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O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta segunda-feira (7), que não teve nenhum compromisso adicional em relação a manutenção de empregos no setor para que o governo decidisse manter a alíquota do Imposto sobre produtos Industrializados (IPI). Segundo ele, o compromisso firmado desde maio de 2012, quando as alíquotas foram reduzidas, "nunca deixou de existir e está mantido". "Na ocasião, assumimos o compromisso de manter o nível setorial do emprego e é o que estamos fazendo", disse.

Segundo ele, a "única possibilidade" de redução daquele nível de maio de 2012 é através de programas de demissão voluntários (PDVs), fim de contratos temporários ou aposentadorias. "Na suspensão do contrato temporário de trabalho, o funcionário não sai da empresa. Está dentro do programa de lay-off, ele para enquanto não produz, faz cursos e depois volta", afirmou.

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Em maio de 2012, quando o governo decidiu pela redução da alíquota do IPI para automóveis e propôs como contrapartida a manutenção dos empregos no setor, a cadeia automotiva empregava 147 mil pessoas. Em junho deste ano, número divulgado hoje pela Anfavea, o total de empregados na cadeia era de 151,5 mil pessoas.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, anunciou nesta segunda-feira, 07, as projeções da entidade para o fechamento de 2014. Segundo ele, a estimativa é que a produção de autoveículos em 2014 registre uma queda de 10%, para 3.339 milhões de unidades. Para isso, de acordo com as contas da Anfavea, é preciso que a produção cresça 13,2% neste segundo semestre ante os seis primeiros meses do ano.

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 215.934 unidades em junho, queda de 23,3% na comparação com maio e recuo de 33,3% ante junho de 2013, anunciou a Anfavea. Com o resultado, a produção acumula retração de 16,8% nos seis primeiros meses do ano, sobre igual período de 2013, para 1.566.049 unidades.

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De acordo com a Anfavea, a fatia de automóveis e veículos comerciais leves biocombustíveis (flex) ficou em 88,2% em junho, patamar acima do verificado em maio (87,6%). Ao todo, os veículos flex somaram 221.487 unidades em junho deste ano. Em junho do ano passado, a participação das vendas dos veículos flex era de 88,9%.

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus atingiram 263.564 unidades em junho, com queda de 10,2% na comparação com maio e recuo de 17,3% ante junho de 2013. No acumulado de janeiro a junho deste ano, os emplacamentos chegaram a 1.662.920 unidades, baixa de 7,6% sobre igual período do ano passado.

No caso das vendas, a estimativa é que em 2014 haja uma queda de 5,4%. "Para chegarmos a esse dado temos que crescer 14,3% no semestre", explicou Moan.

Já no caso das exportações, a perspectiva da Anfavea é que a queda no ano chegue a 29,1%. Para que esse desempenho seja alcançado é preciso que no segundo semestre deste ano as exportações subam 36,9%.

O mês de junho encerrou com total de 24.199 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, queda de 31,2% na comparação com maio e retração de 51,1% ante junho de 2013. No acumulado de janeiro a junho deste ano foram exportadas 169.457 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, recuo de 35,4% sobre igual período de 2013. Em valores, de acordo com a Anfavea, a estimativa é que haja uma queda de 15,7% no ano.

Máquinas agrícolas

Moan anunciou também que a entidade projeta que a produção de máquinas agrícolas deve fechar 2014 com queda de 13,3%. "Para chegarmos a esse números temos que crescer nesse segundo semestre 15,3% na comparação com o primeiro semestre do ano", explicou.

A projeção de vendas internas de máquinas agrícolas em 2014 é de queda de 12%. Já no caso das exportações, a estimativa é que elas registrem queda de 10,3% no fechamento do ano.

Conforme dados divulgados hoje pela entidade, a produção de máquinas agrícolas registrou queda de 23,2% em junho na comparação com maio e recuo de 29,7% ante junho de 2013, com recuo de no período acumulado no ano até junho ante igual semestre do ano passado.

Em relação às vendas internas desse segmento, houve queda de 6% na

comparação com maio e recuo de 21,5% ante junho de 2013. No período acumulado deste ano a retração foi de 20%.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Moan, informou nesta sexta-feira (27) que "até momento não há confirmação sobre a manutenção do IPI (reduzido)" para os veículos. A recomposição total do IPI ou não será tema de uma reunião entre a Anfavea e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevista para a próxima segunda-feira, 30, em São Paulo.

A Anfavea ainda não tinha sido informada sobre a confirmação do encontro por fonte ouvida pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em Brasília. Moan informou ainda que, conforme o ministro declarou na imprensa, a recomposição total, ou não, da alíquota do IPI para veículos, prevista para terça-feira (1º de julho), "seria definida por ele (Mantega) neste final de semana".

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O número de empregados no setor automotivo chegou em maio ao nível mais baixo desde dezembro de 2012, quando tinha 151,7 mil funcionários. Durante todo o ano de 2013 e nos primeiros quatro meses deste ano, as montadoras empregavam mais de 153 mil pessoas, chegando a somar 159,6 mil trabalhadores no ponto mais alto, em outubro do ano passado. Desde então, o setor passou a demitir mês a mês e contabiliza em sete meses 7,3 mil demissões.

A indústria automobilística fechou o mês de maio com 152,3 mil funcionários, número que representa uma queda de 1,2% sobre abril e de 4,5% ante outubro do ano passado, de acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgados na manhã desta quinta-feira, 5.

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O presidente da instituição, Luiz Moan, creditou "boa parte" da redução dos postos de trabalho ao Programas de Demissão Voluntário (PDV) adotado neste ano pelas montadoras. "Nossa associadas continuam adotando todos os mecanismos possíveis de flexibilização no sentido de manutenção dos postos de emprego", disse Moan.

Em maio de 2012, quando o governo decidiu pela redução da alíquota do IPI para automóveis e propôs como contrapartida a manutenção dos empregos no setor, a cadeia automotiva empregava 147 mil pessoas. "Desde o ano passado venho dizendo que estamos em um quadro de estabilidade no emprego, acima de 150 mil", disse Moan.

Ele citou ainda "um ajuste negociado com caso específico de encerramento e transferência de linha de produção". No final de 2013, a GM decidiu descontinuar a linha de produção do Classic na cidade de São José dos Campos, interior paulista, após desentendimentos com o sindicato da região. No total, cerca de mil funcionários foram desligados da montadora ao longo do ano passado.

As decisões sobre quadro de pessoal, diz Moan, se devem não só às vendas, mas também à produção de veículos. No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, a produção caiu 13,3%, enquanto as vendas recuaram 5,5% e as exportações, 31,6%.

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 282.465 unidades em maio, alta de 1,9% na comparação com abril e recuo de 18% ante maio de 2013, divulgou nesta quinta-feira, 5, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).Com o resultado, a produção acumula retração de 13,3% nos cinco primeiros meses do ano, sobre igual período de 2013, para 1.351.225 unidades.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em maio chegou a 265.272 unidades, alta de 1,5% na comparação com abril e recuo de 18,2% ante maio de 2013. No mês passado, foram produzidos 202.643 automóveis e 62.629 comerciais leves.

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A produção de caminhões atingiu 12.695 unidades em maio, alta de 3,1% na comparação com abril e recuo de 22,4% ante maio de 2013. No caso dos ônibus, foram produzidas 4.498 unidades em maio, alta de 32,5% na comparação com abril e alta de 15,6% ante maio do ano passado.

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus atingiram 293.362 unidades em maio, com estabilidade na comparação com abril e queda de 7,2% ante maio de 2013.

No acumulado de janeiro a maio deste ano, os emplacamentos chegaram a 1.399.356 unidades, baixa de 5,5% sobre igual período do ano passado.

As exportações em valores do setor automotivo brasileiro somaram US$ 1,109 bilhão em maio, resultado que representa queda de 2,6% na comparação com abril e recuo de 23,9% ante maio de 2013, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta quinta-feira, 5.

As exportações acumuladas de janeiro a maio movimentaram US$ 5,137 bilhões, queda de 19,7% ante igual período de 2013. Os valores consideram as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas.

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O mês de maio encerrou com total de 35.162 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, queda de 0,6% na comparação com abril e retração de 27,7% ante maio de 2013. No acumulado de janeiro a maio deste ano foram exportadas 145.722 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, recuo de 31,6% sobre igual período de 2013.

O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Murilo Portugal, está reunido na manhã desta terça-feira, 13, com o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli, para discutir propostas que possam destravar os financiamentos para aquisição de veículos no mercado doméstico. Pouco antes, Caffarelli recebeu o presidente da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, para debater as medidas. Várias propostas estão sendo estudadas, mas o governo não tem conseguido finalizá-las no tempo esperado.

A reportagem apurou que uma das possibilidades com maior chance de ser anunciada em breve é a mudança na legislação para tornar mais rápida a retomada do veículo pelo banco em caso de inadimplência. Atualmente, o processo é demorado e dificulta a venda do automóvel pelo banco. Outra medida em discussão é a criação de um fundo garantidor, com aportes das instituições financeiras, que deve complementar as garantias oferecidas pelo cliente.

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O governo também tem a intenção de facilitar o crédito para operações de até 60 meses. Atualmente, os bancos precisam provisionar 75% do valor dos financiamentos feitos em até 60 meses para aquisição de automóvel. O governo pode flexibilizar essa exigência.

Na semana passada, o setor automotivo conseguiu que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiasse por 24 meses a entrada em vigor da norma que obriga a instalação de rastreadores nos veículos novos. A medida levaria a um aumento dos custos das montadores e do preço final do automóvel para os consumidores. Até o final do ano todos os automóveis teriam que sair de fábrica com o rastreador. Apesar do adiamento por dois anos, o setor quer discutir uma nova regulamentação. A Anfavea defende que o uso do rastreador seja opcional.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta sexta-feira (9), que a situação do setor "não é fácil" e que os cenários dos estoques e das vendas para o mercado externo "são extremamente preocupantes" em meio ao momento de ajuste da capacidade produtiva e do ritmo de vendas vivido pelo segmento.

Apesar do diagnóstico negativo, Moan relativizou a situação e disse que o Brasil continua como o quarto maior mercado automotivo do mundo em um cenário de muita competição. "O que temos é um descompasso entre as vendas e a nova capacidade de produção", disse, destacando que o segmento planeja grandes investimentos em novos modelos e na expansão da capacidade produtiva.

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Em abril, a venda de veículos leves, ônibus e caminhões apresentou recuo de 12,1%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já a produção teve retração 21,4% entre abril de 2013 e abril de 2014, segundo dados divulgados pela Anfavea hoje. Na comparação com março, houve avanço nos licenciamentos (21,8%), mas uma expansão mais tímida na produção (1,6%).

Exportação

Moan destacou que os dados referentes às exportações são "o exemplo mais clássico da volatilidade do mercado". Na passagem de março para abril, a quantidade de veículos exportados aumentou 55,7% e a receita com as vendas para outros países cresceu 17,1%. De acordo com o presidente da Anfavea, a alta expressiva registrada em abril se deve ao desempenho "ruim" de março, prejudicado pelos entraves nas vendas para a Argentina.

Argentina

"O processo de negociação entre os governos brasileiro e argentino e os setores privados dos dois países ao longo do mês de abril já mostrou melhoras (no desempenho das exportações)", afirmou o executivo. Entre os pleitos da Anfavea está a prorrogação do acordo automotivo com a Argentina por dois anos, "nos atuais moldes, em um cenário de livre-comércio e com o índice do flex em 1,95", destacou Moan.

Pela proposta da Anfavea, para cada US$ 1 milhão em veículos argentinos exportados para o Brasil, as montadoras brasileiras teriam direito a exportar US$ 1,95 milhão ao país vizinho sem incidência de imposto de importação. A Argentina propõe a volta do sistema de "flex", mas com um índice menor, de 1,30. Nesta quinta-feira, 8, o ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, anunciou que o acordo será estendido provisoriamente por um ano sem limitação de comércio.

O presidente da Anfavea destacou que o impasse com o país vizinho é a prioridade nas discussões com o governo, a ponto de outros assuntos, como a recomposição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não ter tido espaço nas reuniões. "Todas as sinalizações que tenho são de que o IPI vai voltar às alíquotas originais em julho", comentou o executivo.

Crédito

O setor aguarda ainda mais flexibilidade na concessão de crédito. "Neste momento o governo está discutindo com a rede bancária quais mecanismos seriam factíveis para reduzir o grau da seletividade do crédito", disse Moan. De acordo com o presidente da Anfavea, é necessário aguardar as possíveis medidas adotadas tanto no tocante à situação creditícia quanto ao impasse das exportações para a Argentina, para que as projeções do setor para este ano sejam revisadas. "Apesar de haver um viés de baixa, não estamos revisando estimativas neste momento", disse.

Apesar de o setor automotivo ter registrado queda nas vendas de 12,1% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, este foi o segundo melhor resultado para meses de abril "de toda a história", segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. Ao todo, foram licenciados 293.240 no mês passado, ante 333.738 em abril de 2013, o recorde histórico para meses de abril.

Moan destacou ainda que o desempenho dos segmentos de ônibus e caminhões foi "insatisfatório" nas comparações com 2013. Em abril, as vendas de caminhões caíram 22% e as de ônibus, 19,7%, em relação ao mesmo mês do ano passado. No entanto, várias medidas foram adotadas desde o final de março e poderão "ser um divisor de águas", segundo o presidente da Anfavea.

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"São três mudanças: o retorno do PSI simplificado, comunicado no último dia 2 de maio, a redução da parcela de entrada obrigatória no PSI e o fim da limitação de financiamento para os grande grupos, que era de R$ 200 milhões de crédito", ressaltou Moan.

"Três carnavais" - A Copa do Mundo e as eleições vão ter um impacto negativo nas vendas do setor automotivo em 2014, de acordo com o presidente da Anfavea. "Nos dias de jogos do Brasil, esperamos um movimento quase nulo nas concessionárias", afirmou Moan. Ele destacou ainda a possibilidade de os clientes "emendarem" dias de jogos com finais de semana e feriados nacionais. Questionado se a retração dos negócios devido aos calendários esportivo e eleitoral seria compensada em outros meses, Moan foi taxativo. "Venda perdida é venda perdida. A análise do nosso setor comercial é de que há impacto", afirmou.

Flexibilização do mercado - Moan, afirmou que ainda negocia com sindicatos possíveis medidas relacionadas à flexibilização do mercado de trabalho. "O setor ainda está na fase de conversa com os sindicatos sobre qual a melhor proposta", afirmou. "Com o governo nem falei ainda. Enquanto não fechar com os sindicatos, não vou levar nada", acrescentou Moan.

Em abril, Moan defendeu a proposta de ampliação do programa de lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho), que prevê o uso de dinheiro do seguro-desemprego para pagar parte do salário dos empregados afastados.

Crédito - Moan voltou a afirmar que o setor automotivo precisa de mais crédito. Ele reconheceu que a disponibilidade de oferta do sistema bancário é alta, mas avaliou que a seletividade de análise na concessão está muito restrita. "A régua de seletividade tem que mudar de patamar", defendeu. "No ano passado, cerca de 50% das propostas de financiamento foram recusadas. Isso significa 1,6 milhão de pedidos não aprovados, o que representa quase 50% das vendas do ano passado", afirmou, destacando ainda haver "espaço" para o setor.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta sexta-feira, 9, que o setor automotivo brasileiro não é favorecido pelo governo. "Não tratamos com o governo benefício para o setor ou determinada empresa", disse. "Estamos discutindo posições fundamentais para o País crescer", acrescentou.

Moan rebateu as críticas de que o setor automotivo é muito favorecido e recebe benefícios diretos do governo. "O desenvolvimento adequado do setor automotivo, não só no Brasil, mas em qualquer país do mundo, tem um peso extremamente grande na economia de onde está instalada", afirmou. "É nesse peso que trabalhamos sempre no sentido não de benefício direto, mas de integração plena com o País e com a sociedade", comentou.

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O presidente da Anfavea destacou que os benefícios concedidos pelo governo são sempre compensados de alguma forma. "A diminuição da arrecadação do IPI de maio de 2012 a dezembro de 2013 foi de R$ 5 bilhões, por exemplo. Já a arrecadação de PIS/Cofins, ICM e IPVA gerou adicionais R$ 13 bilhões", explicou, destacando que o saldo líquido de R$ 8 bilhões para o governo ao longo dos 19 meses neste caso.

Segundo o presidente da Anfavea, o setor produtivo do segmento, desde a fabricação até o pós-venda representa em torno de 12% da arrecadação total do País. Ele reafirmou ainda que a carga tributária brasileira sobre veículos é a maior do mundo. "Nos carros flex, mesmo com a alíquota reduzida, pagamos 30% de impostos diretos", exemplificou. Ele ressaltou ainda o impacto dos tributos indiretos. "Sempre iremos defender claramente que a carga tributária sobre veículos no Brasil é excessivamente alta", afirmou.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou na manhã desta segunda-feira, 28, que a necessidade de fortalecer as exportações do setor e as conversas com o governo argentino estão na pauta do encontro que ele tem previsto para hoje com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, em Brasília (DF). "Esta é a agenda. Estamos trabalhando bastante com o governo brasileiro para restabelecer o fluxo de comércio com a Argentina", disse durante sua participação no V Fórum da Indústria Automobilística, em São Paulo.

Segundo Moan, o mercado interno brasileiro diminuiu 2,1% no primeiro trimestre de 2014 ante igual período do anterior, o que, em números absolutos, representa uma queda de 18 mil unidades vendidas. "Ainda nos mantemos como o quarto maior mercado do mundo", explicou. A maior preocupação, de acordo com o presidente da Anfavea, é o desempenho das exportações, que recuaram 32% na mesma base de comparação. "Essa redução de 32% significa uma queda de quase 5% na produção, esse é o grande ponto em que estamos nos concentrando."

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Sobre as medidas que poderiam ser adotadas para destravar as exportações, ele confirmou que uma das soluções estudadas com o governo brasileiro é a implantação de uma linha de financiamento do Brasil para a Argentina, para driblar o problema de falta de divisas vivido pelos argentinos. Moan, no entanto, não deu detalhes sobre as negociações. "As exportações de grãos da Argentina já recomeçaram e nossa perspectiva é que em junho ou julho essa questão das divisas já tenha melhorado", revelou.

Moan afirmou que, embora o cenário de curto prazo do setor automotivo não seja positivo, tampouco é "extremamente ruim ou pessimista, como muitos analistas têm colocado". Ele explicou que as margens das empresas estão cada vez menores, e que esta vem sendo uma condição para manter o ritmo de trabalho e produção.

Ele disse ainda que a Anfavea não pretende mudar agora suas estimativas para este ano. Segundo Moan, o mercado argentino é um ponto-chave nessas projeções. Como há reuniões previstas com o governo do país vizinho ainda esta semana para tentar destravar as exportações brasileiras, é prudente esperar. "Vamos aguardar um pouco a queda da volatilidade. Não tenho problema em rever projeções, mas não gosto de ficar mudando a toda hora", afirmou. "Se viermos a fazer (revisões), melhor que elas sejam feitas com embasamento."

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) está reunida com o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, neste início de noite de quarta-feira (23). O tema do encontro não foi divulgado, mas seria para tratar da instalação de rastreadores em veículos e a criação de um cadastro geral de donos de automóveis para facilitar recalls.

Mais cedo, após participar de reunião no Ministério da Fazenda, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, defendeu que a tecnologia exigida pela legislação está defasada. Segundo ele, não é possível seguir com o modelo atual. "Estamos falando nem sei se de internet 2G ou 1G. Estamos questionando essa questão", disse. Segundo Moan, há ainda uma decisão judicial que considera a obrigação de instalar o rastreador inconstitucional. "Não poderíamos instalar nem se quiséssemos", afirmou.

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Após mais de duas horas de reunião com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, e representantes das 29 empresas associadas à entidade, a presidenta Dilma Rousseff determinou que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, conversem rapidamente com o governo argentino para destravar as exportações para o parceiro do Mercosul.

Ao sair da reunião, Moan disse que Borges e Cafarelli disseram que estarão na Argentina já na próxima semana reiniciando a negociação. “A questão com o governo argentino foi uma restrição a importações de produtos do Brasil [no fim de 2013] e no dia 28 de março foi assinado um memorando de entendimento entre os dois governos determinando o fluxo de comércio. Só que para ser funcional necessita ainda de um ajuste na linha de financiamento da exportação brasileira para a Argentina”, disse.

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O presidente da Anfavea disse que as restrições às vendas para a Argentina tiveram grande impacto sobre o setor. “Nós perdemos no primeiro trimestre 32% das exportações previstas. Então é um prejuízo bastante pesado”, disse Moan, explicando que, como as exportações representam cerca de 20% das vendas, o impacto global foi aproximadamente 7%. Nesta semana, os representantes já haviam discutido o assunto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em São Paulo.

Na reunião com a presidenta, todos os representantes das empresas associadas falaram sobre a conjuntura do setor automotivo, que inclui automóveis comerciais leves, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e máquinas rodoviárias. “A presidente demonstrou grande interesse em conhecer em profundidade o nosso setor: ela pediu que a questão das exportações [fosse trabalhada em conjunto, tanto pelo Ministério da Fazenda quanto pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior]".

No mercado interno, Moan relatou que o setor automotivo sofre os impactos do aumento de custos do aço, da logística e da energia elétrica. “Mostramos claramente a preocupação nossa com aumento de custos generalizado”, disse. Segundo ele, o aumento de custos não deve ser repassado ao consumidor, mas diminui a produtividade do setor.

“Hoje eu diria que o setor automotivo brasileiro é o mais competitivo do mundo. Nós temos 62 marcas atuando no mercado, oferecendo ao consumidor brasileiro mais de 2.500 versões e modelos de autoveículos e, com isso, não há espaço para aumento de preço. O que estamos dizendo claramente é que esse aumento de custo, de certa maneira, dificulta e traz a nossa produtividade a um nível muito baixo”, disse Moan.

No encontro, também foram apresentados à presidenta dados da perda de mercado do país na área de máquinas agrícolas e caminhões. Essa perda, segundo ele, foi gerada pelo atraso da publicação das regras do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES. “O BNDES paralisou as operações até o dia 27 de janeiro e, até o final de março, houve um acúmulo de processos, dificultando a entrada de novos pedidos de financiamento. Há dez dias foi lançado o BNDES simplificado, o que reduz bastante essa burocracia que nós tínhamos e já estamos com reflexos [positivos] nas vendas”.

O presidente da Anfavea disse que o aumento do IPI não foi assunto na reunião: o tópico foi citado apenas como mais um item no aumento do custo da produção. Segundo ele, a reunião não foi destinada a cobrar o governo: o objetivo foi apresentar a “situação real” do setor e preocupações de médio e longo prazos. A possibilidade de demissões em massa também não foi mencionada por nenhum dos representantes.

Moan disse que as empresas automobilísticas estão em processo de ajuste dos estoques. Para superar as dificuldades, as montadoras usam os mecanismos para preservar empregos. “Algumas [empresas] associadas praticaram PDV [Programa de Demissão Voluntária], outras deram licença remunerada: todas têm a visão clara de que o investimento em cada trabalhador do setor automotivo é extremamente alto. Nosso pessoal qualificado é um grande investimento que fizemos e, tanto quanto possível, vamos preservá-lo".

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), informou, nesta terça, 15, que a reunião do presidente da entidade, Luiz Moan, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevista para as 16h30, em São Paulo (SP), será para discutir a conjuntura. A justificativa é a mesma dada pela Anfavea para vários outros encontros com o ministro.

Moan estava em Resende (RJ), na inauguração de uma fábrica da Nissan, e deveria embarcar ainda hoje para Brasília (DF), para outras agendas do setor na capital federal, quando recebeu a convocação da Fazenda e seguiu para São Paulo. O encontro com Mantega ocorre em um cenário de retração no setor automotivo brasileiro.

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No primeiro trimestre houve uma queda de 2,1% vendas ante igual período de 2013, recuo de 8,4% na produção, além de alta nos preços e nos estoques dos veículos. Com férias coletivas e programas de demissões voluntárias anunciados por algumas associadas, o setor enfrenta ainda a queda de superior 15% nas exportações em valor no primeiro trimestre de 2014, por conta do recuo nos negócios para a Argentina.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) rebateu ontem (11) declarações do presidente da Associação Nacional dos Fabricantes e Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, de que o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, de 25% para 27,5% trará prejuízos ao consumidor.

A Unica afirma que não há risco de desgaste das peças, pois "são produzidas com amplas tolerâncias". Em estudo a ser entregue ao governo, a Anfavea afirma que há possibilidade de maior desgaste nos componentes metálicos e de borracha nos carros a gasolina, além de dificuldade na partida.

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A Unica é autora da proposta de aumento da mistura e discute o tema com o governo desde janeiro. A entidade também contesta, entre outros itens, a afirmação de que a medida vai gerar aumento de 20% nas emissões de aldeídos e de 75% nas de NOx (óxidos de nitrogênio).

Segundo a entidade que representa os usineiros, eventuais aumentos de emissões ficariam em torno de 15% para aldeídos e abaixo de 20% para o NOx. "Juntos, os impactos ambientais positivos com a mistura de 27,5% superam largamente o eventual aumento de emissões que poderia ocorrer", informa em nota.

Na lista de benefícios que a mudança traria estão, por exemplo, o impacto positivo nas contas da Petrobrás, ao reduzir a necessidade por produção ou importação de gasolina, e o impacto positivo para a balança comercial, além da melhora da qualidade do ar.

"A entidade entende que os argumentos de Moan não batem com dados que estão disponíveis", diz o diretor de comunicação corporativa da Unica, Adhemar Altieri. Procurada, a Anfavea não se pronunciou.

O aumento da mistura - nunca utilizada nessa proporção - está sendo avaliado pelos Ministérios da Agricultura e de Minas e Energia. O objetivo, segundo o governo, é atenuar o impacto do preço da gasolina para o consumidor e ajudar os produtores de cana-de-açúcar.

Segundo a Unica, há estimativas de que o setor pode perder de 40% a 50% das exportações de etanol anidro para os Estados Unidos neste ano. Aumentar a mistura seria uma forma de absorver essa demanda. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado atingiram 5.533 unidades no mês de março, baixa de 1,2% na comparação com fevereiro e recuo de 24,4% sobre março de 2013, divulgou Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As vendas acumulam queda de 21,3% de janeiro a março deste ano sobre igual período de 2013, para 14.906 unidades.

Já a produção de máquinas agrícolas chegou a 6.632 unidades em março, baixa de 13,8% na comparação com fevereiro e recuo de 22,5% ante março de 2013. A produção de máquinas agrícolas acumula queda de 13,0% de janeiro a março deste ano sobre igual período de 2013, para 19.521 unidades.

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As exportações de máquinas agrícolas em valores totalizaram US$ 254,316 milhões em março, baixa de 2,2% na comparação com fevereiro e recuo de 12,1% ante março de 2013. As exportações de máquinas agrícolas em valores caíram 4,5% no acumulado de janeiro a março deste ano sobre igual período do ano passado, para US$ 727,669 milhões.

O total de máquinas agrícolas exportadas chegou a 1.062 unidades em março, alta de 1,9% na comparação com fevereiro e recuo de 7,5% ante março de 2013. As exportações de máquinas agrícolas caíram 9,8% no acumulado de janeiro a março deste ano sobre igual período do ano passado, para 2.661 unidades.

O vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph Junior, disse nesta segunda-feira, 24, que o foco em um modal rodoviário no transporte de cargas do Brasil requer investimentos em tecnologias sustentáveis para caminhões e ônibus. "Uma das prioridades é o desenvolvimento de produtos mais eficientes que reduzam a poluição", afirmou, citando como exemplo o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).

Joseph Junior ressaltou, contudo, que o lançamento de novas tecnologias mais sustentáveis no Brasil esbarra em discussões sobre a matriz energética. "Todos os anos nós discutimos essa mesma questão. Se resolvida, conseguiríamos disponibilizar produtos e sistemas de motorização mais adequados à realidade brasileira", comentou o vice-presidente da Anfavea sobre a política de preços desfavorável ao uso do biodiesel no País.

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Ele alertou, ainda, para a necessidade de programas de incentivo à renovação da frota de caminhões por parte de motoristas autônomos. "Os veículos com mais de 30 anos estão praticamente nas mãos de caminhoneiros autônomos e há dificuldade para atingir esses consumidores", explicou Joseph Junior.

De acordo com o vice-presidente da Anfavea, o Brasil dispõe de uma malha rodoviária de 1,5 milhão de quilômetros, dos quais 200 mil quilômetros são pavimentados, e apenas 30 mil quilômetros de ferrovias. "Somos um País com dimensões continentais e o desafio da logística é complexo para todas as indústrias, sobretudo para a agroindústria, que precisa transportar os insumos e as matérias-primas aos pontos de embarque", afirmou no último painel apresentado hoje no Global Agribusiness Forum, em São Paulo.

O total de 571,9 mil unidades de veículos leves, caminhões e ônibus comercializados nos dois primeiros meses deste ano é o melhor resultado do setor automotivo no acumulado de janeiro a fevereiro, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Moan. A alta na comparação com os dois primeiros meses de 2013 foi de 4,6%. "É o melhor acumulado de toda a história do setor automotivo em termos de vendas", disse Moan, ao destacar que o carnaval neste ano não entrou no calendário de fevereiro e, portanto, houve maior número de dias na comparação com o mesmo mês do ano passado.

"Importante ressaltar que enquanto o licenciamento total de veículos cresceu 4,6% no bimestre, em termos de licenciamento de veículos nacionais tivemos um crescimento de 5,5%, o que significa aumento na parte de veículos produzidos no Brasil", destacou Moan.

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O presidente da Anfavea comemorou também o "segundo melhor fevereiro de toda a história do setor automotivo" em termos de produção. A queda de 2,7% na produção de veículos no bimestre, de acordo com Moan, foi puxada pelo fraco desempenho de janeiro, período em que muitas montadoras estenderam as férias coletivas. Em fevereiro, contudo, já houve recuperação da produção, com alta de 18,7% ante janeiro e de 16,9% sobre fevereiro de 2013. No total, foram produzidos 281,4 mil veículos no País no segundo mês do ano.

Apesar do aumento nas vendas e na produção, o nível dos estoques subiu de 31 dias em janeiro para 37 em fevereiro, o que é considerado por Moan como "algo dentro da normalidade". "No nível atual de diversidade de modelos e de número de montadoras, até 40, 42 dias é absolutamente normal", afirmou o presidente da Anfavea.

Já as vendas de caminhões e ônibus, contudo, ficaram prejudicadas no primeiro bimestre do ano devido à demora para o início da operacionalização do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). No caso dos ônibus, as vendas no bimestre caíram 1,8% na comparação com mesmo período do ano passado. Para caminhões, a queda foi de 3,9%.

De acordo com o vice-presidente da Anfavea, Luiz Carlos Gomes de Moraes, a expectativa de safra para o ano é boa, de aproximadamente 190 milhões de toneladas, e o impacto das obras de infraestrutura por conta das concessões realizadas pelo governo deve começar a aparecer ainda em 2014. Por esses fatores, ainda há otimismo com o setor de caminhões.

Máquinas agrícolas - O também vice-presidente Milton Rego destaca que o resultado da venda de máquinas agrícolas no primeiro bimestre, de queda de 19,1% ante igual período de 2013, está relacionado não só com a forte base de comparação e atraso na liberação do PSI, como também aos fatores climáticos. "Vivemos um período de muita volatilidade, temos regiões do Brasil com problema de seca que impacta a produtividade da colheita e também o oposto: chuva em excesso na colheita do centro-oeste", comentou Rego.

"Isso está criando uma pressão que faz com que agricultores adiem a decisão de investimento", complementou. Até o momento, a previsão da Anfavea é de relativa estabilidade no setor de máquinas agrícolas neste ano em relação a 2013.

De acordo com Rego, um estudo elaborado pela Fiesp e patrocinado pela Anfavea indica que os produtores rurais estão neutros ou levemente pessimistas com relação a 2014. "Esse índice reflete a situação do agronegócio brasileiro", afirmou o vice-presidente da Anfavea. Apesar de o bimestre ter saldo negativo, houve crescimento nas vendas de máquinas agrícolas de 48,9% em fevereiro em relação a janeiro, para 5,615 mil unidades.

As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado atingiram 5.615 unidades em fevereiro, alta de 48,9% na comparação com janeiro e recuo de 9,6% ante fevereiro de 2013, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As vendas acumulam queda de 19,1% de janeiro a fevereiro deste ano sobre igual período de 2013, para 9.387 unidades.

Já a produção de máquinas agrícolas chegou a 7.854 unidades em fevereiro, alta de 51,2% na comparação com janeiro e avanço de 1,4% ante fevereiro de 2013. A produção de máquinas agrícolas acumula queda de 6% de janeiro a fevereiro deste ano sobre igual período de 2013, para 13.049 unidades.

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Exportações

As exportações de máquinas agrícolas em valores totalizaram US$ 260,165 milhões em fevereiro, alta de 22% na comparação com janeiro e queda de 4,4% ante fevereiro de 2013. Em valores, as exportações de máquinas agrícolas subiram 0,2% no acumulado de janeiro a fevereiro deste ano sobre igual período do ano passado, para US$ 473,353 milhões.

O total de máquinas agrícolas exportadas chegou a 1.040 unidades em fevereiro, alta de 86,7% na comparação com janeiro e avanço de 5,5% ante fevereiro de 2013. As exportações de máquinas agrícolas caíram 11,4% no acumulado de janeiro a fevereiro deste ano sobre igual período do ano passado, para 1.597 unidades.

O presidente da Anfavea, Luiz Moan, apresentou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma proposta para que volte a crescer no Brasil o financiamento de carros pelo leasing. "Hoje essa modalidade de financiamento responde por menos de 2% das vendas de veículos, sendo que já chegou a 47% em 2006", apontou. "Esse é um instrumento fantástico para ter no nosso mercado", ponderou.

Segundo Moan, a publicação de um acórdão pelo STJ neste ano indicou que o ISS da venda de carros por leasing deve ser cobrado pelo município onde o banco que fez tal operação tem sede. Ele conversou com dirigentes do setor financeiro e disse que há grande interesse dos bancos para retomar esse tipo de linha de crédito.

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O dirigente da Anfavea destacou que o setor automobilístico apresenta baixos índices de inadimplência, que chegou a 5,3% em janeiro, último dado, o menor dos últimos 20 meses. "No caso dos veículos novos, esta taxa está abaixo de 3%", destacou. Perguntado pelo Broadcast se o mercado de financiamento de leasing poderá voltar a operar com velocidade bem maior em dois ou três meses, ele foi categórico. "Sim, não tenho dúvida nenhuma sobre isso", disse.

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