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Um estuprador em série foi preso no bairro Cidade Garapu, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), após atacar nove vítimas, dentre adultas e crianças. Geralmente, o criminoso, de 31 anos, as violentava à luz do dia, antes de ir para o trabalho.

As investigações iniciadas em 2019 apontam que das nove vítimas, duas eram menores, com oito e nove anos. "Nós enxergamos certo padrão na prática dos crimes. Ele atuava em uma área que era difícil conseguir provas, as vítimas apresentavam sempre características que eram recorrentes: ele abordava em uma motocicleta preta, fingia estar armado e as arrebatava", explicou o delegado Rafael Duarte, em coletiva realizada na manhã desta segunda (27).

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Todas as vítimas o reconheceram devido uma tatuagem na costela e o modo como as abordava. De acordo com o delegado, o estuprador cometia os crimes em intervalos de aproximadamente 15 dias, sempre com a calça da firma e uma bota, pois realizava os abusos antes de ir ao trabalho, minutos após deixar a mãe no serviço, por volta das 6h. Ele usava a carteira para fingir que estava armado e até costumava trocar as cores da borracha do aparelho para não ser reconhecido.   

O inquérito apontou que o abusador é casado e pai de dois filhos pequenos, e ocupa o cargo de estoquista em uma grande empresa nacional. "Ele passava para a sociedade que era um trabalhador, um cidadão de bem, mas muito pelo contrário", frisou Duarte. O delegado acrescentou que os abusos eram cometidos no mesmo bairro onde morava com a família.

O material genético colhido nas vítimas mostra que todas foram atacadas pela mesma pessoa. Nessa quinta-feira (23), o criminoso foi preso e assumiu o estupro de quatro vítimas adultas. Ele seguiu para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.

Amostras genéticas foram coletadas para comprar com o material encontrado nas vítimas. A Polícia Civil acredita que há, pelo menos, mais quatro mulheres vítimas e pede ajuda da população para mais denúncias.

Três homens foram detidos na Índia após o estupro e decapitação de uma menina de três anos, anunciou a polícia do país. Este é o caso mais recente de violência sexual contra menores de idade nos últimos meses na Índia.

Na terça-feira (30), a polícia encontrou o corpo sem cabeça da menina perto de uma fábrica da cidade de Jamshedpur, no estado de Jharkhand (leste), um dos mais pobres da Índia. "Foi violentada e decapitada. O corpo nu foi jogado nos arbustos. Estamos procurando a cabeça", afirmou um porta-voz da polícia.

Um homem, ao que tudo indica amante da mãe da criança, está entre os detidos. A polícia acredita que ele ordenou aos outros dois que sequestrassem a menina.

A Índia tem um grave balanço no que diz respeito à violência sexual contra menores de idade. Em 2016 foram registrados quase 20.000 estupros, de acordo com as últimas estatísticas disponíveis.

De acordo com a ONU, na Índia um em cada três estupros envolve um menor de idade e quase metade dos agressores conheciam as vítimas.

Três homens foram detidos suspeitos de estuprar uma mulher grávida de oito meses. Outros cinco acusados seguem foragidos. Os criminosos teriam amarrado o marido da vítima e o trancado em uma van. O caso aconteceu na cidade de Tasgoan, na Índia. Os supostos estupradores alertaram o casal para não denunciar o incidente à polícia porque "ninguém os ouviria".

O casal havia viajado para Tasgoan, uma cidade no estado de Mangarashtra, em busca de trabalhadores para o seu hotel. Um dos supostos estupradores teria atraído o homem dizendo que conhecia alguém que aceitaria o emprego e combinou uma reunião em que o hoteleiro deveria levar um adiantamento de 20 mil rúpias, pouco mais de R$ 1.000. Porém, quando o casal chegou para o encontro, os oito suspeitos os espancaram, estupraram a mulher e roubaram o dinheiro.

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Ajay Sindkar, um policial da estação, disse ao Times of India que quatro suspeitos teriam agredido o marido e trancado em seu veículo. "Os outros quatro levaram a mulher para uma sala próxima, de propriedade de um dos suspeitos, e a estupraram", disse ele, que afirmou que a mulher se recusou a passar por exames médicos.

A estudante transexual do curso pré-vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) espancada e abusada por dois homens perto de uma parada de ônibus da instituição na noite da última sexta (23), registrou Boletim de Ocorrência por agressão física motivada por transfobia, neste sábado (24). A jovem já realizou exames no Instituto Médico Legal (IML) e se dirigiu para o Hospital Tricentenário, para receber atendimento médico.

Acompanhada pelo advogado da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco, Sérgio Pessoa, e pela coordenadora do Mães pela Diversidade, Gi Carvalho, a estudante, além de ter tido o corpo esmurrado e apalpado pelos agressores, pode ter sido ferida com ácido. “Agora que o vermelho começa a sair, podemos ver traços de queimadura em seu rosto e em suas mãos. A médica suspeita que jogaram ácido”, comenta Gi Carvalho. 

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Para Gi, o registro da motivação por transfobia é uma vitória. “Nós que estamos na militância sabemos como isso é difícil”, completa. Além disso, a ativista fez questão de revelar sua identidade à imprensa. “Eu e o advogado Sérgio Pessoa fazemos questão que as pessoas trans e homossexuais saibam que podem nos procurar caso sofram violência. Que saibam que não precisam silenciar, pois têm pessoas ao seu lado”, afirma. 

Estudante foi esmurrada e teve o corpo apalpado por agressores. (Reprodução/Facebook)

Além de agredida, a vítima teve seu perfil no Facebook bloqueado. “Estava sofrendo agressões e ameaças no meu perfil. Essas pessoas denunciaram minha conta. Já tenho os prints das mensagens e levarei para a Polícia”. A jovem conta que sentiu uma enorme sensação de impotência durante a agressão. “Me senti nada, porque foi uma violência tão gratuita, um ódio tão sem motivo, só pelo fato de eu existir”, lamenta. 

Apesar da agressão brutal, a estudante se diz bem. “Porque eu não silenciei com medo de denunciar. Ter feito a denúncia me deu segurança”, completa. Agora, ela estuda a possibilidade de continuar frequentando a UFPE. “É um ambiente onde posso encontrar meus agressores, mas também é o ambiente onde estou tendo a oportunidade que não tinha tido de ingressar na universidade”, coloca. 

A atriz britânica Romola Garai relatou nesta terça-feira (10) como se sentiu "violentada" após uma reunião com Harvey Weinstein, em mais um depoimento contra o produtor americano acusado de assédio sexual.

Conhecida pelo filme "Desejo e Reparação", a atriz contou ao jornal The Guardian que passou há muitos anos por uma audição "humilhante", que considerou um "abuso de poder".

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"Eu tive que comparecer ao quarto de hotel dele no Savoy e ele abriu a porta de roupão. Eu tinha apenas 18 anos. Eu me senti violentada, ficou gravado na memória", conta.

Quando estava no quarto, ela sentou em uma cadeira e teve uma rápida conversa com o produtor sobre o filme, mas sentiu-se "depreciada pelo abuso de poder".

Para ela, o incidente reflete a maneira de Weinstein de se aproximar das mulheres da indústria do cinema, ao colocar jovens atrizes em "situações humilhantes" para provar que "tem o poder para fazer isto".

Weinstein foi demitido no domingo de seu próprio estúdio, Weinstein Company, depois de ser acusado de ter assediado sexualmente várias mulheres durante décadas.

Várias mulheres, entre elas as atrizes Ashley Judd e Rose Mcgowan, acusam-no de tê-las obrigado a vê-lo pelado, de tentar fazer que o massageassem, ou mesmo de propor ajudá-las em suas carreiras em troca de favores sexuais.

A cantora Lady Gaga revelou que foi violentada quando tinha 19 anos, o que lhe exigiu anos de terapia para superar o trauma. "Não quero ser definida por isto. Vou lamentar se alguém vier dizer que todas as coisas criativas e inteligentes que fiz estão sob a sombra do que um idiota me fez".

Lady Gaga, cujo nome real é Stefani Germanotta, 28 anos, disse que foi violentada aos 19 anos, mas não deu detalhes, apenas que o agressor era 20 anos mais velho.

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"São coisas que acontecem todos os dias, é triste e terrível, mas não me afetou de imediato, apenas algum tempo depois, quatro ou cinco anos mais tarde", declarou a estrela pop ao apresentador americano Howard Stern.

"Não falei nada, sequer admiti isto para mim mesma por muito tempo. Depois percebi que todas estas bebidas e estes abusos (...) que deveria voltar à fonte porque não iria desaparecer".

Lady Gaga, que jamais apresentou denúncia contra seu agressor, disse que um dia, casualmente, encontrou o homem em uma loja e ficou "paralisada de medo".

A cantora fez tal revelação ao falar de sua música "Swine", incluída no álbum "Artpop", em 2013, que interpretou durante o festival South by Southwest, em maio, enquanto cavalgava um touro mecânico e recebia o vômito de uma mulher.

"A canção fala de um estupro, de desmoralização. Quero que esta garota vomite sobre mim diante de todo o mundo para dizer: 'Sabem de uma coisa?! Jamais poderei me degradar tanto como já fiz a mim mesma, e vejam a beleza do que eu faço'".

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