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A Promotoria de Goiás ofereceu a 12ª denúncia contra João Teixeira de Faria, o João de Deus, pelo estupro de vulnerável de duas vítimas do Rio Grande do Sul entre janeiro de 2009 e janeiro de 2011. A acusação também responsabiliza dois guias da Casa Dom Inácio de Loyola que transportaram os fiéis até Abadiânia.

As informações foram compartilhadas pelo Ministério Público de Goiás.

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João de Deus está preso desde dezembro de 2018

A Promotoria estadual iniciou uma nova fase de investigação, e agora mira a rede de apoiadores que supostamente permitiu a prática de crimes sexuais por João de Deus.

O guia espiritual já foi condenado a 19 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado por violação sexual mediante fraude contra duas mulheres e estupro de vulnerável contra outras duas, além de quatro anos de prisão, em regime aberto, por porte ilegal de armas.

Envolvimento dos guias

A força-tarefa da Promotoria afirma que as vítimas confiam nos guias a ponto de lhes confidenciarem os atos sexuais aos quais foram submetidas.

A Promotoria diz. "Todavia, mesmo sendo conhecedores da prática contra diversas outras mulheres, não agiram no sentido de evitar a ocorrência dos crimes contra as vítimas que fazem parte da denúncia."

Os promotores de Justiça Renata Caroliny Ribeiro e Silva, Augusto César Souza e Paulo Penna Prado afirmam que, além de serem coniventes com os referidos abusos, os guias também atuaram ‘energicamente’ para acobertar as práticas ilícitas e impedir que as vítimas acionassem a justiça.

Com isso, visavam assegurar a impunidade de João de Deus e a manter o "status quo como guias do local, de onde auferiam renda e prestígio".

Para a Promotoria, João de Deus contava com uma "espécie de rede de proteção" para a escolha das vítimas e a manutenção da estrutura de atendimentos realizados na Casa Dom Inácio de Loyola, "a qual favorecia que as vítimas, sempre mulheres, fossem direcionadas a atendimentos individuais, permitindo a concretização dos abusos sexuais".

Os guias persuadiam as vítimas a prática sexual criminosa realizada durante os atendimentos individuais não se tratavam de abuso sexual, mas sim de uma parte do processo de cura e limpeza espiritual, o que redundava na continuidade dos abusos e de todo o esquema criminoso.

Os crimes sexuais praticados em 2009 estão prescritos para João de Deus, que já tem mais de 70 anos. O mesmo não ocorre para os guias.

As vítimas apresentavam vulnerabilidades, como crise de pânico, diz a Promotoria, as quais eram intensificadas com as ameaças espirituais, como infelicidade no casamento e divórcio.

Entre as formas de enganar os fiéis, os promotores descobriram que os guias afirmavam que "as ejaculações de João de Deus eram limpeza espiritual, de chacras, realizada por uma entidade incorporada naquele por meio de uma relação sexual com as vítimas, e que eles mesmos já teriam se submetido a essa limpeza, porém, quem realizava esse tipo de trabalho em homens seria outro funcionário da Casa Dom Inácio de Loyola".

Denúncias

João Teixeira de Faria foi denunciado por três crimes sexuais cometidos contra duas vítimas. Já o primeiro guia é acusado por seis crimes sexuais, e o segundo, por dois crimes sexuais, ambos na condição de garantidores que se omitiram, já que assumiram a responsabilidade de impedir o resultado, devendo e podendo fazê-lo.

A Promotoria já ofereceu 12 denúncias contra João de Deus por crimes sexuais, envolvendo 59 vítimas cujos crimes não estão prescritos e 89 prescritos.

Cerca de 330 mulheres já procuraram o Ministério Público de Goiás - destas, 194 formalizaram denúncias contra ele.

Tramitam outras duas denúncias contra ele, por porte ilegal de armas - uma em Abadiânia e outra em Anápolis -, além de uma ação civil pública, com pedido de indenização por danos morais, que já obteve o bloqueio de ativos financeiros, bens móveis e imóveis no valor de R$ 50 milhões.

Com a palavra, a defesa

A reportagem busca contato com a defesa de João de Deus. O espaço está aberto para manifestação.

Agentes da Polícia Civil de Alagoas, prenderam nesta quinta-feira (21) um homem acusado de estupro de vulnerável. De acordo com as investigações, ele iniciou os abusos sexuais quando a vítima tinha apenas 9 anos. A menina, agora, tem 13 anos.

José Paulo da Silva teve a prisão preventiva decretada pela 14ª Vara Criminal da Capital, e foi localizado e preso no conjunto Cleto Marques, no bairro Antares.

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De acordo ainda com o que foi apurado, o acusado usava arma para intimidar a menina e a ameaçava para que não contasse nada à mãe dela.

José Paulo deve ser conduzido para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

Da assessoria da PCAL

Uma mulher foi presa por estuprar um menino de 12 anos em Vitória da Conquista, na Bahia. O crime foi filmado e circulou na internet. Dois menores também foram apreendidos.

A presa foi identificada pelo vulgo Rosa Cigana. A Polícia Militar (PM) localizou a mulher na segunda-feira (26) após denúncia anônima. Ela confessou que o vídeo havia sido gravado naquele mesmo dia e apontou os comparsas, um adolescente de 17 anos e um garoto de 12.

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Os menores também foram localizados e, acompanhados dos genitores, seguiram para a Delegacia de Vitória da Conquista. O Conselho Tutelar também acompanha o caso. Rosa Cigana foi autuada em flagrante por estupro de vulnerável.

 

Um vigilante de 53 anos foi preso por estupro de vulnerável, na segunda-feira (19), no Amazonas. O preso é acusado de estuprar a própria filha, uma mulher de 30 anos com deficiência intelectual.

Os abusos começaram ainda em 2017, após a vítima e o irmão de 17 anos se mudarem para a casa do vigilante após a morte da mãe deles, diz a polícia. O caso chegou até a polícia através de denúncias apontando que uma mulher estaria sendo abusada pelo próprio pai em Manaus.

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De acordo com a Polícia Civil, o vigilante nega o crime. "Ele nega ter cometido os abusos, mas os laudos médicos comprovaram que, de fato, aconteceu o delito”, explicou o delegado Torquato Mozer. O acusado foi indiciado por estupro de vulnerável e será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino.

 

Um pastor de 29 anos foi preso por estuprar uma adolescente de 15 anos em Mato Grosso do Sul. O detido era vice-presidente de uma instituição que abrigava a jovem, vítima de violência doméstica.

De acordo com a Polícia Civil, o pastor ameaçava devolver a adolescente à família caso ela se recusasse a manter sexo com ele. O pastor também é acusado de ameaçar matá-la para que a vítima não relatasse o ocorrido para os parentes dele.

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A adolescente está há dois anos na instituição. O pastor teria começado assediando a vítima, passando a estuprá-la no final de 2018.

Como exercia função de vice-presidente da instituição, o religioso mantinha contato direto com crianças e adolescentes, inclusive os levava para o culto em sua igreja. Ele foi preso na manhã do último sábado (27).

 

Um caso de estupro de vulnerável contra um garoto de 13 anos está sendo investigado pela Polícia Civil de Pernambuco. O adolescente teria desaparecido no dia 6 de fevereiro e na noite desta última segunda-feira (11), após 14 dias, os pais do menor receberam a informação de que o garoto estaria em uma casa no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, na companhia de um adulto, identificado apenas como Eric.

Após ser acionada pelos pais, a Polícia Militar foi até a casa onde o garoto estava, no momento, sem a presença do Eric. No entanto, segundo a Polícia Civil, o próprio adolescente foi quem confirmou que estava vivendo com o adulto. No local do fato foi apreendido o celular do suspeito.

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Após ser averiguado, a polícia constatou conteúdos pornográficos no aparelho. Os pais e o adolescente foram conduzidos ao plantão da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), onde foi registrado o crime de estupro de vulnerável. Até então, Eric não foi preso. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) está a frente das investigações.

Um homem suspeito de ter estuprado a sobrinha, uma criança de 5 anos de idade, foi preso na noite do último domingo (25). O caso aconteceu no bairro Divino Espírito Santo, Salgueiro, Sertão pernambucano.

A Polícia Militar confirma que quando uma equipe do 8º BPM realizava ronda na localidade, foi chamada pelo pai da criança, ex-cunhado do suspeito, que informou o abuso. Segundo ele, o tio da vítima teria tocado as partes íntimas da menor.

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O policiamento localizou o suspeito em frente à sua residência e o conduziu à delegacia, juntamente com as testemunhas. O tio foi preso em flagrante delito e recolhido ao Presídio de Salgueiro (PSAL), onde permanece à disposição da Justiça.

O paraense Diego Martins, que se formou em direito pela UNAMA - Universidade da Amazônia, apresentou artigo em um dos simpósios do Congresso Internacional de Direito, realizado de 15 a 17 deste mês, na Universidade de Coimbra, Portugal. Diego faz parte do programa de pós-graduação em Segurança Pública da UFPA (Universidade Federal do Pará) e debateu sobre "A credibilidade da vítima no julgamento do crime de estupro: o dilema dos juízes".

Diego Martins desenvolve pesquisas relacionadas às vítimas de exploração sexual e participou do simpósio 28, cujo tema foi "Direitos da mulher como direitos humanos: justiça sob a perspectiva de gênero". Ele apresentou os resultados da sua pesquisa de mestrado. “Apresentar o resultado da pesquisa em um evento internacional é um grande estímulo para continuar o estudo. Isso confirma a relevância do tema, além de ser uma forma de reconhecimento por toda a dedicação necessária para desenvolver o estudo”, disse Diego, que é assessor de juiz.

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A pesquisa de Diego foi dividida em duas partes: levantamento da literatura sobre o tema nos EUA, Austrália e Brasil e a outra foi a análise de 79 processos judiciais sobre o crime de estupro de vulnerável que tramitaram em Belém do Pará. “Desenvolver este estudo foi importante por ter a oportunidade de suscitar a discussão sobre direitos de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual e por contribuir para que os juízes possam ter mais segurança ao proferirem suas decisões nesses casos”, afirmou Diego.

No III Congresso Internacional de Direitos Humanos de Coimbra: Uma Visão Transdisciplinar, Diego apresentou as pesquisas que fez em relação às influências nos depoimentos das vítimas de estupros. “Os fatores que influenciam na percepção da credibilidade do depoimento judicial da vítima de estupro: sexo do juiz, sexo da vítima, sdade da vítima, qualidade da fala da vítima, expressão de emoção da vítima, tipo de pergunta que é utilizada para questionar a vítima, sapacidade de memória da vítima, possibilidade de a memória da vítima ser manipulada”, detalhou Diego.

Para o professor César Augusto Nunes, doutorando em Direito pela Universidade Estácio de Sá (Unesa/RJ), o congresso é um momento de reflexão e de debates acerca das diferentes e relevantes problemáticas sócio-jurídicas encontradas no âmbito dos direitos humanos. “O objetivo é fomentar a construção de ideias e o desenvolvimento de teorias científicas a partir de uma perspectiva multidisciplinar e crítica das ciências sociais e jurídicas”, concluiu César. O congresso internacional foi dividido em conferências e 38 simpósios temáticos.

Por Rosiane Rodrigues.

 

No Bairro Alto da Glória, em Cuiabá, a mãe de uma adolescente de 14 anos denunciou que sua filha vinha sendo estuprada por um jovem de 24 anos, filho do pastor da igreja que a família frequentava. A mãe acusa que o jovem dizia para a menina que daria "aula de canto" a filha, em um grupo de louvor quando na verdade a vontade era a prática do abuso sexual.

Segundo apurado pelo site Livre junto à Polícia Civil, o rapaz é acusado por estuprar a menor de idade mentindo dizendo que iria "fazer massagem vocal e massagem no diafragma".

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Quando explicitado como seriam essas "massagens", a menor confessou que o acusado praticava sexo oral nela e passava o órgão genital em sua parte íntima. Tudo isso começou no início de 2018, segundo relatado pela imprensa, quando a garota tinha 13 anos de idade.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como estupro de vulnerável. A mãe disse que não sabia que a filha frequentava a casa do suspeito, que era "vice pastor" da igreja, ao qual ela tinha total confiança. O suspeito era casado e cometia o crime quando a mulher não estava em casa. Em depoimento, a mulher do suspeito afirmou à polícia que nunca soube que a menina frequentava a sua casa. 

A Polícia Civil de Tocantins, através da Delegacia Regional e da Especializada da Criança e do Adolescente de Tocantinópolis, prendeu Ana Lúcia Freitas de Barbosa, de 40 anos, acusada de ser conivente com os estupros sofridos pela filha, de 13 anos. Os abusos eram cometidos pelo companheiro de Ana Lúcia, Willian Torres de Oliveira, 33, que também foi preso.

Em depoimento, Ana Lúcia contou que tinha conhecimento do que ocorria e que torcia para que filha e padrasto casassem e tivesse filhos, pois “Willian era um homem muito bom”. A mulher, que vive em união estável com Willian há nove anos, admitiu ainda ter feito um quarto na casa dela para seu companheiro e sua filha poderem ‘namorar’ de forma mais tranquila.

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Willian também defendeu que não estava estuprando sua enteada, mas a namorando. Eles estariam juntos desde que a garota tinha 12 anos.

Durante as investigações, a Polícia Civil esclareceu que, diferentemente do relatado pelo autor e companheira, a vítima não consentia com os atos praticados pelo padrasto. Mesmo assim, ainda que houvesse consentimento, o crime continuaria existindo em virtude da idade da vítima.

As investigações tiveram início no mês de maio. Willian também vai responder por posse ilegal de arma de fogo. Ele guardava uma espingarda na residência. Ele foi preso ainda no dia 28 de maio. Ana Lúcia foi detida na última quinta-feira (28) em virtude de mandado de prisão solicitado pela Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente de Tocantinópolis, devido a sua omissão diante dos abusos sofridos pela filha.

A Polícia Civil apresentou, nesta terça-feira (29), a prisão de quatro homens suspeitos da prática de estupro de vulnerável em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR). Em dois casos, os abusadores eram padrastos das vítimas. Uma das crianças, de 11 anos, está grávida do padrasto de 63 anos. 

O primeiro caso divulgado é o de Aldemberg Felipe do Nascimento. Ele foi encontrado após uma adolescente de 14 anos denunciar ter sido estuprada nas proximidades do viaduto de São Lourenço da Mata. "Com a prisão dele ontem, policiais identificaram o registro de outra ocorrência semelhante com uma adolescente de 12 anos. Ela foi levada à delegacia com familiares e foi feito o reconhecimento de Aldemberg como autor", disse o delegado Diogo Santiago. A polícia agora acredita que outras vítimas podem aparecer para denunciar o suspeito.

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O segundo caso é de um homem de 20 anos de idade, que responde por tráfico e conhecia o irmão da vítima. A criança, de 10 anos, disse que foi drogada e violentada por estupro de vulnerável.

Outro caso foi contra uma criança de 9 anos de idade. A garota narrou ter sido vítima de atos libidinoso praticados pelo padrasto de 40 anos.

Por fim, a polícia divulgou a prisão do homem de 63 anos, acusado de estuprar e engravidar a enteada de 11 anos. "A mãe não desconfiava do abuso, mas percebeu que a filha estava barriguda", resumiu o delegado.

As prisões fizeram parte de um esforço da Polícia Civil dentro do mês de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes. Os quatro presos foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. 

Estatísticas

Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), o número de estupros com vítimas de 0 a 11 anos teve redução de 7,4% nos primeiros quatro meses de 2018, em relação ao mesmo período de 2017. Foram 199 casos contra 215 no período anterior. 

Na faixa entre 12 e 17 anos, os números caíram cerca de 5% de 2016 para 2017, passando de 855 para 814 casos. Houve também 286 casos de janeiro a abril de 2017 contra 258 no mesmo período de 2018.

O diretor de uma creche-escola em Teresina, no Piauí, foi preso nesta sexta-feira (26) por suspeita de estuprar três crianças. De acordo com o delegado à frente das investigações, os abusos ocorriam dentro da própria sala do diretor, que também é dono da escola.

O acusado tirava as crianças da aula e as chamava para sua sala, diz o site de notícias local CidadeVerde.com. Em coletiva de imprensa, o delegado Jetan Pinheiro não deu detalhes de como os abusos eram feitos, mas definiu os relatos das vítimas como "fortes". O delegado ressaltou que não houve conunção carnal nos crimes.

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As crianças tinham 8, 9 e 12 anos. Abaladas, elas foram retiradas da escola pelos pais. Os professores da escola alegaram desconfiar dos abusos, mas afirmaram ser coagidos pela direação a não falar no assunto com os pais.

Conforme o CidadeVerde.com, o diretor negou ter praticado os abusos e disse estar sendo vítima de um complô feito por algumas mães. Computadores, celulares e tablet da escola e do diretor foram apreendidos para perícia.

Policiais civis da Delegacia de Morrinhos, no estado de Goiás, cumpriram nesta terça (10) mandado de prisão contra um homem, de 44 anos de idade, suspeito de violentar a própria sobrinha, desde que ela tinha oito anos. Ela está grávida.

Segundo o delegado Fabiano Jacomelis, o acusado negou o crime e disse que o relacionamento que teve com a vítima se deu a partir dos 14 anos e que foi consentida.

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A vítima, que atualmente tem 17 anos, chegou a ficar grávida diante dos abusos. “Ela alegou que os abusos se tornaram constantes após a morte de seu pai. Realizamos o exame que comprovou a paternidade do filho que a vítima estava esperando”, disse o delegado ao site Mais Goiás.

O acusado responderá por estupro de vulnerável, já que a vítima era criança na época que iniciou os abusos. Ele já tinha passagens pela polícia por furto qualificado, homicídio e posse de entorpecentes.

Uma garota de 7 anos pode ter sido estuprada numa escola pública do bairro de Arthur Lundgren, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. O acusado é um homem de 50 anos, agente administrativo da escola.

O possível abuso sexual só foi descoberto depois que a garotinha contou o que tinha acontecido para a vizinha. A menina informou que ele tocou nas suas partes íntimas e depois deu um desenho de uma sereia para que ela pintasse.

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A mãe da criança denunciou o caso para o conselho tutelar do município. Segundo ela, o suspeito, que não teve o nome revelado, levou a menor vulnerável para uma sala de informática da escola e ali cometeu o crime.

Jorge Ferreira, Delegado do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), será o responsável pelas investigações. A criança foi submetida a um exame sexológico. A mãe, testemunhas e o acusado serão ouvidos pelo delegado delegado Jorge Ferreira. O suspeito livrou o flagrante.

Foi presa na noite dessa segunda (2), em Bezerros, no Agreste de Pernambuco, uma jovem acusada de tráfico de receptação de roubo, tráfico de drogas e estupro de vulnerável. A última acusação diz respeito à um suposto relacionamento que a mulher, de 19, mantinha com um menino de 13 anos.

A Polícia Militar (PM) chegou até a acusada após deter um assaltante que havia trocado um celular roubado por drogas e indicou o local onde seria a boca de fumo, na Rua Valdete de Cocada, no bairro do Salgado. A equipe ainda encontrou com ela uma pequena quantidade de maconha e dois celulares.

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Foi preso na noite do último domingo (27), um homem acusado de estuprar uma adolescente de 14 anos dentro do banheiro do Cariri Garden Shopping, em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará.

O pernambucano Luiz Pereira Nunes, 37, chegou a ser abordado por populares e teria dito que tudo não passava de um mal entendido. Mas os clientes do centro de comprar não aceitaram a explicação e acionaram a polícia.

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No primeiro momento, o acusado foi detido por seguranças do estabelecimento. Segundo o Diário do Nordeste, Luiz Pereira Nunes, que reside em São José do Belmonte (PE) já tem passagem pela polícia.

O acusado está na Cadeia Pública de Juazeiro do Norte, à disposição da justiça. O banheiro onde teria acontecido o estupro foi interditado pelo Cariri Garden Shopping até que as investigações sejam concluídas.

Um "professor" de 39 anos foi preso pela Polícia Civil em Sinop, no Mato Grosso, por aliciar meninos via dois grupos em redes sociais (Whatsapp e facebook). O flagrante ocorreu na segunda-feira (31), depois que a cunhada de um menino de 12 anos, compareceu à Delegacia para denunciar que o adolescente era aliciado pelo professor, por meio de mensagens via WhatsApp.

A vítima é aluno da escola onde o suspeito, S.W.A, leciona a disciplina de português. O professor foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável. Entre as provas, estão conversas mantidas entre o professor e o adolescente, incluindo, fotos e um vídeo do suspeito se masturbando. Nas mensagens, o pedófilo havia marcado encontro com o garoto naquele dia.

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Os policiais iniciaram monitoramente no local combinado nas mensagens, até que avistaram um carro preto, que se aproximou do menino e o pegou para dar umas voltas. Neste momento, o suspeito foi abordado pelos policiais e recebeu voz de prisão.

O delegado Carlos Eduardo Munis informou no flagrante foram juntadas todas as mensagens de texto trocadas com a vítima, apreendido material eletrônico (celulares, computador e pendrive) do suspeito e encaminhados à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Também foi solicitado autorização judicial para extração dos dados.

Durante o interrogatório, o homem confessou que sente atração sexual por crianças e adolescentes, do sexo masculino. “Estamos juntando todas as provas. Foi feito o flagrante e comunicado o juiz. Com certeza novas vítimas surgirão. Mas fica claro, que aparentemente, são duas”.

Após a divulgação do fato na cidade, uma nova vítima foi identificada. A mãe de um adolescente, também de 12 anos, confeccionou boletim de ocorrência informando que o filho foi aliciado pelo professor, que o submeteu a atos libidinosos.

A mulher conta que o filho conheceu o suspeito, S.W.A, quando estava na chácara de um vizinho. No local as crianças foram tomar banho de piscina na chácara ao lado, onde o professor estava e passou a conversar com o menino.

Diante da empolgação do menino com nova amizade, a mãe contou que pediu o contato do professor e, então, passaram a trocar mensagens, até que o suspeito a pediu em namoro. Segundo a mulher, o comportamento do namorado era estranho, já que ele não a tocava e estava sempre muito próximo de seu filho, que, inclusive, era de costume ir para casa de seu namorado.

A mãe passou a observá-lo, mas informou que nunca flagrou nada comprometedor. Segundo ela, o suspeito matinha contato com outros garotos e tem dois grupos em redes sociais, nos quais meninas eram proibidas de participar. A nova vítima ainda será ouvida pelo delegado.

Não é professor - Em nota enviada à imprensa local, a Prefeitura de Sinop esclareceu que o suspeito não é professor da rede municipal de ensino, mas um estudante de curso superior vinculado a um programa de bolsas de iniciação à docência.

Segundo a prefeitura, o suspeito não ficava sozinho com os alunos em sala de aula, já que professores da escola Lindolfo José Trierweiller acompanham o trabalho dos bolsistas no estágio de docência. 

Com informações do site da Polícia Civil do Mato Grosso

Primeiro vice-presidente da Câmara, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) propõe diminuir de 1/6 a 2/3 a pena para o crime de estupro de vulnerável quando o ato não envolver penetração ou sexo oral. A redução foi apresentada por ele em parecer a projeto do qual é relator na Comissão de Constituição e Justiça e tem o aval de ministros do Superior Tribunal de Justiça.

De autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), o projeto original foi aprovado pelo Senado em 2016, prevendo apenas dois pontos: a inclusão no Código Penal do crime de "divulgação de cena de estupro", com pena de 2 a 5 anos de prisão, e o aumento de 1/3 a 2/3 da pena em casos de estupro coletivo. No parecer sobre a matéria na CCJ da Câmara, Ramalho acatou o texto dos senadores, mas incluiu novas propostas.

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Segundo o Código Penal, configura-se como crime de estupro de vulnerável qualquer ato libidinoso, com ou sem penetração, com menores de 14 anos ou com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato ou, por qualquer outra causa, não possa oferecer resistência. A pena prevista é de 8 a 15 anos de reclusão, que pode chegar a até 30 anos, quando a vítima morre em decorrência do estupro.

No parecer, Ramalho propôs redução da pena para o crime quando, cumulativamente, o acusado for réu primário e não tiver antecedentes por crimes da mesma natureza; "o ato libidinoso diverso da conjunção carnal não for praticado com violência física ou psicológica nem consistir na introdução de membro, órgão ou objeto nas cavidades vaginal, oral ou anal da vítima"; e "o ato não importar em grave invasão da intimidade da vítima ou em humilhação".

Para o deputado, a punição prevista hoje a estupro de vulnerável é "desproporcional, merecendo pronta correção legislativa". O deputado sustenta que, diante da "desproporcionalidade", muitos juízes e tribunais de segunda instância estão enquadrando acusados de estupro de vulnerável em crimes de pena menor ou até mesmo absolvendo-os, quando o ato não envolve penetração. No STJ, porém, muitas dessas decisões estão sendo revertidas para a pena prevista no Código Penal. Ministros da Corte dizem que estão agravando, por falta de previsão de pena alternativa na legislação penal.

"O projeto procura exatamente estabelecer alguns critérios objetivos para evitar que qualquer tipo de agressão sexual que não seja a usual, de penetração, possa ser colocada nessa figura menor. São critérios para, de alguma maneira, amarrar um pouco o juiz, para não dar uma flexibilidade muito ampla e o resultado acabar sendo o de diminuição de todos os casos de pena", afirmou o ministro do STJ Rogério Schietti, um dos que ajudaram Ramalho a elaborar o parecer.

Conforme Schietti, juízes e tribunais de segunda instância hoje estão resistindo a aplicar pena mínima de 8 anos em casos de estupro de vulnerável em que não há conjunção carnal. "Como por exemplo: um vizinho passa as mãos nos seios da menina. Essa pena é a mesma da que ele seria punido se realmente estivesse mantido relações sexuais com ela", disse o ministro.

Reação

Apesar de ter o apoio do STJ, o projeto não agradou a alguns parlamentares. "Não temos de reduzir pena de ninguém, nem mesmo quando não tem penetração. Já recebi nas unidades de saúde que trabalho várias vítimas de violência sexual e a penetração, em alguns casos, é apenas um detalhe do processo. As sequelas e o sofrimento durante todo o ato não dá para descrever", disse Carmen Zanoto (PPS-SC), que é enfermeira e coordenadora adjunta da bancada feminina.

Para Viviana Santiago, gerente técnica de Gênero da ONG Plan Internacional Brasil, que atua há 76 anos na defesa dos direitos da infância, o projeto é "um retrocesso" e parece ser uma "licença" a agressores para determinadas formas de violência. Na avaliação dela, o correto seria criar políticas voltadas para a reparação das vítimas. "Parece que estamos transferindo nosso olhar para o agressor." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem, de 40 anos, foi preso na noite desse sábado (24) suspeito de tentativa de estupro de vulnerável. Ele foi detido por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-232, em Salgueiro, Sertão de Pernambuco.

Segundo a PRF, os policiais realizavam rondas por volta das 22h na região quando avistaram uma motocicleta parada no matagal. No local, o homem foi encontrado com uma menina de 11 anos. A princípio disseram que eram parentes, mas logo em seguida a garota afirmou ter sido beijada pelo suspeito.

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Ainda conforme a menina, o suspeito havia oferecido dinheiro para ela estar ali. O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Salgueiro e o delegado o autuou por tentativa de estupro de vulnerável.

O ex-participante do Big Brother Brasil (BBB), Laércio Moura, de 53 anos, foi denunciado à Justiça pelos crimes de estupro, fornecimento e tráfico de drogas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), de acordo com informações divulgadas pelo jornal Extra. O design de tatuagens está preso desde o último dia 16 de maio, pelas mesmas acusações.

O inquérito do ex-brother consta dois estupros de uma mesma vítima, além de tentativa em outra. As provas que incriminam o ex-participante do reality show foram encontradas pelo Polícia Civil do Paraná em objetos eletrônicos, como pen drives, CDs e celulares de Laércio.

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De acordo com as informações divulgadas, Laércio saiu do período de adaptação na área de triagem da Casa de Custódia de Curitiba (CCC). Agora, ele está em uma cela com outros cinco presos suspeitos do mesmo crime.

Polêmica

A participação de Laércio na 16ª edição do BBB foi carregada de conflitos, principalmente com a também participante Ana Paula. O ex-brother foi chamado de pedófilo pela sister por conta de seus olhares para Ana Cláudia e Munik, as concorrentes mais novas do reality show.

Após sua saída do BBB, em paredão disputado com seu maior desafeto na casa, Ana Paula, outras polêmicas foram levantadas sobre a vida de Laércio. Em suas redes sociais, o design de tatuagens afirmava ser ebófilo (atração física por adolescentes) e chegou a afirmar que manteve uma “relação”, ao mesmo tempo, com um casal de namoradas, de 17 e 19 anos.

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