Tópicos | Violência Contra Mulher

Na próxima quinta-feira (4), será realizado o evento Violência Contra a Mulher Negra: 10 anos da Lei Maria da Penha, na UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, no Recife. O encontro será promovido das 19h às 22h, no bloco B da instituição. 

O evento contará com uma mesa redonda para debate do tema e é promovido pelo Núcleo de Estudos Afrobrasileiros, Indígenas e de Povos Tradicionais (NEABIT). A apresentação será da coordenadora do curso de Serviço Social da UNINASSAU e membro do NEABIT, Michelli Nascimento.

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A mesa será composta pela coordenadora da Política de Saúde Integral da População Negra da Prefeitura do Recife, Rosimary Santos; a coordenadora do Núcleo da Cultura Afrobrasileira do Recife, Alzenide Simões; o gerente de Igualdade Racial e coordenador do Programa de Combate ao Racismo Institucional da Prefeitura do Recife, o psicólogo social Samuel Barros; e a assistente social da 1ª e 3ª Vara da Mulher do Recife, Débora Oliveira. A palestra de abertura será da integrante do Instituto Maria da Penha, Regina Célia. 

Os interessados em participar do evento devem doar um kit de higiene pessoal feminina, contendo pasta de dente, absorvente, desodorante, sabonete ou xampu e condicionador. As arrecadações serão entregues ao Centro de Acolhimento de Mulheres Vítimas de Violência – Clarice Lispector.

Serviço

Evento Violência Contra a Mulher Negra: 10 anos da Lei Maria da Penha

Local: UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau

Endereço: Rua Guilherme Pinto, 400 – Graças

Horário: 19h às 22h

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Na noite deste domingo (3), o programa Fantástico, exibido pela Rede Globo, revelou uma imagem de Luiza Brunet com um hematoma próximo ao olho direito. Segundo a emissora, a fotografia está no processo por agressão que a atriz move contra o ex-namorado, Lírio Albino Parisotto. 

Luiza acusa o empresário de tê-la agredido com chutes e socos no dia 21 de maio, em Nova York. Em nota enviada à emissora, Luiza afirmou que teve medo e vergonha de denunciar. “Mantive uma união estável com um homem que acreditava que cuidaria de mim. Me enganei. Fui vítima de grave agressão”, disse a atriz. “Infelizmente, ainda vivemos na cultura de que a vítima é que é a culpada de alguma forma. Só quem vive isso sabe da dor e dos sentimentos conflitantes que tomar conta da gente”, completou.

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Ex-namorado nega acusações

Em sua conta oficial no Instagram, Lírio Parissoto negou as acusações e disse lamentar “versão distorcida” da situação. “Venho a público lamentar que versões distorcidas sobre um episódio ocorrido na intimidade estejam sendo divulgadas como única expressão da verdade. Embora compreenda a natural repercussão do caso pelas pessoas envolvidas, tenho a convicção de que no momento e nas esferas legais apropriadas todas as circunstâncias serão plenamente esclarecidas”, afirmou.

O empresário ainda alegou nunca ter agredido ninguém. “Nunca na vida agredi homem, muito menos mulher que respeito muito, quem me conhece sabe. Isto não me tira o direito de me defender de tentativas de agressão através de tapas, chutes, mordidas, unhadas etc. Tento me defender através da imobilização. Se o caso for para a justiça será lá que será esclarecida a verdade. Muita paz as pessoas do Bem. Por fim este é um canal de comunicação com pessoas de que aceitei me seguirem. Agradeço a compreensão. É a vida segue”, finalizou.

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O futebol tem sim espaço para discussões sociais. Não é só o que acontece dentro do gramado que vira pauta de debate entre clubes e torcedores. O Sport, através das redes sociais, demonstrou que uma agremiação esportiva pode contribuir com ideais e compartilhar opiniões entre seus seguidores. Através do Facebook, o Leão lançou uma campanha de combate à violência contra a mulher, diante do monstruoso caso da jovem estuprada por cerca de 30 criminosos. Mas entre centenas de elogios à publicação, alguns internautas criticaram a ação do Rubro-Negro na web.

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Com a mensagem “Sport é para todos – O corpo da mulher não”, a postagem arrancou elogios do público. “Parabéns pela campanha. Orgulho do meu time quando estrapola o futebol e trabalha por um mundo melhor”, escreveu um torcedor. Outro usuário acredita que a atitude do Sport deve ser seguida por outros clubes. “Por uma cultura de futebol menos machista! Por uma cultura de futebol sem cultura de estupro! Por um mundo mais igualitário entre e para homens e mulheres!”, opinou. Mas entre os comentários, algumas interpretações não aprovaram a postagem. ”Esse símbolo é do movimento abortista... Façam uma postagem em defesa das mulheres, mas sem usá-lo, por favor”, escreveu um usuário do Facebook. “Feminismo no Sport não”, postou outro torcedor. Algumas postagens ainda fizeram menção à palavra estupro:

 

Imagem postada

De acordo com a diretoria de comunicação do Sport, a postagem reflete a posição social do clube em defesa dos direitos das mulheres e contra qualquer tipo de violência. Segundo o clube, a imagem divulgada não tem nenhuma relação com movimentos e sim é uma forma de simbolizar o respeito às mulheres. 

Uma das organizadoras do Grêmio Anárquico Feminazi Essa Fada, Geisa Agrício, acredita que todas as empresas ou clubes devem segui o exemplo do Sport. Ele também esclareceu que a imagem não representa a legalização do aborto, e sim defende a equidade de gêneros e o respeito aos direitos das mulheres.

“Direitos humanos é uma coisa que todo mundo precisa fazer. Eu não preciso ser gay para defender o direito LGBT. Também não preciso ser pró-aborto para combater a cultura da violência contra mulher, contra a cultura do estupro. Claro que existem camadas de discussão no feminismo em que queremos sim a legalização do aborto, porque é a mulher que decide pelo seu corpo. Defender direito não quer dizer abraçar todas as ideias daquele movimento. A gente tem que fazer um processo de reflexão que vai muito além de tudo. Apoiar a violência contra mulher é básico, todas as empresas deveriam fazer. O Sport se posicionar a favor da mulher não quer dizer que o clube é a favor do aborto”, explicou Geisa.

Ainda de acordo com a feminista, os comentários contra o feminismo merecem repúdio. “Acho que são comentários ignorantes, como se o feminismo fosse uma bandeira que causa mal a alguém. É uma pauta que não tem lado contra. O lado contra é até feio. O que precisa ser desmistificado é o termo que coloca o feminismo contra os homens. Não conheço nenhuma vítima do feminismo”, opinou.

Além do Sport, outros clubes do futebol brasileiro reforçaram a campanha contra violência. Internacional, Grêmio e Palmeiras foram alguns desses times.

Chega ao fim do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os primeiros candidatos que já terminaram de responder as 90 questões e produzir a redação, que este ano trouxe o tema ‘A Persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira'. Neste domingo (25), a prova teve duração de cinco horas e meia. A prova, em Pernambuco, iniciou às 12h30.

Os primeiros feras falaram que a prova de matemática exigiu bastante conhecimento e apresentou muitas equações. Quanto ao tema da redação, eles opinaram a respeito da temática e também relataram como abordaram o assunto. Confira a seguir:

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), abstenção no primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi de 25,31%, em torno de 1,8 milhão de candidatos, número menor do que o registrado em 2014. 

Continue acompanhando nossa cobertura e confira, ainda hoje, os comentários dos professores sobre as provas do segundo dia do ENEM. 

Mal os portões dos locais de prova foram fechados para o segundo e último dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Ministério da Educação (MEC), através do Twitter, divulgou o tema da redação: “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Além do texto dissertativo, os candidatos respondem, neste domingo (25), questões de matemática e linguagens.

Em Pernambuco, os portões dos locais de prova foram abertos às 11h e o fechamento ocorreu ao meio dia. O Exame começa às 12h30 e deve durar cinco horas e 30 minutos. 

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JOÃO PESSOA (PB) – A empresa de telefonia Oi irá iniciar na Paraíba, durante esta semana, a distribuição de 15 mil cartões telefônicos com informações sobre a rede de atendimento às pessoas vítimas de violência, segundo informou, nesta segunda-feira (9), a Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana. A ação faz parte da campanha de enfrentamento à violência contra mulher.

Os cartões de orelhão contêm dados sobre o Disque Denúncia 197 e ainda da rede de atendimento, a exemplo de delegacias, Centro de Referência e o Disque Nacional 180. “Campanhas deste tipo humanizam mais e reduzem até o vandalismo de telefones públicos, que não pretendemos tirar de ruas e de praças”, afirmou o gerente de Relações Institucionais no Estado, José Aldo Sousa.

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De acordo com dados da Oi, a Paraíba tem, atualmente, 17 mil telefones públicos, distribuídos principalmente nas áreas de zona rural e nas periferias. O cartão com 20 ligações custa é R$ 2,50.

A sociedade brasileira ainda é sexista e preconceituosa, foi uma das declarações da presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (25), em seu perfil no Twitter. A presidente aproveitou as comemorações do "Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher", criado pela ONU em 1999, para comentar sobre o tema em seu microblog e falar sobre o programa "Casas da Mulher", da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

Para Dilma, a violência contra a mulher "é uma forma de preconceito do 'mais forte' contra a mulher apenas pelo fato de ser mulher" e envergonha a sociedade brasileira. A presidente aproveitou para destacar ainda o programa federal "Casas da Mulher", que prevê a criação de centros de atendimento às mulheres nas capitais.

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Nestes centros há delegacias especializadas no atendimento ao sexo feminino, Ministério Público, Defensoria Pública e Judiciário, além de espaços para acolhimento e orientação para o trabalho.

Histórico.

O dia 25 de novembro de 1960 ficou conhecido devido a violência cometida contra as irmãs dominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa, chamadas de "Las Mariposas". Contrárias à ditadura que assolava o país na época, elas foram perseguidas, presas, torturadas e assassinadas pelo governo.

Em 1981, organizações de mulheres de todo o mundo, reunida em Bogotá, Colômbia, escolheram a data como o Dia da Não Violência Contra a Mulher. Em 1999 a ONU reconheceu a data como o "Dia Internacional para Eliminação da Violência contra Mulher", para estimular governos e a sociedade a combater o problema.

Rede social.

Em setembro, Dilma retomou sua conta oficial no Twitter e desde então tem se mostrado ativa, com comentários quase que diários sobre diversos temas. Naquele mesmo mês, o governo federal lançou novas páginas no Twitter, Instagram e Facebook.

ARACAJU (SE) - A Lei Maria da Penha não teve impacto sobre a quantidade de mulheres mortas em decorrência da violência doméstica, segundo constatou um estudo sobre feminicídio, divulgado nesta quarta-feira (25), pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), na comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. 

O feminicídio é o homicídio de mulheres em decorrência de conflitos de gênero, geralmente cometidos por um homem, parceiro ou ex-parceiro da vítima. Esse tipo de crime costuma imlicar situações de abuso, ameaças, intimidação e violência sexual. 

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De acordo com dados do instituto, entre 2001 e 2006, período anterior à lei foram mortas, em média, 5,28 mulheres a cada 100 mil. No período posterior, entre 2007 e 2011, foram vítimas de ferminicídio, em média, 5,22 mulheres a cada 100 mil. 

Em Sergipe, a taxa de feminicídio por 100 mil mulheres entre os períodos de 2009-2001 foi de 5,40, próximo à taxa do país que é de 5,82 no mesmo período. No entanto, Sergipe ficou em situação melhor que a maioria dos estados nordestinos: Bahia teve taxa de 9,08; Alagoas, 8,84; Pernambuco 7,81; Paraíba 6,99; Rio Grande do Norte 6,31; Ceará 5,26; Maranhão 4,63 e Piauí 2,71. 

Segundo a delegada Marília da Silva, da Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) a Lei Maria da Penha oferece mecanismos de proteção e consegue tirar o agressor de casa, porém ela admite que não há como oferecer a mulher 100% de segurança. “A Lei protege a mulher, mas segurança total não existe”, pontuou. 

A também delegada do DAGV, Renata Aboim, lembrou que a Lei Maria da Penha pune fatos que já aconteceram. “ O que precisa é a mudança no comportamento, a educação do homem, pois a violência contra a mulher é de cunho machista”. 

A Delegacia da Mulher atende mulheres entre 18 a 59 anos. Desde 2006 ate ontem, (25) já foram registrados 19.9632 casos de violência contra a mulher. Dados de mulheres mortas a DAGV não possui, pois os registros acontecem na Delegacia de Homicídios. 

Gilvani Alvez, do Movimento Mulheres em Luta (MML), contou que nos finais de semana há sempre dois registros de violência contra a mulher. “O número é preocupante e mostra que a violência tem aumentado”, destacou. 

Ela também colocou que as mulheres jovens, negras e pobres são as principais vítimas de violência. “ A Lei Maria da Penha é um apoio progressivo no sentido da mulher ter coragem de denunciar, porém o governo não oferece outro tipo de apoio à mulher. Por exemplo, Sergipe não tem recurso orçado para resolver problemas de violência contra a mulher”, disse Gilvani. 

Por conta da necessidade de melhorias no atendimento a mulher, o MML, junto a outros movimentos sociais realizará manifestações para alertar sobre esse perigo. 

Um homem acusado de praticar violência doméstica contra sua esposa foi preso nesta terça-feira (28) na cidade de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a polícia, Paulo Roberto Bueno, de 57 anos, o suspeito havia acabado de ameaçar a mulher quando foi autuado.

A esposa de Roberto, de 23 anos, confessou em depoimento à polícia que sofreu várias agressões. Segundo a delegada Débora Bandeira de Melo, o suspeito também ameaçou a filha do casal, de 2 anos. Ele foi autuado em flagrante por ameaça combinada com a Lei Maria da Penha. Como o crime é afiançável a delegada estipulou uma quantia de R$ 5 mil, mas como o suspeito não pagou, foi encaminhado para a Cadeia Pública de Garanhuns.

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Com informações da assessoria

SALVADOR - O Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV) realizou nesta quinta (23) o debate “Estupro: crime contra a vida e a dignidade humana”, na sede do órgão, no bairro da Federação, em Salvador (BA). O evento teve como palestrantes a assistente social do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Cinthia Amaral e a advogada do Projeto Viver, Amanda Matteo. Estiveram presentes a vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento; e a superintendente municipal de Políticas para as Mulheres (SPM), Mônica Kalile; e da gerente da CRLV, Celina Almeida.

A superintendente, Mônica Kalile, afirmou que o objetivo do encontro é convocar a sociedade para atuar na prevenção do crime. “O objetivo deste evento é convocar a sociedade para atuar na prevenção a este tipo crime. Temos que ressaltar que muitos crimes de estupro não são relatados porque as mulheres se sentem ameaçadas pelos seus agressores. Com esse tipo de ação visa fortalecer o trabalho de prevenção a crimes desta natureza”, afirmou Mônica.  

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De acordo com a vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, essa violência contra a mulher ainda é mais recorrente nas camadas mais pobres da população. “Em Salvador, como em todo o Brasil, ainda acontecem muitos casos de estupros com mulheres de todas as idades, inclusive com crianças. As principais vítimas são as mulheres e meninas da parcela mais pobre da população. Esse é um tema precisa ser amplamente discutido e atacado”, afirmou a vice-prefeita Célia Sacramento. 

O encontro contou ainda com a participação da vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia, Alessandra Almeida; da delegada Valquíria Barbosa; além de representantes de entidades ligadas à Rede de Atenção à Mulher.

A violência contra a mulher será tema de mais uma campanha no Estado. Desta vez, o Sesc Pernambuco está organizando um culto ecumênico em homenagem à funcionária Claudiane Ferreira da Silva, de 29 anos, morta no último sábado (9), dentro da unidade, em um crime passional.

A celebração será realizada na próxima segunda-feira (18), às 15h30, no próprio Sesc. A iniciativa tem o apoio da Secretaria Executiva da Mulher de Jaboatão dos Guararapes.  

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Homicídio - Claudiane Ferreira foi morta a tiros, disparados pelo companheiro Fábio Mateus, de 37 anos, que trabalhava como vigilante do Sesc. Após cometer o crime, o homem acabou se suicidando. 

Segundo informações iniciais, o casal mantinha uma relação extraconjugal há dois anos. Conforme a família da vítima, o vigilante já vinha ameaçando a funcionária de morte há três meses, caso ela terminasse o relacionamento.

 

O Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) oferece na próxima segunda-feira (11), sob a apresentação da vice-presidente do Instituto Maria da Penha (IMP) Regina Célia, um debate sobre o combate a violência contra mulher. O evento vai ocorrerá às 19h no bloco Capiba, bloco C da instituição, localizado na Rua Fernando Lopes, 778, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

A discussão será sobre as mudanças promovidas pela lei Maria da penha sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de Agosto de 2006. O debate vai abordar o o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar

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“Violência contra mulher e o acompanhamento dos autores: um olhar antropológico/psicológico” é o tema da palestra que será realizada no dia 19 deste mês, pela Faculdade Estácio do Recife. A ideia do evento é levar aos participantes uma reflexão sobre o acompanhamento psicoterapêutico dos homens que agridem as mulheres.

A antropóloga francesa Veronique Durand é a responsável por conduzir o encontro. O público alvo da ação é formado por estudantes e profissionais da área de psicologia e interessados no tema. Além disso, a entrada será gratuita e as inscrições podem ser feitas na própria instituição de ensino, até o dia da palestra.

A faculdade fica Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, 1678, no Recife. O encontro iniciará às 19h, no auditório da Estácio, e, ao final da qualificação, os estudantes receberão certificados. Outras informações sobre a palestra podem ser obtidas pelo telefone (81) 3226-8800.

 

 



Ação terá como objetivo prevenir o índice de violência contra a mulher durante o período do carnaval, e orienta-la quanto aos seus direitos. O lançamento da Campanha “Venha Fazer Parte deste Bloco: "Quem Ama Abraça”, acontecerá nesta terça-feira (29) às 14h30, no Centro Administrativo Municipal (CAM), no bairro da Torrinha, Cabo de Santo Agostinho.

Uma roda de diálogo com representações do poder público, tais como a Delegacia Especializada da Mulher, Promotoria Pública e Juizado, secretários municipais e a sociedade civil acontecerá no evento. A Secretária Executiva da Mulher, Micheline Silva, falou sobre a necessidade de se criar políticas públicas. “Insistimos em reafirmar o compromisso da nossa secretaria com as mulheres da nossa cidade, e garantir a elas as políticas públicas de prevenção à violência contra o gênero”, comentou a secretária. 

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Panfletos sobre a Lei Maria da Penha – 11.340/2006 – serão entregues durante toda a campanha. Além disso, orientações para mulheres que passaram pela situação de violência a procurarem o atendimento psicossocial e jurídico no Centro de Referencia Maria Purcina, localizado na Rua José Bezerra Filho, nº 146 – Centro, e o telefone para contato é o 3518-1937. 

As mulheres também podem contar com o atendimento da Delegacia Especializada da Mulher, fones: 3518-1960/3182-5446, e também poderá buscar orientação pelo 0800 281 1877 e 180 para denunciar.

Nesse sábado (26) a praia de Gaibu, localizada no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), recebe uma ação da campanha estadual "Basta de violência contra mulheres" a partir das 9h. Na ocasião, serão entregues panfletos, materiais da campanha e também serão realizadas orientações para quem estiver no local.

As vítimas de violência poderão buscar o atendimento psicossocial e jurídico no Centro de Referência Maria Purcina, localizado na Rua José Bezerra Filho, no centro do Cabo, ou ligar para o telefone (81) 3518 – 1937. Em caso de denúncia o número da Delegacia Especial da Mulher registra ocorrência através do número: (81) 3518-1960 ou 3182–5445. Dúvidas devem ser esclarecidas através do telefone  0800 281 1877. Denúncias também podem ser feitas pelo número 180.

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Brasília – O casamento de mais de 20 anos não resistiu às constantes agressões verbais e físicas. Geralmente motivados por ciúme de “amantes imaginários”, os ataque intensificaram-se ao longo dos últimos sete anos até que, há cerca de um mês, a auxiliar de serviços gerais Marcela*, 39 anos, decidiu “dar um basta à violência”.

Depois de ser ameaçada pelo marido com um facão, ela foi até uma delegacia especializada de atendimento à mulher no Distrito Federal e denunciou o pai de seus três filhos.

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“Era uma humilhação muito grande, principalmente quando as agressões ocorriam na frente dos meus filhos. Ele me xingava de tudo, de baleia, égua, capeta. Mas foi quando ele me ameaçou com um facão que eu vi que poderia virar uma tragédia maior. Decidi pedir ajuda”, disse ela, que foi encaminhada a uma casa-abrigo da região. O endereço do local, que faz parte da rede de atendimento do governo do DF é mantido em sigilo.

Casos como o de Marcela são frequentes no Brasil. Segundo dados da Secretaria de Políticas para Mulheres, o Disque 180, que recebe denúncias e oferece orientações às vítimas, registrou no primeiro semestre deste ano, 47,5 mil atendimentos com relatos de violência, sendo a maior parte (26,9 mil) de violência física.

Para vencer o medo, apontado por especialistas como principal razão para que muitas mulheres deixem de denunciar agressores, Marcela disse que pensou nos filhos.

“Por muito tempo, eu aguentei aquela humilhação por causa deles. Tinha medo de que sem o pai por perto, eles se metessem com a criminalidade da área onde morávamos. Mas depois vi que, se eu morresse, seria muito pior”, disse.

“Hoje, apesar de estar presa em um lugar sigiloso, me refazendo, sinto que estou livre. Não vou me esconder por muito tempo. Estou recebendo muito apoio lá dentro e em breve vou retomar minha vida”, acrescentou.

O medo de morrer também foi o que impulsionou a universitária Ana Barbosa*, 25 anos, a procurar uma delegacia para denunciar o homem com quem vivia há dois anos e meio. Cansada dos xingamentos e dos “ataques de ciúmes”, ela fugiu de casa ferida e “quase sem força física” após sofrer tentativa de sufocamento.

“Ele tentou me matar, apertando meu pescoço com muita força. Eu mal conseguia andar, mas fugi praticamente sem roupa e fui até a delegacia. Não aguentava mais aquela situação, mas eu era apaixonada por ele e não queria ficar longe”, disse ela, que também foi encaminhada a uma casa-abrigo no Distrito Federal.

As mãos trêmulas, a voz embargada e as lágrimas nos olhos ao falar do assunto são apenas algumas das consequências que o trauma deixou. Mesmo sem saber como será a vida após deixar o local, ela garante que não se arrepende.

“Não me arrependo porque eu não tinha saída. Ele ia me matar, estava transtornado. Ele costumava inventar histórias de traição e me batia e xingava. Seu eu não confirmasse as fantasias da cabeça dele e criasse outros detalhes, ele me batia mais”, disse.

 

* Os nomes utilizados na matéria são fictícios para preservar a identidade das vítimas.

Recife recebeu, na manhã deste sábado (24), a caminhada contra a violência doméstica um dia antes da comemoração Internacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. O projeto Raabe: Rompendo o silêncio, que oferece apoio às mulheres vítimas da violência, realizou a segunda edição do evento e reuniu pessoas que apoiam a causa. 

A caminhada saiu da Praça do Diário e seguiu até a Avenida Cruz Cabugá. Em seguida, uma palestra sobre a Lei Maria da Penha foi ministrada pelo promotor João Maria, do Núcleo de Apoio à Mulher (NAM). “Nosso objetivo é chamar a atenção da sociedade para o número, que é alarmante, de mulheres que são vítimas da violência. Queremos mostrar que elas têm onde buscar apoio e que a justiça é atuante em seus casos. Mas para que isso aconteça, ela precisa denunciar”, disse João Maria.

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O Raabe realiza ações durante todo o ano e presta assistência às mulheres que passam por esse problema. “Precisamos fazer as mulheres se sentirem seguras. Todos os integrantes estão preparados para ouvir e ajudar. Queremos fazê-las falar, torná-las fortes para que possam tomar uma atitude e denunciar, por isso o nome ‘Rompendo o silêncio’”, disse a voluntária Sueli Silva.

Resultados alcançados por muitas mulheres, que aproveitaram o evento para compartilhar suas histórias. Como Suzana, que foi violentada dos três aos sete anos de idade pelo seu avô, com quem morava. “Quando me dei conta do que estava acontecendo, pedi para voltar a morar com minha mãe. Não guardo mágoas do que aconteceu. Eu o perdoei e hoje me sinto livre e feliz. Minha missão é lutar pelas mulheres que passam ou passaram pelo mesma situação. Quero mostrar que elas também podem superar”, desabafou.

A Campanha Violência Contra a Mulher é Coisa de Outros Carnavais coloca seu bloco nas ruas por mais um ano durante os dias da festa de momo. Participam da ação mais de 180 agentes multiplicadoras da Secretaria Estadual da Mulher, distribuídas em 21 pólos carnavalescos da Região Metropolitana, Mata Sul, Norte, Agreste Central,Meridional e Setentrional, Sertão do Moxotó, do São Francisco, Itaparica,Pajeú, Araripe e Central. Nesta quinta (9), a campanha segue para o Aeroporto Internacional dos Guararapes, sensibilizando os turistas que chegam ao Estado.

No Recife, as multiplicadoras percorrem as folias de pólos do Marco Zero, Praça do Arsenal, Polo Mangue,Avenida Guararapes, Pátios de São Pedro e do Terço, Av. Nossa Senhora do Carmo,Santa Cruz, Av. do Forte, Brasília Teimosa, Chão de Estrela, Casa Amarela, Nova Descoberta, Várzea, Jardim São Paulo, Ibura, Bomba do Hemetério e Alto José doPinho. O Terminal Integrado de Passageiros (TIP) também será ponto de mobilização, no sábado de Zé Pereira (18).

Ainda no sábado, quando acontece o desfile do Galo da Madrugada, a Secretaria Estadual da Mulher desfilará com Trio Elétrico. A DJ Cecília Bradley comanda as pickups como melhor do frevo pernambucano e músicas que retratem as mulheres.  O público presente a festa receberá folhetos informativos e outras peças publicitárias com telefones e endereços para obter informações e prestar denúncias sobre casos de violência doméstica e sexista.

A iniciativa tem como objetivo enfrentar a violência contra a mulher e orientar as vítimas desse tipo de agressão com o intuito de conduzi-las aos serviços adequados de atendimento disponível no Estado. A ação ocorrerá em parceria com as Secretarias Estaduais de Saúde, Educação, Cultura, Empetur e os 113 Organismos Municipais de Políticas para Mulheres em Pernambuco.

“Violência contra a Mulher é Crime. Ligue 180. Denuncie”. Este tema estará estampado a partir do dia 10 de dezembro nas contas de água em 1,7 milhão de residências, atingindo mais de sete milhões de pessoas. A campanha criada pelo Conselho Nacional dos Procuradores Gerais (CNPG) e apoiada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) será executada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em alusão ao Combate a Violência Contra a Mulher.

A parceria foi firmada nesta terça-feira (29) pelo Procurador Geral do MPPE, Aguinaldo Fenelon de Barros, e pelo presidente da Compesa, Roberto Tavares, em solenidade realizada na sede do Ministério Público. 

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O telefone 180  funciona 24 horas por dia e recebe ligações de todo o País. Foi criado para  facilitar o acesso da população na hora de denunciar qualquer violência contra a mulher.  A campanha na conta de água será veiculada durante 60 dias. Outras campanhas serão divulgadas na conta e posteriormente a do MPPE voltará a ser veiculada. “Um tema divulgado por vários meses consecutivos acaba dando um efeito contrário ao desejado, ou seja, cansa as pessoas”, observou Roberto Tavares.

“Acreditamos que podemos combater o crime de forma educativa e não repressiva”, afirmou o procurador Aguinaldo Fenelon. Ele também lembrou o alcance da conta de água da Compesa, que chegará na casa de mais de 7 milhões de pessoas. “Não tenho dúvidas de que esse canal de comunicação será uma ferramenta muito importante para fortalecer a luta no combate à violência contra a mulher”, argumentou.

Já o presidente da Compesa, Roberto Tavares, destacou que o acesso à informação em alguns municípios ainda é pequeno e acredita que o banner da campanha na conta de água será um forte canal de divulgação. O presidente disse esperar que outras empresas  também possam ajudar divulgando a campanha  e evitar a violência contra a mulher, o que considerou uma  triste realidade em pleno século XXI.

O procurador  falou ainda dos números positivos já obtidos pela campanha, que prima pela conscientização da mulher em denunciar sempre o seu agressor. “A mulher deve procurar ajuda nos primeiros sinais de violência”, afirma. Para denunciar, a  mulher deve ligar para o 180 ou procurar  o promotor de Justiça da sua cidade.

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