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A Prefeitura de Maringá, no Paraná, emitiu uma nota de esclarecimento sobre as supostas doses vencidas da vacina da AstraZeneca/Oxford aplicadas na população entre abril e junho deste ano. Segundo a gestão, não foram aplicadas doses fora do prazo da validade nos maringaenses e houve apenas atraso na comunicação com a base de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). O ConecteSUS teria demorado a enviar dados do Ministério da Saúde ao município.

Em reportagem desta sexta-feira (2), a Folha de São Paulo divulgou que 25.935 doses da vacina da AstraZeneca/Oxford foram administradas após a data de vencimento em pelo menos 1.532 cidades brasileiras, das quais 3.563 teriam sido aplicadas em Maringá, tornando a cidade o primeiro lugar do levantamento.

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“Sobre reportagem da Folha de S. Paulo que denuncia suposta vacinação contra covid-19 com imunizantes vencidos, Marcelo Puzzi, secretário da Saúde de Maringá, explica: “O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS”, escreveu a prefeitura em nota pública.

Segundo o jornal, os dados utilizados estão disponíveis nos registros oficiais do Ministério da Saúde e foram cruzados através do DataSUS e Sala de Apoio à Gestão Estratégica (Sage). Foram considerados os números dos lotes das vacinas e todas as imunizações do país contra Covid-19 até 19 de junho.

O texto menciona ainda que outras 114 mil doses da vacina AstraZeneca que foram distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade já expiraram. Não foi esclarecido se foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas. AstraZeneca é a vacina mais usada no Brasil. Ela responde por 57% das doses aplicadas neste ano.

Cerca de 90 quilos de salsichas vencidas foram encontrados, na última sexta-feira (24), no açougue Ventura Master Carnes, localizado no bairro Largo do Tanque, em Salvador, capital da Bahia. Os embutidos estavam vencidos desde o dia 18 de abril e foram destruídas no local pela Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor de Salvador (Codecon).

“Salsichas comumente são vendidas à granel e abastecem carrinhos de cachorro-quente em portas de escolas. Um pequeno comerciante desavisado aproveita uma promoção e leva para nossos filhos produtos totalmente inapropriados. É desse tipo de cadeia nociva que a Codecon protege o consumidor soteropolitano”, declarou a diretora do órgão Roberta Caires.

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Essa foi mais uma ação da Operação Alimento Seguro, que já lavrou termos de destruição para 267,504 quilos de alimentos impróprios para consumo, além de 948 ovo e seis litros de suco. Dos 29 estabelecimentos vistoriados, 13 estavam irregulares.

A investigação do escândalo da venda de vacinas vencidas na China provocou a detenção de 202 suspeitos e punições contra mais de 300 funcionários e autoridades públicas, anunciou o governo.

A descoberta de uma rede de venda de vacinas vencidas, armazenadas ou transportadas ilegalmente por um valor total de milhões de de euros provocou, em março, uma onda de indignação no país.

Além dos suspeitos detidos, 357 funcionários do governo envolvidos no escândalo foram demitidos ou rebaixados de cargo, informou o governo.

A opinião chinesa expressou indignação com o tempo entre a detenção, há quase um ano, das duas principais suspeitas, uma mãe e sua filha, moradoras da província de Shandong (leste), e a recente revelação do caso pelas autoridades.

Desde 2010, as duas mulheres venderam 25 tipos de produtos, incluindo vacinas contra poliomielite, hepatite B ou a gripe.

O escândalo é o mais recente de uma longa série de problemas na área da saúde na China, o mais famoso deles em 2008, quando leite em pó adulterado provocou a intoxicação de quase 300.000 crianças e matou seis delas.

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