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Segundo último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta na energia de luz foi uma das principais responsáveis pela maior inflação registrada no mês de julho desde 2002. Em 12 meses, a energia elétrica acumula reajuste de 20,09%.

O atual cenário da falta de água nos reservatórios hidrelétricos e uso intenso das termelétricas fósseis fez com que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aumentasse o valor da bandeira tarifária vermelha para o patamar dois. Com o reajuste, a taxa extra passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100KWh consumidos. 

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Com a conta de luz no vermelho, a energia solar é uma alternativa para os consumidores que pensam em economizar. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que este tipo de geração de energia pode proporcionar uma economia de mais de 90% na conta de luz residencial. 

Créditos para o consumidor

A geração da energia depende da radiação solar e, havendo excessos de geração, são proporcionados créditos para o dono do imóvel. Também haverá momentos nos quais será utilizada a energia fornecida pela concessionária, devido a ausência ou redução da radiação. 

Ao final de cada mês, um medidor calcula automaticamente quanto de energia foi injetada na rede e quanto foi consumido, gerando a fatura. 

Se por acaso a geração mensal for maior que o consumo, serão fornecidos créditos para o consumidor, que pode usá-los para fazer o pagamento de próximas faturas da residência responsável pela geração da energia solar, no prazo de até 60 meses, ou fazer o abatimento em outras unidades consumidoras, desde que os contratos estejam no nome do proprietário da casa geradora.

Ao LeiaJá, Ricardo Chalegre, 30 anos, consultor em Eficiência Energética do SENAI, explica como ocorre a instalação da energia solar e outros detalhes importantes para quem pensa nesta alternativa. 

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Possibilidade de financiamento

Segundo Chalegre, atualmente existem muitos bancos que estão oferecendo linhas de crédito para que as pessoas consigam comprar e instalar os equipamentos necessários para a geração da energia solar. "O valor da parcela do financiamento ficaria muito próximo do valor da conta de energia - isso não alteraria em nada o fluxo de caixa do consumidor. Qualquer pessoa, teoricamente, nestas condições, teriam como instalar”, assegura. 

Vale destacar que o consumidor continua pagando a Celpe uma taxa mínima, que se refere praticamente a iluminação pública. Não consegue zerar a conta, mas chega ao patamar de R$ 25 ou R$ 30. 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta-feira (27) que a bandeira tarifária para janeiro de 2020 continuará amarela, o que significa um custo extra de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

De acordo com a Aneel, “a bandeira permanece amarela em razão do baixo nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo regime de chuvas significativamente abaixo do padrão histórico”.

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O sistema de bandeiras tarifárias foi criado no ano de 2015 e utiliza as mesmas cores dos semáforos (verde, amarela e vermelha) para indicar se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade.

No caso da bandeira amarela, a indicação é de condição intermediária de geração de energia nas usinas hidrelétricas, por causa do volume de água nos reservatórios. A previsão é de que as chuvas no primeiro mês de 2020 vão elevar gradativamente o nível de água dos principais reservatórios, mas ainda em patamares abaixo da média histórica.

A situação exige o acionamento das usinas termelétricas, movidas a petróleo e mais onerosas, “com impactos diretos na formação do preço da energia (PLD) e nos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, assinala a Aneel. Assim a tarifa terá acréscimo de R$ 0,01343 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido em relação aos preços quando a bandeira é verde.

Janeiro é mês de verão e apresenta aumento de temperaturas, inclusive no litoral brasileiro - mais procurado no período por causa das férias escolares. O calor da temporada pode elevar o consumo de energia com o aumento do uso de equipamentos como o ar-condicionado.

Para uso desses aparelhos, a Aneel recomenda: “não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado; manter os filtros limpos; diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado; e colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto”.

 

A conta de energia elétrica deverá continuar com a bandeira tarifária amarela em junho, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No entanto, a cor da bandeira vigente no próximo mês será confirmada pela instituição nesta sexta-feira (25).

A permanência da bandeira amarela vigente desde o início de maio implica no adicional de R$ 1,00 para cada 100 kilowatts-hora (kWh) de energia consumidos. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou que não houve alterações nas condições que levaram a empresa a adotar a bandeira amarela também para o próximo mês. 

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Nos quatro primeiros meses de 2018 prevaleceu a bandeira verde, em que não há cobrança adicional na conta de energia elétrica. Com a adoção da bandeira amarela os consumidores são orientados a criar hábitos que contribuam com a economia de energia elétrica, como tomar banhos rápidos e não deixar equipamentos ligados na tomada sem necessidade.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) anunciou que pretende ingressar, ainda nesta quarta-feira (25), com uma ação judicial contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pelo aumento da conta de energia em Pernambuco. 

A Aneel autorizou, nessa terça (24), um reajuste de 8,41%  na cobrança para o fornecimento residencial e comercial de baixa tensão. A nova tarifa já deve começar a ser cobrada a partir de domingo (29). 

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Danilo acredita que a decisão “é precipitada e só prejudica a população”. Além disso, segundo ele, caso a privatização da Eletrobras seja aprovada, o aumento poderá chegar a 17%, como a própria Aneel já havia anunciado.

“Enquanto a inflação acumulada de 2017 foi de menos de 3%, o aumento é três vezes maior. O povo pernambucano precisa ficar atento. É por isso que estamos fazendo um enfrentamento contra essa privatização”, declarou.

O aumento da conta de luz, de acordo com o deputado federal, também deve ser abordado durante uma audiência pública que acontecerá na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quinta-feira (26), para discutir a venda da Eletrobras e suas subsidiárias, incluindo Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). 

Depois de serem acionadas a plena carga para que as hidrelétricas pudessem poupar seus reservatórios, algumas usinas térmicas estão em vias de serem desligadas, justamente por causa do grande volume de água que consomem para gerar energia. Na semana passada, as duas maiores térmicas movidas a carvão do País, Pecém I e II, que operam no Porto de Pecém, no Ceará, informaram à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que não terão mais condições de continuar em funcionamento, caso o preço da energia que vendem não seja reajustado para acompanhar a explosão do custo da água no Estado.

A origem do problema está na pior crise hídrica dos últimos 66 anos enfrentada pelo Ceará. Como essas térmicas necessitam de muita água para resfriar suas máquinas - um volume equivalente a 6% do consumo diário de Fortaleza - , o governo cearense, preocupado com o abastecimento da população, decidiu atacar no preço e criou uma cobrança específica para essas usinas, o Encargo Hídrico Emergencial.

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Na semana passada, os carteiros entregaram nos escritórios das empresas Eneva e EDP, donas das duas usinas, as primeiras contas de água com a taxa extra embutida. A fatura referente ao mês de setembro chega a R$ 1,308 milhão decorrente do consumo de água, mas acrescenta outros R$ 9,125 milhões relativos ao novo encargo. Os empresários reagiram de imediato, bateram na porta da Aneel e ameaçaram desligar as máquinas.

"Em poucas semanas de geração com esse custo extraordinário, os agentes (empresas) não terão recursos para pagamento de combustível e/ou operação e manutenção e da própria água", declararam as empresas, em carta enviada à agência. "Em face desses prejuízos insustentáveis, os agentes não terão outra alternativa senão paralisar a operação do complexo termoelétrico, caso haja o despacho do complexo sem o devido repasse desses custos adicionais."

Na prática, o que os geradores pedem é uma revisão de suas tarifas já neste mês de outubro e enquanto durar a cobrança do encargo, previsto para ser recolhido mensalmente até agosto de 2017.

Equilíbrio

De acordo com o ex-diretor da Aneel Edvaldo Alves de Santana, o pedido das empresas tem respaldo na lei das concessões, que prevê o repasse de qualquer tributo ou encargo à tarifa, caso seja comprovado que os custos afetam o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. "A lei estabelece que qualquer novo encargo deve ser obrigatoriamente repassado às tarifas. Isso já foi feito em casos semelhantes", disse.

Se a agência acatar a solicitação, avalia Santana, o gasto será assumido pelos agentes que estiverem expostos ao mercado à vista de energia, no qual empresas fazem a compra de energia diretamente com os geradores. Como as distribuidoras estão com excesso de energia contratada, em tese, esse rombo não atingiria os consumidores residenciais.

Apesar de Pecém I e II gerarem um volume de energia equivalente a 60% do consumo de todo o Ceará, o governo estadual parece não estar preocupado com o eventual desligamento das usinas, porque conta com o benefício de estar conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que distribui energia entre quase todos os Estados do País.

O governo do Ceará não quis comentar o assunto. O Ministério de Minas e Energia informou que o caso é atribuição da Aneel. A agência não se manifestou até o fechamento da reportagem.

As empresas Eneva e EDP informaram, por meio de comunicado, que estão "em tratativas com os órgãos competentes", e que estão em busca de "uma solução que será benéfica para todos os envolvidos, sem prejudicar a segurança energética do Estado do Ceará e/ou a saúde financeira dos empreendimentos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a unidade geradora UG20, de 75.000 kW, da usina hidrelétrica de Jirau, a dar início a operação comercial nesta sexta-feira, 11. O despacho está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 11.

A Aneel também autorizou o início de operação comercial, a partir desta sexta, das unidades geradoras UG1, UG2, de 350kW cada, e UG3, de 135 kW, da usina CGH Rudolf Lindner, localizada no município de Lebon Régis (SC).

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Em outro despacho, a Aneel autoriza a operação comercial de duas unidades geradoras da EOL Verace 35, localizada em Santa Vitória do Palmar (RS).

A agência reguladora ainda autorizou o início da operação de teste de unidade geradora da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Porto Velho (RO). A unidade geradora autorizada é de 73.290 kW.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 24, a Resolução Normativa 482/2012, que vai facilitar e estimular a microgeração e minigeração distribuída de energia no Brasil. O texto aprovado inclui, por exemplo, os conceitos de "autoconsumo remoto" e "geração compartilhada", os quais permitem que um gerador possa usufruir de créditos em outra unidade consumidora ou que consórcios possam ser constituídos, distante de seus locais de consumo, e possam definir o porcentual da energia destinada a cada unidade consumidora que compõe esses consórcios.

"Essa é a decisão que colocará o Brasil na vanguarda da geração distribuída em termos mundiais e representa um fator importante para atrair investimentos para o Brasil, inclusive fabricantes de equipamentos", analisa o diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar), Rodrigo Sauaia. "Com a nova regra, é possível atingirmos mais de um milhão de sistemas fotovoltaicos instalados até 2025", projeta.

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De acordo com o especialista, o Brasil possui neste momento aproximadamente 1.300 sistemas operando, sendo quase a totalidade oriunda do aproveitamento dos raios solares. Para que o número seja multiplicado em quase 1.000 vezes no decorrer dos próximos dez anos, será fundamental não apenas a regulação favorável à geração distribuída, mas também a instalação de fabricantes no Brasil e a existência de opções de financiamento.

"Também estamos solicitando aos governos a redução da carga tributária", afirmou Sauaia. Além do fim da incidência do PIS/Cofins, conquistada no âmbito federal, a ABSolar também pleiteia a desoneração de ICMS, um compromisso já assumido por dez Estados, entre eles São Paulo e Bahia. "Os Estados que assinaram o convênio (contra a cobrança do ICMS) respondem por mais de 50% da população brasileira", complementou. Juntos, ICMS e PIS/Cofins representam 40% do custo da energia.

O texto aprovado pela Aneel permite, por exemplo, que propriedades contíguas, termo que caracteriza condomínios residenciais, comerciais e industriais, possam instalar sistemas de micro e minigeração distribuída e serem beneficiados por um modelo compartilhado. "É possível, portanto, que os condôminos instalem um sistema de micro ou minigeração distribuída no condomínio e utilizem os créditos para diminuir a fatura de suas unidades consumidoras. Esses créditos poderão ser divididos em porcentagens previamente acordadas", explica o relatório da Aneel votado nesta terça-feira, 24.

Na prática, o aval ao autoconsumo remoto e à geração compartilhada ampliam a flexibilidade por parte dos geradores, em termos geográficos, e reduzem o custo, uma vez que um único sistema poderia ser usufruído por diferentes unidades consumidoras.

Outro aspecto importante, destaca Sauaia, está relacionado à simplificação e padronização dos formulários que deverão ser preenchidos pelos interessados. Além disso, até o início de 2017, as distribuidoras de energia serão obrigadas a instalar sistemas eletrônicos que permitam ao consumidor o envio da solicitação de acesso ao sistema de distribuição.

Em apenas quatro meses, três aumentos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, na manhã desta quarta-feira (22), mais um reajuste tarifário da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A partir de 29 de abril, os consumidores residenciais (classe B) pagarão 11,19% mais caro nas contas de energia do Estado. O valor afeta 3,4 milhões de residências em 185 municípios pernambucanos. 

De acordo com a Celpe, os consumidores industriais e comerciais de médio e grande porte – atendidos em alta tensão – terão reajuste médio de 10,91%. Para os consumidores de baixa tensão, como é o caso dos clientes residenciais, o aumento médio ficou em 11,44%. Reajustes tarifários anuais estão previstos no contrato de concessão das distribuidores.

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A Aneel, ao calcular as novas tarifas, leva em consideração os custos anuais das empresas, custos na atividade de distribuição e outros que não acompanham, obrigatoriamente, o índice inflacionário (energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais). Além das tarifas da Agência Nacional, as contas de energia também cobram por impostos como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e Programa de Integração Social (PIS).

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