Análise em vídeo: as eleições 2014 sem Eduardo Campos

Programa Opinião Brasil recebe dois cientistas políticos que falam sobre as estratégias para o pleito deste ano

| ter, 19/08/2014 - 11:20
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A trágica morte do candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, ocasionou inúmeras dúvidas sobre como a corrida eleitoral deve acontecer a partir de agora. Baseado nisto, a edição desta semana do programa Opinião Brasil, apresentado pelo jornalista Thiago Graf, coloca em questão todas as possíveis dúvidas dos eleitores. Para esclarecer o assunto, o cientista político André Régis e o economista e analista político, Maurício Romão, são os convidados do programa. 

Eduardo Campos era considerado um candidato que ainda poderia crescer na disputa presidencial. Apesar de Dilma Rousseff (PT) comandar as pesquisas eleitorais, o ex-governado de Pernambuco, assim como todos os outros candidatos, ainda iria estrear no guia eleitoral, o que acreditava que poderia alavancar seu desempenho nas pesquisas. O primeiro levantamento feito após o falecimento do candidato do PSB coloca a ex-senadora Marina Silva, apontada como a sucessora de Eduardo Campos, apesar do partido ainda não ter se posicionado oficialmente sobre a escolha. Segundo os dados do Datafolha, a petista Dilma Rousseff continua na liderança, mas com um percentual menor do que o apresentado nas outras pesquisas. A atual presidente contabilizou 36% das intenções de voto; seguida de Marina Silva (PSB), com 21%, e Aécio Neves (PSDB), com 20%.

"Ele [Eduardo Campos] estava na casa de mais da metade dos brasileiros, durante a entrevista, e em poucas horas veio a falecer. Acredito que esse acontecimento ajudou na escolha dos indecisos", comenta André Régis sobre a pesquisa Datafolha, fazendo referência à sabatina televisiva da qual Eduardo Campos fez parte no dia anterior ao acidente.

Outro ponto abordado no programa diz respeito às campanhas dos candidatos a partir desse novo momento. “Isso já acordado para a cúpula do PT: tentar mostrar o que foi feito nos 12 anos do petismo e até tentar, como sempre quiseram fazer, um confronto com o PSB, enquanto dirigente nacional. Agora, com a presença de Marina, alguns desses aspectos terão que ser modificados, naturalmente. Com respeito à Aécio Neves, possivelmente, deve continuar mostrando o que pretendia fazer e talvez questionar um pouco, por exemplo, essa maturidade política de Marina para dirigir um país com essa dimensão continental”, pontua Maurício Romão. Confira o debate completo no vídeo.

O Opinião Brasil é apresentado por Thiago Graf e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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