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A vida como é conhecida na Terra é impossível em Vênus, devido à falta de água suficiente em sua atmosfera, segundo um estudo, que traz uma nova objeção aos cientistas que revelaram a detecção de um gás provavelmente relacionado a uma forma viva.

"Não há vida ativa possível" nas nuvens de Vênus, declarou em coletiva de imprensa o microbiologista John Hallsworth, principal coautor do estudo publicado na revista Nature Astronomy.

O planeta mais próximo da Terra é semelhante ao nosso de várias maneiras, incluindo seu tamanho e massa. Mas difere por uma temperatura de superfície infernal, 470C°, e uma atmosfera de gás carbônico a 97%, condições não muito propícias à vida.

O planeta também é coberto por uma espessa camada de nuvens formadas por gotículas de ácido sulfúrico. Em setembro, a astrônoma britânica Jane Greaves anunciou que havia descoberto fosfina precisamente nessas camadas de nuvens.

Como na Terra, a fosfina (ou fosfano) provém da atividade humana, ou microbiana. Sua descoberta abalou a comunidade científica. Rapidamente, no entanto, os especialistas questionaram a observação e o método usado para estabelecer a presença desse gás.

Desta vez, a objeção vem da possibilidade de que um organismo vivo possa existir nessas condições. Um dos temas de estudo de John Hallsworth, da Queen's University de Belfast, é "a quantidade mínima de água que é suficiente para que os micróbios mais extremos (os mais resistentes) da Terra permaneçam ativos e se desenvolvam".

- "Distância intransponível" -

Sua resposta é contundente: a quantidade de água disponível nas nuvens de Vênus é "mais de 100 vezes inferior" ao nível propício à sobrevivência dos microrganismos mais resistentes.

Ou seja, há "uma distância intransponível do que a vida requer para funcionar".

"O micróbio mais tolerante à seca não teria tido uma única chance nas nuvens de Vênus, e o mais tolerante a um ambiente ácido, menos ainda", conclui o cientista.

Embora a equipe da professora Greaves tenha revisado a quantidade de fosfina que havia dito ter detectado, "não há um consenso firme na comunidade científica de que o sinal detectado é fosfina", acrescenta o coautor do estudo apresentado nesta segunda-feira, o astrofísico da NASA Chris McKay.

Este especialista da NASA afirma que a atmosfera de Vênus é bastante conhecida, graças às sondas que a sobrevoaram desde os anos 1960 e às observações da Terra.

"Assim, podemos dizer se há água suficiente para a vida" e, "em Vênus, esse não é o caso, nem perto disso", assegura.

As três sondas que estão programadas para explorar Vênus até 2030 confirmarão os dados existentes de temperatura, pressão e água. E talvez nos permitam recriar a história deste planeta vizinho, que "poderia ter sido habitável há 3 bilhões de anos".

Mas poderia Vênus abrigar outra forma de vida? A esta questão "filosófica", Chris McKay responde que "deixamos a biologia como a conhecemos, e entramos no reino da imaginação".

Também é difícil para Hallsworth acreditar, pois, na escala celular, ele diz que não conhece "um argumento convincente de que a vida possa ser baseada em qualquer coisa que não seja água".

A Nasa anunciou nesta quarta-feira (2) duas novas missões de exploração de Vênus, o planeta mais quente do sistema solar, na tentativa de entender melhor por que ele se tornou um lugar infernal quando seu vizinho Terra se tornou habitável.

Essas duas missões, chamadas Davinci + e Veritas, devem partir "no período de 2028-2030", informou a Agência Espacial dos Estados Unidos. "Elas permitirão que a comunidade científica estude um planeta que não visitamos há mais de 30 anos", disse o novo administrador da Nasa, Bill Nelson, durante o discurso anual para funcionários da agência.

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“Há Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, que não tem atmosfera. Depois, há Vênus, com uma atmosfera incrivelmente densa. E há a Terra, com uma atmosfera habitável”, listou. "Esperamos que essas missões nos ajudem a entender melhor como a Terra evoluiu e por que atualmente é habitável, enquanto outros (planetas) não".

A Davinci + terá que medir a composição da atmosfera de Vênus e determinar se ela já teve um oceano. "A missão consiste em uma esfera que mergulhará na espessa atmosfera do planeta, fazendo medições precisas de gases nobres e outros elementos", explicou a Nasa.

Já a Veritas estudará a história geológica do planeta, colocando-se em órbita ao seu redor. A missão "rastreará os relevos em quase toda a superfície do planeta para criar uma reconstrução 3D da topografia e confirmar se processos como tectônica ou vulcanismo continuam ocorrendo lá", informou a Nasa. A Veritas também precisará determinar se vulcões ativos estão liberando vapor d'água na atmosfera.

Bill Nelson também confirmou que a Artemis 1, primeira missão do programa de retorno à Lua dos Estados Unidos, será lançada "ainda este ano".

Na última semana, a Nasa anunciou o projeto Lofted Environmental and Atmospheric Venus Sensors (Leaves), do Instituto Aeroespacial de Ohio (EUA). A iniciativa enviará uma nave-mãe até a órbita de Vênus e deve liberar um "enxame" de pequenas espaçonaves para estudar a atmosfera do planeta e coletar dados sobre a composição das nuvens.

As miniaturas do "enxame" têm massa de 130g e estão programadas para uma atividade de nove horas. Durante esse tempo, os sensores enviarão informações à nave-mãe, localizada na órbita do planeta, até que sejam destruídos pela temperatura do planeta, que é de 473°C.

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Vênus é o segundo planeta mais próximo do Sol e apresenta características que o tornam um desafio para a exploração espacial. A atmosfera é composta por nuvens de ácido sulfúrico e, por conta da alta densidade, elas impedem a leitura visual do interior do corpo celeste. Já a superfície apresenta pressão atmosférica 92 vezes mais forte que a Terra, o que impede o pouso e operação de robôs.

A aprovação para financiamento da missão Leaves faz parte do programa Nasa Innovative Advanced Concepts (Niac), que investe em projetos inovadores para a exploração espacial. Em comunicado oficial, o diretor da iniciativa disse que a criatividade é a chave para o desenvolvimento de novas ideias que hoje podem parecer distantes, mas, nas próximas décadas, podem se tornar realidade.

Será que uma pequena empresa de foguetes ultrapassará a NASA e a Europa para explorar Vênus? Peter Beck, diretor da Rocket Lab, planeja lançar sua própria sonda de baixo custo em 2023.

"Uma missão para Vênus deve custar cerca de 30 milhões de dólares", disse Beck à AFP de Auckland, Nova Zelândia, onde a a Rocket Lab instalou sua plataforma de lançamento, longe de tudo e com acesso a um céu livre de tráfego aéreo.

O planeta Vênus, quente e tóxico, foi abandonado na década de 1980 pelas agências espaciais, que se voltaram para planetas mais distantes do sistema solar, incluindo Marte, para onde dezenas de sondas e robôs foram enviados na esperança de descobrir os primeiros vestígios de vida passada.

"Em Vênus, procuramos traços de vida atual", corrige Peter Beck, sublinhando a palavra "atual".

A surpreendente descoberta de uma molécula chamada fosfina nas nuvens de Vênus, graças aos radiotelescópios, despertou uma onda de entusiasmo em 14 de setembro entre astrônomos e astrobiólogos que há anos defendem a hipótese de que micróbios vivem nas nuvens do planeta.

A fosfina, no entanto, não é uma prova definitiva. O anúncio fez até o diretor da NASA dizer que Vênus deveria ter prioridade novamente. Beck passou dois anos pensando na viabilidade de enviar uma sonda, desenvolvida inteiramente de forma privada.

Ele calculou, com a ajuda de um aluno de doutorado, que o pequeno foguete desenvolvido pela Rocket Lab - Photon - poderia ser adaptado para viagens interplanetárias, até então reservadas a agências espaciais.

"Quando falamos sobre missões interplanetárias em dezenas de milhões de dólares ao invés de bilhões, em meses ao invés de décadas, são criadas oportunidades para descobertas incríveis", exclama Beck.

- 5 minutos e se desintegrará -

O nicho de negócios da Rocket Lab é colocar pequenos satélites em órbita com seu foguete de 18 metros de altura, uma aposta lucrativa que está crescendo com a multiplicação de microssatélites.

A sonda para Vênus será pequena: da ordem de 37 quilos e 30 centímetros de diâmetro.

A viagem a partir da Terra dura 160 dias e Photon vai liberar a sonda nas nuvens do planeta para analisá-las, sem paraquedas, a 11 quilômetros por segundo.

A sonda terá apenas entre 270 e 300 segundos para fazer suas medições em partes interessantes da atmosfera, segundo Beck. Ela então se desintegrará ou se espatifará na fornalha venusiana (465 °C no solo).

O mais difícil será escolher o instrumento científico: qual molécula procurar? Acima de tudo, terá que pesar apenas cerca de 3 kg, uma miniaturização que alguns especialistas duvidam, mas que para Beck é muito possível.

Rocket Lab precisará da ajuda de cientistas (a astrônoma do MIT Sara Seager já está trabalhando nisso).

Esta aventura muito pessoal faz parte da nova era espacial, cujo melhor representante é Elon Musk, o fundador da SpaceX, que revolucionou o setor de lançamento com seus foguetes reutilizáveis, transporta astronautas da NASA para a Estação Espacial Internacional e sonha com a colonização de Marte.

A NASA não tem mais medo de contratar missões privadas. Rocket Lab receberá US$ 10 milhões para enviar um microssatélite à órbita lunar em 2021. Quanto a Vênus, Beck gostaria, após sua primeira missão privada, de oferecer seus serviços à NASA.

A agência espacial está considerando retornar a Vênus, mas não antes de 2026, no mínimo. "Queremos muitas, muitas missões a cada ano", disse o jovem chefe da Rocket Lab.

Cientistas dos Estados Unidos, Reino Unido e Japão anunciaram nesta segunda-feira (14) a descoberta da presença do gás de fosfina na atmosfera de Vênus, o planeta mais próximo da Terra. A presença desse composto é considerada um indício de que possa existir vida naquele local, mas os pesquisadores apontam a necessidade de estudos mais aprofundados.

A fosfina é um gás altamente tóxico, composto por hidreto de fósforo e raro de ser encontrado em seu estado natural na Terra, sendo utilizado principalmente em inseticidas. A fonte da substância em Vênus ainda não foi descoberta, mesmo após análises exaustivas na atmosfera, após investigação de nuvens, superfície e subsuperfície do planeta ou pelo estudo de possíveis transferências por vulcões, relâmpagos e meteoros. Apesar de letal, a fosfina foi encontrada em uma quantidade impossível de ser criada por processos abióticos, indicando que sua presença no planeta pode estar ligada a organismos vivos.

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Além das nuvens de ácido sulfúrico e uma temperatura tão alta que beira os 462,2ºC, o planeta tem uma atmosfera composta de 96% de dióxido de carbono e pressão de superfície 92 vezes maior que a da Terra. A descoberta foi feita usando o telescópio James Clerk Maxwell, no Havaí, e o telescópio Atacama, no Chile, por uma equipe de cientistas da Universidade de Manchester, Cardiff e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts - além da participação da Universidade de Kyoto.

Foto: Pixabay

Um espetáculo no céu é aguardado pelos amantes da astronomia na manhã deste domingo (19). A expectativa é porque, mesmo sem telescópio, cinco planetas poderão ser vistos um pouco antes do nascer do Sol.

Para enxergá-los, é preciso estar em um local com uma visão ampla e limpa do céu, pois os planetas vão surgir na linha do horizonte, em lados opostos. O primeiro a dar as caras será Mercúrio, que dificilmente é visto da Terra, e ficará do lado do Sol.

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Já Vênus, Marte, Júpiter e Saturno vão aparecer na direção do pôr do Sol. É importante ficar atento aos horários que o Sol nasce nas diferentes regiões do país. No Nordeste, o raiar ocorre por volta das 5h10, às 6h30 no Sudeste e aproximadamente às 7h no Sul.

A astronomia reserva atrações especiais em junho para os admiradores dos fenômenos celestes. O calendário do sexto mês do ano prevê eventos como a aparição do planeta Mercúrio, o eclipse da Lua e o surgimento da dupla composta pelo maior satélite da Terra com Vênus.

De acordo com Gustavo Rojas, físico e colunista da Revista Galileu, todos poderão ser vistos a olho nu no Brasil, mas o mau tempo pode atrapalhar a contemplação em algumas regiões. Veja:

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4 de junho - Mercúrio no fim da tarde e início da noite

O primeiro planeta do Sistema Solar pode ser observado uma hora antes do pôr do sol e logo após o Astro-Rei se pôr. Os especialistas recomendam que os espectadores olhem à direita da estrela Betelgeuse, no horizonte Oeste.

5 de junho -  Eclipse lunar na sombra

A Lua vai atravessar a parte menos escura da sombra projetada pela terra no espaço. Com isso, ocorre o eclipse denominado penumbral. Considerado leve pelos astrônomos, ele fica perceptível pela Lua Cheia não ser tão brilhante. O ápice da visualização do fenômeno deve ser entre 16h25 e 18h, por isso é possível que os brasileiros vejam apenas a última parte do evento nas regiões em que o céu não estiver nublado.

19 de junho - Lua e Vênus na madrugada

A partir das 5h, o par Lua Minguante e Vênus estará visível aos admiradores a Leste. O planeta já havia aparecido na última semana do mês de maio, junto ao vizinho Mercúrio. Para apreciar o fenômeno, basta torcer para que o céu esteja limpo pouco antes do nascer do Sol.

Ainda em junho, o dia 20 marca a chegada do inverno ao Hemisfério Sul do mapa às 18h43.

 

Em um primeira dia de competições prejudicado pela chuva, o Aberto da Austrália contou com o domínio das favoritas na chave feminina, nesta segunda-feira (20). A norte-americana Serena Williams, em busca do recorde de títulos de Grand Slam, a australiana Ashleigh Barty, atual número 1 do mundo, e a japonesa Naomi Osaka, atual campeã, venceram em suas estreias. Já a veterana Venus Williams se despediu de forma precoce.

Primeira a entrar em quadra, ainda na noite de domingo, pelo horário de Brasília, Serena atropelou a russa Anastasia Potapova, pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/3. Oitava cabeça de chave, a americana enfrentará na segunda rodada a eslovena Tamara Zidansek, 70ª do mundo, que eliminou a sul-coreana Han Na-lae por duplo 6/3.

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Em Melbourne, Serena busca igualar o recorde de títulos de Grand Slam da australiana Margaret Court, dona de 24 títulos. A americana soma 23 e já perdeu a chance de alcançar a tenista aposentada em quatro finais, nos últimos dois anos.

Em busca do seu 2º título de Slam, a local Ashleigh Barty precisou suar mais do que o esperado para vencer na primeira rodada. A líder do ranking bateu a ucraniana Lesia Tsurenko, de virada, por 5/7, 6/1 e 6/1. Sua próxima adversária vai sair do duelo entre a eslovena Polona Hercog e a sueca Rebecca Peterson.

Ex-número 1 do mundo e atual campeã em Melbourne, Naomi Osaka venceu com facilidade a checa Marie Bouzkova, por 6/2 e 6/4. Na sequência, a japonesa, cabeça de chave número três, terá pela frente a chinesa Zheng Saisai, que avançou ao superar a qualifier russa Anna Kalinskaya, por 6/3 e 6/2.

Outra ex-líder do ranking, a dinamarquesa Caroline Wozniacki bateu a americana Kristie Ahn, por 6/1 e 6/3, e adiou sua aposentadoria. Ela disputa seu último torneio da carreira, na Austrália. Sua próxima rival ainda não foi definida. Sairá do confronto entre a eslovena Kaja Juvan e a ucraniana Dayana Yastremska.

Já a checa Petra Kvitova obteve a vitória mais fácil da rodada. A sétima cabeça de chave, dona de dois títulos de Wimbledon, massacrou a compatriota Katerina Siniakova por 6/1 e 6/0, em apenas 50 minutos de duelo. Em seguida, Kvitova vai encarar outra adversária que teve vida fácil na estreia. A espanhola Paula Badosa aplicou o mesmo placar, de 6/1 e 6/0, na sueca Johanna Larsson.

O resultado mais inesperado da rodada foi a nova derrota de Venus Williams para a jovem Cori Gauff, como aconteceu em Wimbledon. Na época, o triunfo da adolescente de 15 anos surpreendeu o mundo do tênis. Desta vez, a garota venceu a veterana de 39 anos por 7/6 (7/5) e 6/3.

Em outros confrontos desta segunda, avançaram a croata Petra Martic (13ª cabeça de chave), a americana Sofia Kenin (14ª), a russa Ekaterina Alexandrova (25ª), a alemã Julia Görges, a chinesa Zhu Lin, a romena Sorana Cirstea, as americanas Ann Li e Caty McNally e a checa Barbora Krejcikova.

A rodada de abertura do primeiro Grand Slam da temporada foi marcado pela chuva, que adiou a disputa de 32 jogos, das duas chaves de simples, para terça. A programação só seguiu intacta nas três quadras que contam com teto retrátil.

Ganhando embalo no US Open, Serena Williams fez mais uma vítima nesta quarta-feira. A ex-número 1 do mundo precisou de apenas 1h07min para vencer o seu segundo jogo no Grand Slam norte-americano ao superar a alemã Carina Witthoeft por 2 sets a 0, com duplo 6/2. Na sequência, sua adversária será a sua própria irmã, Venus Williams.

Após uma estreia com irregularidades nos principais fundamentos, Serena não deu chances à rival desta quarta, que ocupa a 101ª posição do ranking. A ex-número 1 do mundo, atual 26ª do ranking, apostou no saque e fez estrago nas devoluções da adversária ao anotar 13 aces. Registrou ainda 77% de aproveitamento quando jogou com o primeiro serviço.

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Serena também disparou 30 bolas vencedoras, exatamente o triplo da rival alemã. Ambas as tenistas anotaram 15 erros não forçados. A tenista da casa obteve cinco quebras de saque e sofreu apenas uma.

Com esta atuação consistente, Serena aumentou as expectativas para o confronto com a irmã, de 38 anos. Mais nova, com 36, Serena lidera o retrospecto direto, com 17 triunfos, contra 12 da irmã.

Em Nova York, Serena sonha com o sétimo título do US Open e o 24º de Grand Slam na carreira, o que empataria com o recorde da australiana Margaret Court. Para seguir neste caminho, precisará vencer Venus, que bateu nesta quarta a italiana Camila Giorgi por 6/4 e 7/5.

Ainda nesta quarta, a australiana Ashleigh Barty (18ª cabeça de chave) derrotou a checa Lucie Safarova por 7/5 e 6/3. Barty vai enfrentar na sequência a vencedora do duelo entre a espanhola Garbiñe Muguruza e a checa Karolina Muchova. Avançaram também a estoniana Kaia Kanepi e a sueca Rebecca Peterson.

Uma das esperanças da torcida da casa, a norte-americana Venus Williams venceu mais uma nesta segunda-feira e se garantiu nas quartas de final do Torneio de Miami, nos Estados Unidos. Ela avançou na importante competição ao buscar grande virada sobre a britânica Johanna Konta pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/1 e 6/2.

A atual número oito do mundo teve dificuldades no primeiro set, quando Konta teve ligeira superioridade no saque. Mas a veterana de 37 anos elevou o nível a partir do segundo set, contra a atual 14ª do ranking. Com duas quebras de serviço, Venus faturou a parcial e empatou o duelo.

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Na sequência, a tenista da casa se manteve superior e, mesmo perdendo o serviço em um game, não teve problemas para buscar a vitória. Com três quebras, Venus fechou o duelo e selou sua vaga nas quartas após 2h19min.

Em busca de um lugar nas semifinais, Venus vai encarar agora a vencedora do duelo entre a local Danielle Collins, que furou o qualifying, e a porto-riquenha Monica Puig, atual campeã olímpica.

Em outro grande duelo desta segunda, a bielo-russa Victoria Azarenka lembrou seus melhores momentos no circuito ao superar a polonesa Agnieszka Radwanska por duplo 6/2. Azarenka tenta recuperar sua melhor forma técnica após ficar fora do circuito durante a maior parte de 2017 e neste começo de 2018 em razão do nascimento do seu primeiro filho e também por causa de um imbróglio judicial com o pai da criança.

Buscando retomar seu espaço no circuito, ela deu poucas chances à Radwanska, que vinha embalada pela eliminação da romena Simona Halep, atual número 1 do mundo. Com a vitória, Azarenka ampliou a vantagem na rivalidade com a polonesa. Agora ela soma 13 vitórias, contra cinco de Radwanska.

Nas quartas de final, a tenista da Bielo-Rússia vai encarar agora a checa Karolina Pliskova, também ex-número 1 do mundo.

Ainda nesta segunda, a ucraniana Elina Svitolina avançou às quartas ao despachar a australiana Ashleigh Barty por 7/5 e 6/4. A atual número quatro do mundo enfrentará na sequência a vencedora do duelo entre a checa Petra Kvitova e a letã Jelena Ostapenko.

Em um duelo das duas "vice-campeãs" da temporada, a dinamarquesa Caroline Wozniacki fez valer a maior regularidade ao longo do ano para superar neste domingo (29) a norte-americana Venus Williams e faturar o título do Masters da WTA. Wozniacki bateu a veterana pelo placar de 2 sets a 0, com duplo 6/4, para conquistar o maior troféu de sua carreira até agora.

Ex-número 1 do mundo, a tenista da Dinamarca obteve sua maior conquista porque o Masters, disputado em Cingapura neste ano, reúne as oito melhores da temporada. Só está atrás em importância dos quatro torneios do Grand Slam. E ela nunca conseguiu vencer um deles. Foi apenas vice-campeã do US Open, em 2009 e 2014.

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O troféu deste domingo coroa a campanha da atleta de 27 anos. Uma das mais regulares do ano, Wozniacki disputou oito finais, mas venceu apenas duas delas. Chegou a acumular seis vice-campeonatos seguidos até brilhar em Tóquio, no mês passado, e agora em Cingapura.

Do outro lado, Venus, de 37 anos, tentava o primeiro título da temporada, após duas decepções. Neste ano, havia disputado apenas duas finais antes do Masters. Mas foram decisões de peso, no Aberto da Austrália e em Wimbledon, dois dos Grand Slams.

Como compensação, ela ganhará uma posição do ranking e passará a ocupar o quarto posto a partir de segunda-feira. Wozniacki também subirá um lugar, para o quinto. Assim como as principais tenistas do circuito, a dupla não jogará mais neste ano.

Com estes retrospectos de decepções no ano, Wozniacki e Venus entraram em quadra sob certa pressão neste domingo. Mas a dinamarquesa soube lidar melhor com a situação. Mesmo não sacando tão bem quanto à rival, ela venceu o set inicial ao faturar três quebras de saque. Venus obteve duas, porém sem intimidar a adversária.

Tanto que no segundo set Wozniacki começou atropelando. Cada vez mais confiante, ela faturou duas quebras em sequência e abriu 4/0 no placar. O título parecia muito perto. E Venus resolveu voltar para o jogo. A americana devolveu as duas quebras e jogou a pressão para o outro lado.

Mas, mais uma vez, a dinamarquesa se saiu bem. Após sacar para fechar o jogo e o campeonato por duas vezes, ela pressionou o saque de Venus e faturou nova quebra, ao converter o segundo match point, selando o título em 1h29min.

Foi a primeira vitória da dinamarquesa sobre a veterana. Até o jogo deste domingo, a americana havia vencido a rival por sete vezes.

DUPLAS - A húngara Timea Babos e a checa Andrea Hlavackova conquistaram o título do Masters da WTA nas duplas. Na final, neste domingo, elas venceram a holandesa Kiki Bertens e a sueca Johanna Larsson por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/4 e 10/5. Babos e Hlavackova já haviam se destacado no sábado, ao eliminarem as principais favoritas ao título, a suíça Martina Hingis e a taiwanesa Yung-Jan Chan. Hingis, por sinal, se aposentou de forma definitiva do circuito depois daquele jogo.

As principais favoritas ao título do Torneio de Toronto tiveram destinos opostos nesta quinta-feira. A espanhola Garbiñe Muguruza e a romena Simona Halep venceram seus jogos e avançaram às quartas de final. Já a norte-americana Venus Williams e a alemã Angelique Kerber, ambas ex-líderes do ranking, se despediram da quadra dura do torneio canadense.

Quarta cabeça de chave, Muguruza fez um jogo de altos e baixos contra a australiana Ashleigh Barty. A campeã de Wimbledon venceu o set inicial com um "pneu". Porém, caiu de rendimento na segunda parcial e cedeu o empate. No terceiro, reagiu e retomou o domínio na partida, fechando jogo com parciais de 6/0, 3/6 e 6/2.

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Nas quartas, Muguruza perderá a chance de reeditar a final de Wimbledon contra Venus Williams. Isso porque a americana, nona pré-classificada, foi eliminada pela ucraniana Elina Svitolina, quinta cabeça de chave, por 6/2 e 6/1.

Na briga pela liderança do ranking, Simona Halep segue buscando o bicampeonato. Para tanto, a segunda cabeça de chave despachou com facilidade a checa Barbora Strycova por 6/1 e 6/0. Nas quartas, a atual número dois do mundo enfrentará a francesa Caroline Garcia.

Outro confronto das quartas vai reunir a checa Lucie Safarova e a norte-americana Sloane Stephens. Safarova eliminou a russa Ekaterina Makarova por 6/3, 6/7 (3/7) e 6/2. Stephens, por sua vez, derrubou Angelique Kerber, atual número três do mundo, por duplo 6/2.

A vitória foi muito importante para Stephens. Voltando ao circuito após nove meses afastada, por conta de lesões, ela vai saltar mais de 600 posições no ranking da WTA com a campanha que vem fazendo em Toronto. Deve trocar a atual 934ª colocação pela 255ª se parar nas quartas. Se avançar à semifinal, poderá ganhar mais 100 posições.

Duas candidatas ao título no Torneio de Montreal, a norte-americana Venus Williams e a polonesa Agnieszka Radwanska estrearam com vitórias tranquilas nessa quarta-feira (28). A ex-número 1 do mundo chegou a aplicar um "pneu" na checa Barbora Strycova no triunfo por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/0.

Já a alemã Angelique Kerber teve mais trabalho para superar a croata Mirjana Lucic-Baroni em três sets. A atual número dois do mundo venceu por 6/3, 4/6 e 6/3. Na terceira rodada, a tenista da Alemanha vai enfrentar a ucraniana Elina Svitolina, que avançou ao bater a local Françoise Abanda por 7/6 (7/2) e 7/6 (7/3).

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Venus, por sua vez, vai ter pela frente uma compatriota na terceira rodada. Será Madison Keys, surpresa americana da temporada, que avançou ao superar outra tenista dos Estados Unidos. Ela bateu Madison Brengle por 6/4 e 6/3 na noite desta quarta-feira, no piso duro de Montreal.

Se a experiência pesar e Venus confirmar o favoritismo, poderá cruzar com Radwanska nas quartas de final. Para tanto, a polonesa precisará a russa Anastasia Pavlyuchenkova na terceira rodada. Nesta quarta-feira, em sua estreia, Radwanska superou a romena Monica Niculescu por 6/1 e 7/5.

Outra favorita a vencer nesta noite foi a checa Petra Kvitova. Décima segunda cabeça de chave, a dona de dois títulos em Wimbledon eliminou a alemã Andrea Petkovic por 6/2 e 6/4. Na sequência, ela terá uma experiente rival pela frente. Será a russa Svetlana Kuznetsova, que despachou a compatriota Alla Kudryavtseva por 7/5 e 6/0.

Maior aposta da torcida local, a canadense Eugenie Bouchard obteve outro bom resultado nesta quarta. Após eliminar a checa Lucie Safarova na estreia, a tenista da casa arrasou a eslovaca Dominika Cibulkova, 11ª cabeça de chave, com um tranquilo placar de 6/2 e 6/0.

Suas chances de ir longe na competição em casa aumentaram porque ela escapou de um duro confronto com a espanhola Carla Suárez Navarro na terceira rodada. Nesta quarta, a oitava cabeça de chave foi eliminada pela desconhecida eslovaca Kristina Kucova por 3/6, 6/4 e 6/4.

Se avançar, Bouchard ainda terá a sorte de evitar um confronto com a número 1 Serena Williams, que desistiu do torneio e foi substituída na chave por outra americana, Varvara Lepchenko, que entrou como "lucky loser".

Em outros resultados da rodada desta quarta, a australiana Samantha Stosur se despediu da competição ao ser batida pela russa Darya Kasatkina por 7/6 (7/1) e 6/3. Em confronto de italianas, Roberta Vinci levou a melhor sobre Camila Giorgi, por 2/6, 6/3 e 6/4, enquanto a também italiana Sara Errani abandonava a partida contra a checa Karolina Pliskova.

Embalada pelo título conquistado em Stanford, no fim de semana, a britânica Johanna Konta fez mais uma vítima americana nesta quarta. Algoz de Venus Williams na final da competição disputada nos Estados Unidos, Konta vencera Shelby Rogers na estreia. E, nesta quarta, superou Vania King por 7/5 e 6/1. Na terceira rodada, terá mais uma americana do outro lado da quadra, Varvara Lepchenko.

Venus Williams fez nesta sexta-feira o que a irmã Serena não conseguiu na semifinal do US Open. A tenista mais experiente da família venceu a italiana Roberta Vinci também em semifinal, desta vez do Torneio de Wuhan, e garantiu vaga na decisão da competição chinesa. Sua adversária será a espanhola Garbiñe Muguruza.

Para vingar a irmã, Venus precisou salvar um match point para vencer de virada, fechando o duelo em 5/7, 6/2 e 7/6 (7/4). No US Open, Vinci foi a grande vilã de Serena. Ao vencê-la na semifinal, acabou com o sonho de fechar o Grand Slam na temporada, uma vez que a norte-americana vencera o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon neste ano - na final do US Open, Vinci foi derrotada pela compatriota Flavia Pennetta.

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Com o triunfo, Venus vai disputar sua segunda final da temporada. Na primeira, em Auckland, ela venceu a dinamarquesa Wozniacki. Desta vez, a tenista de 35 anos, 24ª do ranking da WTA, terá pela frente Muguruza, quinta cabeça de chave em Wuhan.

Em boa fase, a espanhola eliminou tenistas como a norte-americana Sloane Stephens e a sérvia Ana Ivanovic no caminho até a semifinal. Nesta sexta, manteve a sequência ao derrubar a alemã Angelique Kerber, sexta pré-classificada, por 6/4 e 7/6 (7/5).

Muguruza, atual número 8 do mundo, também disputará sua segunda final da temporada. A primeira, contudo, teve maior relevância. Ela perdeu de Serena Williams na decisão de Wimbledon. Se confirmar o bom momento na temporada, a espanhola poderá ganhar até três posições dentro do Top 10 do ranking.

Serena Williams manteve o sonho de fechar o Grand Slam nesta temporada ao superar a irmã Venus na noite desta terça-feira em Nova York. A número 1 do mundo teve trabalho, principalmente no segundo set, mas buscou a vitória por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 1/6 e 6/3, ao superar as próprias oscilações ao longo da partida, definida em 1h38min.

Ao faturar a 16ª vitória sobre Venus (já sofreu 11 derrotas), Serena garantiu vaga na semifinal do US Open. E, com a classificação, segue em busca de um feito marcante em sua carreira. Se for campeã em Nova York, fechará o Grand Slam em 2015, por ter vencido também o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon. O feito não é alcançado no circuito feminino desde 1988, quando a alemã Steffi Graf ganhou os quatro principais torneios do ano.

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Para tanto, precisará vencer a italiana Roberta Vinci, atual 43ª do ranking. Nesta terça, ela avançou ao superar a francesa Kristina Mladenovic por 6/3, 5/7 e 6/4. A outra semifinal será definida nesta quarta, com Petra Kvitova x Flavia Pennetta e Simona Halep x Victoria Azarenka.

Na noite desta terça, Serena não deu qualquer chance a Venus no set inicial. Quebrou o saque da irmã no quinto e sétimo games, assegurando vantagem folgada para fechar a parcial sem ter sequer o serviço ameaçado. Foram apenas dois erros não forçados em todo o set.

Mas todo o forte rendimento do primeiro set veio abaixo no segundo. Os dois erros do set inicial viraram 11 no segundo. E Serena voltou a oscilar no saque, como aconteceu nas primeiras partidas deste US Open. Cometeu três duplas faltas e acabou se tornando alvo fácil de Venus. Ela emplacou duas quebras e empatou o jogo.

No terceiro set, então, Serena ajustou o saque. Evitou, assim, as ameaças em seus games de serviço e impôs pressão em Venus. A irmã mais velha resistiu o quanto pôde, mas sofreu a quebra na única chance cedida. Com a vantagem, Serena não hesitou e fechou o jogo, contabilizando 35 bolas vencedoras, contra 24 da adversária. Também falhou mais: foram 22 erros não forçados, contra 15 da irmã.

Ao fim do jogo, Serena valorizou o desempenho de Venus. "Ela é a jogadora mais difícil que já enfrentei na minha vida", afirmou, em entrevista concedida ainda na quadra.

Nesta sexta-feira (24), o Observatório da Sé em Olinda estará com um horário especial para observar o planeta Vênus, um dos astros mais brilhantes. Os visitantes poderão acompanhar de perto o astro das 17h50 às 19h. Quem for visitar o local, além de poder visualizar Vênus, também poderá conferir a programação do espaço.

O público contará com uma programação que inclui telescópios para observação, vídeos, jogos e a exposição temática “À próxima fronteira”. O Observatório estará aberto em horário estendido, das 16h às 22h e o acesso é gratuito. 

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Depois de eliminar uma rival de 15 anos no domingo, Serena Williams despachou nesta segunda-feira a experiente Svetlana Kuznetsova, da Rússia, e avançou às quartas de final do Torneio de Miami. Ainda sem perder sets na competição norte-americana, a número 1 do mundo venceu pelo placar de 6/2 e 6/3.

Serena eliminou a russa de 29 anos em apenas 1h14min apesar das oscilações no saque. A americana só jogou com seu primeiro saque em 54% das tentativas. Foram seis aces e sete duplas faltas durante a partida. Kuznetsova não obteve aces e registrou duas duplas faltas.

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Mesmo irregular, Serena não teve o saque quebrado. Foi superior nas principais trocas de bola e dominou a rival com três quebras de saque, duas no set inicial e uma na segunda parcial. Sua próxima adversária sairá do duelo entre a italiana Sara Errani e a alemã Sabine Lisicki, que se enfrentam ainda nesta segunda.

Antes de Serena entrar em quadra, sua irmã Venus também assegurou a vaga nas quartas. Ela eliminou a dinamarquesa Caroline Wozniacki por 6/3 e 7/6 (7/1). Agora a norte-americana terá pela frente a espanhola Carla Suárez Navarro, que surpreendeu ao derrotar a polonesa Agnieszka Radwanska, de virada, com direito a um "pneu": 5/7, 6/0 e 6/4.

As tenistas favoritas ao título não tiveram problemas para vencer seus jogos de estreia nesta terça-feira, no Torneio de Montreal, no Canadá. Venus Williams, Ana Ivanovic, Samantha Stosur e Caroline Wozniacki levaram a melhor em suas partidas na primeira rodada, enquanto Agnieszka Radwanska venceu direto na segunda rodada.

Ex-número 1 do mundo, a sérvia Ana Ivanovic derrotou a suíça Timea Bacsinszky por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2. Na segunda rodada, sua adversária será a norte-americana Coco Vandeweghe, que avançou ao eliminar a chinesa Shuai Zhang por 6/2 e 6/4.

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A dinamarquesa Caroline Wozniacki, outra ex-líder do ranking, bateu a eslovaca Daniela Hantuchova por duplo 6/1, enquanto Venus Williams superou a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 2 a 1, parciais de 6/1, 3/6 e 6/2. Já a australiana Samantha Stosur superou a porto-riquenha Monica Puig por duplo 6/2.

Pela segunda rodada, a polonesa Agnieszka Radwanska despachou a checa Barbora Zahlavova Strycova por duplo 6/4. Terceira cabeça de chave, Radwanska estreou direto na segunda rodada.

Ainda pela rodada de abertura, venceram nesta terça a espanhola Carla Suarez Navarro, a francesa Caroline Garcia, a checa Karolina Pliskova, as russas Elena Vesnina e Ekaterina Makarova e a australiana Casey Dellacqua.

Atual campeã, Serena Williams não teve maiores problemas para vencer na rodada de abertura de Roland Garros neste domingo (25). A número 1 do mundo cometeu mais erros do que de costume, mas não deixou de derrotar a local Alize Lim, 138ª do ranking, em sets diretos, com parciais de 6/2 e 6/1, em 1h18min.

Para vencer na estreia, Serena precisou superar as próprias falhas em quadra. Ao todo, a experiente norte-americana cometeu 36 erros não forçados, contra 12 da jovem francesa, de 23 anos. Assim, cedeu sete break points à rival, que não conseguiu aproveitar nenhuma das oportunidades.

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Mesmo hesitante, a tenista de 32 anos garantiu seu lugar na segunda rodada e ficou mais perto de encarar a irmã Venus. A mais velha da família Williams também não teve dificuldade para vencer neste domingo. Ela bateu a jovem suíça Belinda Bencic, de apenas 17 anos, por 6/4 e 6/1.

Serena e Venus podem se enfrentar na terceira rodada. Para tanto, a primeira terá que vencer a norte-americana Grace Min ou a espanhola Garbiñe Muguruza na segunda rodada. Venus, por sua vez, precisa superar a eslovaca Anna Schmiedlova, que avançou ao derrotar a chinesa Jie Zheng Jie por 6/7 (2/7), 6/3 e 6/4.

Ainda neste domingo, a polonesa Agnieszka Radwanska aplicou um "pneu" na também chinesa Shuai Zhang na vitória por 6/3 e 6/0. Terceira cabeça de chave, a tenista da Polônia vai encarar agora a vencedora do confronto entre a local Mathilde Johansson e a checa Karolina Pliskova.

Avançaram também nesta rodada de abertura a espanhola Carla Suarez Navarro, 14ª cabeça de chave, e a eslovaca Daniela Hantuchova, 31ª pré-classificada, e a local Claire Feuerstein.

Como e por que Vênus e a Terra, planetas vizinhos e falsos gêmeos, tiveram uma evolução tão diferente? Uma equipe de astrônomos do projeto EuroVenus vai estudar a atmosfera e os ventos do planeta conhecido como 'Estrela D'alva'. "Provavelmente, Vênus ainda tem muitos segredos para revelar", diz Thomas Widemann, do Observatório de Paris, que coordena este projeto, financiado pela Comissão Europeia com 2,2 milhões de euros.

Os seis laboratórios envolvidos, em França, Bélgica, Alemanha, Portugal e Reino Unido pretendem prolongar a missão Venus Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que coletou uma imensa quantidade de dados e faz observações com telescópios terrestres, como o ALMA, no Chile.

Lançado em novembro de 2005, o Venus Express é o único satélite na órbita de Vênus, que proporcionou uma imensa quantidade de informação que ainda precisa de análise. Em junho passado, sua missão foi prorrogada até 2015.

O projeto EuroVenus permitirá à Europa afirmar sua "liderança" no estudo deste planeta, diz Thomas Widemann. Uma sonda japonesa poderia ser colocada na órbita de Vênus em 2015, disse Colin Wilson, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Identificada equivocadamente com uma estrela, Vênus se formou na mesma época e na mesma região da Terra, provavelmente a partir de materiais similares. Tem um tamanho similar ao do nosso planeta, com 95% de seu diâmetro e 80% de sua massa.

Super-rotação- No entanto, enquanto a Terra tem vida, Vênus atualmente é um planeta inóspito. É seco como uma pedra e sua atmosfera, composta majoritariamente por gás carbônico, apresenta um intenso efeito estufa que eleva sua temperatura a mais de 450º C.

Para os astrônomos, a compreensão da evolução a longo prazo destes planetas irmãos constitui uma "grande chave" para os novos planetas que serão descobertos fora do nosso sistema solar, estas "exoterras" potencialmente favoráveis ao desenvolvimento de alguma forma de vida. Seriam possíveis novas Terras ou, ao contrário, novos Vênus?

O EuroVenus tentará compreender melhor a atmosfera venusiana, que apresenta variações "que não correspondem às leis físicas" estabelecidas pelos cientistas.

O programa estudará em particular um fenômeno que continua intrigando a comunidade científica: os ventos de Vênus. Enquanto o planeta faz um giro sobre si mesmo em 243 dias, a atmosfera gira ao seu redor a uma velocidade 50 vezes mais rápida, fazendo uma volta completa no planeta em apenas 4 a 5 dias.

Conhecido como "super-rotação", este fenômeno, cujos mecanismos continuam um mistério, "também poderia ser similar ao das atmosferas de exoplanetas de tipo terrestre em rotação muito lenta", segundo o Observatório de Paris.

O EuroVenus reúne pesquisadores do Observatório de Paris, do Observatório da Costa Azul (sul da França), do Instituto de Astronomia Espacial da Bélgica, da Universidade Alemã de Colônia, da Universidade de Lisboa e da Universidade de Oxford.

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