Tópicos | Valmar Corrêa

Em discurso na tribuna da Câmara Municipal do Recife o presidente da Comissão de Educação e Cultura daquela instituição, vereador André Régis (PSDB), fez uma indagação aos pais para que fizessem um balanço sobre a passagem do ex-secretário de Educação municipal, Valmar Corrêa, que segundo o parlamentar “chegou, saiu, e as escolas públicas continuam as mesmas, ou seja, com ambientes opressores, com salas quentes e inadequadas”. O tucano explicou que ele e sua equipe têm visitado constantemente essas escolas e, munidos de higrômetro, chegaram a constatar uma temperatura de 35 graus numa das salas inspecionadas.

“Verificamos também que a iluminação das salas cuja luminosidade deveria ser de pelo menos 200 lux, não passava de 40 lux. Ou seja, a nossa criança vai para a rede escolar e a sala que a recebe é quente e escura, os professores não têm condições para lecionar e essa escola é também cara, pois cada aluno custa 630 reais por mês aos cofres do Recife. Com esse valor o pai ou a mãe matricularia seu filho numa boa escola em qualquer parte da cidade”, disse o parlamentar. 

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De acordo com André Régis, a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) não melhorou as condições de aprendizado das crianças do município. “(...) temos que advertir que o que está em jogo é o futuro delas que estão indo para as escolas públicas e não estão aprendendo. Então, diante desse quadro, é preciso que venha alguém com visão de futuro para comandar a pasta da Educação. Que saiba o que fazer, que entenda sobre educação, que possa fazer com que a gente construa um futuro seguro para essas crianças. Uma ação dessa amplitude irá refletir seguramente em toda a sociedade”, relatou

“É lamentável que tenha ocorrido uma troca de secretário, da forma inclusive como aconteceu, refletindo de fato a má gestão da rede pública municipal que continua ruim. Quem entrar em qualquer escola, mesmo nas que foram anunciadas pelo então secretário como tendo sido reformadas, irá apenas encontrar uma pintura. A propalada reforma é apenas uma pintura, pois não se mudou a realidade. É preciso que haja um compromisso para o estabelecimento de uma nova rede pois se isso não for feito não iremos ofertar um futuro seguro para as nossas crianças”, finalizou André Régis.

Na última semana, Valmar Corrêa saiu da Secretária de Educação para ajudar na campanha do pré-candidato à Frente Popular ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB). Em seu lugar, entrou o auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), Jorge Vieira. 

A Secretaria de Educação do Recife (Seduc) tem novo titular a partir desta quinta-feira (15). Assume a pasta Jorge Vieira, que desde setembro de 2013 era secretário executivo de Coordenação Geral da Seduc. Após um ano e 5 meses à frente da secretaria, Valmar Corrêa vai trabalhar na campanha do pré-candidato a governador do Estado Paulo Câmara (PSB). Ele vai coordenar a área de Educação do programa de governo.

"Valmar teve grande importância nesse um ano e cinco meses de gestão, lançando diversos projetos que têm ajudado a melhorar a educação das nossas crianças, como a entrega de tablets para os alunos da rede municipal, construção de creches-escolas e investimento na implantação de escolas de referência. Só tenho a agradecer a ele e desejar sorte nessa nova missão", afirmou o prefeito Geraldo Julio.

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O novo secretário, Jorge Vieira, que é auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE) desde 1995, fez parte das duas gestões do governo Eduardo Campos (PSB). Foi Secretário Executivo de Gestão Estratégica, na Secretaria de Planejamento e Gestão, na qual era responsável por monitorar as metas prioritárias de todas as áreas do governo, e secretário executivo de Coordenação Geral na Secretaria de Saúde.   

Escritório em Brasília

O secretário chefe do Gabinete de Representação em Brasília, Lauro Gusmão, também deixa a gestão. Ele vai integrar a equipe do pré-candidato a presidência da República Eduardo Campos (PSB). Responde interinamente pela pasta o secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo.

A expectativa dos recifenses ingressar na faculdade e conseguir concluir um ensino superior através do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é revelada em avaliação realizada pelo Instituo de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). Dados mostram que parte das pessoas entrevistadas ainda não sabem da iniciativa do Ministério da Educação, mas os que têm conhecimento desejam que a proposta exista também a nível municipal.

O IPMN entrevistou 522 estudantes de ensino médio de escolas públicas do Recife no dia 3 de junho e identificou que o Fies já é visto como uma opção de egresso nas instituições de nível superior, mesmo que os dados ainda sejam regulares. De todos os participantes, 41% disseram que já ouviram falar da iniciativa, 57% afirmaram não e apenas 1,3% não sabem ou não responderam.

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Apesar de ter ainda, um número médio de conhecimento por parte dos entrevistados, a alternativa para os que conhecem é bem aceita. Dos 41% que já ouviram falar do Fies, 74,2% concordam com a ideia, contra 17,8% que responderam não. O restante dos 8% não soube ou não quis opinar.

Os dados também demonstraram o conhecimento das pessoas em relação a quem criou o Fundo de Financiamento Estudantil. No questionário foi lançada a pergunta: “O Fies é um programa do governo?”. Nesse quesito 58,1% responderam do governo federal, 27,6% ainda não sabem ou não responderam e 14,3% disseram não.

Na pesquisa, os estudantes mostraram interesse por um programa semelhante a nível estadual e também municipal. De todos os entrevistados, 65,1% e 63,8% acham que a Prefeitura do Recife e o governo do Estado, respectivamente, deveriam criar um programa semelhante.  

Sobre o desejo dos recifenses, o portal LeiaJá questionou o secretário de Educação do município, Valmar Corrêa de Andrade, mas ele confirmou que essa proposta não está nos planos do executivo municipal. “A ideia é fazer apenas o programa do Prouni municipal”, respondeu o gestor.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), recebeu, nesta sexta-feira (27), o título de Doutor Honoris Causa concedido pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em reconhecimento ao seu trabalho como ministro da Ciência e Tecnologia (MCT) do Governo Lula nos anos de 2004 e 2005. “Eu nunca imaginei que 26 anos depois eu fosse receber esse título que eu deixei lá atrás, porque optei pela política. Eu escolhi fazer doutorado junto com o povo, com o grande mestre da política Miguel Arraes”, disse o governador ao receber a homenagem.

O evento reuniu uma expressiva representação da comunidade acadêmica, além de empresários, políticos, familiares e amigos do homenageado. O título de Doutor Honoris Causa é concedido à personalidades que se distinguiram pelo saber, ou pela atuação em prol das artes, das ciências e também do melhor entendimento entre os povos.

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Presidindo a homenagem, o reitor da UFRPE, Valmar Corrêa de Andrade reiterou o apoio da academia ao governador. “O senhor investiu na educação e na tecnologia da informação. Nós estaremos sempre do seu lado”, disse o reitor ao governador, antes de entregar-lhe o certificado. 

A proposta do título foi das professoras Helena Simões (Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal) e Maria Mascena Diniz (Departamento de Biologia). “Nunca tivemos um ministro tão próximo da vida acadêmica. Eu estava na Universidade Federal do Paraná quando um professor começou a comentar que estava impressionado com a atuação do Ministro da Ciência e Tecnologia, daí surgiu a ideia”, lembrou Helena.

Eduardo lembrou de sua atuação à frente do MCT quando criou o programa de Biossegurança, liberando os estudos com células-tronco, e a Lei de Inovação Tecnológica, que diminuiu o abismo entre as empresas e os centros de pesquisas, entre outras iniciativas. 

Depois destacou a parceria do Governo de Pernambuco com a comunidade acadêmica em trabalhos como o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), da própria UFRPE. Ele afirmou que o maior desafio é fazer com que a pesquisa saia das pranchetas e melhore a vida das pessoas. “É preciso compreender a produção do conhecimento e o próprio conhecimento não como um fim em si mesmo, mas como algo que em última instância deve, acima de tudo, servir ao homem”, cravou.

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