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Centenas de pessoas compareceram nesta quinta-feira (29) pela manhã à reabertura ao público do Castelo de Windsor, que permanecia fechado desde a morte, em 8 de setembro, da rainha Elizabeth II, que está enterrada na residência.

Fechado como todas as residências reais após a morte da soberana, o castelo situado a cerca de quarenta quilômetros ao oeste de Londres e onde a rainha vivia a maior parte do tempo desde a pandemia de Covid-19, é um local de destaque do turismo britânico.

Os visitantes poderão ver a lápide da monarca no Memorial George VI, pai de Elizabeth II, que morreu em 1952, localizado na capela gótica do castelo.

A rainha, que morreu aos 96 anos depois de mais de 70 anos de reinado, foi enterrada junto ao seu marido o príncipe Philip, aos seus pais e sua irmã em 19 de setembro, após seu funeral de Estado na Abadia de Wesminster em Londres.

O castelo de Windsor recebia, antes da queda do turismo provocada pela pandemia, cerca de 1,5 milhão de visitantes todo ano.

Em Londres, a Galeria da Rainha reabriu suas portas em 22 de setembro no Palácio de Buckingham, mas as partes do palácio que normalmente são acessíveis ao público de julho a outubro, não serão reabertas, segundo o Royal Collection Trust, que administra as residências reais.

A rainha Elizabeth II receberá a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, na sexta-feira (2) no castelo de Windsor, a 40 quilômetros de Londres, anunciou nesta quarta-feira (30) o Palácio de Buckingham.

O encontro entre a monarca britânica e a chefe de Governo alemão, que deixará o cargo após as eleições legislativas de setembro, acontecerá durante a tarde, informou a casa real em um comunicado.

As duas já se encontraram em junho na reunião de cúpula de líderes do G7 celebrada em Carbis Bay, sudoeste da Inglaterra.

Merkel também se reunirá na sexta-feira com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que a receberá em Chequers, a residência de campo dos chefes de Governo britânicos ao noroeste de Londres.

Entre os temas de discussão estará a pandemia de covid-19.

A chanceler alemã pressiona os 27 países da União Europeia para que determinem uma quarentena aos viajantes procedentes do Reino Unido, com o objetivo de evitar a variante Delta do coronavírus.

Realizado na manhã deste sábado (19), em Windsor, na Inglaterra, o casamento do príncipe Harry e da atriz americana Meghan Markle "parou o mundo". A transmissão da cerimônia mostrou a cidade histórica, situada ao Oeste de Charing Cross, em Londres, tomada por admiradores da família real.

Além da presença de Chelsy Davy, ex-namorada de Harry, moradores de Windsor e os turistas acompanharam a união do casal nas ruas próximas à capela de São Jorge, e presenciaram um desfile de famosos. Astros, como Elton John e Oprah Winfrey, compareceram ao enlace. 

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A cidade de Windsor, na Inglaterra, serviu de palco para o casamento do príncipe Harry e da atriz americana Meghan Markle na manhã deste sábado (19). Londrinos e turistas lotaram as ruas, nas imediações do Castelo de Windsor, para prestigiar a cerimônia da família real.

Enquanto os noivos não chegavam à capela de St. George para a troca de alianças, a ex-namorada de Harry, Chelsy Davy, foi uma das convidadas. Ao lado de amigos, a advogada de 32 anos conheceu o filho da Diana em 2004 durante uma viagem à África do Sul.

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Chelsy, nascida no Zimbábue, namorou o príncipe por quase sete anos. Sempre ao lado do ex-namorado nas principais festas fora do ambiente clássico da realeza, a loira não aguentou o assédio da imprensa enquanto era vista publicamente. Em 2011, Chelsy Davy marcou presença no casamento do príncipe William com Kate Middleton. 

À sombra do castelo de Windsor, Bianca Louzado escolheu um lenço violeta com as fotos do príncipe Harry da Inglaterra e Meghan Markle, e dois bonés de beisebol com motivos monárquicos.

"Somos grandes fãs!", disse essa indiana, dando um boné para seu filho de 10 anos.

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Bianca chegou de Mumbai com sua família para assistir ao casamento do príncipe com a atriz americana, no sábado, e aproveitou para comprar algumas lembrancinhas da data.

"Meus pais vieram ao casamento de Charles e Diana em 1981. Eu tinha apenas dois anos. Desde então, acompanhamos [a família real]", disse seu marido, Alan.

"Pensamos 'que momento melhor para vir do que o casamento?'", completou.

Do outro lado da rua, Carole Ferguson, uma executiva californiana de 63 anos, toma sol na varanda de um café, enquanto calcula a melhor posição para ver os noivos no trajeto de carruagem que farão pela cidade.

Espera-se que mais de 100.000 pessoas passem pelas ruas de Windsor por ocasião do casamento. Carole e seu namorado, Carl, já estão hospedados na cidade - mudando de hotel várias vezes por conta dos preços - e planejam começar o dia cedo.

"Será o último casamento real em um bom tempo", justificou.

Carole disse gostar dos rituais e da história da monarquia britânica, acrescentando: "adoro Harry, parece muito feliz. E Meghan parece uma boa garota".

Harry é um dos membros mais populares da família real. Seus deslizes de juventude e a perda trágica da mãe, Lady Di, tocaram fundo no coração de muita gente.

"Acho que Harry precisa de um pouco de sorte na vida", afirmou Matty De Bruyn, uma sul-africana de 68 anos, da Cidade do Cabo.

De Bruyn se aproximou do Windsor para ver o clima, mas não estará no dia da cerimônia: "acho que será uma loucura".

- Atenção midiática -

Windsor é uma atração turística o ano todo, e muita gente já tinha planejado sua visita antes do anúncio do do casamento.

"Não me interessa. Estamos apenas de férias", explicou Martin Kirchner, um engenheiro alemão de 48 anos.

"Mas é interessante ver todas essas equipes de televisão", disse ele, enquanto se divertia observando os repórteres esperando sua vez para entrevistar uma mulher com uma coroa.

Muitos moradores constataram a transformação de sua cidade, tomada pelas redes americanas de televisão e por policiais fortemente armados.

"Não tem lixo, o que é bom", observou Steve Bradley, de 59 anos.

Alguns brasileiros amigos dele foram visitá-lo para ver o casamento, entre eles Consuelo Almeida, que está muito feliz.

"É diferente para nós. Não temos uma rainha, nem nada disso. E Meghan é uma pessoa normal. Dá a impressão de que qualquer um podia ser ela", comentou a brasileira.

"Esperava vê-los fazer um aceno da sacada, mas só ontem descobri que não haverá sacada", disse Consuelo, referindo-se a uma cena que costuma acontecer no Palácio de Buckingham em Londres, e não na residência real do castelo de Windsor.

"Mas tudo bem. E, claro, quero ver o vestido", acrescentou.

- 'Pra frente, garota!' -

Os turistas de Londres também pretendem celebrar o casamento.

Eric Márquez, de 40 anos, de Ohio (leste dos Estados Unidos), é um dos passageiros de um ônibus turístico que oferece ao clientes tomarem o chá, enquanto passeiam por lugares emblemáticos da monarquia britânica, como a casa de Harry no Palácio de Kensington.

"Desde que tinha 11 anos, sou esse tipo de garoto americano superfascinado pela realeza", contou Márquez.

"É a tradição... e, claro, o brilho e as joias. Para um gay, é superinteresante", completou.

Sua companheira de viagem, Christiane Jennings, elogia a noiva efusivamente.

"Eu a adoro. Estou muito orgulhosa dela. Mestiça, divorciada, sim! Pra frente, garota!", incentivou.

Mais de 2.600 pessoas serão recebidas no parque do castelo de Windsor para ver o príncipe Harry e sua noiva, a atriz americana Meghan Markle, chegarem ao casamento que acontece em 19 de maio - anunciou o Palácio de Kensington nesta sexta-feira (2).

"O príncipe Harry e a senhorita Markle convidaram 2.640 pessoas ao parque do castelo de Windsor para assistirem à sua chegada" à igreja e "a de seus convidados" e, depois do casamento, ao passeio de carruagem, acrescentou o Palácio.

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Entre os convidados, estarão 1.200 "membros do público" dos quatro cantos do país, enquanto o restante serão membros de instituições de caridade, alunos de escolas próximas e funcionários da Casa Real.

O casamento entre o bisneto de Elizabeth II, quinto na linha de sucessão ao trono, e a atriz será na capela de São Jorge (Saint George's Chapel) do castelo de Windsor, onde será realizado o banquete.

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