os fãs ao cair logo na terceira rodada, contra o italiano Fabio Fognini. Para tanto, terá pela frente agora outro tenista da Itália, Andreas Seppi. Ele avançou na estreia ao derrotar o francês Stephane Robert por 3 sets a 1.

Outro cabeça de chave em ação em Nova York, nesta segunda, o francês Gael Monfils deu poucas chances a Gilles Muller, de Luxemburgo, e venceu por 3 a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 7/6 (7/5). Durante o jogo, o tenista francês, conhecido pelas "acrobacias" em quadra, acertou o placar eletrônico, que ficou danificado. Ainda nesta segunda, estrearam com vitória os espanhóis Albert Ramos e Nicolás Almagro, o belga Steve Darcis e o norte-americano Ernesto Escobedo.

Três dos quatro tenistas brasileiros que estão na chave principal do US Open vão estrear nesta segunda-feira, primeiro dia de disputas no quarto e último Grand Slam da temporada. O dia também terá o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal, dois dos principais favoritos ao título.

Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva serão os primeiros a competir nesta segunda. Eles vão entrar em quadra ao meio-dia (horário de Brasília). Na quadra 4, o número 1 do Brasil vai encarar o russo Andrey Kuznetsov.

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Ao mesmo tempo, Rogerinho jogará contra o croata Marin Cilic, campeão do US Open em 2014, na quadra Louis Armstrong, a segunda maior do complexo de Flushing Meadows. Sem horário definido, provavelmente no meio da tarde, Guilherme Clezar enfrentará o suíço Marco Chiudinelli na quadra 15.

Entre os favoritos, o sérvio Novak Djokovic abrirá a rodada noturna da quadra principal, a Arthur Ashe Stadium, a partir das 19 horas, contra o polonês Jerzy Janowicz. Rafael Nadal jogará ainda de dia, à tarde, contra o usbeque Denis Istomin.

Na chave feminina, a maior favorita em quadra nesta segunda será a alemã Angelique Kerber, atual número dois do mundo. Com chances de superar a local Serena Williams no ranking, ela fará o segundo jogo do dia na Arthur Ashe, contra a eslovena Polona Hercog.

Outra brasileira na chave de simples do US Open, Teliana Pereira deve estrear nesta terça ou quarta. Sua adversária na estreia será a espanhola Carla Suárez Navarro.

Medalhista de prata em simples na Olimpíada do Rio, o argentino Juan Martín del Potro recebeu um convite da Associação de Tênis dos Estados Unidos para disputar o US Open. O último Grand Slam da temporada começa no próximo dia 29 de agosto, em Nova York.

Del Potro já atingiu, em 2010, o posto de quarto melhor jogador do mundo. Mas, após sofrer uma série de contusões no punho, que o afastaram das quadras em boa parte dos últimos anos, o tenista argentino despencou no ranking e ocupa hoje apenas a 141ª colocação, o que não o garantiria diretamente no US Open.

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O desempenho apresentado no Rio-2016, contudo, demonstra que Del Potro está próximo de recuperar o bom momento - se não for novamente atrapalhado por lesões. Para garantir a prata, ele surpreendeu o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, e o espanhol Rafael Nadal, quinto melhor do ranking. Perdeu apenas na final para o britânico Andy Murray, segundo da lista da ATP.

Em 2009, quando tinha apenas 20 anos, Del Petro disputou uma final memorável do US Open contra o suíço Roger Federer, então líder do ranking. Apesar do favoritismo do adversário, o argentino venceu por 3 sets a 2, de virada, e conquistou o mais importante título de sua carreira. Prejudicado pelas lesões, ele não disputou as últimas duas edições do Grand Slam norte-americano.

No duelo dos melhores da atualidade, deu o número 1. Mesclando sua força física com a inteligência para os golpes na hora certa, o sérvio Novak Djokovic derrotou o suíço Roger Federer por 3 sets a 1 - com parciais de 6/4, 5/7, 6/4 e 6/4, em 3 horas e 9 minutos - e conquistou o bi do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, disputado em Nova York.

Só em 2015 são três títulos de Grand Slam para Djokovic. O sérvio faturou também o Aberto da Austrália, em janeiro, e Wimbledon, em julho. Foi à decisão também em Roland Garros, mas perdeu em Paris para o suíço Stan Wawrinka - aliás, este é o único Grand Slam que o número 1 do mundo ainda não tem na carreira. No total são 10 agora - quatro em Melbourne, três em Londres e os dois em Nova York.

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No US Open, esta foi a sua sexta final. Nesta temporada, este é seu sétimo troféu em 11 finais consecutivas disputadas. Na carreira, chega a 55 títulos e se consolida ainda mais como o líder do ranking mundial da ATP.

No confronto direto contra Federer, que seguirá como o número 2 do mundo, tudo igual neste momento. Em 42 jogos, esta foi a 21.ª vitória de Djokovic. O suíço, que vinha de uma série vitoriosa de 28 sets consecutivos - desde a derrota na final de Wimbledon para Djokovic -, perdeu mais uma chance de alcançar o 18.º título de Grand Slam.

A decisão por pouco não aconteceu neste domingo. Por causa da chuva que caiu em Niova York durante todo o dia, o jogo deveria começar às 16 horas locais (17 horas no horário de Brasília), mas nada da água parar de cair no complexo de Flushing Meadows. Com várias reprogramações até a chuva parasse, a partida na Arthur Ashe Stadium só começou 19h20 locais, mais de três horas depois do previsto inicialmente. No ano que vem isso não será mais problema, já que a quadra principal estará totalmente coberta.

Em quadra, o jogo foi de alto nível, como esperado. No primeiro set, Djokovic foi superior fazendo com que Federer ficasse mais no fundo de quadra. Mesmo com um escorregão no início, que lhe rendeu escoriações no corpo todo, o sérvio ganhou por 6/4.

Na segunda parcial, Federer mostrou mais intensidade e, apesar de alguns erros bobos, venceu por 7/5. Na terceira, mais equilíbrio e quebras de saque para ambos. Quem se deu melhor no fim foi Djokovic, que com dificuldade fez 6/4.

No quarto set, Federer cometeu erros não-forçados na hora errada e permitiu que Djokovic abrisse 2/0. O sérvio foi confirmando o seu serviço até sacar em 5/2 para o título. Aí o suíço imprimiu mais intensidade em seu jogo e conseguiu devolver uma das quebras. Com nova chance para fechar em 5/4, o número 1 do mundo teve que salvar dois break points até finalmente conseguir a vitória em 6/4.

Com a presença do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, Flavia Pennetta venceu a final dos sonhos da Itália neste sábado, em Flushing Meadows, Nova York, para se tornar a segunda italiana a vencer um Grand Slam na história do tênis, após o título de Roland Garros de Francesca Schiavone em 2010. Após receber o troféu, a italiana anunciou sua aposentadoria do tênis no final deste ano. O Masters da WTA acontece no final de outubro, em Cingapura.

Com o Arthur Ashe Stadium lotado, inclusive com a presença de estrelas de Hollywood, como Catherine Zeta Jones, Michael Douglas e Queen Latifah, Pennetta venceu o duelo contra a também italiana Roberta Vinci, algoz na semi da número 1 do mundo, Serena Williams, por 2 sets a 0, parciais de 7/6(4) e 6/2 em 1 hora e 34 minutos.

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Além de conquistar seu primeiro título de simples em Grand Slams, Pennetta ainda terá mais o que comemorar na próxima segunda-feira. A italiana de 33 anos, nascida em Brindisi, vai alcançar o melhor ranking de sua carreira. Ao somar os pontos do título do US Open, ela vai aparecer em 8º lugar, superando a 10ª posição conquistada em 2009. Roberta Vinci também vai dar um grande salto no ranking, subindo 24 posições para aparecer em 19ª lugar.

O duelo foi equilibrado apenas no primeiro set. Com números muito parecidos, valeu a maior agressividade de Pennetta, que viu sua rival atuar de forma mais defensiva, assim como tinha feito na vitória contra Serena Williams. Após Pennetta abrir uma quebra de vantagem no quinto game, depois de seis oportunidades perdidas, Vinci devolveu o break para empatar em 4/4 e o jogo seguiu igual até o tie-break. No game decisivo, a campeã foi mais efetiva no início, anotando dois minibreaks até fazer 7/3.

No set decisivo, Vinci demonstrava todo o cansaço após o duelo contra Serena, que foi definido em três sets na última sexta-feira. Pennetta não precisou forçar muito para definir os pontos, quebrando duas vezes o serviço da compatriota para fechar em 6/2, levando o set e a decisão.

"Me aposento no fim do ano. Não poderia sonhar em fechar meu último US Open com uma partida assim", declarou Pennetta na entrevista da entrega do troféu, em pleno Arthur Ashe Stadium.

FRANCESES LEVAM TÍTULO DAS DUPLAS - Os franceses Nicolas Mahut e Pierre Hugues Herbert conseguiram se reabilitar no último Grand Slam do ano derrotando os finalistas de Wimbledon Jamie Murray e John Peers por 2 sets a 0, com duplo 6/4, no Arthur Ashe Stadium. A decisão de duplas masculinas do US Open representou uma segunda chance para duas parcerias finalistas de Grand Slam na temporada, já que os franceses foram vice-campeões do Australian Open, perdendo a final para a dupla italiana composta por Simone Bolelli e Fabio Fognini.

Herbert e Mahut iniciaram a dupla no fim do ano passado, durante o Masters 1000 de Paris, e já em janeiro de 2015 foram vice-campeões do Australian Open contra os italianos. Eles só têm um título juntos, na grama de Queen's. Na campanha deste ano em Nova York, Herbert e Mahut perderam apenas um set, na dramática partida contra Mate Pavic e Michael Venus na segunda rodada, vencida por 6/3, 6/7 (9/11) e 7/6 (9/7).

Os dois sets foram muito equilibrados, com os franceses vencendo nos detalhes. Na primeira parcial, Herbert colocou uma boa devolução na paralela com backhand e outra no corpo de Murray com forehand para fechar o primeiro set, no décimo game.

O segundo set não teve possibilidades de quebra até o momento em que Murray sacou pressionado pelo placar, já que os franceses venciam por 5/4. Novamente, Herbert se destacou nas devoluções para conseguir a segunda quebra na partida, em uma disputa de ponto histórica, com lances incríveis, para confirmar a vitória em sets diretos.

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