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A política de inclusão de alunos de escolas públicas da Universidade de São Paulo (USP) não tem refletido no acesso de negros na instituição. Entre 2011 e 2012, houve aumento de quase 10% da participação de alunos de escolas públicas nas matrículas, mas o porcentual de estudantes pretos e pardos não acompanhou o processo e ficou praticamente estável.

A participação de alunos de escola pública na USP chegou a 28% em 2012, contra 26% no ano passado. Se calculados os ingressantes pretos e pardos, eles representaram 13,8% dos aprovados no vestibular deste ano. No ano anterior, esse porcentual era de 13,4%. Os pardos registraram pequeno aumento, de 10,6% para 11,2%. Os candidatos que se declararam pretos representaram 2,6%, contra 2,8% em 2011. Neste ano, foram aprovados 283 estudantes pretos, de um total de 10.766.

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Entre 2011 e 2012 houve aumento de 11% nas inscrições de alunos que se declararam pretos e pardos, o que colaboraria com o maior acesso dessa população à universidade. Os dados são da própria Fuvest, fundação que realiza o vestibular da principal universidade do País.

Tradicionalmente a USP descarta a adoção de qualquer tipo de cota, sempre indicando valorizar exclusivamente o mérito. A USP entende que o sistema de bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), voltado a alunos de escola pública, independentemente da cor da pele, já atende às demandas por inclusão. O Inclusp foi adotado a partir de 2007 e dá bônus na nota do vestibular a esses alunos, independentemente da cor da pele.

O diretor da ONG Educafro, frei David Raimundo dos Santos, critica o que ele chama de "falsa meritocracia" da USP. "O mundo é feito de oportunidades. A USP tem plena consciência de que aplica meritocracia injusta e não discute", afirma ele, que critica o vestibular. "A injustiça está em uma universidade pública cobrar aquilo que o Estado, que é público e financia a universidade, não forneceu a suas escolas."

Levantamento feito em junho pelo jornal O Estado de S.Paulo, com dados do vestibular de 2011, mostrou que, em cinco anos, apenas 0,9% - o equivalente a 77 alunos - dos matriculados em Medicina, Direito e na Escola Politécnica eram pretos. Em Medicina, por exemplo, nenhum preto havia passado nos vestibulares de 2011 e 2010. Esse recorte do vestibular de 2012 ainda não está disponível.

Inclusão

A USP sempre sofreu críticas em relação ao perfil dos estudantes que ocupam suas vagas - a maioria absoluta vem de escolas particulares. Além do Inclusp, a universidade inaugurou a partir deste ano um novo modelo de bonificação para alunos de escola pública.

Para quem sempre estudou em escola pública - do ensino fundamental ao médio -, a universidade criou o Programa de Avaliação Seriada da USP (Pasusp). Neste ano, o primeiro após a mudança nos critérios, o bônus chegou a até 15%, de acordo com o desempenho do estudante na Fuvest. Para participar, o aluno precisa estar cursando o ensino médio e realizar as provas no 2.º e no 3.º anos.

Questionada, a USP informou que "o Inclusp tem como principal objetivo a inclusão de alunos da rede pública na universidade, tendo o mérito como principal premissa, independentemente da raça". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) cancelou, pela segunda vez, o edital para licitação do novo sistema de iluminação da Universidade de São Paulo (USP) por suspeita de direcionamento a uma empresa. A licitação é para a instalação do sistema de iluminação do câmpus do Butantã, zona oeste da capital paulista, no valor de R$ 62 milhões.

A abertura dos envelopes estava marcada para hoje, quarta-feira, definindo a empresa responsável pela instalação do sistema de luminárias com tecnologia LED (luzes brancas, que iluminam mais e consomem menos energia). A escuridão no câmpus é uma das principais reclamações de alunos e funcionários em relação à segurança no câmpus.

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A nova decisão do tribunal, assinada pelo conselheiro substituto Josué Romero, acata argumentos de cinco empresas. O edital exigia luminárias de potência superior ao aceito pelas normas, cita um tipo de material produzido apenas por uma empresa e também pede a comprovação de instalação de, no mínimo, 2,5 mil luminárias do tipo LED - que estaria em desacordo em relação à Lei de Licitações e a uma súmula do TCE.

"A Universidade de São Paulo deverá justificar as requisições editalícias quanto à comprovação da capacidade técnico-operacional e profissional", escreveu o conselheiro, na decisão de ontem. O TCE também registra que a carga de críticas demonstra "fortes indícios atentatórios aos primados informadores da licitação, preconizados na Carta Federal e legislação de regência." Na decisão do TCE, foi definido prazo de cinco dias para que a USP se posicionasse.

O advogado Alfredo Gioielli, que defende duas empresas interessadas na concorrência, lembra que a instalação de 5.637 luminária de tecnologia LED representa 36% do valor global. "Se conjugar a eficiência do equipamento com outra característica de peso da luminária, também descrita no edital, apenas uma empresa pode atender", afirma.

De novo

Em maio, o TCE já havia cancelado o certame depois que empresas também recorreram ao tribunal questionando o edital. Igualmente, a decisão ocorrera na véspera da abertura dos envelopes. Na ocasião, a USP se adiantou e informou que havia revogado o edital. Segundo a universidade, a revogação do texto se deu após constatação de "problemas no texto-base" da licitação e sem ter havido relação com o julgamento do TCE.

O novo edital foi publicado no dia 29 de junho, mas com poucas mudanças. A principal foi a supressão do item que só possibilitava a participação de fabricantes.

A USP não poderá revogar o edital e publicar um novo, como fez em maio. Segundo as empresas, a USP agiu dessa maneira para não ter de explicar ao tribunal os detalhes do edital. Agora, a USP terá de apresentar os esclarecimentos e aguardar o julgamento do mérito para retomar o edital.

A universidade não informou como o novo texto do edital foi elaborado. Em nota, defende que "a Procuradoria-Geral da Universidade esclarece que não há menção a improbidade na decisão, apenas no resumo das alegações das impugnantes. Informa, ainda, que serão prestados os devidos esclarecimentos técnicos junto ao TCU".

Estratégia

A instituição vem acompanhando de perto as reclamações contra os termos do edital. Mesmo sem ser instada a se manifestar ao TCE, a Universidade de São Paulo tentou evitar a decisão do órgão. Na sexta-feira, por exemplo encaminhou requerimento ao TCE em que tenta explicar termos do documento que estão sendo questionados nas representações. A manifestação da universidade é citada na decisão do conselheiro que determinou a paralisação do certame.

A universidade já defendeu as exigências do edital. Em uma carta encaminhada à reportagem em maio, a USP afirmou que "se trata de projeto com particularidades específicas, caracterizado por pioneirismo e vanguarda técnica no que tange às soluções luminotécnicas adotadas e materiais e equipamentos a serem implantados, dentro do que há de mais moderno". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O novo Centro de Engenharia de Conforto da Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo (USP) está procurando cerca de dois mil voluntários para participar de uma pesquisa para tentar melhorar a comodidade das aeronaves.

Segundo a USP, os voluntários irão embarcar em um simulador de voo idêntico a um avião, construído na Escola Politécnica. O simulador de voo possui todas as condições de um voo real e conta com uma sala de embarque que ajuda na ambientação dos passageiros antes dos testes. Haverá também serviço de bordo durante os testes, que serão realizados em julho, segundo a USP.

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Os selecionados receberão uma ajuda de custo. A pesquisa é financiada pela Embraer e Fapesp e envolve três instituições públicas de ensino, Universidade de São Paulo, Universidade Federal de São Carlos e Universidade Federal de Santa Catarina.

Para participar, é preciso já ter viajado de avião e enviar uma mensagem para conforto@usp.br ou se cadastrar no site http://www.lete.poli.usp.br/confortodecabine.

A consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS) divulgou nesta quarta-feira (13) o ranking das melhores universidades da America Latina. Em primeiro lugar por seu segundo ano consecutivo quem levou o primeiro lugar da lista foi a Universidade de São Paulo (USP).

A lista considera 250 instituições de ensino superior como as melhores da América Latina. O Brasil também está no topo da pesquisa como o país que tem mais universidades na lista, com 65 instituições. Em seguida aparecem México (com 46 escolas), Colômbia (34) e Chile (30).

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A Universidade de São Paulo (USP) é uma universidade pública, mantida pelo Estado de São Paulo e ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Considerada uma das maiores instituições de ensino superior na América Latina, com aproximadamente 75.000 alunos matriculados, ela tem onze campi, quatro deles em São Paulo. Há campi nas cidades de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e dois em São Carlos. A USP está envolvida no ensino, pesquisa e extensão universitária em todas as áreas do conhecimento.

Em cinco anos, os cursos de Medicina, Direito e Engenharia da Universidade de São Paulo (USP) - considerados de ponta - matricularam 77 alunos pretos. O número refere-se a 0,9% dos matriculados nas carreiras entre 2005 e 2011. Os dados de 2012 não estão disponíveis no site da Fuvest e a universidade não os forneceu. Preto é a terminologia usada pelo IBGE e pela USP para a cor da pele.

Na quinta-feira, a Faculdade de Direito aprovou recomendação para que a USP adote o sistema de cotas raciais. A decisão será encaminhada ao Conselho Universitário, instância máxima da USP, a quem caberá discutir a adoção da medida. O conselho é, tradicionalmente, contrário à ideia de cotas. A USP entende que o sistema de bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), voltado a alunos de escola pública, independentemente da cor da pele, já atende as demandas por inclusão. O Inclusp foi adotado a partir de 2007.

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Em 2012, a universidade matriculou 28% de alunos vindos de escolas públicas. No ano anterior, esse índice foi de 26%. Somente nos três cursos citados, 12% dos alunos matriculados em 2011 participaram do Inclusp.

A proporção de pretos e pardos, que em geral constituem os beneficiados das cotas, foi em 2011 de 13,4%, dos quais 2,8% se declararam pretos. A proporção de 2011 é bem maior do que a registrada dez anos antes, por exemplo, mas ainda não reflete o perfil da população do Estado de São Paulo, que tem 34,6% de pretos e pardos. No Brasil, são 50,7%.

O diretor da ONG Educafro, frei David Raimundo dos Santos, ressalta que o sucesso do programa de inclusão da USP tem de se refletir nos cursos mais tradicionais. "Se a USP consegue com o Inclusp colocar pretos em Medicina e Direito, nos demais também terá inclusão." A reitoria informou que não seria possível entrevistar o reitor João Grandino Rodas sobre o tema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante a noite de hoje (18) até amanhã acontecerá o primeiro Hackathon Brasil promovido pelo Facebook. Participarão 150 estudantes das universidades UNICAMP, ITA e USP que desenvolverão aplicativos a partir da API da rede social.

A intenção do encontro será promover a cultura hacker e ao final, selecionar quatro estudantes para participar da final da competição na sede do Facebook no final do ano.

O local que será realizado o encontro não foi divulgado e também possui acesso restrito.

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Ontem (17), para comemorar o início das ofertas das ações na bolsa de valores, aconteceu uma maratona semelhante a essa com o intuito de manter próximos os desenvolvedores a fim de que seja mantido o foco na produção de melhorias para a rede, visto que com a procura por ações da empresa, muitos deles ficaram milionários.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) querem criar o primeiro banco de células-tronco de pluripotência induzida (iPSC, na sigla em inglês) da América Latina. As iPSC são células adultas modificadas pelos cientistas para recuperar sua capacidade de gerar qualquer outra célula do organismo. O banco será útil para a realização de testes de medicamentos in vitro.

"Se você tem uma droga que pode causar arritmia em algumas pessoas, a melhor estratégia pode ser obter células cardíacas do paciente e ver como elas reagem ao medicamento in vitro", explica a geneticista Lygia da Veiga Pereira, chefe do Laboratório Nacional de Células-tronco Embrionárias (Lance) da USP. "Se apresentarem arritmia, você não precisará administrar a droga no paciente para descobrir o risco. Desta forma, diminuímos o número de reações adversas."

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Uma forma de obter as células cardíacas do exemplo dado por Lygia é realizar uma biópsia do coração. "Mas, na maioria das vezes, o risco de um procedimento tão invasivo não compensa", aponta a pesquisadora. Com as iPSCs, no entanto, os especialistas podem extrair células da pele ou do sangue - ao alcance da mão dos médicos -, induzir sua pluripotência e diferenciá-la no tecido em que desejam realizar os testes.

Desta forma, é possível, por exemplo, diferenciar as iPSCs de um paciente em neurônios para testar a eficácia de um antidepressivo, em células hepáticas para testar a absorção de um medicamento ou em células cardíacas para prever um possível efeito adverso.

Mais longe. O projeto dos pesquisadores da USP, no entanto, não se limitará a analisar a resposta de pacientes específicos a determinados tipos de fármaco. Eles pretendem criar um verdadeiro banco de iPSCs que ofereça uma amostragem fidedigna do perfil genético da população paulista e brasileira (mais informações nesta página).

Populações de diferentes etnias, países ou regiões podem apresentar uma diversidade significativa na resposta a determinados remédios. Em 2005, por exemplo, o FDA - agência de vigilância sanitária americana - aprovou uma droga para insuficiência cardíaca específica para a população negra. Os testes clínicos mostraram resultados tímidos em americanos brancos, mas os benefícios foram evidentes para negros.

Em média, de cada mil substâncias testadas pela indústria farmacêutica, só uma chega às prateleiras das farmácias. Quanto mais cedo os laboratórios descobrem a inviabilidade de uma droga - por apresentar alta toxicidade ou baixa eficácia -, menos dinheiro e tempo são jogados fora.

"Um banco como esse que vamos criar possibilitará identificar substâncias inviáveis e promissoras mais rápido, economizando muito dinheiro", aponta Paulo Lotufo, diretor da Divisão de Clínica Médica do Hospital Universitário da USP. Ele recorda que as precárias condições em que são realizados os testes pré-clínicos - em animais - no País torna a alternativa das iPSCs ainda mais atraente. "Já que não temos animais em condições ideais para realizar os testes dos fármacos, poderemos testá-los em células humanas in vitro."

Apesar de não substituir os testes em animais, Lygia aponta que as iPSCs possuem algumas vantagens. "O camundongo, por exemplo, é muito diferente do ser humano para testes que envolvem o tecido cardíaco", afirma a pesquisadora. "O coração do roedor bate 600 vezes por minuto. O nosso, cerca de 80 vezes. Além disso, há importantes diferenças no tamanho, na pressão sanguínea e na suscetibilidade a ataque cardíaco."

Lotufo pretende coletar as amostras de sangue para o banco de iPSCs no contexto do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa), um imenso projeto que procura investigar a incidência e os fatores de risco para doenças crônicas em uma população composta por 15 mil funcionários de seis instituições públicas de ensino superior e pesquisa das regiões Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil. É o maior estudo do tipo já realizado na América Latina.

"Vamos criar o banco de dados com todos os voluntários da amostra paulista, que representa cerca de um terço do universo do Elsa", aponta Lotufo. Além disso, o pesquisador também gostaria de incluir outros mil voluntários de centros do Elsa de outras regiões do País. Se tudo der certo, o banco de dados incluirá iPSCs de cerca de seis mil pessoas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

São Paulo (AE) - Na Avenida Pedro Álvares Cabral, em frente do Ibirapuera, os portões da nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP, edifício onde funcionava o Detran, estão fechados. O visitante que quiser ver a exposição O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia terá de procurar, com empenho, pela única abertura que dá acesso à instituição: uma entrada ao lado de uma das saídas da passarela Ciccillo Matarazzo - a que liga o prédio ao parque. Desde janeiro é assim. Não há público no museu.

Escolas não podem agendar visitas ao novo espaço do MAC - aberto de terça a domingo, das 10 às 18 horas - e o estacionamento somente recebe, excepcionalmente, idosos ou portadores de alguma deficiência. A mostra com 17 esculturas, abrigada no térreo do edifício projetado na década de 1950 pelo arquiteto Oscar Niemeyer para ser o Pavilhão da Agricultura no Conjunto Arquitetônico do Ibirapuera, foi aberta em 28 de janeiro durante evento que marcou a inauguração da nova sede do MAC.

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Mas foi uma abertura parcial, pois a entrega do prédio pela Secretaria de Estado da Cultura, responsável pela reforma do prédio desde 2009, está prevista para junho.

"Foi assinado um decreto (publicado em 14 de fevereiro) pelo governador (Geraldo Alckmin) passando o edifício para o museu, mas, para estabelecer atividades como proprietária daquele espaço, a USP teria de ter em mãos o Termo de Permissão de Uso", diz o diretor do MAC, Tadeu Chiarelli. Segundo ele, o documento definitivo foi assinado no último dia 23 de abril. "A universidade não poderia assumir as despesas, nem solicitar serviços ou abrir nenhum tipo de licitação sem esse termo", completa Chiarelli. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Mesmo após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela legalidade das cotas raciais, a Universidade de São Paulo (USP) não pretende adotar o sistema. Em 2009, quando assumiu a reitoria da USP, João Grandino Rodas afirmou que as cotas seriam "discutidas" no Conselho Universitário, mas o assunto só foi abordado de forma marginal durante debate para reforma do programa de inclusão de alunos de escolas públicas na instituição.

As universidades estaduais Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp) também informaram que não vão adotar cotas. USP, Unesp e Unicamp defendem a prevalência do mérito na seleção, embora tenham ações de inclusão - sem, no entanto, reservar vagas.

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A ONG Educafro afirmou que vai entrar com uma ação na Justiça contra as três instituições para que o sistema seja adotado. O processo deverá ser protocolado até o dia 11 de maio.

A USP não informou a quantidade de negros matriculados. A universidade mantém o Programa de Inclusão Social (Inclusp), que dá bônus no vestibular a estudantes da rede pública. Neste ano, 28% dos novos alunos vieram de escolas públicas.

Apesar de não adotar reserva de vagas, a Unicamp é a única que tem benefício específico para pretos, pardos e indígenas. Eles chegam a receber 7% de bônus na nota, cerca de 2 pontos porcentuais a mais que alunos de escola pública - também beneficiados.

A Unesp também não soube informar a participação de negros entre os matriculados. A instituição foi a que mais incluiu alunos de escola pública: 41%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A proporção de alunos que estudaram na rede pública e foram aprovados no último vestibular para a Universidade de São Paulo (USP) subiu para 28% em relação ao ano anterior. Em 2011, esse porcentual foi de 26%. A universidade conseguiu matricular neste ano 3.038 alunos que estudaram em escola pública, equivalente ao porcentual de 28% das 10.852 vagas ofertadas em 2012. Os números foram divulgados pela universidade nesta sexta-feira.

A pró-reitora de Pós-Graduação da USP, Telma Zorn, vê com grande entusiasmo os resultados do programa de inclusão de alunos de escolas públicas na universidade. "É importante dar confiança às famílias que tem filhos em escolas públicas que é possível que ele chegue à USP", disse.

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A universidade quer que o número de inscritos pelo Programa de Avaliação Seriada da USP (Pasusp) ­- para alunos que sempre estudaram em escolas públicas - continue crescendo, além do número de estudantes com esse perfil que se inscrevem como treineiro. A participação na Fuvest desses estudantes, segundo Zorn, é preponderante para que a USP passe a ser cada vez mais democrática.

Criada em 2006, essa política foi alterada a partir do último vestibular para tentar aumentar o índice. Para alunos que estudaram apenas o ensino médio em escola pública, o aluno consegue bônus de até 8% - dentro do programa chamado Inclusp. Para o aluno que fez toda e educação básica na rede pública, dentro do Pasusp, o bônus chegou este ano até 15%. A atual gestão da pró-reitoria preferiu não traçar metas para a inclusão desse perfil de aluno.

Na próxima segunda-feira (2), o Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade da USP (InGTeC/USP) irá realizar palestra com o dr. Lisandro Zambenedetti Granville sobre "Rede de Centros de Inovação em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação" , destinada a gerentes, diretores, consultores e empresários da área de TIC. O encontro, que começa às 14h, terá entrada franca e vagas limitadas. 

O evento acontecerá no auditório do Porto Digital (rua do Apolo, 181, Bairro do Recife) e os interessados devem inviar e-mail de confirmação de presença para o ingtec@fearp.usp.br.

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Um dos seis alunos que haviam sido expulsos da Universidade de São Paulo (USP) em dezembro conseguiu reverter a decisão na Justiça. O estudante Marcus Padraic Dunne obteve a seu favor um mandado de segurança no qual o juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara de Fazenda Pública, afirma que a pena foi "excessiva". Dunne foi um dos responsabilizados por uma ocupação de salas da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas) iniciada em março de 2010. A ocupação reivindicava mais vagas para moradia estudantil.

Até o mês passado, o grupo permanecia no local, que foi esvaziado no carnaval por ação policial de reintegração de posse. Na decisão, o juiz pede à USP que esclareça melhor os motivos da expulsão. Reforça que a universidade deve considerar que a ocupação se tratava de ato político. "A própria comissão admitiu ter tido um fim político (a invasão e a ocupação buscavam compelir a USP a criar mais vagas para seus alunos)", cita a decisão.

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Em nota, a USP afirma que "está tomando as providências cabíveis para esclarecer os pontos que embasaram a decisão". A universidade defende que as expulsões foram resultado de um processo administrativo disciplinar e apurou ações graves, como desaparecimento de documentos. Cinco dos seis alunos expulsos entraram na Justiça contra a decisão. Desses, três perderam a liminar e uma das ações aguarda despacho do juiz.

A assessoria de imprensa da Universidade de São Paulo (USP) informou ter barrado caminhões portando cerveja para dentro dos campus na zona oeste da cidade ontem e hoje, mas nove freezers com a bebida estão a postos a poucos metros de onde vai acontecer o show. Os freezers estão próximos ao Conjunto Residencial da USP (Crusp) e no início da noite estudantes estavam cercando o local com mesas para preparar a venda das bebidas.

Já está tudo a postos para o show da . O show Dia da Calourada Unificada da USP está previsto para começar às 22 horas de hoje. Um trio elétrico foi posicionado em frente a Praça do Relógio, entre o Conjunto Residencial da USP (Crusp) e o prédio da reitoria. Por volta das 19 horas, uma equipe realizava a passagem de som.

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Apesar das inspeções realizadas pela Guarda Universitária nos caminhões hoje cedo, os 16 banheiros químicos estão enfileirados ao longo da Rua do Anfiteatro. Uma faixa posicionada atrás do trio diz: "Quem cala consente. Eu não me calo".

Durante todo o período colonial, entre os séculos 16 e 18, a maioria da população do mais rico estado brasileiro, São Paulo, vivia sob condições miseráveis e, no primeiro recenseamento feito no Brasil, em 1872, o número de habitantes da capital paulista (na época uma província), era menor do que o de São Luís do Maranhão, no Norte do país. Essas são algumas das informações que os leitores poderão encontrar na coleção História Geral do Estado de São Paulo a ser lançada, na próxima terça-feira (28), às 19h, no Museu da Imagem e do Som (MIS).

Segundo o coordenador da publicação, Marco Antonio Villa, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), doutor em história e mestre em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), essa será a primeira publicação na qual os autores esmiúçam, além dos fatos mais relevantes da história da cidade de São Paulo, a evolução ocorrida no interior paulista. A obra contém cinco volumes com a historiografia de cinco séculos (do 16 ao 20) e contou com os seguintes autores: José Jobson de Andrade Arruda, Francisco Vidal Luna, José Leonardo do Nascimento, Tânia Regina de Luca e José de Souza Martins.

“A ideia é dar uma visão geral do estado de São Paulo porque, normalmente quando se fala de história, sempre a capital é priorizada e há um apagamento, vamos chamar assim, do interior”, justificou Villa. Ele observou que a obra contém uma bibliografia comentada e um espaço, denominado de Lugares da Memória, em que são apontados os locais para visitação citados nos livros.

Nos dois últimos volumes, dedicados ao século 20, um dos fatos curiosos é o movimento da imigração com a chegada, especialmente na década de 1930, de pessoas vindas da Europa e da Ásia, “que consagraram essa característica cosmopolita de São Paulo”, diz Villa. Ele acrescentou que a própria literatura nacional mostra o que foi São Paulo em termos de atratividade interna, citando Vidas Secas, de Graciliano Ramos; Seara, de Jorge Amado, e O Quinze, de Rachel de Queiroz. ”Os personagens desses livros, oprimidos pela seca no Nordeste, sempre migravam para São Paulo”.

Após a inauguração da Rodovia Rio-Bahia, em 1949, aumentou o deslocamento populacional para São Paulo. ”Nenhum lugar recebeu tanta gente, e em todo o Continente Americano não há fato semelhante“, disse o acadêmico.

Sobre o desenvolvimento do interior, Villa destacou que o surgimento de universidades resultaram em polos de conhecimento científico, contribuindo para a expansão econômica não só do estado como do país. Um dos exemplos apontados por ele é a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a Esalq, da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, no desenvolvimento do etanol. O professor citou ainda entre outros São José do Rio Preto como referência em medicina.

O secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, informou que a coleção envolveu um investimento de R$ 250 mil e destina-se a melhorar o nível de conhecimento dos alunos da rede pública. Mas também estará à venda ao público por meio da Imprensa Oficial. “Como membro de uma família que teve papel muito relevante [na história de São Paulo], principalmente no desenvolvimento industrial do estado de São Paulo, me dá muito orgulho entregar esse produto”, disse.

O sistema de transporte público da Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, vai mudar. A partir do próximo dia 27, quando recomeçam as aulas na Universidade de São Paulo (USP), alunos, professores e funcionários receberão um bilhete único exclusivo para ser usado nas duas linhas de ônibus circular do local, que passarão a ser gerenciadas pela São Paulo Transporte (SPTrans), da Prefeitura. Os coletivos também começarão a ir até a Estação Butantã do Metrô - atualmente, o serviço se restringe ao interior do câmpus.

Usados por 12 mil pessoas diariamente, os ônibus circulares permanecerão grátis, mas só para quem tiver o novo cartão, denominado Bilhete USP (Busp). Hoje, qualquer pessoa, mesmo quem não estuda ou trabalha na instituição, pode usar o transporte sem pagar.

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Serão 14 ônibus por linha, atendendo um percurso de 18 quilômetros de extensão. O tempo estimado de viagem é de 48 minutos. "O atendimento será diuturno (ao longo do dia e da noite). Hoje, as linhas da USP só funcionam durante o dia, já que os portões são fechados à noite", diz Adriana Schneider, assessora técnica da SPTrans. O atendimento começará por volta das 4 horas e vai até depois da meia-noite, horário similar ao de funcionamento do Metrô. Não haverá mudanças nas outras linhas da SPTrans que atendem o câmpus.

Schneider diz que é a primeira vez que outro sistema de bilhetagem é usado em coletivos da SPTrans. O Busp só será aceito nessa frota. Os ônibus terão um adesivo no para-brisa indicando que o novo cartão pode ser usado neles. Segundo o reitor da USP, João Grandino Rodas, que firmou ontem o convênio do programa com a SPTrans, ao menos 65 mil cartões serão entregues. Desses, 50 mil estão prontos. "Só não temos os dos calouros, porque não temos os nomes completos. Mas assim que as matrículas estiverem todas fechadas, mais um período de uns 15 dias, vamos tê-los", explica o reitor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar (PM) afastou hoje dois policiais envolvidos em uma discussão que terminou com a agressão a um estudante no campus da Universidade de São Paulo (USP). O vídeo que mostra a agressão foi publicado na internet no início da tarde desta segunda-feira.

O comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, ordenou o afastamento dos policiais das ruas assim que assistiu ao vídeo. O sargento da Polícia Militar André Luiz Ferreira e o soldado Rafael Ribeiro Fazolin foram ouvidos em sindicância, que será concluída em até 60 dias. Até lá, os PMs não voltarão às ruas. Outros dois policiais assumirão os postos dos agentes afastados.

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No período entre os dias 6 de fevereiro a 6 de março de 2012, estarão abertas as inscrições para o Prêmio Marta Rosseti Batista, destinado a melhor monografia inédita na área de história da arte e arquitetura.

A ação, promovida pela Universidade de São Paulo (USP), através do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), tem como pré-requisitos para concorrer ao prêmio monografias escritas a partir de 2007, em português e relacionadas com o modernismo no Brasil. As inscrições podem ser realizadas por meio do preenchimento do formulário, disponível no endereço eletrônico do IEB e são gratuitas.

De acordo com informações do edital do prêmio, dentre as formalidades exigidas nas monografias, os trabalhos devem ter, no mínimo, 150 páginas e, no máximo, 250, já contando com imagens anexadas e a bibliografia. A formatação deve seguir o seguinte padrão: Time New Roman, tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5 e 6 pontos entre parágrafos, 2,5 nas margens superior e inferior, 3 cm nas margens esquerda e direita. Cada autor poderá inscrever quantas obras quiser para concorrer ao prêmio.

Após a inscrição, o candidato deverá enviar três cópias da monografia, junto ao próprio número de inscrição e cópia da ficha preenchida, impressa e assinada, anexada em envelope fechado. As documentações deverão ser enviadas para o Serviço de Difusão Cultural do IEB, que fica situado na Avenida Professora Melo Moraes, Travessa 8, nº 140, Cidade Universitária, São Paulo-SP, com o seguinte CEP: 05508-030. Obras realizadas por dois autores deverão ter assinatura de ambos.

Mesmo com o esvaziamento da Universidade de São Paulo (USP) por conta do fim das aulas, a manifestação contra a expulsão de seis alunos reuniu cerca de cem pessoas na tarde de ontem. O grupo se reuniu com faixas, carro de som e tambores em frente ao prédio da reitoria e marchou até a portaria principal da USP, onde bloquearam o trânsito por 15 minutos.

"As aulas da USP podem estar de férias, mas o senso crítico dos alunos, não", disse Jéssica de Abreu Trinca, de 26 anos, uma das estudantes expulsas, que acredita na continuação da mobilização no próximo ano. "As aulas vão voltar e os alunos vão estar em greve", completou a aluna de Letras. Os manifestantes pedem a revogação das expulsões - decisão divulgada no sábado em despacho do reitor João Grandino Rodas. A expulsão veio como punição pela ocupação, iniciada em março de 2010, de um prédio da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas). Segundo a reitoria, documentos do departamento foram extraviados e computadores, furtados.

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A principal reivindicação do movimento, intitulado Moradia Retomada, é o aumento de vagas no Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (Crusp). A sala continua ocupada. Entre os manifestantes, a confiança era de que a medida pode ser revogada. "O reitor, em uma decisão, acaba com a minha vida acadêmica e profissional. Foi extremamente incoerente", completa Jéssica. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) vai apelar ao Judiciário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A expulsão de seis estudantes da Universidade de São Paulo (USP) motivou, nesta segunda-feira (19), um protesto que reuniu cerca de 200 alunos na frente da Reitoria. Em seguida, os estudantes saíram em passeata pelo campus e interromperam o tráfego de um dos acessos à universidade. A manifestação irritou alguns motoristas, que chegaram a descer dos carros para discutir com os estudantes.

Jéssica Trinca, uma das alunas expulsas da instituição (pelo despacho publicado no Diário Oficial do Estado, no sábado (17), reclamou sobre a forma como foi conduzido o processo. “É extremamente arbitrário, não tem nenhuma prova contra mim ou contra os meus amigos”, disse ela, que prometeu ir à Justiça para derrubar a punição.

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Entre os alunos desligados, cinco eram da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e um da Escola de Comunicações e Artes.

A reitoria acusa os estudantes de causar danos ao patrimônio da USP. O despacho do reitor João Grandino Rodas informa que o processo “observou os princípios constitucionais da ampla defesa” e que ele se apoiou no Código de Ética da Universidade para aplicar a penalidade de eliminação do corpo discente.

Cerca de mil alunos da Universidade de São Paulo (USP) estão reunidos na tarde desta quinta-feira, em manifestação na Avenida Paulista. A Polícia Militar acompanha o protesto, que está pacífico. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), eles ocupavam totalmente a via no sentido Consolação por volta das 16h30. Já havia lentidão da Praça Oswaldo Cruz até a Rua Pamplona, e o desvio estava sendo feito pela Rua 13 de Maio.

Os alunos afirmaram que vão promover uma "aula de democracia" no vão livre do MASP. "Lá mostraremos ao governador Geraldo Alckmin que, se há alguém precisando de aulas de democracia, esse alguém é ele", afirma o convite para o evento no Facebook. No dia da desocupação da reitoria por policiais militares, Alckmin falou que alguns alunos da USP precisavam de uma "aula de democracia".

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Em assembleia realizada ontem na Escola Politécnica (Poli), no câmpus do Butantã, zona oeste da capital, os estudantes decidiram manter a greve.

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