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O comitê executivo nacional do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), partido no comando da África do Sul, vai realizar uma reunião de emergência nesta segunda-feira, enquanto o país espera uma decisão sobre a possível saída antecipada do presidente Jacob Zuma por causa de alegações de corrupção, informou a imprensa local. O anúncio da reunião ocorreu antes de um discurso esperado pelo vice-presidente, Cyril Ramaphosa, que diz ter negociado uma transição de poder com Zuma.

Muitos antigos apoiadores do presidente querem que ele renuncie por causa de sua ligação com escândalos de corrupção que derrubaram o apoio do partido no poder e prejudicaram uma das maiores economias africanas. Há uma crescente sensação de desconforto pela falta de informações sobre as conversas confidenciais entre Zuma e Ramaphosa.

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Enquanto líderes do ANC pedem que os sul-africanos esperem pacientemente por uma solução, a oposição política especula que Zuma está tentando assegurar concessões, incluindo a proteção de acusações, em troca da renúncia. "Essa mediação não pode continuar", disse o porta-voz do partido de oposição Aliança Democrática, Refiloe Nt'sekhe. "Jacob Zuma deve enfrentar todas as consequências de suas ações, sejam quais forem, e não pode haver acordo ou leniência para ele ou sua família."

Zuma nega os mal feitos, mas ele está desacreditado pelos escândalos, que incluem supostas melhorias multi milionárias em sua casa particular, que teriam sido pagas pelo estado, e envolvimento em acordo de armas fechado a cerca de duas décadas.

Na semana passada, Ramaphosa cancelou uma reunião do comitê executivo nacional do ANC, que se espera que pressione pela saída antecipada do presidente, de modo que o partido possa reconquistar os eleitores antes das eleições em 2019. Tal reunião poderia exacerbar as divisões no partido que comanda a África do Sul desde o fim do apartheid em 1994. Ramaphosa disse que suas discussões privadas com Zuma visavam minimizar discórdia.

O porta-voz do ANC, Pule Mabe, confirmou que uma reunião do comitê estava programada para esta segunda-feira, mas não comentou a agenda.

A previsão é de que Ramaphosa fale na Cidade do Cabo neste domingo, na celebração do 28º aniversário da libertação de Nelson Mandela. Ramaphosa, ativista anti-apartheid, foi um negociador chave durante a transição para democracia no início dos anos 1990.

Fonte Associated Press

O partido governista da África do Sul está discutindo se o presidente Jacob Zuma deve renunciar ou não em meio à crescente preocupação com as acusações de corrupção nos níveis mais altos do seu governo.

Zuma enfrentou neste domingo uma moção de desconfiança em uma reunião de líderes do partido Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), que tem conduzido a África do Sul desde o fim do governo da minoria branca em 1994.

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Muitos no partido atribuem o mau desempenho do ANC nas eleições locais do ano passado a escândalos que cercam o presidente e querem reforçar a popularidade do partido antes das eleições nacionais em 2019.

Zuma sobreviveu a um movimento similar para expulsá-lo em uma reunião do comitê executivo nacional do partido em novembro, mas o mal-estar cresceu depois da demissão, desde março, do ministro de Finanças, Pravin Gordhan. Fonte: Associated Press.

Em uma sessão tumultuada no Parlamento, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, rejeitou as alegações de que ele seria influenciado por uma rica família do setor empresarial, ressaltando que é dele a responsabilidade pela indicação de ministros.

Ontem, o vice-ministro de Finanças do país divulgou um comunicado afirmando que a rica e politicamente influente família Gupta ofereceu diretamente a ele o cargo de ministro das Finanças, no lugar de Nhlanhla Nene, que deixou o posto em dezembro.

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"O presidente está disposto a assumir a responsabilidade pela decisão e renunciar em frente ao povo da África do Sul?", questionou Mmusi Maimane, líder da Aliança Democrata, no Parlamento.

"Eu estou no comando do governo, eu nomeio nos termos da Constituição", disse Zuma. "Não há nenhum ministro aqui que tenha sido nomeado pelos Guptas ou por quem quer se seja."

A oposição afirmou que a decisão de Zuma de demitir o ministro de Finanças e de substituí-lo por um parlamentar relativamente desconhecido e, então, substituir este por um experiente ex-ministro de Finanças enfraqueceu a economia e a moeda do pai.

Zuma contestou e disse que o rand já estava em queda anteriormente. Maimane tentou desafiar o presidente, mas foi impedido de falar. Ele e outros críticos dizem que a suposta influência da família Gupta sobre Zuma é uma ameaça à democracia do país. Fonte: Associated Press

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, nomeou neste domingo (25) novos ministros. Mas, sem grandes mudanças, enquanto o governo continua tentando reviver a fraca economia do país. No início de seu segundo mandato de cinco anos, Zuma nomeou Nhlanhla Nenê para substituir Pravin Gordhan como ministro das Finanças.

Economistas preveem que Nenê continuará as políticas centristas que o Ministério de Finanças vem favorecendo desde que o partido de Zuma assumiu o poder em 1994. Esse histórico ajudou a tornar a África do Sul no centro financeiro mais sofisticado do continente e no principal destino de investidores estrangeiros. No entanto, desde que Zuma assumiu o poder em 2009, muitos líderes empresariais afirmam que ele não tem feito o bastante para atrair capital e dar fim a prolongadas disputas trabalhistas.

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O restante dos ministros das pastas mais importantes mantiveram seus cargos. Em discurso feito ontem, Zuma prometeu buscar uma "radical transformação socioeconômica" por meio, inclusive, do crescimento econômico.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, disse nesta segunda-feira estar confiante na vitória do seu partido, Congresso Nacional Africano (CNA, na sigla em inglês), nas eleições gerais desta quarta-feira, as primeiras após a morte de Nelson Mandela. Zuma afirmou que, se for reeleito, vai acelerar a prestação de serviços básicos após os protestos das comunidades pobres do país, que se queixam de serem negligenciadas pelo governo.

Cerca de 2 mil militares irão ajudar a polícia a garantir a segurança durante as eleições de 7 de maio. Funcionários públicos já estão ajudando alguns sul-africanos, incluindo os doentes e os idosos, a votar antecipadamente.

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Zuma disse ainda que foi injustamente rotulado como corrupto por causa de um escândalo envolvendo gastos de mais de US$ 20 milhões de recursos do Estado em sua casa privada. A agência sul-africana de monitoramento de despesas públicas divulgou um relatório concluindo que Zuma se beneficiou de forma inapropriada de recursos estatais e deve devolver parte do dinheiro gasto em supostas melhorias de segurança na sua residência rural de Nkandla.

O relatório, insistiu Zuma aos jornalistas, em Johanesburgo, não concluiu que ele abusou de fundos do governo, apesar da crescente insatisfação pública com uma série de escândalos ligados ao presidente. Esse sentimento ficou mais evidente quando Zuma foi vaiado por alguns na multidão no velório de Nelson Mandela no estádio Soccer City em dezembro. "Eu não acho que é um tratamento justo para um cidadão", disse o presidente sul-africano, segundo a agência South African Press Associated, a respeito das críticas à sua conduta.

Embora o desconforto com Zuma tenha crescido, isso não deve reduzir o apoio ao CNA, que liderou o movimento contra o Apartheid e tem dominado a política desde Mandela tornou-se presidente em 1994. O partido tem cumprido a promessa de promover liberdades democráticas e fornecer moradia, água e eletricidade para milhões de pessoas, mas o país luta contra alto desemprego e um abismo entre pobres e ricos.

Protestos em comunidades pobres irrompem periodicamente. Na segunda-feira, pelo menos 5 mil pessoas se manifestaram por melhores serviços públicos na área de Nsuze, na província de KwaZulu-Natal, bloqueando uma estrada com pneus e pedras, segundo a polícia. Não houve registro de feridos, também de acordo com a South African Press Associated. Fonte: Associated Press.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, visitou nesta segunda-feira o ex-presidente do país e Prêmio Nobel da Paz, Nelson Mandela, e afirmou que o líder segue em condição estável, porém crítica. Aos 95 anos, Mandela continua respondendo ao tratamento em sua residência em Johannesburgo.

Segundo sua ex-esposa, Winnie Madikizela-Mandela, Mandela continua "muito doente" e não pode falar devido às sondas que mantêm seus pulmões livres de líquidos, como informa o jornal sul-africano The Sunday Independent.

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O ex-presidente da África do Sul está submetido a cuidados intensivos em sua casa desde 1º de setembro, quando recebeu alta depois de três meses internado devido a uma infecção pulmonar. Fonte: Associated Press.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, disse que o país continua orando pela saúde e pelo bem-estar de Nelson Mandela, que continua hospitalizado em estado crítico. As declarações foram feitas neste sábado (29), durante coletiva de imprensa conjunta com o presidente norte-americano Barack Obama.

Zuma chamou Mandela de "presidente fundador de nossa democracia, que é muito amado por nosso povo e pelo mundo". O governo sul-africano disse que apesar de o estado de saúde de Mandela ser estável, permanece crítico. Mandela, que tem 94 anos, foi internado três semanas atrás por causa de uma recorrente infecção pulmonar.

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Obama pretendia se encontrar neste sábado com parentes de Mandela, mas não tinha a intenção de visitar o homem a quem chamou de "herói pessoal" para preservar "a paz e o conforto" do líder. Para ele, a longa luta de Mandela contra o apartheid foi uma fonte de "inspiração pessoal" e que sua "coragem moral" foi uma inspiração para o mundo. "Os pensamentos dos norte-americanos e do povo de todo o mundo estão com Nelson Mandela e sua família", disse o presidente norte-americano

Mandela se tornou o primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul em 1994, após ter passado 27 anos na prisão. Zuma declarou que o primeiro presidente negro dos Estados Unidos leva consigo os sonhos de milhões de africanos. Segundo ele, Mandela e Obama foram "ligados pela história", ao se tornarem os primeiros líderes negros de seus respectivos países.

A África do Sul é o segundo destino da visita de Obama à África, a mais importante desde que se tornou presidente, há quase cinco anos. Com o aumento da influência da China no continente, Obama, cujo pai é queniano, tem sido muito criticado por não dar a devida atenção à África e por esperar tanto tempo para visitar o local. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A criação de um banco de financiamento exclusivo para os países dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que funcionaria como opção de financiamento de projetos de infraestrutura, foi o tema da reunião bilateral entre o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e a presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira. Ambos concordam que a criação serviria para suprir a limitação investimento que existe hoje no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional, relatou o porta-voz da presidente Dilma, Thomas Traumann.

Zuma acredita que o banco possa já ser criado na próxima reunião dos Brics, na África do Sul, no ano que vem, para financiar projetos de desenvolvimento para os cinco integrantes do grupo, informou ainda o porta-voz brasileiro.

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"A presidente concordou e eles vão discutir e aprofundar a questão com os outros países na reunião (dos Brics desta quinta-feira)". Traumann acrescentou que Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul podem receber financiamentos com características diferenciadas. Não foi revelada, no entanto, qual seria a proposta de composição do capital.

Dilma e Zuma comemoraram ainda a vitória da concessionária sul-africana ACSA que, em parceria com a Invepar (empresa de infraestrutura dos fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Petros (Petrobrás), em sociedade com a construtora OAS), saiu vitoriosa no leilão do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. "Este é um grande exemplo de como podem ser os nossos projetos, ou seja, como podem ocorrer novas oportunidades de parcerias, projetos e infraestrutura, como construção de estradas, aeroportos, barragens e usinas hidrelétricas", teria declarado Zuma, conforme relato do porta-voz brasileiro. O encontro foi realizado no hotel Taj Palace, onde a delegação brasileira está hospedada e durou 50 minutos.

Nelson Mandela, que foi hospitalizado neste sábado, não corre riscos e deve receber alta dentro de dois dias, afirmou o presidente sul-africano, Jacob Zuma. "Estamos felizes porque ele não corre nenhum perigo e agradecemos aos médicos por seu trabalho duro e profissionalismo. Ele está recebendo tratamento médico e deve ter alta do hospital amanhã ou segunda-feira", disse Zuma, em comunicado.

O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, de 93 anos, foi hospitalizado com um problema estomacal. De acordo com Zuma, Mandela "tem sentido uma dor abdominal há tempos e os doutores decidiram que ele precisa de atenção médica especializada". Mandela foi o ícone, na África do Sul, contra a política de apartheid, que separava brancos e negros.

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Oficialmente aposentado e com aparições públicas cada vez mais raras, Mandela já havia sido hospitalizado no ano passado por alguns dias com uma grave infecção respiratória. Também no ano passado, ele passou a residir permanentemente em sua casa em Qunu, no sudoeste do país, onde cresceu. No começo deste ano, voltou para sua casa em Johanesburgo. As informações são da Associated Press.

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